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Um prefácio de um livro escrito por peter bampton sobre a busca da verdadeira felicidade, paz, liberdade e preenchimento. O autor compartilha sua experiência de despertar para a verdade da não dualidade e a necessidade de escrever um livro que serviria de texto-fonte para aqueles envolvidos na criação de uma cultura baseada na verdade da unidade prévia e valores iluminados.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Dedicado a todos os meus professores e estudantes, passados, presentes e futuros
Parte III
Parte IV
Parte V
Parte VI
O meu primeiro contacto com o livro que tens nas mãos aconte- ceu num daqueles momentos em que estamos inundados da certeza absoluta de que tudo faz sentido, de que tudo está bem e de que a vida nos dá continuamente aquilo de que mais precisamos em cada momento. Este livro foi-me dado por Peter Bampton, meu professor espiri- tual, irmão espiritual e grande amigo, durante um retiro de medita- ção solitário de um mês que fiz na Quinta da Mizarela, o ashram do Projeto Vida Desperta, nas montanhas do Centro de Portugal. Ainda me lembro vivamente desse dia. Foi no início da segunda semana do retiro. Já tinha feito inúmeros retiros de medita ção, mas pela pri- meira vez senti que estava em risco, que não tinha um guia nesta jornada e lembro-me do medo e, ao mesmo tempo, do sentimento de potencial que isto evocou em mim. Umas horas depois, nesse mesmo dia, depois do almoço, o Peter passou por mim e deu-me este livro dizendo «é para ti». Como estava sentado em silêncio, não o encarei nos olhos nem proferi palavra, mas interiormente agradeci-lhe pro- fundamente por saber que o guia estava ali para as próximas três semanas do retiro. Ler este livro durante o retiro solitário foi literalmente um catalisador para uma expansão radical de consciência. Ao desistir de controlar e deixar-me ser levado por aquilo que ia lendo, pude aceder a um canal de conhecimento que me trouxe a um entendi- mento crescente do que a realidade realmente é. Isto deu-se atra- vés de dois processos que aconteceram interna e simultaneamente.
O FOGO DO CORAÇÃO
Por um lado, o livro tinha o poder de refletir, com a precisão de um espelho, o sistema operativo a partir do qual condicionamentos humanos surgem e o consequente processo de eventos que fazem parte de todo o «drama pessoal das nossas vidas». Por outro lado funcionou como um mapa preciso que informa cada passo e cada desafio que toda a gente que tenha um genuíno interesse e paixão pelo Processo de Despertar vai inevitavelmente enfrentar ao longo do percurso. O conteúdo d’ O Fogo do Coração vai muito para lá de um pro- fundo ensinamento e exploração da meditação. Este livro é um con- vite que convoca o leitor a entrar numa jornada de descoberta da sua Verdadeira Natureza. Através da orientação e da exploração do Peter, a prática da meditação verdadeira torna-se viva, não sendo apenas tempo que passamos sentados numa almofada, mas um contínuo ato de corajosa transcendência de limitaçõ es aparentes, um abra çar da plenitude de quem realmente somos, em qualquer momento, em quaisquer circunstâncias. Quem sou eu? Quem sou realmente eu? Porque é que aqui estou? Qual é o meu propósito nesta vida? Ler este livro convida-te a uma consistente contemplação destas questões, tornando claro que a arte de viver uma Vida Desperta está intimamente ligada à capacidade de abraçar estas questões, ao mesmo tempo que resistimos à tenta ção de necessitar de lhes dar uma resposta definitiva. Tenho o maior respeito e gratidão perante o Peter, pelo seu con- tínuo compromisso em iniciar e liderar o que significa «viver no desconhecido» e ser um exemplo de entrega, confiança e humildade, que inspira, convida e abre caminho à emergência de um Despertar individual e coletivo. E, portanto, sinto-me honrado por escrever o prefácio deste livro em que Peter sumariza de forma tão clara, sim- ples e profunda os ensinamentos e a visão do Projeto Vida Desperta, que é fruto da sua longa experiência e incansável dedicação à criação de uma nova cultura assente na verdade da não dualidade. Se és um desses raros seres humanos que se interessam em despertar e por uma transformação radical, que quer genuinamente
A verdade estava obscura, demasiado profunda, demasiado pura; para a viver tens de explodir.
