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Você sabia que a exposição ao sol pode causar lesões graves na pele dos cavalos, especialmente após a ingestão de certas plantas? A fotossensibilização é uma dermatite solar que compromete o bem-estar e a saúde dos equinos, podendo ter origem tóxica ou hepática. Neste material exclusivo, você vai entender: - Tipos de fotossensibilização - Sinais clínicos típicos - Diagnóstico preciso - Exemplos de plantas tóxicas - Lesões internas e achados de necropsia também são descritos com clareza, apoiados por referências científicas. Este documento é ideal para médicos veterinários, zootecnistas, estudantes e criadores que desejam prevenir ou diagnosticar precocemente uma condição muitas vezes negligenciada, mas de alto impacto. Baixe agora e proteja seus animais dos riscos silenciosos da fotossensibilização!
Tipologia: Notas de estudo
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Fotossensibilização (dermatite solar) A fotossensibilização é caracterizada por uma dermatite que se desenvolve pela ação de agentes fotodinâmicos ingeridos pelos animais. Fotossensibilização primária: devido à ingestão de substâncias fotodinâmicas pré-formadas em plantas, depois que a planta é digerida a substância vai para corrente sanguínea e quando a pele entra em contato com o sol acontece a fotossensibilização. Plantas e seus agente fotodinâmicos: Fagopyrum esculentum (trigo sarraneno): RS e SC, lesão hepática pode ocorrer cirrose, possui um pigmento chamado fagopirina. Ammi majus (cicuta negra): RS, argentina e Uruguai, possui um pigmento chamado furocumarinas.
Nordeste do Brasil, possui um pigmento chamado naftodiantrona. Malachra fasciata (Malva de espinho): Norte e Nordeste do Brasil, possui um pigmento chamado furanocumarinas. Panicum spp. : feoforbida Chamaecrista serpens : feoforbida Patogenia Pigmento – mucosa intestinal – circulação sanguínea – pele entra em contato com a luz solar e causa fotossensibilização Fotossensibilização secundária: quando a lesão hepática instalada, faz com que haja redução ou até obstrução do fluxo de bile que é rica em filoeritrina, produto final do metabolismo da clorofila. Por esta razão, a filoeritrina se acumula nos tecidos, atingindo níveis cutâneos que tornam a pele sensível a luz. Plantas e seus agente fotodinâmicos:
má qualidade nutricional para cavalos, com baixos teores de proteínas e minerais, além de apresentar elevada concentração de oxalatos (causador da cara inchada). A presença de saponinas tóxicas na planta, que podem causar danos ao fígado. Isso envolve a excreção de metabólitos fotossensibilizantes (como a filoeritrina), que se acumulam na pele e reagem à luz solar, resultando em lesões e lesões dolorosas.
saponinas
pirrolizidínicos
Fotossensibilização manifesta-se em regiões despigmentadas do corpo do animal, principalmente no focinho ("chanfro"), narinas, pálpebras, pavilhão auricular e boletos, com delimitação evidente com as áreas não afetadas e pigmentadas. Emagrecimento progressivo, perda de brilho e queda de pelos, "ressecamento" da pele, epífora (lacrimejamento), e conjuntivas e mucosas ictéricas nos quadros característicos. Os primeiros sinais clínicos manifestam-se por eritema seguido de edema e discreto prurido, sendo que os casos mais graves podem evoluir para pápula, piodermite e necrose da pele, desprendimento das partes superficiais da pele e separação (fenda) entre a pele e a camada córnea do casco.
Patologia Clínica Diagnóstico é estabelecido pela apresentação clínica do processo, e a possibilidade de ingestão de agentes fotodinâmicos, além de provas de função hepática, como AST e GGT. Apresentam GGT, AST, Bilirrubina direta elevados além de leucocitose, além disso, animais que apresentam lesões na pele possuem os níveis de referências dos exames avaliados bem mais elevados.
Tumefação
Vacuolização Necrose Megalocitose Bi ou trinucleados Anisocariose (alteração no tamanho dos núcleos das células) Retenção biliar Proliferação dos dutos biliares Achados de necropsia Carcaça ictérica Edema Vesícula biliar distendida e repleta Fígado de coloração alaranjado Referências BARBOSA, J. D. et al.. Fotossensibilização hepatógena em eqüinos pela ingestão de Brachiaria humidicola (Gramineae) no Estado do Pará. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 26, n. 3, p. 147–153, jul. 2006. MENDONÇA, M. F. F. et al. Hepatogenous photosensitization in ruminants and horses caused by the ingestion of Chamaecrista serpens in Brazil. Toxicon, v. 193, p. 13–20, 15 abr. 2021. SPINOSA, H.S.; GÓRNIAK, S.L.; PALERMO- NETO, J. Toxicologia Aplicada à Medicina Veterinária. 2 ed. Barueri, Manole, 2020. THOMASSIAN, A. Enfermidades dos Cavalos. 2ª ed. Varela, São Paulo, 2005.