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Geologia dos Oceanos: Plataformas, Taludes, Sopés e Dorsais Meso-Oceânicas, Notas de aula de Geologia

Informações sobre as diferentes características geológicas dos oceanos, incluindo plataformas continentais, taludes, sopés continentais e dorsais meso-oceânicas. Descreve as suas principais características, como a formação, localização e composição, além de mencionar a existência de falhas, cânions e leques submarinos.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais características de uma dorsal meso-oceânica?
  • Como é formado um talude continental?
  • Qual é a localização e formação de uma plataforma continental?

Tipologia: Notas de aula

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Rafael86
Rafael86 🇧🇷

4.6

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Universidade Federal do Pará
Instituto de Geociências
Faculdade de Geologia
Curso de Geologia
Disciplina Introdução às Geociências
GEOLOGIA DOS FUNDOS OEÂNICOS
experimento maquete geodinâmica
Edgard Santos, Lenisson Miranda, Liuzelí Caripuna,
Suzanny Costa Tissiana Franco, Yago Botelho
Orientação - Fernando Pina e Francisco Matos
Monitora: Camila Cardoso
Belém, 2013
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Universidade Federal do Pará Instituto de Geociências Faculdade de Geologia Curso de Geologia Disciplina Introdução às Geociências

GEOLOGIA DOS FUNDOS OEÂNICOS

experimento – maquete geodinâmica

Edgard Santos, Lenisson Miranda, Liuzelí Caripuna, Suzanny Costa Tissiana Franco, Yago Botelho Orientação - Fernando Pina e Francisco Matos Monitora: Camila Cardoso

Belém, 2013

1. INTRODUÇÃO

Os oceanos possuem diversas feições geológicas, sendo elas as margens continentais (em que se localiza a plataforma continental, que possui uma suave inclinação, o talude continental, mais íngreme e, em alguns casos um sopé continental), o assoalho oceânico, que é renovado constantemente e o sistema de cordilheiras oceânicas. A margem continental é a zona de transição entre a bacia oceânica e o continente. A plataforma continental é a parte do continente que está submersa. O talude é o fim da plataforma, sendo que há um grande acúmulo de sedimentos, transportados principalmente por correntes de turbidez, que são misturas de sedimentos e água fluentes ao longo do assoalho oceânico, por ser mais densa que a agua do mar livre de sedimentos. O sopé continental é o local em que a crosta oceânica se encontra com a crosta terrestre, sua principal característica é a existência de cânions e leques submarinos, que são acumulações de sedimentos em forma de cones. A superfície oceânica conta com dorsais meso-oceânicas, linhas vulcânicas, fossas, cânions, falhas, arcos de ilhas, montanhas submersas e margens continentais. Porém a visualização destas características não pode ser realizada diretamente, excluindo-se áreas litorâneas, por conta da luz solar alcançar até ou pouco mais 100 metros, excluindo-se áreas litorâneas, sendo assim, a visualização das áreas profundas é realizada principalmente através da utilização de poderosos sonares, sendo a emissão e recebimento das ondas refletidas o princípio fundamental desse sistema, a bordo de navios oceanográficos. Os sonares mais recentes são capazes de reconstruir uma imagem detalhada do fundo oceânico, revelando assim a existência de vulcões, falhas (Adicionar outras

características, após consentimento dos coleguinhas). A dorsal meso oceânica é a mais impressionante formação que existe no assoalho oceânico, ela se estende por todo o oceano atlântico, com comprimento total de 84 mil Km e com largura de cerca de mil Km. Essa área tem como característica intensas atividades sísmicas e vulcânicas, sendo a vulcânica a principal responsável pelo assoalho oceânico. O assoalho oceânico, longe das dorsais meso-oceânicas, é formado por colinas, planaltos, bacias sedimentares e montes submarinos. As colinas são encontradas principalmente nas encostas dorsais oceânicas e possuem cerca de 100 metros de altura, o fundo do mar também possui inúmeros montes, sendo que a maioria é submersa, porém há aquelas que possuem grande altura e chegam a ultrapassar a superfície da água, quando isto ocorre há a formação das chamadas ilhas vulcânicas.

