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Consentimento Informado para Gastrectomia: Definição, Riscos e Complicações, Notas de estudo de Diagnóstico

Um consentimento informado para um paciente submetido a gastrectomia, incluindo definição do procedimento, riscos e complicações. Descrição de complicações como hemorragias, fístulas, complicações pulmonares, trombose venosa profunda, recidiva de tumores e formação de quelóides. Além disso, informações sobre o programa de controle de infecção hospitalar (pcih) e índices de infecção hospitalar.

O que você vai aprender

  • Que é a gastrectomia e quais são as indicações para o procedimento?
  • O que é o Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) e quais são os índices de infecção hospitalar?
  • Quais são as principais complicações da gastrectomia?

Tipologia: Notas de estudo

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Saloete
Saloete 🇧🇷

4.6

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CONSENTIMENTO INFORMADO
Por este instrumento particular o(a) paciente________________________________________ou
seu responsável, Sr.(a)__________________________________________, declara, para todos
os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei 8.078/90 que plena
autorização ao (à) médico(a) assistente, Dr.(a)_________________________________,
inscrito(a) no CRM-_________ sob o nº_______ para proceder as investigações necessárias ao
diagnóstico do seu estado de saúde, bem como executar o tratamento cirúrgico designado
“GASTRECTOMIA”, e todos os procedimentos que o incluem, inclusive anestesias ou outras
condutas médicas que tal tratamento médico possa requerer, podendo o referido profissional
valer-se do auxílio de outros profissionais de saúde.Declara, outrossim, que o referido(a)
médico(a), atendendo ao disposto no art. 59º do Código de Ética Médica e no art. da Lei
8.078/90 (abaixo transcritos) e após a apresentação de métodos alternativos, sugeriu o
tratamento médico-cirúrgico anteriormente citado, prestando informações detalhadas sobre o
diagnóstico e sobre os procedimentos a serem adotados no tratamento sugerido e ora
autorizado, especialmente as que se seguem:
DEFINIÇÃO: é a retirada cirúrgica do estômago, podendo ser total ou parcial. A indicação mais
freqüente é o câncer gástrico, podendo ser indicada ainda, em doenças benignas úlcera
péptica.
COMPLICAÇÕES:
1. Hemorragias.
2. Fístulas quando nos locais das suturas, ocorre vazamento que provocam infecções e são
relativamente freqüentes e graves; pode exigir re-operações.
3. Pulmonares: atelectasias, pneumonias e embolias, que levam a insuficiência respiratória, em
geral, graves, podendo levar a óbito.
4. Trombose venosa profunda.
5. Por ser cirurgia de grande porte, potencialmente contaminada, tem risco de óbito durante ou
após a cirurgia.
6. Recidiva dos tumores.
7. Possibilidade de cicatrizes com formação de quelóides (cicatriz hipertrófica-grosseira)
8. Sangramento com necessidade de tranfusão.
CBHPM – 3.10.02.12-9
CID – C22.0/C22.1/C22.2/C22.3/C22.4/C22.7/C22.9/K25.0/K25.1/K25.2/K25.3/K25.4/K25.5/
K25.6/K25.7/K25.9
Infecção hospitalar
A portaria nº. 2.616, de 12/05/1998 do Ministério da Saúde estabeleceu as normas do Programa
de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), obrigando os hospitais a constituir a CCIH (Comissão
de Controle de Infecção Hospitalar). Os índices de infecção hospitalar aceitos são estabelecidos,
usando-se como parâmetro o NNIS (Nacional Nosocomial Infectores Surveillance Vigilância
Gastrectomia
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CONSENTIMENTO INFORMADO

Por este instrumento particular o(a) paciente________________________________________ou seu responsável, Sr.(a)__________________________________________, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei 8.078/90 que dá plena autorização ao (à) médico(a) assistente, Dr.(a)_________________________________, inscrito(a) no CRM-_________ sob o nº_______ para proceder as investigações necessárias ao diagnóstico do seu estado de saúde, bem como executar o tratamento cirúrgico designado “GASTRECTOMIA”, e todos os procedimentos que o incluem, inclusive anestesias ou outras condutas médicas que tal tratamento médico possa requerer, podendo o referido profissional valer-se do auxílio de outros profissionais de saúde.Declara, outrossim, que o referido(a) médico(a), atendendo ao disposto no art. 59º do Código de Ética Médica e no art. 9º da Lei 8.078/90 (abaixo transcritos) e após a apresentação de métodos alternativos, sugeriu o tratamento médico-cirúrgico anteriormente citado, prestando informações detalhadas sobre o diagnóstico e sobre os procedimentos a serem adotados no tratamento sugerido e ora autorizado, especialmente as que se seguem:

DEFINIÇÃO: é a retirada cirúrgica do estômago, podendo ser total ou parcial. A indicação mais freqüente é o câncer gástrico, podendo ser indicada ainda, em doenças benignas – úlcera péptica.

