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Guias e Dicas
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Produtos de Captação: CDB, LCI e Debêntures., Resumos de Finanças

Saiba sobre os diferentes produtos de captação de recursos oferecidos por bancos e instituições financeiras, incluindo certificados de depósito bancário (cdb), letras de crédito imobiliário (lci) e debêntures. Aprenda sobre suas características, vantagens e riscos.

O que você vai aprender

  • Quais são as principais vantagens e desvantagens de investir em LCI?
  • Quais são os principais riscos de investir em debêntures?
  • Qual é a diferença entre um CDB prefixado e um CDB pós-fixado?

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 16/09/2020

denis-narciso-victor
denis-narciso-victor 🇧🇷

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Produtos de captação de recursos:
CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB)
O CDB (certificado de depósito bancário) é um título que os bancos emitem para se
capitalizar - ou seja, conseguir dinheiro para financiar suas atividades de crédito.
Portanto, ao adquirir um CDB, o investidor está efetuando uma espécie de
“empréstimo” para a instituição bancária em troca de uma rentabilidade diária.
Existem três tipos principais de CDB: o prefixado, o pós-fixado e os que pagam juros
mais um índice de inflação. No primeiro, o investidor negocia com o banco uma taxa
predefinida e, durante a vigência daquele título, receberá sempre a remuneração que
foi acordada.
Outro tipo de CDB é aquele cuja remuneração varia de acordo com um índice de
inflação (principalmente o IPCA) e uma taxa de juros prefixada. Então o investidor
pode ganhar, por exemplo, IPCA mais 5% ao ano para comprar e segurar o papel.
O tipo mais comum de CDB, no entanto, é o pós-fixado. Neste caso, a rentabilidade do
investimento é baseada em alguma taxa de referência. A principal delas é o CDI
(certificado de depósito interbancário), que está sempre muito próxima da Selic (taxa
básica de juros).
Isso quer dizer que, ao comprar um CDB pós-fixado, você terá uma rentabilidade
parecida com a Selic. Mas é preciso se atentar ao seguinte: o percentual que será pago
do CDI não é fixo e pode variar de banco para banco, dependendo do valor investido e
da negociação efetuada. Existem instituições que oferecem uma rentabilidade de 70%
do CDI enquanto outras chegam a pagar 115%, por exemplo. Por isso, a dica é
pesquisar antes de decidir por uma ou outra aplicação.
Outro ponto importante e que deve ser levado em consideração na hora de optar por
um CDB é o fato de esta aplicação ser garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de
Crédito) até o limite de R$ 250 mil. Caso o banco emissor do CDB quebre, o investidor
tem a segurança de ter até este valor garantido pelo fundo.
Cotação de CDB pós-fixado:
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Produtos de captação de recursos: CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB) O CDB (certificado de depósito bancário) é um título que os bancos emitem para se capitalizar - ou seja, conseguir dinheiro para financiar suas atividades de crédito. Portanto, ao adquirir um CDB, o investidor está efetuando uma espécie de “empréstimo” para a instituição bancária em troca de uma rentabilidade diária. Existem três tipos principais de CDB: o prefixado, o pós-fixado e os que pagam juros mais um índice de inflação. No primeiro, o investidor negocia com o banco uma taxa predefinida e, durante a vigência daquele título, receberá sempre a remuneração que foi acordada. Outro tipo de CDB é aquele cuja remuneração varia de acordo com um índice de inflação (principalmente o IPCA) e uma taxa de juros prefixada. Então o investidor pode ganhar, por exemplo, IPCA mais 5% ao ano para comprar e segurar o papel. O tipo mais comum de CDB, no entanto, é o pós-fixado. Neste caso, a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de referência. A principal delas é o CDI (certificado de depósito interbancário), que está sempre muito próxima da Selic (taxa básica de juros). Isso quer dizer que, ao comprar um CDB pós-fixado, você terá uma rentabilidade parecida com a Selic. Mas é preciso se atentar ao seguinte: o percentual que será pago do CDI não é fixo e pode variar de banco para banco, dependendo do valor investido e da negociação efetuada. Existem instituições que oferecem uma rentabilidade de 70% do CDI enquanto outras chegam a pagar 115%, por exemplo. Por isso, a dica é pesquisar antes de decidir por uma ou outra aplicação. Outro ponto importante e que deve ser levado em consideração na hora de optar por um CDB é o fato de esta aplicação ser garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$ 250 mil. Caso o banco emissor do CDB quebre, o investidor tem a segurança de ter até este valor garantido pelo fundo. Cotação de CDB pós-fixado:

 Sofisa Direto: 108% CDI, prazo 1 ano, resgate apenas no vencimento. 100% CDI, liquidez diária. Pre  Banco Daycoval: 104% CDI, prazo 1 ano, resgate apenas no vencimento. 100% CDI, liquidez diária.

costuma oscilar bem próximo à Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias. Normalmente, quanto maior o prazo e o valor da aplicação, maior o percentual do CDI pago aos investidores. Já no caso das LCI prefixadas, o investidor fica sabendo no momento da aplicação qual será seu rendimento, independentemente da oscilação do CDI no período. Entre as principais vantagens da aplicação, está o fato de ela ser isenta de IR (Imposto de Renda), o que garante uma rentabilidade líquida maior, principalmente no longo prazo. Outra vantagem é o fato da LCI ser garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$ 250 mil. Isso quer dizer que, caso a instituição bancária onde você investe tenha problemas e, na pior das hipóteses, “quebre”, o FGC garante até este limite aplicado. Portanto, é como se o investidor contasse com um “seguro” contra perdas. Cotações LCI pós-fixada:  Banco Daycoval: 92,5% CDI, prazo 1 ano, resgate apenas no vencimento.

