A desigualdade social no acesso à educação infantil no Brasil, como evidenciado pelos dados mencionados
que percebemos na tabela acima, é um desafio significativo que precisa ser abordado por meio de políticas
públicas igualitárias. Para repensar essa desigualdade, algumas medidas podem ser consideradas:
✓ Universalização do acesso: É fundamental que o governo brasileiro estabeleça como meta a
universalização do acesso à educação infantil, garantindo que todas as crianças tenham a
oportunidade de frequentar creches e pré-escolas de qualidade, independentemente de sua renda
familiar.
✓ E a expansão da oferta de vagas: É necessário investir na expansão da oferta de vagas em
creches, especialmente em regiões e comunidades com maior carência de serviços educacionais.
Isso pode ser feito por meio da construção de novas unidades, parcerias com instituições privadas
e incentivos para a criação de creches comunitárias.
Porém, até 2024, segundo o Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil irá precisar garantir que 50%
da população de 0 a 3 anos esteja matriculada em creches. Em 2017, segundo a Pnad, essa taxa aumentou
2,3 pontos percentuais, com cerca de 210 mil novas matrículas, e chegou a 32,7% considerando a média
nacional. Porém, essa meta já foi batida, considerando apenas o grupo de 20% das crianças com a renda
familiar per capita mais alta do país.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_____https://g1.globo.com/educacao/noticia/um-terco-das-criancas-de-0-a-3-anos-mais-pobres-do-
brasil-estao-fora-da-creche-por-falta-de-vaga-diz-ibge.ghtml Acesso em 10 de Ago de 2023
GOMES, Ana Valeska Amaral. Plano Nacional de Educação: Olhares sobre o andamento das metas.
Edições Câmara, 2017.