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Este artigo fornece considerações sobre a composição de um trabalho científico em direito, apresentando uma sinopse da parte estrutural de um artigo ou projeto de natureza acadêmica. A ênfase está na elaboração da introdução, dos conteúdos do desenvolvimento e da conclusão do trabalho acadêmico, com foco na natureza do trabalho, exposição da pesquisa e conclusão. Além disso, são abordados os objetivos específicos, a hipótese de pesquisa, o marco teórico, a metodologia e a exposição da pesquisa.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Juiz Coordenador de Precatórios do TJMG;^ Ramom Tácio de Oliveira Mestre e Doutor em Direito Público (PUC/MG); Aprovado em Concurso para Juiz Federal;^ Professor da Faculdade Arnaldo (BH); Ex-Promotor de Justiça; Autor de artigos e obras jurídicas.^ Ex-Delegado de Polícia;
RESUMO
Este artigo fornece considerações sobre o modo de composição de um trabalho científico, não havendo pretensão de originalidade do assunto. É pesquisa de natureza didática, que tem por meta apontar a parte estrutural de um artigo ou projeto de natureza acadêmica. O objetivo é mostrar como se deve elaborar uma introdução; como devem ser os conteúdos do desenvolvimento e da conclusão do trabalho acadêmico. O processo metodológico bibliográfico é o principal meio de estudo apresentado. O que se quer é facilitar as construções dos trabalhos científicos.
Palavras-Chave: Trabalho científico. Forma. O corpo do texto. Como se faz uma introdução. O desenvolvimento. A Metodologia. O Marco teórico. A conclusão.
This article provides considerations about the composition of a scientific work, there is no claim to originality of subject. Didactic in nature, is research that aims to point the structural part of an article or project of academic nature. The goal is to show how to prepare an introduction; How should be the content of the development and completion of academic work. The methodological process is the primary means of bibliographic study presented. What you want is to facilitate the construction of scientific papers.
KEYWORDS : scientific work. Way. The body of the text. How to make an introduction. The development. The Methodology. Theoretical framework. The conclusion.
As considerações feitas neste trabalho relacionam-se com o modo de composição de um trabalho científico, e são apresentadas de forma didática, com o intuito de fornecer ao leitor uma sinopse da parte estrutural de um artigo ou de um projeto de natureza acadêmica. A pergunta que incomoda reside no fato de se ter visto bons trabalhos científicos que, no entanto, pecam pela sua desorganização estrutural, de forma a causar embaraços quanto à visualização do seu objetivo ou da solução encontrada para o problema da pesquisa. Portanto, de algum modo, as observações contidas no texto poderão contribuir para a ciência e sua prática.
Seguem, em primeiro lugar, breves considerações em torno dos elementos essenciais de um artigo científico.
2.1 O resumo Trata-se de uma apresentação concisa dos pontos relevantes do texto, sendo composto pelo objetivo, método, resultados e conclusões do trabalho. Citações ou indicações bibliográficas não devem integrar o resumo. É recomendável ainda que o verbo seja utilizado na voz ativa ou na terceira pessoa do singular. As PALAVRAS-CHAVE integram o resumo, e devem evidenciar o conteúdo do trabalho, sendo separadas entre si por um ponto. (CUNHA, 2011).
2.2 O sumário Além de ser um elemento obrigatório, o sumário deve ser composto pela listagem das seções textuais e pós-textuais que compõem o trabalho, e que permita ao leitor a sua respectiva localização (página). (CUNHA, 2011).
2.3 O corpo do texto Faz parte do corpo do texto: 1) introdução; 2) desenvolvimento; 3) conclusão do trabalho. (CUNHA, 2011).
que essa repetição seja feita em cima de outras condições espaciais ou temporais, para que ocorra uma re-testagem do que já fora pesquisado. Também deve ser mostrado que a resolução do problema será importante para a ciência e para a prática social.
2.3.1.3 Os objetivos gerais e específicos O objetivo geral é aquilo que o pesquisador busca obter a título de resultado no final de sua investigação. (CUNHA, 2011). Deve-se empregar o verbo no infinitivo, sendo indicado para uso verbos como compreender, propor ou determinar. (CUNHA, 2011). Os objetivos específicos consistem na descrição dos procedimentos que serão percorridos para que se alcance o resultado da pesquisa. É dizer, o pesquisador alcançará o objetivo geral a partir do emprego de quais procedimentos. (CUNHA, 2011).
2.3.1.4 A hipótese de pesquisa Suposição que se coloca como resposta plausível e provisória à pergunta que é o problema da pesquisa. (SILVA e MENEZES, 2001). É a apresentação de uma solução prévia ao problema escolhido pelo pesquisador, podendo ser ou não confirmada ao final do trabalho. (SILVA e MENEZES, 2001). Então, não é uma pergunta. A hipótese serve para definir até onde o pesquisador pode chegar, sendo uma diretriz de todo o processo de investigação. (SILVA e MENEZES, 2001). Com efeito, o processo de pesquisa está voltado para a procura de evidências que comprovem, sustentem ou que refutem a afirmativa feita na hipótese.
Cabe ao pesquisador expor de que forma irá testar a veracidade de sua hipótese de trabalho, podendo escolher um marco teórico ou uma estratégia de pesquisa empírica ou dogmática. (SILVA e MENEZES, 2001).
2.3.2 O desenvolvimento Compreende: 1) a revisão da literatura ou estado da arte; 2) metodologia; 3) a exposição da pesquisa. (CUNHA, 2011).