LETRAS FINANCEIRAS (LF)

Instrumento possibilita alongar o prazo de captação das instituições financeiras Além de ser um relevante instrumento de captação das instituições financeiras, a Letra Financeira (LF) tem características particulares, o que lhe confere o título de grande aposta do mercado. O ativo visa alongar a forma de captação dos bancos, proporcionando melhor gerenciamento entre o ativo e o passivo dessas instituições. Um dos seus principais diferenciais é ter prazo mínimo de dois anos para o vencimento, sem possibilidade de resgate total o parcial antes desse prazo. Outra característica é o fato do ativo ter valor nominal unitário mínimo de R$ 150 mil (R$ 300 mil se contiver cláusula de subordinação). Pode ser registrada por bancos múltiplos, comerciais, de investimento, de desenvolvimento, sociedades de crédito, financiamento e investimento, caixas econômicas, companhias hipotecárias, sociedades de crédito imobiliário e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A remuneração pode ser por taxa de juros prefixada - combinada ou não com taxas flutuantes - ou por índice de preços, e admite o pagamento periódico de rendimentos em intervalo de, no mínimo, 180 dias. As instituições financeiras podem adquirir LF de sua emissão, a qualquer tempo, somente para efeito de permanência em tesouraria e venda posterior. O montante em tesouraria não pode ultrapassar 5% do total emitido sem cláusula de subordinação e

Esses títulos podem ser de 2 tipos:  Conversíveis: podem ser convertidas em ações da empresa emissora, ao final do período ou em prazo estabelecido.  Simples: não podem ser convertidas em ações Como esses títulos são emitidos diretamente com a empresa, eles possuem um pouco mais de flexibilidade do que uma LCA ou LCI, por exemplo. As características do título são definidas na emissão, mas podem ser renegociadas, periodicamente, entre debenturista e empresa, se assim julgarem necessário. Assim como em outros produtos de renda fixa o rendimento deste título depende do papel, mas se parece muito com o Tesouro Direto. São divididos em prefixado, pós- fixado e híbrido. 1) Prefixados: Nessa modalidade a rentabilidade do seu título é acordada no momento da emissão. Seu rendimento será de uma taxa de juros combinada antecipadamente e você saberá o rendimento a receber ao final do período ainda na hora da compra. 2) Pós-fixados: No caso da modalidade pós-fixada a rentabilidade do título está atrelada a um indexador, como o CDI ou a Taxa SELIC, por isso você não sabe previamente como o indexador irá progredir no mercado e saberá o rendimento apenas no vencimento ou resgate do seu título. 3) Híbridos: A modalidade híbrida é como uma união do prefixado e do pós-fixado. Ou seja, você recebe uma taxa de juros combinada acrescida de um percentual de um indexador como o IPCA. Neste caso a rentabilidade também possui oscilação e você só saberá quanto irá receber ao final do período estipulado para o seu investimento. O maior risco de investir em uma debênture é o risco de crédito. Ou seja, da empresa não pagar o devido por seu investimento. Neste caso, é preciso muito cuidado ao escolher seu título para diminuir o risco de calote. Por isso é importante contar com a ajuda de especialistas, especialmente porque este tipo de investimento não possui proteção do FGC - Fundo Garantidor de Crédito. Outro cuidado necessário é com o tempo do seu investimento, pois você tem o risco de precisar do dinheiro antes do prazo de vencimento. Se isso ocorrer, terá de vender seu título e pode ter impactos em sua rentabilidade. Outros riscos que podem influenciar sua rentabilidade:  Risco financeiro da empresa: se a empresa não tiver fluxo de caixa suficiente para arcar com os compromissos assumidos, você pode não receber o valor que estava acordado na emissão do título.

Risco de Juros: Se a taxa de juros sofrer alteração o seu investimento pode ficar menos interessante. Por exemplo, se você comprar uma debênture que paga 15% ao ano e a SELIC subir para 20%, você certamente não ficará feliz.  Risco cambial: Se a atividade da empresa possui alta correlação ao câmbio e o mesmo se alterar a empresa pode ter dificuldade para honrar seus pagamentos. http://www.infomoney.com.br/cdb https://www.cetip.com.br/captacao-bancaria/lf http://www.sofisadireto.com.br/rentabilidade/ https://daycovalinveste.com.br/home/simulador https://www.tororadar.com.br/investimento/debentures-o-que-e