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resumo bem simples de genetica basica
Tipologia: Resumos
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Resumo em https://pt.wikipedia.org/wiki/Determina%C3%A7%C3%A3o_sexual https://www.enemvirtual.com.br/determinacao-do-sexo/ Videos em https://www.youtube.com/watch?v=XoGK7GkNFr https://www.youtube.com/watch?v=3HgD6ctLX2k
Em Drosophilas, por exemplo, vigora o sistema XX/XY, porém o sexo é determinado pela relação X:A (índice sexual), ou seja, a quantidade de cromossomos X sobre a quantidade de cromossomos autossomos. As fêmeas são geralmente 2X:2A (índice sexual 1) e os machos X:2A (índice sexual 0,5). O cromossomo Y possui poucos genes, geralmente relacionado a características específicas masculinas, como motilidade do espermatozoide. Inclusive, machos que não possuem o cromossomo Y são estéreis. Entretanto, mutações podem gerar outros tipos de gênero: Óvulo Espermatozoide Zigoto Relação X/A Sexo 1X1A 1X1A 2X2A 2/2 = 1 Fêmea 1X1A 1Y1A 1X2A 1/2 = 0,5 Macho 1X1A 2X1A 3X2A 3/2 = 1,5 Metafêmea 1X1A 1X2A 2X3A 2/3 = 0,67 Intersexuado 1X2A 1Y1A 1X3A 1/3 = 0,33 Metamacho O cromossomo Y não determina o sexo macho, mas determina a fertilidade deste macho.
Machos = X0 (sexo heterogamético). Fêmeas = XX (sexo homogamético). Ocorre nas espécies onde não há cromossomo Y. Nas fêmeas existe um par de cromossomos homólogos XX, e nos machos há um único cromossomo X. Portanto, as células dos machos têm número ímpar de cromossomos, um a menos em relação às fêmeas. No sistema X0, o zero indica a ausência de um cromossomo sexual.
Machos = ZZ (sexo homogamético). Fêmeas = ZW (sexo heterogamético). Esse sistema ocorre nas espécies em que os machos possuem um par de cromossomos sexuais homólogos, ao passo que as fêmeas possuem um cromossomo sexual igual ao dos machos e outro diferente, típico do sexo feminino. Com a finalidade de evitar confusão com o sistema XY, onde a situação é inversa, os geneticistas chamaram os cromossomos sexuais dessas espécies de Z e W.
A rainha, ao se tornar sexualmente madura, voa e se acasala no ar com diversos zangões, armazenando o esperma em sua espermateca. A seguir retorna à colônia e começa a pôr ovos dentro de células hexagonais de cera, construídas pelas operárias especialmente para essa finalidade. A rainha pode colocar dois tipos de “ovos”, dependendo do tamanho da célula de cera: fecundados e não fecundados. Os ovos fecundados originam fêmeas diploides. Os “ovos” não fecundados (= óvulos) desenvolvem-se por um processo denominado partenogênese e originam machos haploides (= partenogênese arrenótoca). Uma fêmea será operária ou rainha dependendo da qualidade da alimentação que recebe na fase larval, além da influência do feromônio exalado pela rainha. Larvas de operárias e de zangões são alimentadas principalmente com mel, enquanto as larvas que originarão as rainhas são alimentadas com (maior quantidade de) uma substância rica em hormônios, a geleia real, produzida pelas operárias adultas. Certas populações de lagartos da região amazônica, Cnemidophorus leminiscatus, são constituídos exclusivamente por fêmeas, que se reproduzem por partenogênese (= partenogênese telítoca). Outras populações, no entanto, têm machos e fêmeas que se cruzam normalmente. A partenogênese é processo frequente em invertebrados: pulgões (onde se observou pela 1a^ vez – 1740), crustáceos (dáfnias), insetos himenópteros (abelhas, vespas, formigas), vermes (nemátodos, anelídeos); répteis (lagartos). Pulgões apresentam partenogênese cíclica: Ovos de resistência (2n), com casca especial, são botados no inverno e estão aptos para atravessar esse período. Em fins do inverno e início da primavera, rompe-se a dormência e os ovos (2n) se desenvolvem, formando sempre fêmeas (2n) adultas. Durante todo o verão, essas fêmeas (2n), através da meiose produzem óvulos (n). Cada um desses óvulos (n) desenvolve-se partenogeneticamente, formando sempre fêmeas (n) adultas (= partenogênese telítoca). Em fins de verão e no outono, os óvulos (n), que continuam a desenvolver-se por partenogênese, formam às vezes adultos machos (n) e outras vezes fêmeas (n), caracterizando a partenogênese deuterótoca. Esses machos e fêmeas adultos e haploides, acasalam-se durante o outono, e a fêmea irá botar os seus ovos de resistência (2n), para atravessar o inverno.
