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A Destribalização da Alma Indígena: Jung e as Sociedades Primítivas da Terra Brasilis, Provas de Cultura

Este texto discute a destribalização da alma indígena na terra brasilis, baseado na teoria de carl gustav jung. O autor examina como a conversão e a perda de rituais tradicionais de passagem e iniciação contribuíram para a perda de identidade tribal. Além disso, o texto aborda a possibilidade de interesse pela arte da cestaria, cerâmicas e outros aspectos culturais. Parte integrante de uma dissertação de mestrado da universidade metodista de piracicaba.

O que você vai aprender

  • Como a teoria de Carl Gustav Jung descreve a interação entre os povos primitivos e o processo de destribalização?
  • Como a arte da cestaria, cerâmicas e outros aspectos culturais podem estar relacionados ao processo de destribalização?
  • Qual é a importância dos rituais de passagem e iniciação na preservação da identidade tribal?
  • Quais rituais tradicionais de passagem e iniciação foram abandonados pelos indígenas após a conversão?
  • Como a religiosidade influenciou o processo de destribalização das culturas primitivas?

Tipologia: Provas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Carnaval2000
Carnaval2000 🇧🇷

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A destribalização da alma indígena no Século XVI sob um olhar junguiano
Como ocorreu a destribalização da alma nas sociedades primitivas da Terra Brasilis
(parte integrante de Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação da
UNIMEP – Universidade Metodista de Piracicaba – SP
Núcleo de História
Orientador: Prof. José Maria de Paiva
Quando em minhas viagens pelo Brasil e fora dele, conheci um
indígena de nome Taluê, ele me disse que sua tribo, Los Jivaros,
Equador, carregavam uma triste vergonha:
“Um índio sempre sonha. Foi o índio que sonhou os animais, que
sonhou o fogo, que sonhou quase toda a vida.
Um meu ancestral, um Ancestral Arco-íris, um Trovão Criador, havia
tido um sonho em que ele criava o homem branco para andar pela
terra.
Depois disso, o homem branco apareceu na aldeia e agora,
carregamos a vergonha de ele ter sonhado esse sonho.”
Foi então que iniciei minha pesquisa, tentando entender essa triste vergonha
No início da colonização portuguesa, com ou sem a influência jesuítica, os
indígenas curiosos e abertos para conhecer os seres vindos de além-mar, ainda tinham
funções de abrir caminhos na mata, de servirem de guias para desbravadores ou
viajantes, apontavam as riquezas que o homem branco procurava, guerreavam com
outras tribos, seus inimigos, para defenderem as vilas ou os engenhos de cana-de-
açúcar, enfim, mantinha suas funções psíquicas e por conseqüência, sua alma do mato
continuava em plena atividade.1
1 Para que não se tenha dúvid as de que a lente do olhar que escolhemos, a teoria de Carl Gustav Jung, pudesse
conhecer a que estamos nos referindo, é de bom tom que se recorde que Jung em suas viagens pelo mundo, entrou
em con tato com di vers os povos c hamad os pr imitivos, e entr e tantos, os Índ ios P ueblos no N ovo M éxico com os quais
viveu intensamente, no Quênia e em Uganda, os Athi Plain, os Masaí, os Elgony, entre outros conforme relata em sua
obra (JUNG, Carl Gustav – Memórias, Sonhos e Reflexões – Ed Nova Fronteira –2a. ed – 1975 – RJ - Os índios
Pueblos – pág 218 a 241)
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A destribalizaÁ„o da alma indÌgena no SÈculo XVI sob um olhar junguiano

Como ocorreu a destribalizaÁ„o da alma nas sociedades primitivas da Terra Brasilis

(parte integrante de DissertaÁ„o de Mestrado do Programa de PÛs-GraduaÁ„o em EducaÁ„o da

UNIMEP ñ Universidade Metodista de Piracicaba ñ SP

N˙cleo de HistÛria

Orientador: Prof. JosÈ Maria de Paiva

Quando em minhas viagens pelo Brasil e fora dele, conheci um

indÌgena de nome TaluÍ, ele me disse que sua tribo, Los Jivaros,

Equador, carregavam uma triste vergonha:

