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troca de gases pulmonares e punção arterial
Tipologia: Trabalhos
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Trabalho mensal da disciplina UTI-Unidade de Terapia Int. Neo., Pediátrica e Adulto, prof. Enfº Daniel R. de Jesus como exigência para o curso de Pós-graduação, pela Faculdade Paulista de São Caetano do Sul. SÃO PAULO 2019
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1. INTRODUÇÃO A Gasometria, ou até mesmo análise de gases no sangue arterial, é um exame invasivo, básico, importante e fundamental para uma unidade de terapia Intensiva (UTI), no qual fornece valores que permitem analisar gases sanguíneos e o equilíbrio ácido-base; os dispositivos utilizados para a determinação dos gases sanguíneos e do pH são os analisadores de gases, dos quais existem diversos tipos e métodos existentes no mercado. A compreensão da gasometria arterial, para a identificação de distúrbios do equilíbrio ácido-base é feita em etapas consecutivas como a identificação do pH; averiguação da PCO2; confirmação das bases (bicarbonato) e identificação da diferença de bases (excesso ou déficit). Neste contexto observamos que os distúrbios-ácido básicos estão associados a maior possibilidade de disfunção de órgãos e sistemas e óbitos em clientes internados em unidade de terapia intensiva. Por esta razão a interpretação dos processos fisiológicos homeostáticos de gerenciamento do equilíbrio ácido-base é de extrema importância. A gasometria arterial mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido básico. Comumente os valores gasométricos são obtidos quando o quadro clínico do paciente recomenda um desequilíbrio na oxigenação, na ventilação e no estado ácido básico. Os parâmetros dos gases arteriais também são obtidos para avaliar alterações na terapêutica que podem interferir na oxigenação, tal como a mudança na concentração de oxigênio inspirado (FiO2), parâmetros empregados de pressão expiratória final positiva (PEEP), pressão das vias aéreas, ventilação (mudança de constância da respiração, alterações do volume corrente) ou equilíbrio ácido básico (administração de bicarbonato de sódio ou terapêutica com acetazolamida). É indicado que a coleta de sangue arterial se dê com o paciente sentado, exceto naqueles em leito, com o paciente em conforto e bem-estar pelo menos 10 minutos antes da punção, e antes de qualquer manobra de função pulmonar. quando solicitado a gasometria, devem incluir todos os dados de interesse, como identificação do paciente, uso de medicamentos (broncodilatadores e vasodilatadores) e/ou oxigenoterapia, para uma correta compreensão clínica do exame. Para compreendermos a gasometria e de extrema importância conhecermos os seus parâmetros normais que são: pressão parcial de oxigênio (PaO2) 96mmHg
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2. DESENVOLVIMENTO Diversos profissionais intensivistas se deparam com dificuldades na compreensão clínica da gasometria arterial, e frequentemente utilizam apenas os dados gasométricos para montar o diagnóstico, no entanto, a literatura especializada preconiza a utilização de formas mais nítidas na composição dos diagnósticos, como as fórmulas de compensação e dosagem de eletrólitos. De acordo com Bonniatti (2006), não há discordância, no entanto, quanto à necessidade de utilizar técnicas que possibilitem compreender, a natureza destes distúrbios e consequentemente identificar atitudes que consigam evitá-los e/ou repará-los. O valor do pH da amostra indica o estado do equilíbrio ácido-base. Um pH normal demonstra a ausência de enganos ou sua completa compensação. Se o pH está abaixo de 7,35, citamos que existe acidose; quando o pH está acima de 7,45, mencionamos a existência de alcalose. O aparelho respiratório é avaliado pela proporção de ácido carbônico presente na corrente sanguínea. O ácido carbônico existe quase inteiramente sob a forma de CO2 + H2O. Portanto, pode ser determinada pela pressão parcial do dióxido de carbono (PCO2). A pressão parcial do CO2 no sangue arterial varia entre 35 e 45mmHg em parâmetros considerados normais. Um valor atípico da PCO2, acima de 45mmHg ou abaixo de 35mmHg, indica a origem respiratória do distúrbio. Quando a PCO2 está acima de 45mmHg significa que há retenção de CO2 na corrente sanguínea. Por conseguinte, constata se a redução do pH. Existindo, portanto, acidose respiratória. Quando a PCO2 está abaixo de 35mmHg significa que há intensa eliminação de CO2 da corrente sanguínea e, consequentemente o pH aumenta. Nessas circunstâncias, estamos diante de um quadro de alcalose respiratória. A alcalose respiratória é sempre resultado da hiperventilação pulmonar, sendo na sua forma aguda como na crônica. A hiperventilação pulmonar pode ser secundária a doença pulmonar ou não. Em geral os quadros de alcalose respiratória sucedem em pacientes sob ventilação mecânica nas unidades de terapia intensiva. Distúrbios respiratórios decorrem se a principal mudança á a alteração da pCO2, já os distúrbios metabólicos acontecem quando as alterações primárias envolvem a concentração plasmática de HCO3. Deste modo, se a pCO2 estiver aumentada (ex. asfixia, doenças pulmonares crônicas e diagnósticos de hipoventilação tais como por administração de opiáceos) ou reduzida (ataques de ansiedade, altas altitudes e hiperventilação voluntária) estes distúrbios são referidos como acidose e alcalose respiratórias consecutivamente E se a concentração plasmática de HCO3- estiver reduzida através da adição de ácidos voláteis (ex. diabetes mellitus não controlada, insuficiência renal, diarreia grave, ingestão de cloreto) ou aumentada (ex. êmeses excessivas, ingestão crônica de bicarbonato de sódio etc.), estes distúrbios são referidos como acidose e alcalose metabólicas na devida ordem.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBOSA, Manuela Borges Gavaza; ALVES, Crésio de Aragão Dantas; QUEIROZ FILHO, Hélio. Avaliação da acidose metabólica em pacientes graves: método de Stewart-Fencl-Figge versus a abordagem tradicional de henderson- hasselbalch. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v. 18, n. 4, p. 380-384, dez. 2006 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 507X2006000400010&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 12 fev. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X. ÉVORA, P. R.; GARCIA, L. V. EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE. Medicina (Ribeirão Preto. Online), v. 41, n. 3, p. 301-311, >. Acesso em: 07 fev.,2019. BARBOSA, et al. Avaliação da Acidose Metabólica em Pacientes Graves: Método de Stewart-Fencl-Figge Versus a Abordagem Tradicional de Henderson-Hasselbalch. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. v. 18, n. 4, out./ dez., 2006. Disponível em:
. Acesso em: 07 fev.,2019. BARBOSA, S. F. F.; SASSO, G. T. M. D. Linha de cuidado nas urgências/emergências clínicas respiratórias e metabólicas. 2013. Trabalho de conclusão de curso (especialização) -Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2013. >. Acesso em: 07 fev.2019. BONIATTI, et al. Distúrbios acidobásicos em pacientes críticos – método de Stewart. Scientia Médica, Porto Alegre: v. 16, n. 2, abr./jun. 2006. Disponível em: < http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewDownloadI nterstitial/1623/7914 >. Acesso em: 07 fev.2019.