












































































Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Sustentável e Questões Globais. Departamento de Direto da Fundação Armando. Alvares Penteado (FAAP). Orientadora: Josilene Ticianelli Vannuzini Ferrer.
Tipologia: Notas de aula
1 / 84
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
Última atualização realizada em 09/09/
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
“Também a experiência, e não a verdade, é o que dá sentido à educação. Educamos para transformar o que sabemos, não para transmitir o já sabido. Se alguma coisa nos anima a educar é a possibilidade de que esse ato de educação, essa experiência em gestos, nos permita libertar-nos de certas verdades, de modo a deixarmos de ser o que somos, para ser outra coisa para além do que vimos sendo.” Jorge Larrosa e Walter Kohan ( in apresentação de O mestre ignorante , de Jacques Rancière)
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
1 - Situação atual 1.1 Políticas Institucionais 1.2 Apresentação, Histórico e Desenvolvimento do Curso 1.3 Ambiente Interno 1.4 Missão
2 - O Curso 2.1 Estratégias e concepção do Curso 2.2 Objetivos 2.2.1 Objetivos Gerais 2.2.2 Objetivos Específicos 2.3. Requisitos e Formas de Acesso 2.4. Perfil Desejado do Ingressante 2.5. Perfil desejado do Egresso 2.6. Apoio ao discente
3 - Modelo de Gestão 3.1. Avaliação do Curso 3.1.1. Avaliação do Projeto Pedagógico 3.1.2 Avaliação de Ensino e Aprendizagem 3.1.3 Nivelamento 3.2. Integração do Curso com a Pós-graduação 3.3. Cursos de Recuperação em janeiro e julho
4 - Currículo, regime, duração e matriz curricular 4.1 Currículo: características gerais 4.2 Regime e duração do Curso 4.3 Matriz Curricular 4.3.1 Representação Gráfica da Matriz Curricular 4.4 Atividades complementares e suas finalidades
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
4.5 Trabalho de Conclusão do Curso 4.6 Estágio 4.6.1. Premissas e justificativas do programa de estágio 4.7 Adequação curricular 4.7.1 Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena 4.7.2. Decreto nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005, dispõe sobre a inserção de LIBRAS 4.7.3 Políticas de educação ambiental 4.7.4 Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos 4.7.5. Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria N° 3.284/2003 e Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei nº 12.764/
5 Metodologia 5.1 Características Gerais 5.2 Interrelação das disciplinas no conjunto do currículo 5.3 Flexibilidade Curricular 5.4 Revisão Curricular
6 Anexos Ementário e Bibliografia Corpo Docente Estágio Supervisionado
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
expressa desde sempre seu compromisso de buscar formas coerentes de aglutinar diferentes manifestações experimentais artísticas e aplicá-las ao ensino. Assim, seguindo a trajetória histórica do Curso, ao elaborar este projeto, o NDE levou em consideração os desafios das práticas artísticas contemporâneas que se distanciam cada vez mais de códigos e modelos tradicionais, de modo a permitir, de um lado, a manutenção do padrão de qualidade registrado em sua tradição e, de outro, a formação de um egresso capaz de dialogar com as novas formas de produção artística e de intervenção na realidade de maneira crítica. É sabido que, hoje, a arte desenvolve-se por toda parte e as reflexões na esfera artístico-pedagógica também se manifestam desta forma. Temos, assim, cada vez mais, uma ampliação da inserção política “da” e “na” arte. Dessa forma, a atuação do professor-artista não pode mais ser pensada sem inserção na vida e no mundo contemporâneo; assim como não é possível pensar na inexistência da arte, enquanto e onde houver a presença humana. Um curso de formação na área de arte deve, desta forma, ter como base a formação de um ser humano completo para, a partir daí, capacitá-lo em sua futura área de atuação, com um grau de excelência e profissionalismo que lhe permitam, para além de uma inserção no campo profissional, uma condição de agente transformador e comprometido com a realidade na qual vive. Pensar a formação do professor de artes visuais hoje significa, sem dúvida, oferecer bases conceituais e instrumentais para que o aluno possa vencer os desafios presentes na sala de aula e fora dela, considerando uma intervenção crítica, aguda e efetiva, do artista educador tanto no âmbito do ensino formal como no âmbito do ensino não formal, na realidade brasileira. Significa, ainda, criar estratégias para o desenvolvimento de projetos artísticos de cunho pedagógico para muito além da escola.