Bob Dylan
O Fogo do Coração é uma destilação de tudo o que aprendi sobre o Processo de Despertar até este momento. E, não obstante o inspirado que estou pela tarefa de partilhar o que aprendi, tenho de começar por dizer que todas as minhas explicações ficarão inevitavelmente aquém, porque apenas uma explicação infinita poderia hipoteticamente cap- tar o mistério do Despertar. Não vais encontrar essa explicação infi- nita neste livro, mas se as minhas palavras conseguirem acender uma faísca do infinito que está dentro de ti — e se essa faísca encontrar solo fértil para criar raízes no teu coração — o meu intuito em escre- ver este livro terá sido mais que cumprido. Se não tens experiência em meditar e te é nova a ideia do Despertar Espiritual, é meu desejo que este livro te inspire a içar velas nos vastos e iluminados mares da Grande Caminhada. Se já tiveres uma devoção madura ao Caminho e à Meta e estiveres na tua Caminhada, é meu desejo que O Fogo do Coração em mais enriqueça e aprofunde a tua jornada. Decidi chamar a este livro O Fogo do Coração porque, quando contemplo a presença misteriosa e cativante que sempre foi o con- sistente fio condutor que me guiou mais além, antevejo-a como um fogo sagrado de lume purificante e luz libertadora. Como tenho a certeza de que poderás apreciar à medida que lês, O Fogo do Coração é uma metáfora perfeita para a alquimia purificadora do Processo de Despertar que vou partilhar contigo. Aqueles que me conhecem sabem que sou essencialmente um rebelde e nunca ansiei pelas joias do mundo. A minha jornada de Despertar começou no início da minha adolescência, quando deixei
IntROduçãO
silenciosamente o suplício, sentado na ú ltima fila de bancos ao fundo da igreja. Já não conseguia fazer-me recitar «Creio em Deus, todo- -poderoso, criador do Céu e da Terra…» A ideia de um Deus criador que fosse do tipo de uma distante divindade paterna, que pudesse ser contactada através de uma crença inquestionável e preces, parecia um pressuposto bastante dúbio a uma mente adolescente. Fui à minha ú ltima missa quando tinha 14 anos. Os sinos que marcavam o final do período silencioso de reza a seguir à eucaris- tia ainda não tinham soado, depois do que pareceu ser um tempo invulgarmente longo. Quando olhei para cima para ver porquê vi que o padre tinha adormecido na cadeira! Primeiro achei engraçado, porque um dos meus amigos que era acólito lhe dava uma cotove- lada sub-reptícia para o tentar acordar, mas de repente um flash de rebelião tomou conta de mim. Toda a minha frustração submersa, por ter sido inoculado toda a minha vida no que entendia como uma farsa vazia de religiosidade, explodiu dentro de mim. Soube naquele momento que isso tinha chegado ao fim. Levantei-me abruptamente e saí da igreja. Lembro-me vivamente do momento em que abri e atravessei a enorme e pesada porta de madeira. Foi um momento decisivo de Pura Liberdade. Senti como se me tivesse livrado de um enorme peso que nem sabia que estava a carregar. Fui para casa a passos vigorosos por entre a chuva miudi- nha, possuído por uma determinação concentrada. No domingo de manhã seguinte fui dar o meu passeio habitual. Sentei-me num monte com vista para a minha localidade e, ao olhar em baixo a gama de casas, estradas, carros e jardins, o silêncio e a profundidade desceram sobre mim mais uma vez. Invadido por uma profunda paz e um sentido de libertador distanciamento em relação a tudo o que aparecia ante mim, reconheci tacitamente que não per- tencia a este mundo como era normalmente concebido, que aquilo a que as pessoas habitualmente davam valor e para o que viviam não me interessava minimamente. Imerso nesta Presença poderosa que parecia elevar-me do mundo, lembrei-me de um pensamento muito claro a aparecer espontaneamente com a força de uma declaração
O FOGO DO CORAÇÃO
interna: «Nunca viverei uma vida convencional e medíocre. Preferia morrer.» Este momento deixou uma impressão bastante profunda em mim. Quando finalmente me levantei, para caminhar de volta a casa para o almoço, não tinha ideia absolutamente nenhuma do que isso significava, o que iria fazer ou o que queria fazer, simplesmente sentia uma forte convicção e uma leve alegria borbulhante. Ao refletir sobre isso agora percebo que o que aconteceu naquele fim de semana foi, na realidade, o início do meu caminho espiritual. Ocorreu um movimento de entrega, mas ainda não totalmente cons- ciente. De certa forma, aquele momento decisivo em que saí da igreja catalisou uma mudança. Essa mudança foi tanto um passo fulcral na minha individuação, um crescimento para um maior sentido de autonomia de pensamento crítico, quanto — na manhã seguinte no monte — uma abertura a um Mistério que transcendia completa- mente a minha individualidade. Pela primeira vez tornei-me intui- tivamente consciente de que a Presença que me andava a preencher quando me sentava sozinho na natureza não era «outra» coisa além de mim, que de algum modo «descia» sobre mim a partir de algum local exterior. Ao invés, essa Presença que estava para lá da