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Formação do esmalte dentário, Resumos de Histologia

Resumo da formação de esmalte, amelogênese, casos clinicos

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 14/05/2020

joyce-lemos
joyce-lemos 🇧🇷

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Esmalte
Características
Formado a partir dos
ameloblastos.
Origem epitelial (ectoderma)
Tecido mais mineralizado do
organismo.: 97% mineral
(hidroxiapatita), 2% água e 1%
orgânico (proteínas ➝
amelogenina, principal proteína e
não-amelogeninas ➝ tufelina,
enamelina, amelina).
Acelular.
Não renovável.
Dentes decíduos apresentam a cor
branca mais acentuada que os
dentes permanentes.
Duro e friável (quebradiço), sendo
translúcido em condições normais
➝ quem determina a cor do dente
é a dentina.
Esmalte é muito frágil, mas a
dentina subjacente fornece
alguma resiliência.
Organizado em prisma e
interprismático (substância
interprismática).
Ao prisma é dado a forma de um
cilindro e é composto por cristais
que se organizam paralelos à linha
central longitudinal.
Cristais de hidroxiapatita (60 a 70
nanômetros na largura e 25 a 30
nanômetros na espessura).
Esmalte Prismático e
Interprismático
Prismático: Filamento de cristais
compactados. Se estendem da junção
com a dentina até a superfície do
esmalte. Diâmetro: 4-5 micrômetro.
Aprismático: Camada mais
superficial nos dentes decíduos.
Interprismático: Cristais com
direção diferente daquela dos cristais
dos prismas. Sua quantidade
aumenta em direção à superfície do
esmalte.
Limite prismático (bainha): maior
quantidade de espaços
intercristalinos, com mais
proteínas e água do que o restante
do tecido.
O limite entre o prisma e o
interprisma é limitado por um
espaço estreito que contêm o
material orgânico, a bainha do
prisma.
Os prismas são formados devido à
variação na orientação dos cristais
de hidroxiapatita.
A diferença de orientação dos
cristais entre dois primos vizinhos
faz com que o limite entre estes
seja visível.
Amelogênese
Ameloblastos são derivados do
epitélio interno do orgão do
esmalte.
Secreta as proteínas da matriz que
são responsáveis por criar e
manter o ambiente extracelular
favorável a deposição mineral.
Possui um ciclo de vida original,
cada estágio reflete sua atividade
preliminar durante estágios do
esmalte.
Processo de dois passos:
1°) Produção do esmalte
parcialmente mineralizado (30%)
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Esmalte

Características  Formado a partir dos ameloblastos.  Origem epitelial (ectoderma)  Tecido mais mineralizado do organismo.: 97% mineral (hidroxiapatita), 2% água e 1% orgânico (proteínas ➝ amelogenina, principal proteína e não-amelogeninas ➝ tufelina, enamelina, amelina).  Acelular.  Não renovável.  Dentes decíduos apresentam a cor branca mais acentuada que os dentes permanentes.  Duro e friável (quebradiço), sendo translúcido em condições normais ➝ quem determina a cor do dente é a dentina.  Esmalte é muito frágil, mas a dentina subjacente fornece alguma resiliência.  Organizado em prisma e interprismático (substância interprismática).  Ao prisma é dado a forma de um cilindro e é composto por cristais que se organizam paralelos à linha central longitudinal.  Cristais de hidroxiapatita (60 a 70 nanômetros na largura e 25 a 30 nanômetros na espessura). Esmalte Prismático e Interprismático Prismático: Filamento de cristais compactados. Se estendem da junção com a dentina até a superfície do esmalte. Diâmetro: 4-5 micrômetro. Aprismático: Camada mais superficial nos dentes decíduos. Interprismático: Cristais com direção diferente daquela dos cristais dos prismas. Sua quantidade aumenta em direção à superfície do esmalte.  Limite prismático (bainha): maior quantidade de espaços intercristalinos, com mais proteínas e água do que o restante do tecido.  O limite entre o prisma e o interprisma é limitado por um espaço estreito que contêm o material orgânico, a bainha do prisma.  Os prismas são formados devido à variação na orientação dos cristais de hidroxiapatita.  A diferença de orientação dos cristais entre dois primos vizinhos faz com que o limite entre estes seja visível. Amelogênese  Ameloblastos são derivados do epitélio interno do orgão do esmalte.  Secreta as proteínas da matriz que são responsáveis por criar e manter o ambiente extracelular favorável a deposição mineral.  Possui um ciclo de vida original, cada estágio reflete sua atividade preliminar durante estágios do esmalte. Processo de dois passos: 1°) Produção do esmalte parcialmente mineralizado (30%)

