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Geografia - América Anglo saxônica, Slides de Geografia

América Anglo Saxônica e sua formação territorial

Tipologia: Slides

2013

Compartilhado em 01/02/2024

juliana-queiroz-64
juliana-queiroz-64 🇧🇷

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AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA
2º ANO ENSINO MÉDIO
GEOGRAFIA – Profa. Msc.Juliana Queiroz
O Processo Histórico de Ocupação do Território Americano, a
partir da expansão marítima comercial europeia e a inserção do
continente na
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AMÉRICA ANGLO SAXÔNICA

2º ANO ENSINO MÉDIO

GEOGRAFIA – Profa. Msc.Juliana Queiroz

O Processo Histórico de Ocupação do Território Americano, a

partir da expansão marítima comercial europeia e a inserção do

continente na

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

Espanhóis e Portugueses no Novo Mundo Espanhóis e Portugueses no Novo Mundo

No final do século XV, o comércio era intenso na Europa. A sua

expansão dependia de novas fontes de produtos comercializáveis e novos

mercados consumidores. Nesse contexto de expansão do capitalismo

comercial que se processou a ocupação do NOVO MUNDONOVO MUNDO.

Por esses motivos, vários povos europeus se lançaram ao mar,

sobretudo portugueses e espanhóis, dando início a uma sucessão de

viagens oceânicas que ficaram conhecidas como as Grandes Navegações.

Na busca de outro caminho para as Índias que não o dominado pelos

portugueses (contornando a África), os espanhóis rumaram para oeste;

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

A conquista das Américas pelos povos europeus significou a

eliminação ou destruição quase total de várias noções indígenas,

principalmente as de menor nível de desenvolvimento econômico e

cultural.

A conquista do império asteca e a do império inca ocorreram não

apenas com o massacre, mas também com a dominação da força de

dos excedentes de sua produção agrícola e das obras de

infraestrutura, como estradas e sistemas de irrigação, e da exploração

de riqueza mineral.

Ao contrário dos portugueses , que iniciaram a empreitada colonial

com a extração do pau-brasil e a implementação da civilização

agrícola da cana-de-açúcar , os espanhóis encontraram uma fonte

imediata e extremamente lucrativa de renda: o ouro e a prata.

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

Conjunto de práticas e medidas coloniais que vários países europeus passaram

a exercer com o objetivo de efetivar seu desenvolvimento econômico;

O eixo central da política mercantilista era o (^) MONOPÓLIO COLONIALMONOPÓLIO COLONIAL : as

colônias só poderiam exportar seus produtos – especialmente matérias-primas e

metais preciosos – para sua respectiva metrópole, e só poderiam comprar dela os

produtos de que necessitavam;

Aplicada nas chamadas colônias de exploração, essa política comprometeu

seriamente seu desenvolvimento:

O monopólio dificulta extraordinariamente a acumulação de capital na colônia.

No comércio colonial as metrópoles deveriam vender muito mais do que comprar.

Além disso, as vendas às colônias eram realizadas a preço de mercado, enquanto as

matérias-primas vendidas pelas colônias tinham seus preços subestimados;

A Política Mercantilista

A Política Mercantilista

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

Apesar disso, os ciclos da cana, do ouro e mesmo da borracha após a

Independência restringiram o desenvolvimento do conjunto do país, pois

tinham um caráter concentrador: beneficiavam apenas algumas regiões;

Os ciclos baseados na exploração ou produção de um só gênero dificultavam o

desenvolvimento de outras atividades produtivas, inclusive as manufatureiras;

Isso limitava o comércio interno e deixava as colônias ainda mais dependentes

dos países europeus.

A manutenção atualmente desse modelo econômico de origem colonial em

alguns países aumenta a dependência externa e limita a acumulação de capital

e a diversificação das atividades econômicas.

Outros países só conseguiram romper – em parte e muito tardiamente – com

essa estrutura de origem colonial em meados do século XX, com o processo de

industrialização;

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

De modo geral, pode-se dizer que o modelo econômico exportador

introduzido por portugueses e espanhóis na maior parte do território

continental não permitiu a integração entre as regiões conquistadas nem a

formação de um mercado consumidor interno.

Como dependia basicamente dos interesses capitalistas dos países europeus,

a economia dos países latino-americanos foi marcada por ciclos de

prosperidade e de atraso, já que os produtos exportados ficavam sujeitos à

competitividade internacional e às condições do mercado externo;

Pode-se dizer que esses ciclos ainda hoje marcam o desenvolvimento

econômico de vários países da região. Além disso, a desigualdade social, a

concentração de renda e da propriedade da terra que caracterizam em maior

ou menor escala esses países encontram suas raízes justamente nos

mecanismos que comandaram o sistema colonial.

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

A África foi durante

mais de três séculos, o

grande celeiro de mão de

obra escrava para a

acumulação capitalista

europeia e para os

proprietários rurais e de

minas na América.