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
Denominação Curso Licenciatura Artes Visuais Modalidade Presencial^1 Titulação Licenciado Instituição (^) Faculdade Armando Alvares Penteado Localização (^) Rua Alagoas 903, Higienópolis, São Paulo, SP Diretor Rubens Ricupero Coordenador do Curso Marcos José Santos de Moraes Períodos (^) Diurno
Número de vagas 80 vagas anuais
Regime Semestral
Tempo de integralização
08 semestres (04 anos) – mínimo 14 semestres (07 anos) – máximo Disciplinas 65 Disciplinas obrigatórias
Carga Horária
Total da carga horária de disciplinas – 3024 h/a = 2 520 h 200 h/a = 166 h - Atividades Complementares 480h/a = 400h – Estágio supervisionado Total do Curso – 3704 h/a = 30 86 h
1 - Situação Atual
1.1 Políticas institucionais no âmbito do curso
(^1) Em razão da situação de pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19, e, enquanto durar tal situação a Faculdade Armando Alvares Penteado e o Curso de Licenciatura em Artes Visuais, de acordo com decisão tomada pelo Governo do Estado de São Paulo está trabalhando de forma hibrida ou totalmente remota, sempre respeitando todos os protocolos de segurança
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
● Política de Extensão^2 A Política de Extensão tem por objetivo:
A estratégia utilizada na política de extensão é a participação dos discentes, docentes, pessoal técnico administrativo, nos simpósios, cursos, fóruns, seminários, certificações, palestras, mostras e no projeto FAAP Social sempre objetivando a aproximação da IES com a comunidade em que está inserida.
Esse trabalho deve "alimentar" projetos, programas e planos de ação da Faculdade, e se refletir na Política de Ensino.
● Política de Pós-Graduação A política de Pós-Graduação tem por objetivo:
(^2) Com a publicação da Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018 e retificada em 18 de fevereiro de 2019, que estabeleceu as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, o NDE do Curso de Licenciatura em Artes Visuais está discutindo, primeiramente, o normativo legal, objetivando sua aplicação antes do prazo definido legalmente.
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
O alinhamento entre as políticas de ensino, extensão e pós-graduação já existem e pode ser percebido tanto pelos alunos e egressos da Instituição, quanto por docentes que transitam pelos cursos oferecidos.
Neste sentido, as políticas de ensino cuidam da formação teórica e humanística dos alunos presentes nos cursos de graduação sendo complementadas pelas políticas de extensão que aproximam o aluno da comunidade e das empresas, profissionais referências e órgãos públicos da região.
As políticas de Pós-graduação permitem desenvolver ações de formação continuada, pois os docentes e coordenadores de curso dialogam e transitam pelos diversos ambientes acadêmicos da Instituição de forma a sugerir novos cursos que possam complementar o percurso formativo do aluno.
A Faculdade considera que algumas de suas práticas como a aproximação com empresas privadas, instituições de ensino, organizações do terceiro setor, bem como sua forte relação com os egressos são inovadoras e tem gerado bons resultados ao longo destes anos. Isto porque, a aproximação da Faculdade com a comunidade dá aos alunos a oportunidade de conhecer o mercado de trabalho e ter contato com profissionais que são referência em seus segmentos.
Outrossim, o relacionamento com os egressos permite fazer a ponte entre os alunos atuais e aqueles que também fizeram a mesma trajetória acadêmica e que podem trazer relatos reais de sua experiência pessoal e profissional. Neste sentido, a Associação dos Antigos Alunos tem um espaço próprio na Instituição, garantindo uma aproximação com o mercado e com os egressos.
1.2. Apresentação, Histórico e Desenvolvimento
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
Pinacoteca do Estado, o Museu Lasar Segall, o Museu de Arte Contemporânea da USP, o Museu de Arte Moderna, ou ainda em outras cidades como o Museu Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, ou o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, em Recife,
1. 3. Ambiente Interno O ambiente interno da Faculdade é caracterizado pela integração das diferentes atividades de ensino da Graduação, Pós-Graduação e Extensão. Ainda se distingue pela interação com os demais cursos Faculdade Armando Alvares Penteado – FA-FAAP, que incentiva, desde o seu início, o desenvolvimento acadêmico. O curso também se caracteriza pelo bom relacionamento da comunidade acadêmica, facilitando a implementação e a execução de modelos administrativos e práticas pedagógicas. O ambiente interno é caracterizado, ainda, pela complexa e intrincada rede de relações entre os diversos cursos, oficinas, ateliês, espaços dedicados, bem como espaços externos que refletem a ampla gama de atuação e articulação do Curso com os demais cursos. Além da articulação com os outros Cursos, essa também acontece com a Fundação e sua tradição de apoio, incentivo e desenvolvimento no campo cultural, desde seu início, na busca por inovação compromissada com o desenvolvimento acadêmico. A infraestrutura da Faculdade e das Áreas de Artes e Engenharia é constituída por um conjunto de instalações de laboratórios, oficinas e ateliês, a saber: Oficina de Gravura - Estamparia Sala de Desenho Sala de Pintura Oficina de Gravura - metal Oficina de Gravura - xilogravura Oficina de Gravura - litogravura Oficina de gravura - serigrafia Oficina de Cerâmica Oficina de Digital contando com: prototipagem rápida com sistema de modelagem de objetos tridimensionais, com extração ou deposição de materiais, corte a laser Ateliê de Imagem contando com: estúdios de vídeo, de imagem, de fotografia (incluindo laboratório), de computação, edição de vídeo Oficina de Joalheria Oficina de Madeira
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
Oficina de Metal Oficina de costura Ateliê de Modelagem Estúdio de Cinema Fundição Laboratório de Resistência dos materiais. Oficina de Elétrica e Eletrônica Oficina de Hidráulica Oficina Mecânica
Ainda estão disponíveis os equipamentos culturais e suas respectivas instalações do Museu de Arte Brasileira – MAB FAAP, que conta com um relevante acervo de arte brasileira e promove exposições abertas aos alunos e à comunidade durante todo o ano letivo, um Salão Cultural e o espaço do Mezanino nos quais são apresentadas diversas exposições acadêmicas e culturais. Integram, ainda, esse conjunto, o Teatro FAAP, a Rádio FAAP e a TV FAAP. O Curso mantém sólidas relações, com a Residência Artística FAAP, um espaço destinado a receber artistas – nacionais e internacionais – para desenvolver seus projetos de pesquisa em poéticas visuais, sendo que estes atuam em relação direta com corpo docente e discente, atuando em aulas, ministrando palestras, realizando workshops, apresentando ‘estúdios abertos’, propondo leituras de portfólios. A Residência, criada em 2005, está instalada em um antigo edifício, na região central da cidade que abriga dois espaços expositivos nos quais são realizadas mostras culturais, bem como as exposições coletivas de egressos do Curso. Unidos em torno do objetivo comum da excelência no ensino da arte, estes pressupostos articulam as concepções e práticas pedagógicas, os princípios metodológicos e a perspectiva acadêmica, consubstanciando-se, desta forma, todos os interesses na missão propugnada pelo Curso. É, ainda, necessário ressaltar que estão garantidas, nas instalações físicas da Instituição, as condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida em conformidade com o Decreto 5.296/2004.
1.4. Missão
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
O curso valoriza os conhecimentos teóricos, da mesma forma que valoriza a prática supervisionada e o Trabalho de Intervenção Educacional proposto aos alunos como estratégia que resultará em sua investigação final, no curso, aquela do Trabalho de Conclusão de Curso.