2. CONCEITOS Dorsal oceânica (também chamada dorsal submarina ou dorsal meso-oceânica) é o nome dado a grandes cadeias de montanhas submersas no oceano. Estas cadeias originaram-se do afastamento das placas tectônicas e formam o maior agrupamento de montanhas do mundo, chegando a 65. quilômetros de extensão. Ao contrário das cadeias continentais, é isenta de deformações e composta por basaltos, que são o foco da expansão do assoalho oceânico. Tamanha é sua área que, caso não estivesse abaixo no nível do mar, seria um dos maiores fenômenos naturais vistos do espaço. No aspecto geológico, a dorsal Meso- atlântica integra o sistema de dorsais oceânicas, que conta com a Dorsal de Lomonossov e a Dorsal Sudeste-Pacífica. Esta última forma um prolongamento pela dorsal Pacífico-antártica e demais dorsais do oceano Índico. No Atlântico

4. TIPOS DE DORSAL

No meio dos Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico existem dorsais s, que se elevam a até cerca de 4.000m acima do assoalho oceânico. Estas são interrompidas transversalmente pelas falhas transformantes e sublinham imensas rupturas na crosta, ao longo das quais há extravasamentos periódicos de lava basáltica vinda de partes mais internas (astenosfera). A dorsal Meso-atlântica consiste em um conjunto de montanhas que ficam abaixo do nível do mar. Estas cadeias originaram-se do afastamento das placas tectônicas e formam o maior agrupamento de montanhas do mundo, chegando a 65.000 quilômetros de extensão. Ao contrário das cadeias continentais, é isenta de deformações e composta por basaltos, que são o foco da expansão do assoalho oceânico. Tamanha é sua área que, caso não estivesse abaixo no nível do mar, seria um dos maiores fenômenos naturais vistos do espaço. Em alguns pontos do oceano é possível observar elevações da dorsal Meso-atlântica que formam ilhas. Entre os locais destas elevações encontram-se a Islândia, Açores, Ilha de Ascensão e Ilha do Pico, onde está localizada a Ponta do Pico, que é a parte mais alta da dorsal com 2.351 metros de altitude. Já na Dorsal do Pacífico observando em direção ao norte podemos perceber que ela flexiona sob a costa oeste da placa da América do Norte, desaparecendo sob a zona de propensão de terremotos da Califórnia, EUA. O Índico encontra-se dividido por uma crista média oceânica com a forma de um Y invertido. Esta dorsal, chamada de Crista Média do Índico, divide-se em duas na sua parte austral, uma contorna África e liga-se à Crista Média Atlântica, enquanto o outro braço prolonga-se pelo Sul da Austrália onde se junta à Crista do Pacífico Oriental. A parte Norte da Crista Média do Índico deu origem ao Mar Vermelho.

Esta zona de clivagem entre África e a Península Arábica faz com que estas porções de terra estejam a afastar-se, aumentando a área do Mar Vermelho. Daqui a milhões de anos este mar atingirá as dimensões atuais do Oceano Atlântico.

5. REGISTROS Sabe-se que as dorsais mesos-oceânicas são cadeias de montanhas submersas que se originam do afastamento do assoalho oceânico e estão localizadas nos limites divergentes das placas tectônicas, portanto encontram-se dorsais em todos os oceanos. Durante as guerras mundiais houve necessidade de fazer um mapeamento preciso do fundo oceânico, durante esse processo foram descoberta as principais cadeias de montanhas submersas, a dorsal meso-atlântica, dorsal de Lomonosov e dorsal sudeste-pacífica. Dorsal meso-atlântica: também conhecida como crista oceânica do Atlântico é uma cordilheira submarina que se estende sob os oceanos Atlântico e Ártico; sua formação situa-se no limite divergente das placas tectônicas: a placa Norte- americanae a placa Euroasiática, no Atlântico Nortee a placa Sul-americana e a placa Africana no Atlântico Sul. Dorsal de Lomonossov: é uma grande cadeia de montanhas situada no oceano Ártico. Estende- se por cerca de 1800 km desde as ilhas da Nova Sibéria até à ilha Ellesmere no norte do Canadá situada no Arquipélago Ártico Canadiano. A formação da dorsal de Lomonossov é relativamente rápida, possui larguras que variam de 60 a 200 quilômetros e altura entre 3300 e 3700 metros acima do assoalho oceânico. O polo norte situa-se sobre esta dorsal. Dorsal sudeste-pacífica: é uma cadeia de montanhas submarinas que constitui o prolongamento, através da dorsal Pacífico- Antártica e das dorsais do oceano Índico (dorsal Antártico-Australiana).

