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Genetica Das Populaçoes, Notas de aula de Psicologia Social

Livros que Descreva as variantes Genetica Populacional

Tipologia: Notas de aula

2019

Compartilhado em 12/08/2019

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Universidade do Oeste de Santa Catarina
Campus Xanxerê
Genética de populações
Professor D.R.J. Freitas
freitas.drj@gmail.com
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Universidade do Oeste de Santa Catarina

Campus Xanxerê

Genética de populações

Professor D.R.J. Freitas freitas.drj@gmail.com

Teoria

Neutralista

Para entender...

  • Deriva genética :
  • Também chamada de deriva gênica , deriva alélica , derivação genética ou oscilação genética
  • mecanismo microevolutivo que modifica aleatoriamente as frequências alélicas ao longo do tempo

Para entender....

  • A deriva genética é um processo estocástico - não é possível prever a direção da mudança na frequência de um alelo causada pela deriva; este mecanismo resulta em perda de variação genética e na fixação de alelos em diferentes loci.

Para entender....

  • Os alelos fixados pela deriva podem ser neutros, deletérios ou vantajosos.
  • Nesses dois últimos casos, a trajetória da frequência alélica ao longo do tempo será determinada pela interação entre a deriva e a seleção natural.

Para entender....

  • O efeito da deriva é maior quanto menor o tamanho da população, podendo aparecer em diferentes momentos da história evolutiva da população:
  • Em seu início (efeito fundador);
  • Em um ou mais momento da sua história (efeito de gargalo);
  • Em intervalos regulares (variação demográfica);
  • Constantemente (há populações, em que a quantidade de indivíduos se mantém pequena durante anos).
  • A teoria de Kimura ajudou a esclarecer observações que a síntese moderna não era capaz de explicar – por exemplo, o elevado nível de polimorfismo genético em populações naturais, incompatível com o modelo selecionista (porque acarretava níveis insuportavelmente altos de carga genética).

Voltando à Teoria Neutralista...

O neutralismo livrou a teoria evolucionista da necessidade de explicar a evolução sempre em termos de seleção natural. Logo após sua proposição, deu-se início à a chamada controvérsia neutralista-selecionista.

Voltando à Teoria Neutralista...

A teoria neutralista é facilmente mal interpretada...

  • Ela NÃO sugere:
    • Que os organismos não são adaptados aos seus ambientes
    • Que toda variação morfológica é neutra
    • Que TODA variação genética é neutra
    • Que a seleção natural não é importante para moldar genomas
  • O ponto mais importante da teoria neutralista é simplesmente que quando há várias versões de um gene em uma população, é possível que suas frequências estejam apenas derivando por aí.
  • Os dados apoiando e refutando a teoria neutralista são complicados.
  • Descobrir quão amplamente a teoria neutra se aplica é ainda tópico de muita pesquisa.

Vale ressaltar que...

  • Segundo a teoria selecionista, para cada diferente alelo deveria existir um diferente valor adaptativo associado e a seleção natural seria o principal processo que “escolheria” quais os alelos que seriam substituídos ou incorporados ao pool gênico de uma determinada população ou espécie.

Ex. alelo para cor azul na espécie X de borboletas

  • Entretanto, a teoria selecionista começou a entrar em colapso - trabalhos já mostravam que, em alguns locos muito polimórficos, a seleção não atuava de forma eficiente e que boa parte dos alelos pareciam mostrar valores adaptativos similares.
  • Então Kimura analisou os dados publicados sobre seqüências de aminoácidos em diversas espécies

Alinhamento das seqs. De aminoácidos encontradas nos Bancos de Dados

  • Kimura observou que as taxas de evolução de uma determinada proteína eram quase constantes entre diferentes linhagens e concluiu que essa constância não era esperada se as proteínas estivessem sujeitas à força da seleção natural (Kimura, 1983).
  • Assim, se considerássemos que essas proteínas evoluíam apenas de acordo com eventos de mutação e deriva genética, os resultados explicavam, de forma mais precisa, as observações.