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Uma visão geral da engenharia de projeto de instalações industriais, com ênfase nos efluentes industriais e nos sistemas de utilidades. O documento aborda as atividades necessárias para a execução da engenharia de projeto de processos industriais, incluindo a definição dos processos a serem utilizados, a elaboração das memórias de cálculo e a definição dos equipamentos. O documento também detalha as informações necessárias para os desenhos e documentos técnicos gerados, como as identificações dos motores, a potência requerida e a simbologia para fluxogramas do cliente.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
1 Introdução à engenharia de projetos
1.1 A engenharia de projetos industriais
[Do lat. concipere.]
Em 1828, o engenheiro inglês Thomas Tredgold, na elaboração dos estatutos do Instituto dos Engenheiros Civis Ingleses, deu uma definição de engenharia que ficou clássica: A arte de dirigir as grandes fontes de energia da natureza para o uso e a conveniência do homem. Conclui-se desta feliz definição que a história da engenharia de qualquer nação ou coletividade confunde-se, em grande parte, com a própria história do desenvolvimento.
“Para um determinado problema da área das ciências, dadas as mesmas condições iniciais, ter-se-á sempre a mesma resposta, ditada por uma lei científica. A ciência tem leis para a solução dos seus problemas. Ao contrário, em um problema de engenharia, as respostas invariavelmente serão diferentes, mesmo que subsidiadas por conhecimentos científicos. Exemplificando, a solução de engenharia é a ponte e não os cálculos dos esforços nos pilares. E ponte (solução), cada engenheiro civil tem a sua, porém, todos têm as mesmas leis físicas para manter a ponte estável. Assim, Física e Química, entre outras ciências, são fundamentais para que a solução de engenharia se mostre consistente, mas, não são a engenharia em si”.
(...) tecnologia é o estudo do saber-fazer que considera dois elementos fundamentais: a ciência e os materiais (VARGAS, 1985). A engenharia também agrega esses componentes, e, a partir dessas informações, muitos estudantes classificam a engenharia como um conhecimento
puramente tecnológico. Não se faz engenharia sem o conhecimento da tecnologia. Mas engenharia vai além da tecnologia. (PEREIRA & BAZZO, 1997).
A construção de casas de baixo custo para suprir o déficit habitacional têm tido como solução a aplicação dos mais variados materiais e suas tecnologias. Assim, o problema de engenharia é construir casas seguras e confortáveis para abrigar o homem. De cada engenheiro virá a aplicação de uma ou outra tecnologia de materiais como parte de uma solução.
O que realmente caracteriza o engenheiro é esse componente que nos leva à condição de sermos diferentes e expressarmos nosso potencial criativo em cada obra ou em cada produto. Como exemplo, entre tantos outros dessa situação de engenharia que expressa ao mesmo tempo ciência, matemática, tecnologia e arte, podemos citar as pontes que ligam a Ilha de Santa Catarina ao continente. Na chegada a Florianópolis estão, lado a lado, a novas pontes em concreto (Ponte Pedro Ivo Campos) e, em aço a ponte Hercílio Luz que, apesar de desativada, é reproduzida como cartão postal para todo o mundo. Ambas, novas e antiga, respeitam o rigor matemático e científico, caso contrário não estariam "em pé". Aço e concreto são exemplos justapostos da tecnologia de materiais que pode ser aplicada em uma solução para um problema de engenharia. Mas fundamentalmente as pontes se diferenciam na arte, na porção criativa dos engenheiros (PEREIRA & BAZZO, 1997). Recobrando o conceito, podemos sintetizar, correndo os riscos das simplificações, que engenharia é a área do conhecimento humano que, em se utilizando da