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Felipe. Dorsal meso atlântica. http://www.infoescola.com/geologia/dorsal-meso-atlantica/. Acessado em: 27 abr 2014. MACÊDO, Renê. Tectônicas de placas. Disponível em: http://www.univasf.edu.br/~ccinat.srn/arquivos/Aula%204%20- %20Tect%C3%B4nica%20de%20placas.pdf. Acessado em: 24 abr 2014. PRESS, Frank et al. Para entender a Terra. Trad. MENEGAT, Ronald et al. 4 ed. BOOKMAN. Porto Alegre-BR, 2006. SANTIGO, Emerson. Deriva continental e placas tectônicas. Disponível em: http://www.infoescola.com/geologia/deriva-continental/. Acessado em: 20 abr 2014. CHRISTOPHERSON, Robert W. Geossistemas: uma introdução a geografia física. Disponível em: http://www.oceanario.pt/cms/1220/. Acessado em: 28 abr

SYBYLLA, Lady. O relevo oceânico brasileiro. 2012. Disponível em: http://www.momentumsaga.com/2012/01/o- relevo-oceanico-brasileiro.html. Acessado em: 26 abr 2014. WICANDER, Reed; MONROE, James S. Fundamentos da geologia. CegangeLearnig: São Paulo, 2014. Wikipédia, a enciclopédia livre, Dorsal oceânica. Disponível em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Dorsal_oce%C3%A 2nica. Acesso em: 25 abr 2014.

EXPERIMENTO DORSAL MESO-OCEÂNICA MÓVEL COMESTÍVEL Criando um fundo de oceano: Durante as guerras mundiais, muito esforço foi feito para um mapeamento preciso do fundo oceânico, resultando em uma imagem inesperada: um assoalho “ enrugado ”, com montes e depressões, o que foi constatado quando da necessidade da implantação de cabos telegráficos submarinos. Foram descobertas enormes cadeias de montanhas submarinas, situadas no meio do oceano Atlântico. A essa descoberta dá-se o nome de dorsal atlântica ou meso-oceânica, cadeia de montanha submarina que emerge do fundo oceânico ao longo do eixo do oceano atlântico. Esta cadeia se estende por 84.000 km ao longo do eixo central do oceano atlântico, e em seu centro ocorrem depressões que variam de 1 a 3km. A dorsal emerge na Islândia formando ilhas vulcânicas com atividade termal e vulcânica intensa.

# Você vai precisar de:

- Continente e oceano  2 folhas de isopor de 20 cm;  2 folhas de isopor de 15 cm;  37 ml de tinta guache marrom;  120 ml de tina guache azul;  Pincel nº 10;  Papel filme, utilizado para embalar comida. - Dorsal meso-oceânica comestível  1 lata de leite condensado;  1 pacote de leite em pó;  Açúcar palpável (tipo de açúcar muito fino) a gosto  Corante comestível cinza;  1 tigela. # Modo de Preparo: - Continentes e oceano 1. desenhe os continentes: Americano, Africano, Asiático, Europeu e da Oceania, a partir de um molde feito por você com base em imagens conseguidas na internet, na folha de isopor de 15 cm; 2. pinte os continentes de marrom; Passo 3: corte a outra folha de isopor de 15 cm ao meio e pinte de azul por completo, este será o oceano atlântico. 4. cole os continentes feitos no passo 1 no isopor pintado de azul, de modo que os mesmos se encaixem; 5. pegue a folha de isopor de 20 cm, meça e tire 20 cm do centro; 6. no lugar onde foi tirado os 20 cm, contorne as bordas do isopor de acordo com as bordas do continentes (passo 4), pois essa parte representará o talude continental; 7. pinte os taludes de marrom; Passo 8: pegue a última folha de isopor de 20 cm, ela será a base da maquete e onde ficará a dorsal no centro; 9. pinte de marrom 30 cm no centro e coloque o papel filme onde ficará a dorsal comestível, prenda o papel filme com grampos de grampeador atrás do isopor; 10. cole os taludes, feitos no passo 6, sobre a base da maquete. - Dorsal comestível 1. misture todos os ingredientes na tigela e sove a massa até formar uma mistura homogênea. 2. no espaço da base da maquete, deixado no passo 9, comece a moldar a dorsal meso- oceânica com as devidas características, por exemplo: uma falha central do inicio ao fim da dorsal e pequenas falhas no sentido ziguezague (padrão zebrado) 3. acrescente os continentes do passo 4 sobre a maquete do passo 10. Siga os passos e a maquete estará pronta! xx