2.3.2.1 A revisão da literatura e ou o estado da arte A revisão da literatura é a evolução do tema e das ideias de diferentes autores sobre o assunto. Abrange as citações textuais ou livres, com indicação dos autores, conforme normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. O estado da arte traduz o nível atual de desenvolvimento atingido por uma ciência, ou técnica. É, portanto, o quadro de uma área, as suas tendências, potencialidades e excelência no assunto. (CUNHA, 2011).
2.3.2.2 A metodologia Método é o caminho a ser percorrido para que se alcance a meta proposta (objetivo). Os estudos feitos (entrevista, questionário, observação, experimentação, estudo comparativo, estudo histórico) integram o processo metodológico. Nesses estudos, devem ser indicados os fundamentos da pesquisa, tal como a hipótese, o marco teórico e os procedimentos de execução do trabalho. (ALVARENGA e ROSA, 2001). Não é demais dizer, como expõem Silva e Menezes (2001), que os métodos científicos atualmente estão com o seu prestígio abalado, tudo
MÉTODO DEDUTIVO – Neste, por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem descendente, de análise do geral para o particular, para se chegar a uma conclusão. Através de constatações generalizadas atingem- se constatações particulares. (SILVA e MENEZES, 2001). MÉTODO INDUTIVO – Neste, as constatações particulares vão levar à elaboração de generalizações. (SILVA e MENEZES, 2001). MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO (Karl Popper) – Neste, ao invés da busca de evidências para confirmar uma hipótese, tal como ocorre no método dedutivo, buscam-se evidências empíricas para derrubá-la. Na linha desse método, quando os conhecimentos disponíveis sobre certo assunto não são suficientes para a explicação de um fenômeno, aparece o problema. Para explicar as dificuldades expressas no problema, formulam-se conjecturas ou hipóteses. Diante dessas hipóteses formuladas são deduzidas conseqüências, que serão testadas ou falseadas. (SILVA e MENEZES, 2001). MÉTODO DIALÉTICO – É um método interpretativo dinâmico e totalizante da realidade, sendo os fatos considerados dentro de um contexto social, político, econômico, etc. Tem por fundamento a dialética de Hegel, na qual as contradições se transcendem, e dão origem a novas contradições, que passam a requerer solução. (SILVA e MENEZES, 2001). MÉTODO FENOMENOLÓGICO – Há preocupação com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. Ela não é única, existindo, portanto, tantas realidades quantas forem as suas interpretações e comunicações. O sujeito/ator é importante no processo de construção do conhecimento. É preconizado por Edmund Husserl, não sendo dedutivo nem indutivo. (SILVA e MENEZES, 2001).
2.3.2.3 A exposição da pesquisa É a análise dos fatos apresentados, a exemplo dos dados obtidos, das estatísticas, comparações com outros estudos e outras observações. (CUNHA, 2011).
2.3.3 A conclusão É a discussão dos resultados obtidos na pesquisa, onde se verificam as observações pessoais do autor, isto é, as respostas à problemática do tema exposto. Deve ser clara e concisa e se ater às hipóteses levantadas e discutidas no trabalho, não podendo haver nessa parte a inclusão de dados novos. (ALVARENGA e ROSA, 2001). A conclusão não é lugar para que haja citações ou interpretações de outros autores, nada obstante seja um espaço para que se apresentem sugestões e novas linhas de estudo. A forma impessoal do uso dos termos deve imperar na conclusão. (ALVARENGA e ROSA, 2001).
documentos, de legislações, jurisprudência, etc, com aplicação de questionários (abertos ou fechados) e entrevistas (espontâneas ou dirigidas). O pesquisador poderá valer-se de dados obtidos indiretamente em livros, em artigos de periódicos e em todo e qualquer material bibliográfico impresso ou informático. É importante ainda dizer que o que faz uma pesquisa ser empírica não é o fato da existência da coleta de dados, mas a postura do pesquisador em relação ao objeto da pesquisa. Na pesquisa teórica, a solução do problema está no dogma. Na empírica, a busca de solução para o problema está na realidade social (VIANNA, 2003).
4.3 As citações excessivas e o plágio A citação excessiva em trabalhos acadêmicos não cria novos conhecimentos, que somente nascem a partir das críticas, argumentações e opiniões daquele que escreve. As citações são importantes, desde que sejam feitas para legitimar o conteúdo de seu trabalho. O plágio ocorre quando alguém apresenta como seu trabalho intelectual de terceiro. Reproduzir, ainda que em pequenas partes, um texto, sem a citação de sua fonte, é plágio. Portanto, as citações alheias devem estar sinalizadas e identificadas. (CUNHA, 2011).
Acredita-se que o anúncio básico da composição de um trabalho científico foi apresentado neste artigo, tendo, então, ficado em seus escritos, um legado esclarecedor sobre as exigências quanto à contextura de um artigo ou de um projeto acadêmico. Assim, fica a sensação de que esse legado servirá à ciência e a sua prática, pelas luzes difundidas quanto à necessidade de que haja um melhor esclarecimento em torno da solução posta ao problema justificador da pesquisa.
Elementos Pré-Textuais Capa .................................................................(obrigatório) Folha de rosto ...................................................(obrigatório) Folha de aprovação.............................................(obrigatório) Resumo e Abstract .............................................(obrigatório) Sumário .............................................................(obrigatório)
Elementos Textuais Introdução Revisão de Literatura Metodologia Resultados (Análise e Discussão) Conclusão
Elementos Complementares e Pós-Textuais Referências.........................................................(obrigatório)