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Este documento aborda a fraqueza muscular adquirida em pacientes de UTI, uma condição cada vez mais prevalente. Discute a eficácia da mobilização precoce sistemática para minimizar os efeitos da imobilização, apresentando evidências sobre seus benefícios na recuperação funcional, redução do tempo de ventilação mecânica e melhora da qualidade de vida. Também explora os desafios relacionados à avaliação e diagnóstico dessa condição, destacando a necessidade de padronização de práticas e capacitação da equipe. Ressalta a importância de uma abordagem integrada, envolvendo o manejo adequado da sedação, controle da dor e implementação de programas de reabilitação precoce.
Tipologia: Redação
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Para pesquisa: Total: 50 Exclusão de artigos que não atenderam os objetivos da pesquisa TOTAL: 43 Restando para pesquisa: Total: 7
Tabela 1. Resultados após seleção de artigos elegíveis. Autores (ano) Base de dados Objetivos Amostra/intervenção Resultados (MENGES, Dominik et al., 2021) PEDro Determinar a eficácia da mobilização precoce sistemática em pacientes adultos internados em UTI com ventilação mecânica, ao mesmo tempo que considerávamos explicitamente o momento da realização da intervenção comparativa. Foi incluído estudos realizados em doentes adultos com idade > 18 anos que estavam em ventilação mecânica invasiva ou não invasiva, a intervenção experimental de interesse foi a mobilização precoce sistemática iniciada no prazo de 7 dias após admissão na UTI, os comparadores elegíveis foram (i) mobilização tardia, (ii) mobilização padrão precoce, (iii) nenhuma mobilização. Os resultados prioritários incluem a relação da MRC-SS com a alta da UTI, proporção de pacientes que desenvolveram fraqueza muscular durante a hospitalização, o desempenho no teste de caminhada de 6 minutos com o tempo necessário até caminhar a primeira vez, proporção de pacientes que retornaram à independência da assistência de acordo com a SF-36 PFS e SF-36 PCS nos 6 meses após a alta. (MARTÍNEZ CRUZ, Bertha Lidia et al., 2022) Portal Regional da BVS Determinar o efeito de uma estratégia de reabilitação em pacientes com fraqueza adquirida na UTI no noroeste do país. Foram incluídos no estudo todos os pacientes que passaram pelos critérios de inclusão, pacientes esses que deveriam ter diagnóstico de fraqueza adquirida na Unidade de cuidados intensivos com idade superior a 18 anos, a amostra foi realizada com o total de 23 pacientes, para diagnostico do paciente foi usado a escala de MRC. Outras variáveis utilizadas foram idade, sexo, nível de sedação e Dos 150 pacientes admitidos na UTI durante o período do estudo, apenas 22 foram diagnosticados com Fraqueza adquirida na UTI, porém durante o estudo 3 pacientes foram a óbito. Na MRC inicial a maioria dos pacientes obtiveram pontuação zero e a mais alta foi 34, após a reabilitação a MRC obtida foi > 46 pontos em 78,5% dos pacientes. Os dias de
(WU, Yuchen et al., 2021) PubMed O estudo tem como objetivo investigar as práticas atuais, as barreiras e fornecer melhores informações sobre a avaliação da Fraqueza adquirida na unidade de terapia intensiva entre a equipe da UTI na China. A amostragem de conveniência contou com a participação de 13 profissionais da saúde, sendo eles três médicos, oito enfermeiros, um terapeuta respiratório e um fisioterapeuta. Dados das entrevistas foram analisados, tópicos foram extraídos e um questionário foi construído usando o método Delphi. O questionário contia 26 itens e contou com duas etapas, a primeira etapa contia dados demográficos e a segunda contia questionamentos sobre as práticas atuais e barreiras de avaliação da Fraqueza adquirida na UTI. 3.560 funcionários de UTI participaram da pesquisa, porém apenas 3. respostas foram validas. Um quarto dos entrevistados tratou/cuidou de pacientes com Fraqueza adquirida na UTI (ICU-AW). Apenas 19% avaliaram proativamente seus pacientes para ICU- AW e 53% avaliaram ICU-AW com base em sua