Estima-se que cerca de

10 milhões de escravos

entraram na América

no período de 1502 a

Tráfico de Escravos (1701 – 1810)

Para isso, os colonizadores utilizaram inicialmente a mão de obra escrava dos

nativos – indígenas – e, posteriormente, a dos negros capturados na África;

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Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

A colonização baseada na retirada de recursos e riquezas naturais das colônias

com o uso de mão de obra escrava, recebeu a denominação de

COLONIZAÇÃO DE EXPLORAÇÃO ;

Desde a porção meridional do continente americano até a área que corresponde

ao sul do território dos Estados Unidos, portugueses, espanhóis, ingleses,

franceses e holandeses estabeleceram suas colônias de exploração;

Portugal e Espanha foram detentores das maiores áreas colonizadas sob forma

de exploração; Assim, a maior parte do território que hoje forma a América

Latina, e em algumas áreas dos Estados Unidos, foram estabelecidas as

COLÔNIAS DE EXPLORAÇÃO , organizadas para atender aos interesses

comerciais europeus;

Essas colônias abasteciam as metrópoles de metais preciosos e matérias-

primas;

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

As bases da ocupação do norte do continente americano foram totalmente

diferentes; Ao longo do século XVI a região permaneceu praticamente ignorada

pelos europeus. A partir do século XVII, vários fatores levaram à emigração de

ingleses para a América. Os principais foram:

1- A expulsão de grande número de camponeses de suas terras, em razão do

processo de transformação do campo inglês em fonte de fornecimento de lã para

as manufaturas;

2- Lutas religiosas na Inglaterra, que levaram à perseguição de determinados

segmentos de protestantes por parte do governo inglês e da Igreja Anglicana,

oficial no país;

3- Perseguições políticas e religiosas levaram também à emigração de

franceses, holandeses, alemães e suecos para América.

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

Estavam reunidos, portanto, os motivos essenciais que iriam

ocasionar grandes movimentos migratórios:

De um lado, terras disponíveis na América do Norte, com condições

naturais semelhantes às europeias e propícias à ocupação para quem

estivesse disposto a trabalhar;

De outro, a existência na Europa de grupos humanos desejosos de

ocupar novas terras, onde ficassem livres da perseguição política e

religiosa que sofriam e nas quais tinham esperança de construir uma

vida melhor.

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

As colônias do norte, região que era chamada de NOVANOVA

INGLATERRA INGLATERRA , possuíam clima temperado, como o da Inglaterra e

o da maioria dos países europeus;

Seus habitantes dedicaram-se à agropecuária, praticada em pequenas

propriedades, e ao desenvolvimento de atividades artesanais, para

atender às necessidades do local;

Elaboraram um modelo de colonização baseado no trabalho livre e

voltado para a criação de um mercado interno;

Isso permitiu a essas colônias uma autonomia maior em relação à

Inglaterra e possibilitou a criação das bases do desenvolvimento que

vieram a conquistar em pouco mais de um século (a partir do século

XVIII);

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

O mesmo não aconteceu com as colônias do sul; O clima subtropical dessa

região favorecia o desenvolvimento de culturas agrícolas , como a do

algodão, do tabaco e outros; Essas atividades, por sua vez, atendiam aos

interesses do mercado europeu ;

De certa forma, no sul, o modelo de colonização não se diferenciou daquele

que havia sido implantado na América Latina: atividade monocultora ,

praticada em grandes propriedades, com a utilização do trabalho escravo e

voltada para a exportação ;

No entanto, com o crescimento da atividade artesanal (mesmo que proibida

pela Inglaterra), vários produtos passaram a ser comercializados entre as

colônias, criando um forte mercado interno nessa região;

Assim, nessas duas regiões desenvolveram-se as COLÔNIASCOLÔNIAS DEDE

EXPLORAÇÃO EXPLORAÇÃO.

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

A Inglaterra e a França, as novas potências líderes do capitalismo

industrial, começaram a defender o chamado LIBERALISMO

ECONÔMICO , ou seja, a diminuição da influência do Estado na

economia, e a liberdade total de comércio, com o rompimento dos

monopólios metropolitanos;

A pressão da Inglaterra surtiu efeito principalmente porque Portugal e

Espanha, extremamente presos ao sistema mercantilista, não

apresentavam sequer um desenvolvimento manufatureiro – muito

menos industrial – que pudesse suprir as necessidades de suas colônias;

A impossibilidade de abastecimento de vários produtos emperrava a

expansão econômica das colônias e não justificava a excessiva carga de

restrições comerciais e impostos cobrados pela metrópole; Esse fator

descontentava cada vez mais a elite econômica colonial;

Americano, a partir da expansão marítima comercial europeia e a

inserção do continente na expansão capitalista do século XV

O fator que desencadeou a luta pela independência nas colônias espanholas

foi a destituição do rei Fernando VII e sua substituição por José Bonaparte,

irmão do imperador francês Napoleão Bonaparte (1808);

Em toda a América espanhola se formaram governos locais que não

aceitavam o novo governo espanhol. Esse movimento deu origem a várias

disputas e conflitos armados com o objetivo de conseguir a independência

para as várias regiões da América espanhola;

No Brasil, o processo ocorreu de forma diferente; Para fugir das tropas de

Napoleão que invadiam Portugal, em 1808 a família real portuguesa

transferiu-se para o Brasil, que se tornou o centro do reino; A partir de

então, o Brasil deixou de fato de ser colônia de Portugal;

O enfraquecimento do Estado português e a pressão da elite nascida no país

em favor da soberania política levaram à proclamação da Independência por

parte de um membro da própria família real: o príncipe dom Pedro, que se

tornou o imperador Pedro I.