minha compreensão era a essência mais profunda do meu ser e, portanto, era aquilo em que eu mais podia confiar, mais do que qualquer outra coisa ou pessoa. E aqui estou, a digitar estas palavras 40 anos depois, ainda cativado por essa mesma Presença que está além da minha compreensão. Mais tarde, na década dos meus 20 anos, descobri o Budismo e fui imediatamente atraído pela ideia de uma Iluminação espiri- tual que fosse baseada não em crença mas em meditação e investi- gação. A partir daí a prática de meditação forneceu-me um cordão de contínua ligação a esta Presença. Enquanto estava a viajar pela Tailândia fiz o meu primeiro retiro de medita ção em silêncio, que durou 10 dias e teve lugar num mosteiro budista na floresta. Esta experiência mudou para sempre o rumo da minha vida. Ao medi- tar 18 horas por dia, rapidamente fui arrastado para profundezas de paz e bem-aventurança. Perto do fim do retiro levantei-me da minha
O FOGO DO CORAÇÃO
e comunidades de companheirismo e prática espirituais que foram inestimáveis caldeirões de aprendizagem, purifica ção e realização. Como a meditação tem sido o núcleo da minha pr ópria odisseia de Despertar, primeiro de forma inconsciente e depois conscientemente, tenho-me sentido imensamente inspirado em partilhar o que descobri sobre meditação de uma forma que liberte esta prática de muitos dos habituais equívocos e da bagagem da cultura tradicional. Portanto, há 10 anos comecei a dar retiros de meditação como parte da oferta do Awakened Life Project (Projeto Vida Desperta), uma iniciativa que cofundei com a minha esposa, Cynthia, nas montanhas do Centro de Portugal, em 2007. Desde então muitas pessoas têm-me perguntado se tenho um livro disponível que as leve mais longe na sua prática. Além disso, ao longo dos anos, o Projeto Vida Desperta tornou-se numa prós- pera e vibrante rede espiritual de participantes comprometidos e tenho sentido gradualmente a necessidade de escrever um livro que pudesse servir de«texto-fonte» para as pessoas envolvidas na nossa experiência partilhada de criação de uma cultura baseada na verdade da nossa unidade prévia e em valores iluminados. Por isso come- cei a escrever este livro em 2014 e terminei uma versão de teste que autopubliquei para benefício dos envolvidos no nosso projeto, a meio de 2016. No entanto, estava longe de estar contente com essa versão inicial e continuei a escrever intermitentemente até que o processo sofreu um hiato de um ano, depois de termos sofrido um incêndio devastador em 2017 na Quinta da Mizarela, a nossa casa e o coração espiritual do Projeto Vida Desperta. A vozinha persistente para continuar o livro assombrou-me até eu me entregar e começar a trabalhar de volta no livro, no inverno de 2018–19, numa cabana no exterior de Tiruvannamalai, no Sul da Índia. Este foi não só um período importante em que me foquei em escrever o livro, como também me apercebi de que, ao escrevê-lo, estava a ser transformado numa acentuada jornada de Despertar. Na Índia estava alegremente imerso no «campo de bem-aventurança» da ancestral e sagrada montanha Arunachala, considerada uma manifestação literal
de Xiva no Vedanta hindu, e no ashram e caves do maior sábio do século xx, Ramana Maharshi, onde normalmente meditava durante várias horas todas as manhãs. E assim, levado nas asas da graça pal- pável de Arunachala e Ramana Maharshi, experienciei um fluxo de escrita como nunca antes. Transbordou de mim muito mais do que tinha originalmente previsto e, à medida que isso acontecia, tornou-se claro que eu também estava a escrever para uma audiência potencial- mente mais alargada e, portanto, decidi publicar este livro. Ao leres, encorajo-te que te abras à maravilha, ao mistério, a novas possibilidades. Se houver algo que aprendi foi que uma mente cheia de preconceitos, conceitos, teorias e escrituras não é capaz de verdadeiramente aprender. Para aprender temos de estar dispostos a des–a–prender primeiro e o Processo de Despertar é principalmente um processo de desaprendizagem, de desapego de tudo o que fomos acumulando. Por isso encorajo-te a suspenderes os teus habituais pressupostos sobre a natureza da Vida e da Consciência, mesmo que estejas num caminho espiritual há muitos anos, e te abras com rece- tividade àquilo que ao leres ressoar com a tua mais profunda intui- ção. O meu intuito não é convencer-te de nada, é convidar-te a uma jornada indeterminada de autodescoberta. Para facilitar este processo, intercalei no texto o símbolo *****. Quando o encontrares encorajo-te a fazeres uma pausa de alguns minutos ou mais, para absorveres e silenciosamente considera- res o que acabaste de ler. Resiste à tentação de ler demasiadamente depressa num esforço de adquirir conhecimento e leva o teu tempo a permitires que, o que quer que ressoe contigo intuitivamente, pene- tre através do teu ser. Espero que este livro sirva de alguma ajuda na tua jornada e que te inspire a mergulhar cada vez mais fundo no teu Ser Verdadeiro, ao ponto de qualquer outra ideia de «ser» organicamente desaparecer.