experiência clínica. As principais barreiras para equipe de UTI sobre a avaliação da foram a falta de conhecimento, a falta de orientações para identificação de pacientes em risco de ICU-AW e a identificação ICU-AW não era uma questão prioritária na prática de rotina. (PANAHI, Ali et al., 2020) PubMed Esse estudo tem como objetivo avaliar a taxa de incidência de Fraqueza adquirida na UTI (ICU-AW) em UTIs do Hospital Masih Daneshvari. Trata-se de estudo descritivo-comparativo, contou com 160 pacientes consecutivos internados nas UTIs. Foram obtidas informações demográficas dos pacientes após o exame inicial e diagnóstico de Fraqueza adquirida na UTI (ICU-AW). Os critérios de inclusão foram internação em UTI não cirúrgica, permanência na UTI > 48 horas, presença de fraqueza muscular e completude dos dados dos pacientes. Os pacientes conscientes foram inicialmente avaliados usando a pontuação do Medical Research Council (MRC) e o teste de diagnóstico padrão-ouro foi a eletromiografia (EMG). As taxas de prevalência total de Fraqueza adquirida na UTI (ICU-AW) foram de 44,9% no escore de MRC e 42,5 testes de EMG. Em comparação com a Eletromiografia que foi definida como padrão- ouro, a sensibilidade e a especificidade do escore MRC foram de 70% e 83%, respectivamente.
Sabrina et al., 2020) PubMed O estudo teve como primeiro objetivo investigar os resultados funcionais na alta hospitalar e a qualidade de vida relacionada à saúde após seis meses em pacientes gravemente enfermos com Fraqueza adquirida na UTI (ICU-AW) grave, moderado ou nenhum e ICUAW na alta da UTI. Em segundo lugar explorou o papel dos fatores de risco precoces para redução de força muscular na alta da UTI em adultos criticamente doentes sob ventilação mecânica. O estudo foi realizado com pacientes >18 anos, que eram independentes antes do episódio de doença crítica e deveriam permanecer em ventilação mecânica por pelo menos 72 horas. A fisioterapia começou dentro de 48 horas após a admissão na UTI com dois regimes de exercícios diferentes. A força muscular foi avaliada com o escore do Medical Research Council (MRC-SS) na alta da UTI. O MRC-SS foi realizado apenas em participantes que conseguiram seguir alguns comandos padronizados e avaliou a força em três músculos bilaterais das extremidades superiores e inferiores de 0 a 5 com uma pontuação somada máxima de 60. Um ponto de corte <48 pontos foi usado para diagnosticar clinicamente Fraqueza adquirida na UTI (ICU- AW). Os resultados funcionais primários para esta análise foram escolhidos de acordo com o estudo original: independência funcional avaliada com a Medida de Independência Funcional e capacidade funcional avaliada com o Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6M) na alta hospitalar. Dos 115 participantes inscritos no estudo randomizado controlado, 83 (72%) completaram o MRC- SS na alta da UTI. Entre os pacientes avaliados, a Fraqueza adquirida na UTI (ICU- AW) foi comum com 17 (20%) graves, 32 (39%) moderados e 34 (41%) sem fraqueza, respectivamente. A Fraqueza na alta da UTI foi significativamente associada com incapacidade funcional na alta hospitalar e tempo de internação, mas não com qualidade de vida relacionada à saúde após seis meses. A análise de sensibilidade comparando todos os participantes com ICU-AW versus não ICU-AW confirmou de forma semelhante uma associação significativa de ICU- AW com incapacidade funcional e internação prolongada. A imobilização no leito e o sexo feminino permaneceram significativamente associados a pontuações baixas do MRC-SS nas análises de sensibilidade. Notas: UTI= Unidade de Terapia Intensiva, MRC= Medical Re-search Counicil, MRC-SS = Medical Research Council Sum-Score, SF-36 PFS= Short Form 36 Physical Function Domain Score, SF- PCS= Short Form 36 Physical Health Component Summary Score, RASS= Escala de Agitação e Sedação de Richmond, ICU-AW= Fraqueza Adquirida na Unidade de Terapia Intensiva, UTI-AW= Fraqueza Adquirida na Unidade de Terapia Intensiva, EMG= Eletromiografia e TC6M= Teste de Caminhada de 6 Minutos.