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Este documento discute sobre o conceito de just-in-time (jit) e a linha de balanço, explicando como eles se relacionam e contribuem para a eliminação de desperdícios, redução de estoques e garantia do fluxo total na produção. O texto também aborda a construção enxuta e a importância de reduzir atividades que não agregam valor ao produto final. Além disso, são apresentadas diferentes formas de representar os ciclos e fluxos de atividades em um projeto de construção.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Os pilares do Sistema Toyota de Produção O STP é sustentado por dois pilares, o Just-in-time e a Autonomação. O Just-intime (JIT) significa que cada processo deve ser suprido com os itens certos, no tempo certo e na quantidade certa, com o objetivo de eliminar os desperdícios e garantir o fluxo total da produção (OHNO, 1997). No JIT a ordem do processo produtivo foi invertida, ou seja, um processo final vai a um processo inicial retirar apenas o material necessário, na quantidade certa e no momento necessário, fazendo com que o processo anterior produza somente o número de componentes retirados. Esse tipo de produção é denominado produção puxada (OHNO, 1997). Corrêa e Gianesi (1996 apud Kemmer 2006) citam como metas colocadas pelo JIT: zero defeitos, tempos de preparação ( setup) e de atravessamento (lead time) zero, estoques zero, movimentação zero, quebra zero e lote unitário. De acordo com Ghinato (2000), três fatores intrinsecamente relacionados viabilizam o JIT: fluxo contínuo, takt time e produção
Os dois pilares do STP encontram-se apoiados sobre uma base formada pelo heijunka e o kaizen. Entende-se por heijunka o nivelamento da produção e por kaizen a melhoria contínua nos processos (GHINATO, 2000). Da necessidade de se adaptar os conceitos do Sistema Toyota de Produção para a construção civil, nasceu a Construção Enxuta, ou Lean Construccion, próximo assunto a ser abordado.
Construção EnxutaConstrução Enxuta A indústria da construção civil durante muitos anos foi tida como um setor atrasado em relação aos processos produtivos e técnicas de gestão, por gerar grandes desperdícios (TOMASI, 2009). A partir dos anos 90, pesquisadores começaram a introduzir na construção civil um novo referencial teórico sobre gestão de processos, o que passou a ser denominado de Lean Construction ou Construção Enxuta (FORMOSO, 2003). Segundo Formoso (2003), a diferença existente entre o modelo dominante na construção civil e o modelo da Construção Enxuta, é a forma como os processos são entendidos. No primeiro caso, os processos são entendidos como um conjunto de atividades de conversão de matérias-primas ( inputs) em produtos intermediários ou finais (outputs). Já o modelo da Construção Enxuta, considera que um processo é composto por atividades de conversão (atividades que agregam valor ao produto final) e atividades de fluxo, que são atividades de transporte, espera, conversão e inspeção (atividades que não agregam valor ao produto final).
Considerações gráficas sobre a ligação entre osConsiderações gráficas sobre a ligação entre os conceitos da lean construction e a linha de balanço conceitos da lean construction e a linha de balanço Os ciclos no tempo e no espaço Uma maneira de ilustrar a interligação entre os conceitos da Linha de Balanço e o Sistema Toyota de Produção é centrar a análise no 1º dos conceitos detectados por Amaral, Heineck e Roman (2009), no caso os ciclos. A Figura 1 mostra as diferentes formas como o ciclo pode ser representado no tempo e no espaço.
Segundo o dicionário Aurélio (2009), ciclo é uma série de fenômenos que se sucedem numa ordem determinada. Cantídio (2009) define o tempo de ciclo como “o tempo necessário para a execução de uma peça, ou seja, o tempo transcorrido entre a repetição do início ao fim”. A Figura 2 mostra como os ciclos se repetem no tempo e no espaço. Cada uma das divisões na horizontal e vertical pode determinar um ciclo. Qualquer que seja a subdivisão do tempo e do espaço, caracterizando ciclo, vai ser possível enxergar seu fluxo ao longo do tempo e do espaço.
Para Amaral, Heineck e Roman (2009), “a adoção de práticas Lean impõe que as atividades a executar possam ser transformadas em ciclos repetitivos”. Para os autores, a repetitividade dos ciclos está intimamente ligada à redução do tamanho do lote. Quanto menor for o lote, maior será o número de repetições durante a obra. A Figura 3 apresenta um exemplo de redução do tamanho do lote através da Linha de Balanço.
Heineck (2006), também cita alguns exemplos de como simplificar as operações. Para o autor, isto é obtido através da pacotização do trabalho, da redução do tempo de preparação ( set up) e da externalização do processo produtivo. Para o autor, externalizar também significa transferir o trabalho para fora do canteiro, permitir a influência de fornecedores sobre o processo produtivo (Figura 4), com o devido cuidado para que a produção não fique totalmente dependende dos fornecedores. Na Figura 4, tem-se a representação da externalização através da Linha de Balanço, cada nó significa o início e fim das atividades e as setas que chegam representam a ação dos fornecedores sobre o processo, ou seja, os componentes chegando para a prémontagem. Parte do processo produtivo é feito fora da obra,
Na Figura 5 são apresentadas programações com ciclos variáveis, o que é resolvido através da padronização dos ciclos na programação com a LB, como mostrado na Figura 6.