COMPLICAÇÕES:

  1. Hemorragias.
  2. Fístulas quando nos locais das suturas, ocorre vazamento que provocam infecções e são relativamente freqüentes e graves; pode exigir re-operações.
  3. Pulmonares: atelectasias, pneumonias e embolias, que levam a insuficiência respiratória, em geral, graves, podendo levar a óbito.
  4. Trombose venosa profunda.
  5. Por ser cirurgia de grande porte, potencialmente contaminada, tem risco de óbito durante ou após a cirurgia.
  6. Recidiva dos tumores.
  7. Possibilidade de cicatrizes com formação de quelóides (cicatriz hipertrófica-grosseira)
  8. Sangramento com necessidade de tranfusão.

CBHPM – 3.10.02.12- CID – C22.0/C22.1/C22.2/C22.3/C22.4/C22.7/C22.9/K25.0/K25.1/K25.2/K25.3/K25.4/K25.5/ K25.6/K25.7/K25.

Infecção hospitalar A portaria nº. 2.616, de 12/05/1998 do Ministério da Saúde estabeleceu as normas do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH), obrigando os hospitais a constituir a CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Os índices de infecção hospitalar aceitos são estabelecidos, usando-se como parâmetro o NNIS (Nacional Nosocomial Infectores Surveillance – Vigilância

Gastrectomia

Nacional Nosocomial de Infecção), órgão internacional que estabelece os índices de infecção hospitalar aceitos e que são:

  1. Cirurgias limpas – 2% (são aquelas que não apresentam processo infeccioso e inflamatório local e durante a cirurgia, não ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário);
  2. Cirurgias potencialmente contaminadas – 10% (aquelas que necessitam drenagem aberta e ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário);
  3. Cirurgias contaminadas – 20% (são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizadas e abertos, colonizadas por flora bacteriana abundante de difícil ou impossível descontaminação, sem supuração local). Presença de inflamação aguda na incisão cirúrgica e grande contaminação a partir do tubo digestivo. Inclui obstrução biliar e urinária.
  4. Cirurgias infectadas – 40% (são aquelas realizadas na presença do processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. Declara ainda, ter lido as informações contidas no presente instrumento, as quais entendeu perfeitamente e aceitou, compromissando-se respeitar integralmente as instruções fornecidas pelo(a) médico(a), estando ciente de que sua não observância poderá acarretar riscos e efeitos colaterais a si (ou ao paciente).

Declara, igualmente, estar ciente de que o tratamento adotado não assegura a garantia de cura, e que a evolução da doença e do tratamento podem obrigar o(a) médico(a) a modificar as condutas inicialmente propostas, sendo que, neste caso, fica o(a) mesmo(a) autorizado(a), desde já, a tomar providências necessárias para tentar a solução dos problemas surgidos, segundo seu julgamento. Finalmente, declara ter sido informado a respeito de métodos terapêuticos alternativos e estar atendido em suas dúvidas e questões, através de linguagem clara e acessível.

Assim, tendo lido, entendido e aceito as explicações sobre os mais comuns RISCOS E COMPLICAÇÕES deste procedimento, expressa seu pleno consentimento para sua realização.

Araraquara (São Paulo) __________ de_______________ de______________.


Assinatura do(a) paciente Assinatura do(a) resp. pelo(a) paciente Assinatura do(a) médico(a) RG __________________ RG nº_________________________ CRM:_________________ Nome________________ Nome _________________________ Nome_________________

Código de Ética Médica – Art. 59º - É vedado ao médico deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta ao mesmo possa provocar- lhe dano, devendo, nesse caso, a comunicação ser feita ao seu responsável legal.

Lei 8.078 de 11/09/1990 – Código Brasileiro de Defesa do Consumidor: Art. 9º - O fornecedor de produtos ou serviços potencialmente perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto. Art. 39º - É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços dentre outras práticas abusivas: VI – executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes.