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FUNÇÕES DA LINGUAGEM - EXERCÍCIOS ... 15) Leia o texto a seguir e diga qual é a função da linguagem utilizada no texto em destaque: “Dizem que sou louco”.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Reconheça nos textos a seguir, as funções da linguagem:
1 ) Ocorre quando o referente é posto em destaque, ou seja, o objetivo do emissor é simplesmente o de informar o seu receptor. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Os textos desta linguagem são dotados de objetividade, uma vez que procuram traduzir ou retratar a realidade. Bons exemplos da função ____________________________________são os textos jornalísticos e científicos.
2 ) Ocorre quando o receptor é posto em destaque, ou seja, a linguagem se organiza no sentido de convencer o receptor. Neste tipo de função é comum o emprego de verbos no imperativo e verbos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Bons exemplos da função ___________________________________são os textos de publicidade e propaganda.
3 ) Ocorre quando o código é posto em destaque, ou seja, usa-se o código linguístico para transmitir aos receptores reflexões sobre o próprio código linguístico. Bons exemplos da função ___________________________ são as aulas de línguas, gramáticas e o dicionário.
4 ) Ocorre quando o emissor é posto em destaque, ou seja, a mensagem está centrada na expressão dos sentimentos do emissor. É um texto pessoal, subjetivo. É comum o uso de verbos e pronomes em 1° pessoa e também o uso de pontos de exclamação e interjeições. Bons exemplos da função _____________________________ são textos líricos.
5 ) Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse do emissor ao emitir a mensagem é apenas testar o canal, o que tem o mesmo valar de um aceno com a mão, com a cabeça ou com os olhos. Exemplos típicos da função _______________________________são: "alô", "pronto", "oi", "tudo bem?" "boa tarde", "sentem-se", etc.
6 ) Ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou seja, chama-se a atenção para o modo como foi organizada a mensagem. Bons exemplos da função _____________________________ são textos literários, tanto em prosa quanto em verso.
7 ) “O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem, ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência.” ( O Estado de São Paulo ) ____________________________
8 ) O verbo infinitivo Ser criado, gerar-se, transformar O amor em carne e a carne em amor; nascer Respirar, e chorar, e adormecer E se nutrir para poder chorar ... (Vinícius de Morais) __________________________________
9 )"Para fins de linguagem a humanidade se serve, desde os tempos pré-históricos, de sons a que se dá o nome genérico de voz, determinados pela corrente de ar expelida dos pulmões no fenômeno vital da respiração, quando, de uma ou outra maneira, é modificada no seu trajeto até a parte exterior da boca." (Matoso Câmara Jr.)
10 ) " - Que coisa, né?
11 ) "Fique afinado com seu tempo. Mude para Col. Ultra Light." ____________________________
12 ) "Sentia um medo horrível e ao mesmo tempo desejava que um grito me anunciasse qualquer acontecimento extraordinário. Aquele silêncio, aqueles rumores comuns, espantavam-me. Seria tudo ilusão? Findei a tarefa, ergui-me, desci os degraus e fui espalhar no quintal os fios da gravata. Seria tudo ilusão?... Estava doente, ia piorar, e isto me alegrava. Deitar-me, dormir, o pensamento embaralhar-se longe daquelas porcarias. Senti uma sede horrível... Quis ver- me no espelho. Tive preguiça, fiquei pregado à janela, olhando as pernas dos transeuntes." (Graciliano Ramos)
13 ) " - Que quer dizer pitosga?
1 5) Leia o texto a seguir e diga qual é a função da linguagem utilizada no texto em destaque:
“Dizem que sou louco” Dizem: oração principal Que sou louco: oração subordinada substantiva
Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro (Oswald de Andrade)
18 ) Assinale a opção que apresenta a função da linguagem predominante nos fragmentos a seguir:
Sentavam-se no que é de graça: banco de praça pública. E ali acomodados, nada os distinguia do resto do nada. Para a grande glória de Deus. Ele: – Pois é. Ela: – Pois é o quê? Ele: – Eu só disse pois é. Ela: – Mas ―pois é‖ o quê? Ele: – Melhor mudar de conversa porque você não me entende. Ela: – Entender o quê? Ele: – Santa Virgem, Macabéa, vamos mudar de assunto e já.
A) Poética B) Fática C) Referencial D) Emotiva E) Conativa
1 – Enem- 2014 Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência. (ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) (fragmento).
( ) Emissor ( ) Contexto ( ) Código ( ) Destinatário ( ) Mensagem ( ) Canal de comunicação
A) Metalinguística B) Referencial C) Fática D) Poética E) Conativa
―A cena cotidiana, que a maioria já vivenciou, sempre serviu como exemplo de conversa superficial. "Está quente hoje", comenta um. "Será que vai chover?", indaga o interlocutor desinteressado. Para uma fatia dos moradores da região metropolitana de São Paulo, contudo, a pergunta não é mais retórica. Revela, ao contrário, preocupação genuína com a situação do sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento hídrico de 8,8 milhões de pessoas. Por causa da estiagem incomum, tornaram-se frequentes, e não só nos elevadores, os diálogos sobre um possível racionamento em parte da capital e em municípios próximos. A Sabesp (companhia paulista de saneamento básico), por ora, descarta essa hipótese e assegura o suprimento até março de 2015.‖ (Folha de S. Paulo, 24/07/2014)
O fragmento acima evidencia os propósitos comunicativos dos falantes, a partir de escolhas linguísticas que exploram diferentes funções de linguagem. Dessa forma, de acordo com o texto, a preocupação com a seca fez com que os diálogos dos paulistanos acerca da previsão do tempo deixassem de cumprir unicamente o objetivo da função
a) emotiva b) apelativa c) referencial d) metalinguística e) fática
6 - Opera Sobre o Fim da História
A pólvora já tinha sido inventada, a Bastilha posta abaixo e o czar fuzilado quando eu nasci. Embora não me res- tasse mais nada por fazer, cultivei ciosamente a minha miopia para poder investir contra moinhos de vento.
Eles até que foram simpáticos comigo e os de minha ge- ração. Fingiam de gigantes, davam berros horríveis só para nos animar a atacá-los.
Faz tempo que os sei meros moinhos. Por isso os derrubei e construí em seu lugar uma nova bastilha. Vou ver se escondo agora a fórmula da pólvora e ar- ranjo um outro czar para o trono.
Quero que meus filhos comecem bem a vida. (José Paulo Paes)
Sobre a teoria das funções e das figuras de linguagem, marque a alternativa correta. a) A função da linguagem predominante é a conativa e há paradoxos entre as figuras de linguagem presentes no texto. b) A função da linguagem predominante é a emotiva e há uma prosopopeia entre as figuras de linguagem presentes no texto. c) A função da linguagem predominante é a emotiva e há antíteses entre as figuras de linguagem presentes no texto. d) A função da linguagem predominante é a conativa e há prosopopeias entre as figuras de linguagem presentes no texto. e) A função da linguagem predominante é a emotiva e há anacolutos entre as figuras de linguagem presentes no texto.
8 – Opera
Quais as funções da linguagem preponderantes na propaganda acima: a) Emotiva e referencial. b) Emotiva e poética. c) Emotiva e conativa. d) Conativa e metalinguística. e) Fática e referencial.
9 – Opera Aplique as teorias das funções e das figuras de linguagem e marque a alternativa correta.
a) No trecho de autoria do escritor angolano José Eduardo Agualusa, pode se notar a predominância da função poética da linguagem e a presença do antítese na construção da sentença: "Um alfarrabista organizado, metódico, sugere-me algo vagamente monstruoso, capaz de ofender a ordem natural das coisas, um pouco como um lagarto com duas cabeças, um advogado ingênuo, um general pacifista." ("Discurso Sobre o Fulgor da Língua", no livro Manual Prático de Levitação. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005, pág. 96). b) No trecho de autoria de Luiz Vilela presente no conto “O suicida”, pode-se notar algumas figuras de linguagem como a metonímia e a gradação ascendente, além da função poética. "A decepção era geral, todo mundo se sentia logrado. O único que vi contente com a coisa foi um dos estudantes: tinham apostado uma Brahma, e o que apostara que ninguém ia suicidar ria e gozava o outro, dando soquinhos. Mas o outro ainda não se dera por vencido; ainda não estava escuro, o sujeito ainda podia pular. Mas ninguém pulou mesmo." ("O Suicida", no livro Os Melhores Contos de Luiz Vilela. São Paulo: Global, 1988, pág. 129). c) Abaixo o trecho de “Lavoura Arcaica”, de Raduan Nassar é construído com o uso de anáfora, anacoluto e prosopopeia. "O tempo, o tempo é versátil, o tempo faz diabruras, o tempo brincava comigo, o tempo se espreguiçava provocadoramente [...]." (Lavoura Arcaica. São Paulo: Cia. das Letras, 1989, pág. 95).
conhecido sobre a terra não sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos tão pançudos. Quem podia saber do Herói? (Mário de Andrade)
Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica-se que a) a função da linguagem centrada no receptor está ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto. b) a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial, enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal. c) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena. d) a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na forma de organização da linguagem e, no segundo, no relato de informações reais. e) a função da linguagem centrada na primeira pessoa, predominante no segundo texto, está ausente no primeiro.
13 – Mack- 2005 Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente [protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor. (...) Estou farto do lirismo namorador Político Raquítico Sifilítico. (Manuel Bandeira)
Assinale a afirmativa correta. a) O lirismo caracterizado no terceiro verso é o oposto do lirismo comedido (primeiro verso). b) No quarto verso, o eu lírico repudia o envolvimento amoroso. c) Raquítico e Sifilítico, nesse contexto, são palavras antônimas. d) No terceiro verso, as expressões que caracterizam o lirismo pertencem a campos semânticos diferentes. e) A palavra lirismo, no poema, é índice de função metalinguística, isto é, revela que o assunto do poema é o próprio fazer poético.
14 - Unifesp- 2004
fora de si eu fico louco eu fico fora de si eu fica assim eu fica fora de mim eu fico um pouco depois eu saio daqui eu vai embora eu fico fora de si eu fico oco eu fica bem assim eu fico sem ninguém em mim.
A leitura do poema permite afirmar corretamente que o poeta explora a ideia de a) buscar a completude no Outro, conforme atesta a função apelativa, reforçando que o Eu, quando fora de si, necessariamente se funde com o Outro. b) sair de sua criação artística, retratando, pela função poética, a contradição do fazer literário, que não atinge o poeta. c) perder a noção de si mesmo, e também perder a noção das outras pessoas, o que se mostra num poema metalinguístico. d) extravasar o seu sentimento, como denuncia a função emotiva, reafirmando a situação de desencanto e desengano do poeta. e) criar literariamente como brincar com as palavras, o que se pode comprovar pela função fática da linguagem.
15 - PUC-SP A questão é começar
Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o ―bom dia‖, o ―boa tarde, como vai?‖ já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que
supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos ―alfabetizados‖, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. ―Pare aí‖, me diz você. ―O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.‖ ―Não!‖, lhe respondo, ―Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.‖ Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde. (Marques, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13).
Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita essa função.
a) Função emotiva b) Função referencial c) Função fática d) Função conativa e) Função poética