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resumo sobre fontes de energia do nosso corpo.
Tipologia: Notas de estudo
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Os carboidratos, as gorduras e as proteínas consumidos diariamente fornecem a energia necessária para manter as funções corporais tanto em repouso quanto em atividades físicas. Além de seu papel como combustível biológico, esses nutrientes desempenham também um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funcional do organismo. Durante o exercício físico, grande parte de energia gerada pelas proteínas, carboidratos e gorduras, destina-se ao trabalho muscular. Uma combinação ideal dessas três fontes energéticas é utilizada de acordo com a intensidade, duração e tipo de atividade, preparo físico do atleta e dieta para antes do exercício. No início da atividade física, o organismo utiliza preferencialmente as fontes de energia celular. Coma continuidade do esforço, passam a ser preferenciais os lipídios, porque fornecem em maior quantidade de energia por grama. Compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio, os carboidratos ou glicídios, representam a principal fonte de energia para o corpo. As reservas de energia provenientes dos carboidratos no organismo (armazenada na corrente sanguínea, fígado e músculo) são as primeiras a serem solicitadas e podem ser esgotadas durante o exercício físico, que faz com que esses se tornem a principal necessidade alimentar dos atletas.
A temperatura corporal normal em seres humanos, também denominada normotermia ou eutermia, depende de alguns pontos como o local do corpo, a hora do dia e o nível de atividade corporal. A temperatura central praticamente não altera, permanecendo quase sempre constante, variando mais ou menos 0,6° C, mesmo quando o organismo está exposto a grandes variações de frio ou calor, devido ao aparelho termorregulador. A temperatura corporal segue um ritmo circadiano, apresentando o seu pico mais elevado durante o anoitecer, entre as 18 e 22 horas, e sua maior baixa no começo da manhã, entre 2 e 4 horas. Em determinadas circunstâncias, os valores térmicos sobem, como durante as refeições, prática de exercícios intensos, gravidez ou ovulação. A temperatura corporal é mantida por meio do equilíbrio entre a produção de calor, gerada pela combustão alimentar, fígado e músculos, e a perda calórica.
O calor produzido no interior do corpo alcança a superfície corporal por meio de vasos sanguíneos que originam o plexo vascular subcutâneo; todavia, pouco calor se dissipa para a superfície, devido ao efeito isolante proporcionado pela presença do tecido adiposo. Para a pele, o fluxo sanguíneo constitui até 30% do débito cardíaco total. A condução de calor para a pele é comandada pelo nível de constrição das arteríolas e das anastomoses arteriovenosas, controlada pelo sistema nervoso simpático, e quando alcança à superfície, o calor é transmitido do sangue para o exterior, em proporções decrescentes, por meio de irradiação, evaporação, convecção e condução, respectivamente. Os estímulos que alcançam os receptores periféricos são levados ao hipotálamo posterior, local onde são integrados com os sinais dos receptores pré-ópticos para calor, resultando em impulsos eferentes objetivando produzir ou manter o calor, o que acarreta uma vasoconstrição dos vasos da pele, piloereção, síntese de hormônios e tremores musculares; ou perder calor, por meio de estimulação de glândulas sudoríparas e vasodilatação dos vasos cutâneos. Ainda existem discordâncias sobre o local ideal para mensurar a temperatura corporal. Pode ser axilar, bucal, timpânico, esofágico, nasofaringeano, vesical e retal. Os locais habitualmente mensurados são: Axilar: temperatura normal encontra-se entre 35,5 a 37,0° C, com média de 36,0 a 36,5° C. Bucal: temperatura normal encontra-se entre 36,0 a 37,4° C. Retal: temperatura normal encontra-se entre 36,0 a 37,5°. Em uma situação normal, os sensores térmicos observam variações da temperatura do corpo central e cutânea, transmitindo ao centro integrado. Este, por sua vez, gera respostas que têm por objetivo conservar ou dissipar calor. Alguma ruptura nesse equilíbrio fisiológico, ou danos estruturais a qualquer um desses níveis podem levar à perda da capacidade de regulação térmica, como ocorre na febre, hipertermia e hipotermia.