2°) Influxo do índice mineral adicional (coincide com a remoção do material orgânico e da água) resultando na mineralização de 96% e assim no crescimento da mineralização dos cristais na largura e na espessura. Fases da amelogênese Morfogenética ➝ O epitélio interno do órgão do esmalte determina a forma da coroa do dente. ➝ Corresponde a fase de campânula. ➝ Multiplicações sucessivas de células cúbicas. ➝ Fins intracelulares: desenvolvimento das organelas. Histodiferenciação ➝ Células indiferenciadas do epitélio interno sofrem um alongamento e inversão da polaridade, se diferenciando em pré-ameloblastos e assim em ameloblastos. ➝ Os pré-ameloblastos induzem a diferenciação dos odontoblastos. ➝ As células se tornam cilíndricas e o núcleo fica na região proximal. ➝ A região distal da célula é o que está próxima da membrana basal. ➝ A liberação de enzimas lisossomais através do polo distal degradam e tomam descontínua a lâmina basal. Secretora ➝ É o início, da amelogênese que está presente inicialmente em regiões de vértice das futuras cúspides e bordas incisais. ➝ A formação do esmalte é exclusivamente controlada pelos ameloblastos devido a restrição da via intercelular. ➝ Ameloblastos sintetizam amelogeninas e não-amelogeninas. ➝ 15% da matriz formada é mineralizada. ➝ Cristais do esmalte formados estão alinhados perpendicularmente à superfície da dentina. Os primeiros cristais de hidroxiapatita interdigitam-se com os cristais da dentina. ➝ Aproximação do epitélio externo aos ameloblastos. ➝ Os ameloblastos são muito sensíveis e podem sofrer alterações durante sua formação. ➝ Processo de Tomes: Dá a orientação do esmalte em bastão e interbastão, ele comanda o esmalte em formação. Tem uma parte côncova e uma parte plana que é onde está os cristais de hidroxiapatita que irão formar os bastões. ➝ Composição da camada do esmalte: Camada contendo bastão (prismática) entre finas camadas inicial e final sem bastão (aprismática). Maturação ➝ Ocorre a degradação e remoção da matriz orgânica para deposição de matéria inorgânica adicional. ➝ É a degradação da amelogenina. ➝ Vai de 15% de mineralizado para 100%. Há um crescimento dos cristais de hidroxiapatita, aumentando a dureza do esmalte. ➝ Ameloblastos secretam proteases que degradam as amelogeninas (matriz orgânica), já que essas inibem o crescimento dos cristais de hidroxiapatita. ➝ Mineralização do esmalte (influxo de íons minerais e crescimento dos cristais) ➝ Íons pirofosfato: depositam-se sobre os cristais de hidroxiapatita inibindo o crescimento desses cristais. ➝ Células do estrado intermediário > fosfatase alcalina (enzima) que hidrolisa (quebra) íons de fosfato (exemplo de íons fosfato: pirofosfato) e mantém o meio em pH neutro. ➝ O crescimento dos cristais de hidroxiapatita é dependente da:

Junção Amelodentinária:  Superfície de contato entre o esmalte a dentina subjacente.  Apresenta cristais que aumentam aderência entre os dois.  É o local onde se originam os tufos, lamelas e fusos. Alterações na estrutura do esmalte  Fatores extrínsecos: cigarro, café, placa, refri....  Fatores intrínsecos: amelogênese, fluorose, traumatismos, hipocalcificação.  Manchamento por tetraciclina. Cáries de Esmalte  A cárie é causada pela dissolução ácida do esmalte.

  • Fermentação, dextrana  A dissolução dos dentes anteriores é um dos sinais de bulimia. Ataque Ácido  Considerações clínicas: o tratamento ácido da superfície do esmalte é comumente utilizado para aumentar a adesão de materiais restauradores e selantes.  O padrão das bandas de Hunter- Schreger pode ser usado para identificação humana ‘’impressão digital’’.