ìUm Ìndio sempre sonha. Foi o Ìndio que sonhou os animais, que sonhou o fogo, que sonhou quase toda a vida. Um meu ancestral, um Ancestral Arco-Ìris, um Trov„o Criador, havia tido um sonho em que ele criava o homem branco para andar pela terra. Depois disso, o homem branco apareceu na aldeia e agora, carregamos a vergonha de ele ter sonhado esse sonho.î

Foi ent„o que iniciei minha pesquisa, tentando entender essa triste vergonha

No inÌcio da colonizaÁ„o portuguesa, com ou sem a influÍncia jesuÌtica, os

indÌgenas curiosos e abertos para conhecer os seres vindos de alÈm-mar, ainda tinham

funÁıes de abrir caminhos na mata, de servirem de guias para desbravadores ou

viajantes, apontavam as riquezas que o homem branco procurava, guerreavam com

outras tribos, seus inimigos, para defenderem as vilas ou os engenhos de cana-de-

aÁ˙car, enfim, mantinha suas funÁıes psÌquicas e por conseq¸Íncia, sua alma do mato

continuava em plena atividade.

1 Para que n„o se tenha d˙vidas de que a lente do olhar que escolhemos, a teoria de Carl Gustav Jung, pudesse conhecer a que estamos nos referindo, È de bom tom que se recorde que Jung em suas viagens pelo mundo, entrou em contato com diversos povos chamados primitivos, e entre tantos, os Õndios Pueblos no Novo MÈxico com os quais viveu intensamente, no QuÍnia e em Uganda, os Athi Plain, os MasaÌ, os Elgony, entre outros conforme relata em sua obra (JUNG, Carl Gustav ñ MemÛrias, Sonhos e Reflexıes ñ Ed Nova Fronteira ñ2a^. ed ñ 1975 ñ RJ- Os Ìndios Pueblos ñ p·g 218 a 241)

No entanto, outro ponto a ser considerado para an·lise da destribalizaÁ„o da

alma indÌgena È de que com a convers„o, com a retirada paulatina ou atÈ mesmo

abrupta, do Ìndio do seio de sua tribo, ele deixava, muitas vezes de participar dos ritos

de passagem, da iniciaÁ„o do guerreiro, dos rituais de fecundidade t„o comuns em

povos primitivos, iniciaÁıes essas que ocorrem na adolescÍncia, perÌodo em que o

espÌrito de evoluÁ„o quer de luta ou de forÁa, quer de feminilidade, deva ser testado para

a definitiva inclus„o do adolescente no ‚mbito adulto da tribo, onde o sacrifÌcio do

processo de iniciaÁ„o surge como um ritual de esgotar forÁas para obtenÁ„o do

ambicionado, sem esperanÁa de sucesso, mas pronto para morrer se necess·rio for para

provar bravura ou competÍncia. (dentes arrancados, incisıes, tatuagens, ferimentos, e

muitas vezes mutilaÁıes causadas por objetos pertencentes ao ritual).

ìO propÛsito permanece sempre o mesmo: criar uma atmosfera de morte simbÛlica, de onde vai surgir um estado de espÌrito simbÛlico de renascimentoî (HENDERSON: 1964 p·g 132)

Dessa forma, n„o podendo participar desses ritos de iniciaÁ„o ou de passagem,

deixariam de pertencer ‡ tribo, tendo a perda de sua alma, tendo a destribalizaÁ„o

associada ‡ solid„o de pertencer a um grupo em que n„o È mais Ìndio, mas tambÈm n„o

se tornou branco, que n„o mais possui seu rol de comportamentos indÌgenas e ainda n„o

se adaptou aos seus novos comportamentos catÛlicos ou em outro caso, comportamentos

civilizados.

Para os povos primitivos a experiÍncia da iniciaÁ„o ou do rito de passagem

acontece com a violÍncia de um trov„o, com a forÁa da natureza, a mesma natureza que

habita o inconsciente desses indivÌduos.

ì... a iniciaÁ„o tem, portanto, um propÛsito civilizador ou espiritual, a despeito da violÍncia dos ritos usados para desencadear esses processos... esses sÌmbolos, n„o buscam integrar o iniciado em qualquer doutrina religiosa ou numa forma temporal de consciÍncia coletiva. Ao contr·rio, relacionam-se com a necessidade que tem o homem de libertar-se de qualquer estado de

imaturidade...î (HENDERSON, 1964: p·g 149)

ao tabu, mas voltada para os pecados e a possibilidade de n„o se chegar ‡ vida eterna em

companhia de seus antepassados e ao lado dos deuses.