O futuro profissional poderá atuar como educador, como professor pesquisador, mas também como artista, pesquisador, ou ainda, desenvolver atividades e ações educativas vinculadas às entidades públicas ou privadas, de natureza cultural, tais como museus, fundações, instituições e centros culturais, galerias, entre tantas outras. A formação propõe o aprimoramento das potencialidades e vocações artísticas de modo a garantir uma carreira própria e consciente aos futuros profissionais. A proposta do curso, neste sentido, é a de uma formação integral de professores- artistas, fortemente vinculados com a criação e a pesquisa, contando sempre com um corpo docente de prestígio e com atuação destacada no círculo da produção artística, possibilitando assim uma evidente relação entre a atividade docente e as práticas artísticas contemporâneas. Tal compromisso responde e corresponde às expectativas e indicações presentes na legislação vigente já citada e também Diretrizes Curriculares Nacionais de Artes Visuais (Resolução CNE/CES nº 1 de 16 de janeiro de 2009). .
2.1 Estratégias e Concepção do Curso
Uma questão relevante do ponto de vista estratégico diz respeito à importância da atuação dos corpos docente e discente no campo das artes. A história da atual Licenciatura, desde seus primórdios, como formadora de professores para o ensino de desenho, revela uma tradição marcada pela experimentação e inovação, que é visível no panorama educacional artístico, começando por São Paulo, mas perfeitamente estendido para outras regiões do território nacional – como já apontado anteriormente – e mesmo internacional, que já conta com a presença dos egressos do Curso, principalmente com a inserção destes profissionais nas mais diversificadas instituições e projetos educacionais – formais e não formais – mas também artísticos e culturais. O cenário de inserção profissional dos egressos demonstra o compromisso permanente com a formação de novos profissionais da educação em arte inseridos nas discussões das práticas artísticas contemporâneas, mas fundamentalmente acreditando na Licenciatura como um curso que visa formar o sujeito como um agente crítico transformador e
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
comprometido com o processo educacional. Assim, mais que uma ‘escola de arte’, nos moldes tradicionais, o curso constitui-se em processo de constante pesquisa que revela uma concepção de ensino articulada com o mundo contemporâneo, seus problemas e dilemas, mas fundamentalmente suas possibilidades de abordagem multidisciplinar e crítica, permitindo antever a projeção de um novo relacionamento entre a educação, a arte e o mundo, um novo mundo que se descortina por meio das redes de comunicação e da realidade virtual. A filosofia educacional, em permanente adequação ao meio sociocultural na qual se insere, mantém-se coerente com seus princípios éticos e, sempre na busca de compromisso com uma participação efetiva, solidária e responsável.
A proposta pedagógica do curso atua incansavelmente na busca por atender os requisitos, e preencher esta função primeira a que se destina, procurando trabalhar sua estrutura curricular de modo a mantê-la atualizada e, portanto, coerente tanto com as expectativas do sistema educacional quanto com o meio artístico que recebe o aluno egresso. Fator determinante, nesse sentido, é o estabelecimento do diálogo entre as áreas e por meio de práticas que possibilitem ao aluno aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do período de sua experiência discente. Esse processo, do qual tomou parte ativamente, desde o início de 2011, o Núcleo Docente Estruturante – NDE, contou, ainda, com discussões nas quais participaram o conjunto dos docentes do Curso e com os depoimentos e relatos de alunos e egressos recém-formados, bem como, mais recentemente, com as expectativas dos candidatos ao processo seletivo expressadas em entrevistas individuais à Coordenação do Curso. Complementaram o levantamento de aspectos a serem observados na reforma, os retornos sobre os processos de formação, obtidos nos depoimentos de ex-alunos que se beneficiaram do Programa de Residência Artística, tanto em Paris como São Paulo, e que mantiveram contato direto com o corpo docente e discente do curso. Como resultado foi proposta a estrutura que combina, a cada etapa do processo educacional, componentes curriculares teóricos e práticos importantes para a formação tanto do professor, a partir de imersões em processos de criação, que resultam em reflexões de temas pedagógicos inerentes ao ato educacional, apresentando ao aluno uma possibilidade de abordagens contemporâneas para o ensino de arte nos espaços formais e não-formais de educação. Ainda em conformidade com a resolução CNE/CP nº. 01/2002, artigo 3º, a formação de professores deve ter:
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
Mostra de egressos do Curso, (no MAB Centro de 2007 a 2019) SEMANA DE ARTES E ENGENHARIA
2.2 Objetivos 2.2.1. Objetivos Gerais ● Desenvolver o potencial criativo individual relacionado ao ato de ensinar- aprender; estimulando o exercício da imaginação criadora, da descoberta e da invenção, por meio de pesquisas e experiências perceptivas, permitindo ao futuro professor a experimentação da diversidade de situações, culturas e indivíduos; ● Despertar a compreensão do aluno como ser humano e profissional do campo educativo, consciente das implicações sociais do exercício da profissão e apto a lidar com a pluralidade de dimensões artísticas, culturais, sociais e tecnológicas dos níveis educacionais em que irá atuar; ● Formar profissionais para o exercício da docência com sólidos conhecimentos e sensibilidade artística e estética em artes visuais, para atuar de forma criativa e ética nos diferentes ambientes artísticos, culturais, sociais, científicos e tecnológicos.
2.2.2. Objetivos Específicos
Ao final do primeiro ano o aluno deverá ser capaz de: ● compreender, conceituar e analisar os fundamentos teóricos e práticos constitutivos das linguagens bi e tridimensional, analógica e digital. Ao final do segundo ano o aluno deverá ser capaz de: ● conhecer os códigos da produção artística visando à análise crítica da arte e do seu contexto histórico. ● dominar o repertório visual e desenvolver a capacidade de representação e discussão por meio da linguagem visual. Ao final do terceiro ano o aluno deverá ser capaz de:
Recredenciada pela Portaria Ministerial nº 1.283, de 17/11/ Aditada pela Portaria SERES nº 572, de 23/08/ Curso de Licenciatura em Artes Visuais reconhecido pela Portaria SERES nº 287 de 01/07/
● refletir criticamente sobre a produção na área das artes visuais, com foco em seus próprios processos individuais; ● reconhecer o sentido da pesquisa e da produção de conhecimento, e a vinculação entre as necessidades artísticas e pedagógicas, bem como as questões e investigações advindas de sua própria experiência no campo da visualidade e do ensino. ● compreender o desenvolvimento humano e suas implicações no processo de aprendizagem, bem como os fundamentos filosóficos presentes na constituição dos processos educativos. Ao final do quarto ano o aluno deverá ser capaz de: ● promover a observação, a experimentação e a análise dos processos e procedimentos próprios da criação, da produção e da difusão das artes visuais, de modo a orientar o desenvolvimento de projetos artísticos em diferentes ambientes sócio pedagógicos; ● experimentar modos criativos e imaginativos de apresentação de conteúdos, métodos e modos de avaliação pedagógica das questões artísticas e estéticas presentes na produção do aluno; ● fomentar a criação de estratégias individuais que permitam a concretização de trabalhos artístico-pedagógicos, nos diferentes ambientes e contextos, respeitando a diversidade da produção visual e objetivando o aprimoramento da sensibilidade estética do público-alvo; ● promover a interação de conceitos e propostas pedagógicas com as manifestações culturais do ambiente social no qual atua, demonstrando sensibilidade e excelência na criação, transmissão e recepção do fenômeno visual; ● instrumentalizar e favorecer o conhecimento das especificidades e necessidades do público-alvo (crianças, adolescentes, jovens e adultos), incluídas as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais; ● estimular a reflexão sobre o papel social da escola, favorecendo e valorizando a realização de transposições didáticas capazes de promover uma atuação significativa e inclusiva frente à diversidade sociocultural existente no ambiente escolar brasileiro; ● valorizar a pesquisa e a produção de conhecimento, mantendo vinculação estreita entre as necessidades artísticas e pedagógicas oriundas dos ambientes