Grande parte das plantas produz flores hermafroditas (monoicas). Outras espécies têm sexos separados, com plantas que produzem flores masculinas e plantas que produzem flores femininas são plantas dioicas. Nas plantas dioicas o sexo é determinado de maneira semelhante à dos animais. O espinafre e o cânhamo, por exemplo, têm sistema XY de determinação do sexo; já o morango selvagem segue o sistema ZW.
Os organismos monoicos (hermafroditas) não apresentam qualquer sistema de determinação cromossômica ou genética de sexo. Todos os indivíduos da espécie têm, basicamente, o mesmo cariótipo. Esse é o caso da maioria das plantas e de alguns animais, entre eles minhocas, caramujos e caracóis.
Dentre as múltiplas diferenças entre machos e fêmeas de mamíferos e, a mais difícil de perceber, por ser microscópica, é a mais importante, pois dela decorrem todas as outras. Cada cromossomo é formado por centenas ou milhares de genes. Ainda assim, cabem dentro do núcleo de cada uma de nossas células, 46 cromossomos (23 pares) em humanos. Fazendo preparações especiais, podemos ver nitidamente ao microscópio os cromossomos de uma célula que esteja em metáfase da mitose. Os cromossomos se apresentam espalhados, ao acaso, como aparecem na foto: Recortando os cromossomos de uma fotografia dessas, fica mais fácil compará-los. Primeiro, arrumam- se os cromossomos dois a dois, de acordo com suas semelhanças de tamanho, posição do centrômero (forma) e padrão de faixas claras e escuras produzidas pela coloração (genes). São agrupados aos pares, do maior para o menor, formando os sete grupos nomeados de A a G. Constrói-se, assim, um cariótipo.
têm um cromossomo X, mas os espermatozoides são de dois tipos, em igual número: os que receberam um X e os que receberam um Y. Através da fecundação, os gametas se unem e formam o zigoto (diploide = 2n), primeira célula do embrião. Qual será o seu sexo? Se o espermatozoide fecundante for portador de X, forma-se uma menina (XX); se for portador de Y, forma-se um menino (XY). Sendo assim, a determinação do sexo é feita no momento da fecundação, de acordo com o tipo de espermatozoide que fecunda o óvulo. O zigoto deverá multiplicar-se (mitoses) seguidamente, produzindo os trilhões de células do nosso corpo. Cada uma delas tem um cromossomo Y, se formar um homem e, se for uma mulher, tem dois X. Gene SRY O gene SRY fornece instruções para criar uma proteína chamada de determinante do sexo proteína da região Y. Esta proteína está envolvida no desenvolvimento sexual masculino, que é geralmente determinado pelos cromossomos que um indivíduo tem. O gene SRY é encontrado no cromossomo Y. A proteína da região Y determinante do sexo produzido a partir deste gene age como um fator de transcrição, o que significa que ele anexa (se liga) para regiões específicas do DNA e ajuda a controlar a atividade de determinados genes. Esta proteína inicia processos que fazem com que um feto desenvolva gônadas masculinas (testículos) e evite o desenvolvimento de estruturas reprodutivas femininas (útero e trompas de falópio).
Espécies com determinação sexual dependente do ambiente geralmente não possuem diferenças sexuais na concepção, e sua primeira diferenciação sexual tende a ser devido à indução por algum fator externo. É interessante observar que em espécies com este tipo de determinação sexual é mais fácil explicar a evolução de mecanismos que garantam uma taxa sexual de 1 macho:1 fêmea. Determinação do sexo dependente da temperatura Entre algumas espécies de répteis, incluindo jacarés, tartarugas e lagartos, o sexo da prole é determinado pela temperatura de incubação dos ovos. Existe um período de incubação de hipersensibilidade à temperatura podendo desencadear a atividade de uma enzima ou ativar genes específicos para dar continuidade a diferenciação. Em espécies que possuem determinação sexual dependente da temperatura na natureza, geralmente no início da época de reprodução (quando está mais frio) são geradas mais fêmeas, enquanto no fim desta época (quando está mais quente) são gerados mais machos. Reversão sexual e hermafroditismo sequencial Reversão sexual é o processo em que o organismo muda de um sexo para o outro dependendo das condições ambientais/sociais, alguns sendo chamados hermafroditas sequenciais. Alguns exemplos como algumas espécies de caracóis passam a parte inicial da sua vida adulta como machos e, mais tarde, tornam-se fêmeas ou determinadas espécies de peixes onde o organismo dominante é torna-se de um sexo enquanto os demais do grupo permanecem do sexo oposto. Taxa de aromatase A aromatase é uma enzima que converte testosterona em estradiol e a sua taxa no ambiente de desenvolvimento de aves e répteis parece ser importante. Apesar de ainda estar sendo estudada a sua atuação específica na determinação sexual, esta enzima já tem papel na área de conservação dessas espécies, equilibrando a proporção de machos e fêmeas de espécies ameaçadas. Sabe-se que a aromatase pode mediar a reversão sexual nas duas direções, além de muitas vezes estar ligada a inibição dessa reversão.