Essa desculturaÁ„o vai ocorrer de forma paulatina, mas efetiva, no momento em

que os costumes daqueles se encontram mais fortes, com leis mais contundentes, com

maior propriedade sobre a comida, com maior n˙mero de indivÌduos pertencentes a esse

grupo e com maior poderio militar.

Imaginemos que v·rias culturas possam interagir, umas com as outras em um

espaÁo em que a comida esteja farta e, como essa interaÁ„o vai ocorrer no momento em

que essa mesma comida esteja escassa.

Imaginemos ainda um grupo de p·ssaros que se alimentam de comidas do tipo

A, B, C, D, E e F e outro grupo que se alimente de comida do tipo E, F , G, H, I e J.

Esses animais continuar„o comendo as comidas abundantes que atendem aos

desejos dos dois grupos e lutar„o atÈ a morte pela garantia da comida dos tipos E e F, no

sentido de garantir o alimento de sua prole.

A mesma coisa ocorre com relaÁ„o a tribos das culturas paralelas ‡ nossa.

Comem o que existe em abund‚ncia na individualidade de suas necessidades, e realizando

a retaliaÁ„o sem nexo , lutando atÈ a morte pela posse e garantia da comida desejada e

necess·ria ‡s duas tribos em comum.

Na cultura surgida com a revoluÁ„o agrÌcola totalit·ria no atual territÛrio

Iraquiano, os grupos sociais se envolvem em guerras para eliminar aquela comida

necess·ria para o bem individual do outro grupo e trancafiam toda aquela comida que

atenderia a necessidade dos dois grupos, eliminando assim, por completo, a concorrÍncia,

atravÈs da morte e do extermÌnio do outro grupo social.

O mesmo ocorre com a cultura, com as idÈias, com os pensamentos, com os

conceitos, quando um grupo social resolve dominar por completo a outra cultura, n„o

influenciando, n„o alterando e adaptando essa cultura ‡ sua, ou seja, aculturando, mas

eliminando, anulando seus costumes, sua lÌngua, sua vis„o de mundo, isto È desculturando

o dominado, assim como foi feito com os indÌgenas de diversas partes do mundo como

nos Estados Unidos, na ¡frica ou no Brasil.

Diversas culturas interagem

Apiac· Bororo Krenak

KayapÛ

Fulni-Ù

Krenakore

Deni Yanomami

Tapuia

Parintintin

PataxÛ

KadivÈu

Cobewa Guarani

Karaj· M¥by·

Entendo ser de suma import‚ncia tentar explicar essa desculturaÁ„o atravÈs dos

gr·ficos abaixo. … um exemplo gr·fico, sem a intenÁ„o de dizer que tal povo especÌfico

tenha dominado outro povo. Os nomes aqui usados s„o apenas no sentido alegÛrico.

Ent„o vejamos: As culturas citadas est„o interagindo com seus costumes, sua guerras,

suas crenÁas, de forma harmÙnica, sem que nenhuma queira impor sua cultura.

Em algum momento de suas histÛrias, um dos povos resolve conquistar outra

cultura, seja atravÈs seu poderio militar, seja por necessidades de espaÁo ou comida para

sua prole.

Acontece ent„o, que aquela cultura que se deixou conquistar, comeÁa a ser

absorvida pela outra de maior capacidade expansionista, fazendo com que perca suas

caracterÌsticas principais ao mesclar-se com a outra de maior forÁa.

Se em continuidade do processo a aculturaÁ„o continua, podemos perceber que

algumas das tribos j· foram desculturadas, perdendo sua condiÁ„o especÌfica e

caracterÌsticas, enquanto que outras, continuam sendo absorvidas.

O que poderÌamos querer como resultado final, a n„o ser a completa extinÁ„o da

diversidade cultural, tal qual a globalizaÁ„o do sÈculo XXI onde culturas passam a ter a

mesma caracterÌstica, a mesma forma de falar, os pratos tÌpicos passam a ser iguarias para

tentar garantir a existÍncia de uma diversidade, as vestimentas s„o as mesmas, os estilos

musicais ouvidos s„o os mesmos em qualquer lugar que se esteja.

