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Sumário 1 Âmbito de Aplicação ................................................................................................. 2 Objetivo..................................................................................................................... 3 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.......................................... 4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 5 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................... 5.1 Tipos de material para confecção da caixa e tampa .......................................... 5.2 Parafusos, porcas e arruelas.............................................................................. 5.3 Caixa para Disjuntor ........................................................................................... 6 ENSAIOS .................................................................................................................. 6.1 Inspeção Visual e Dimensional .......................................................................... 6.2 Ensaio de Exposição aos Raios Ultravioleta ...................................................... 6.3 Ensaio de Verificação da Classe de Proteção da Caixa..................................... 6.4 Ensaio de Resistência Mecânica........................................................................ 6.5 Ensaio de Flamabilidade .................................................................................... 7 APROVAÇÃO DE PROTÓTIPO ............................................................................... 8 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO .................................................................................... 9 REGISTRO DE REVISÃO ........................................................................................
Especificação Técnica Distribuição Caixas de Medição e Proteção em Policarbonato
3948 Manual 1.6 Caius Vinicíus S Malagoli 11/10/2018 1 de 7
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1 Âmbito de Aplicação Esta orientação técnica aplica-se às distribuidoras do Grupo CPFL Energia.
2 Objetivo Esta especificação tem por objetivo fixar as características mínimas exigíveis para fabricação, ensaios, homologação e aceitação das caixas de medição, proteção e acessórios produzidas em policarbonato.
3 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
NBR 6146 - Invólucros de Equipamentos Elétricos – Proteção. ASTM D256 - Standard Practice for Izod Impact Strenght. ASTM D648 - Standard Practice for Heat Deflection Temperature. ASTM D790 - Standard Practice for Flexural Strenght and Modulus. UL746C - Standard for Polimeric Materials. UL 94 - Standard for Test for Flammability of Plastic Materials for Parts in Devices and Appliances. IEC 695-2-1 - International Electrotechnical Commission – Glow Wire Test NF EM 60529 - Degrés de Protection Procurés par les Enveloppes NBR 15820 – Caixa para medidor de energia elétrica – Requisitos
4 DEFINIÇÕES
Caixas de Medição: Caixas destinadas a abrigar e instalar medidores de energia elétrica. Flamabilidade: Comportamento do material na presença do fogo.
5 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
A lacração da caixa de medição poderá ser feita pelo lado de trás (interno ao cliente) quando utilizada para o padrão voltado para a calçada, ou poderá ser feita pelo lado da frente da caixa de medição se o padrão for em muro lateral conforme definido na respectiva padronização de cada caixa. As caixas devem ter um grau de proteção IP54.
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5.3Caixa para Disjuntor A base da caixa deve ser fabricada em policarbonato, na cor cinza ou preta e a tampa deve ser fabricada em policarbonato incolor polido (transparente), e ambos com espessura mínima de 3 mm, e ambos com aditivo anti-UV e antichama. Para medidores monofásicos ou polifásicos, a caixa para disjuntor deve ser com acesso pivotada ou deslizável e linguetas para fixação do cadeado, formando um conjunto projetado pelo fabricante, e previamente aprovado pela CPFL, e obedecendo as seguintes premissas: A profundidade da caixa do disjuntor deve possibilitar perfeito encaixe dos disjuntores de baixa tensão, padronizados pela NBR 60898. Os furos das linguetas para instalação de cadeado devem ter um diâmetro de 5 mm. A tampa de acesso ao disjuntor deve ter um sistema de encaixe que impossibilite a sua retirada, e quando instalado o cadeado nas linguetas, deve impedir o acesso à alavanca de acionamento do disjuntor, em conformidade com os desenhos previamente aprovados. O conjunto deve apresentar estanqueidade compatível com o da caixa para medidor. Suporte para disjuntor pode ser em metal ou policarbonato. Os furos para passagem de cabos, deverão estar pré marcados apenas no centro do furo e com localização conforme definidas na respectiva padronização de cada caixa.