Peter Bampton Quinta da Mizarela, Benfeita, Portugal 2019
res, ingleses, portugueses, americanos ou russos, todos experiencia- mos um irreprimível desejo de Verdadeira Felicidade, Verdadeira Paz, Verdadeira Liberdade e Verdadeiro Preenchimento. Este desejo profundo, que parece ser inseparável da nossa encarnação enquanto seres humanos, impulsiona-nos em direção ao mundo da experiência e forma o nosso destino individual e coletivo. Se analisarmos de perto a nossa experiência veremos que pra- ticamente tudo o que fazemos através dos meios corporais, do discurso e da mente, é conduzido por este desejo fundamental de sermos felizes, livres e preenchidos. Através da aquisição de vários objetos, relaçõ es e atividades, estamos constantemente à procura de prazer e de segurança, enquanto tentamos evitar a dor e a inse- gurança. Mesmo quando o nosso motivo é ajudar outras pessoas a serem felizes, queremo-las felizes porque vê-las felizes nos faz feliz. Na realidade, mesmo que sacrifiquemos o nosso próprio conforto para ajudar outros, e que por causa disso experienciemos alguma forma de sofrimento como resultado, experienciamos então um tipo de contentamento que transcende o nosso sofrimento porque nos faz feliz preocuparmo-nos com os outros, independentemente do nosso próprio desconforto. Por isso, quer olhemos para os nossos desejos mais egoistamente motivados ou mais altruisticamente motivados, veremos que a força que conduz a nossa existência tende a tornar-nos felizes e, através dessa felicidade, a experienciarmos paz e preenchimento duradouros.
Mas será que, verdadeiramente, fundamentalmente e consistente- mente, conseguimos tornar-nos felizes? Tu já descobriste uma feli- cidade duradoura, uma subjacente e consistente paz profunda, um arrebatador sentido de preenchimento que não dependam de expe- riência, relacionamento ou atividade? Se formos honestos connosco, quase todos seremos forçados a admitir que, apesar de várias alegrias, prazeres e consolaçõ es que possamos ter experienciado e que experienciemos ao longo das nossas vidas, ainda está por descobrir a Verdadeira Felicidade, a Verdadeira Paz, a Verdadeira Liberdade e o Verdadeiro Preenchimento. Como é que o podemos descobrir por nós próprios? Só perguntando-nos honestamente: ainda estou em busca de Felicidade, Paz, Liberdade e Preenchimento? Se a resposta for sim, então o que eu estou a dizer pode ser verdade. Talvez seja uma verdade difícil de engolir, mas toda a nossa busca por felicidade é baseada no pressuposto de infelicidade. Toda a nossa procura por preenchimento parte do pressuposto de que somos menos que pre–enchidos. Presumimos que Felicidade, Paz, Liberdade e Preenchimento ainda não se verificam e, portanto, que devemos perseguir e atingi-los. Que é necessário algo: alguma forma de ação, algum objeto, alguma «outra» coisa. Mas este movimento incessante de busca nunca chega ao seu objetivo. Aliás, a atividade de busca da Felicidade, da Paz, da Liberdade e do Preenchimento é o praticamente contínuo aparecimento de desejos, de querer isto e evi- tar aquilo, que nos mantêm num estado praticamente constante de descontentamento e infelicidade. Sem dúvida que j á observaste na tua própria experiência que, quando as tuas energia e atenção estão focadas em objetos fora de ti, nos domínios materiais e emocionais da existência, naquilo que que- res ou que não queres, a tua tendência é ficares infinitamente perdido em pensamentos e em reatividade emocional. Quando te perdes em desejos pelo que não está aqui neste momento, ou em resistires ao que está aqui neste momento, tendes a estar constantemente preo- cupado com os problemas e dificuldades da vida diária, à mercê de