Fim de algumas identidades tribais, outras absorvidas

Bororo

Apiac·

Krenak

KayapÛ

Deni Yanomami

Tapuia

PataxÛ

Guarani

Karaj·

Nascendo na concepÁ„o de ìRatio Christianaî, vivendo intima e uterinamente

esses conceitos, sem nem mesmo ter como de question·-los, com os conceitos culturais

tornando-se parte de seus inconscientes pessoais, os portugueses daquele perÌodo,

recebiam essas informaÁıes em nÌveis t„o abismais, t„o ligados intimamente com todos os

outros conte˙dos arquetÌpicos, que podemos considerar como funÁ„o do inconsciente

coletivo.

Aquilo que era vivido e sentido em Portugal era sentido em toda a penÌnsula

ibÈrica e durante muito tempo, em toda a Europa.

ìTodos os instintos b·sicos e formas fundamentais do pensamento e do sentimento s„o coletivos. Tudo o que os homens concordam em considerar como geral È coletivo, sendo tambÈm coletivo o que todos compreendem, o que existe, o que todos dizem e fazemî (JUNG,1985: p·g 29).

Se, por outro lado, analisarmos dessa forma o inconsciente coletivo do

indÌgena do Brasil no sÈculo XVI, teremos que entender que, esses instintos b·sicos,

essas formas fundamentais e os sentimentos coletivos v„o ser construÌdos com os

Resultado final

Unidos em uma sÛ cultura, deixam de ter cultura. Um Karaj· ou um Fulni-Ù, vivem entre si

Nossa conclus„o È somente esta: a Alma indÌgena foi destribalizada. Como se

pode verificar e resumir da obra de Gilberto Freyre em Casa Grande e Senzala, a

Cultura quinhentista portuguesa, avassaladora, englobante, tal qual um vÌrus que mata o

organismo que habita, tira o Ìndio da terra, catequiza, batiza, proÌbe os rituais de

iniciaÁ„o e de passagem.

No sÈculo XVI, o Ìndio ainda suporta a catequese, por estar em contato, em

parte, com seus prÛprios costumes.

Mesmo escravizado, tendo que defender os Senhores de Engenho de outras

tribos, que normalmente eram inimigas desses Ìndios, servindo de guias na mata, sendo

seduzido pelos conhecimentos jesuÌticos, mantinham sua essÍncia nÙmade e livre.

No entanto, quando da chegada da cultura agrÌcola totalit·ria da cana de

aÁ˙car, onde o trabalhar na terra de sol a sol era a faina verdadeira desse Ìndio, n„o

havia ent„o como continuar ligado aos costumes de sua tribo. N„o havia mais como ter

o sentimento de pertenÁa com suas raÌzes.

A cultura portuguesa, jesuÌtica, crist„, destribaliza os brasis e o engenho, a

cana de aÁ˙car, consome a cultura indÌgena.

No entanto, n„o paramos nesse ponto. … ainda pior.

Com a chegada da revoluÁ„o pombalina a ìterra dos brasisî, com a eliminaÁ„o

dos colÈgios e as vilas jesuÌticas, com a liberdade concedida ao escravo indÌgena, aquilo

que destribalizava, aquilo que consumia, mas que abrigava e dava lenitivo „ existÍncia

dos indÌgenas, a cultura portuguesa do sÈculo XIX entrega o Ìndio a terra que n„o mais

lhe pertencia, em que n„o mais sabia de locomover, se abrigar, colher e caÁar, quando o

belicoso, o aguerrido e selvagem n„o mais habitavam o self indÌgena, quando o corpo j·

n„o tinha a graÁa, a beleza e a musculatura que tanto citou Caminha, Cardin, Anchieta,

NÛbrega, Leonardo Nunes, Navarro e Vicente do Salvador e Serafin Leite.

Entrega, na verdade um ser, uma cultura destruÌda a um nÌvel de misÈria e

fome e, principalmente de desordem emocional, que o fez definitivamente sucumbir.

Como uma forma de apontar que a Igreja CatÛlica sabe o que realmente

ocorreu com nossos indÌgenas, na festa dos 500 anos do descobrimento do Brasil,

durante a missa realizada no mesmo local da primeira missa na Terra Brasilis se ouviu:

ì...nÛs queremos hoje nesta Eucaristia, pedir perd„o ao Ìndio...î (texto obtido do filme Casa

Grande e Senzala, 2000)

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