6 ENSAIOS
Para homologação das caixas de medição e proteção devem ser executados os ensaios descritos a seguir:
6.1Inspeção Visual e Dimensional Devem ser realizados em todos os componentes das caixas, para verificação da adequação ao disposto no documento de padronização das caixas.
6.2Ensaio de Exposição aos Raios Ultravioleta A caixa deve ser exposta durante 720h a uma lâmpada de arco-carbono ou 1000h a uma lâmpada de arco-xenônio, a temperatura de 63ºC, conforme norma UL746C.
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6.3Ensaio de Verificação da Classe de Proteção da Caixa A caixa deve ser submetida aos ensaios correspondentes ao seu grau de proteção, definidos na NBR IEC 60529.
6.4Ensaio de Resistência Mecânica As caixas devem ser submetidas a ensaios de resistência mecânica, conforme anexo 1 da Norma NF EM 60529- Degrés de Protection Procurés par les Enveloppes (AFNOR), devendo suportar impacto de 20 joules com peso basculante de 5kg a 40cm de altura em relação ao ponto de impacto.
6.5Ensaio de Flamabilidade A amostra deve ser submetida a 10 segundos de chama com 20 mm. Retira-se a chama e inicia-se a contagem do tempo T1 até o corpo de prova apagar. Assim que a amostra apagar submeter por mais 10 segundos de chama. Retira-se a chama e inicia- se a contagem do tempo. Assim que o corpo de prova apagar conta-se o tempo (tempo T2) e não tiver mais incandescência conta-se o tempo da incandescência (tempo T3). O ensaio deve ser realizado conforme norma UL94.
7 APROVAÇÃO DE PROTÓTIPO
a) O fabricante de caixas de medição e proteção, deve encaminhar a amostra de cada tipo para homologação em laboratório oficial, e submeter-se aos ensaios estabelecidos no item 6 e Anexo 1 desta especificação. b) Após a realização dos ensaios se os produtos apresentarem conformidade, desta Especificação, será expedido pelo órgão oficial um laudo técnico que deverá ser encaminhado pelo fabricante à CPFL para cadastramento técnico/comercial. c) Ficam às expensas do fabricante todas as despesas decorrentes da amostra, do transporte e dos ensaios de homologação de protótipo. d) A CPFL exercerá fiscalização nas caixas, por ocasião da ligação nas instalações do consumidor, e caso as mesmas não apresentem a sua conformidade de acordo com esta especificação e protótipo homologado, o fabricante será EXCLUÍDO da Relação de fornecedores de materiais para padrão de entrada de consumidor. e) O fabricante em hipótese alguma poderá alterar o projeto e a fabricação das caixas em relação às Especificações e os protótipos homologados. f) A cada período de 12 meses, poderão ser realizados novos ensaios das caixas em órgão oficial indicado, sendo as amostras escolhidas sem prévio aviso, por inspetor da
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ANEXO 1 - ESPECIFICAÇÕES POLICARBONATO
PROPRIEDADE Norma CAIXA TAMPA Flamabilidade UL94 a 1,6mm V0 HB Módulo de Flexão 6,4mm ASTM D790 1900 Mpa
2100 MPa
Resistência Flexão Escoamento 6,4mm ASTM D790 50 Mpa 80 Mpa Resistência ao Impacto Izod 3,2mm 23ºC ASTM D256 280 J/m 600 J/m HDT 1,82Mpa/2C/min ASTM D648 70ºC 120ºC Retenção de Impacto em contato com cimento
Procedimento I 70% Não Aplicável
Teste do Fio Incandescente à 850ºC e 3,00mm espessura
IEC695-2-1 Passa Passa
Cor - Preta Transparente Metais Pesados na Composição - Ausente Ausente Halogenados na composição - Ausente Ausente Classe Química - PPO/PS* Policarbonato
*PPO/PO – Blenda de polióxido de fenileno e poliestireno Procedimento I - Corpos de prova de impacto Izod 3,2mm entalhados ficam em contato com cimento durante 1 hora à 23C. Os corpos de prova são lavados e estabilizados à temperatura de 23C durante 1 hora. Após isso é realizado o teste de impacto e não deve haver redução de 70%.
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