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Receitas de fitoterápicos, formulações, como usar.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Fitoterápico: é um produto feito a partir de matéria prima ativa vegetal exceto substâncias isoladas com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico, podendo ser simples quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal ou composto quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie.
Os medicamentos fitoterápicos ou também conhecidos como medicamentos botânicos, são definidos como aqueles cuja obtenção ocorre exclusivamente a partir de derivados de plantas. Em casos específicos medicinais, o conceito de medicamentos fitoterápicos pode ser ampliado a materiais medicinais de origem animal, mineral e fúngica de acordo com a organização mundial da saúde. Podendo ser administrado na forma de cápsula, chá, comprimido, injeção e decocção.
A utilização atual de fitoterápicos para o tratamento de doenças têm sido ampliadas, devido às suas inúmeras funções benéficas ao metabolismo humano. A medicina Ayurvédica, chinesa e unani, já fazem uso de fitoterápicos há centenas de anos. É estimado que cerca de 75% – 80% de toda população mundial é dependente de medicamentos fitoterápicos em algum momento da vida, especialmente os indivíduos que necessitam da atenção primária à saúde.
E-book | Fitoterápicos na saúde e emagrecimento | Karina Al Assal
Em relação a descoberta de drogas, medicamentos e compostos isolados, os fitoterápicos também estão presentes e são muitas vezes utilizados como componentes principais dessas formulações. Nesse contexto, cerca de 63% de moléculas pequenas nomeadas como anticâncer pelo Food and Drug Administration dos EUA, são advindas de fitoterápicos.
No entanto, embora já esteja claro os diversos benefícios da fitoterapia para a saúde, ainda precisamos de mais estudos clínicos em humanos, principalmente de fitoterápicos brasileiros. Lembrando que é sempre importante estudar planta por planta, pois elas vão ter mecanismos de ação diferentes.
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A maior parte dos medicamentos fitoterápicos é administrada por via oral. Após a administração, os componentes podem atingir o cólon intestinal, onde se encontra a maior parte da microbiota intestinal, principalmente os compostos à base de plantas que possuem difícil absorção. Como exemplo, é estimado que somente 5 – 10% dos polifenóis como a cúrcuma, quercetina e resveratrol podem ser absorvidos no intestino delgado. O composto de ervas chamado berberina, que possui potente efeito na redução do colesterol, mostra-se com menos de 1% de biodisponibilidade via oral. E o mesmo se estende para a maioria dos componentes fitoterápicos, demonstrando baixa absorção através da ingestão oral. Essas moléculas podem facilmente percorrer o intestino delgado e se acumular no cólon intestinal, sendo um ambiente agradável para contato direto e interação dupla entre compostos não absorvidos e microbiota intestinal. Obtendo como resultado, a possível modulação da microbiota presente no intestino.
Embora algumas espécies novas possam ser colonizadas no trato gastrointestinal, enquanto outras podem ser completamente eliminadas após a ingestão de fitoterápicos, o mecanismo modulador para os fitoterápicos na microbiota inclui principalmente os tipos direto ou indireto, que promovem ou inibem o crescimento de espécies específicas.
E-book | Fitoterápicos na saúde e emagrecimento | Karina Al Assal
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Como mecanismo de defesa da planta, para que ela sobreviva ao meio ambiente, faz o que chamamos de metabolismo secundário, nesse processo é onde as plantas produzem todos os compostos ativos que utilizamos como terapêutico, temperos etc, como por exemplo polifenóis, taninos, saponinas, alcaloides, flavonoides, terpenos etc.
Cada tipo de composto ativo vai ter uma ação diferente, na mesma planta podemos ter mais do que um composto ativo e essa combinação vai conferindo a propriedade medicinal das plantas, por isso existem algumas plantas que tem diversos efeitos terapêuticos diferentes.
A forma que você vai utilizar também tem impacto na eficácia, temos compostos que são solúveis em água e portanto você pode utilizar na forma de chá como também temos compostos que são mais voláteis e então podemos fazer um óleo essencial, em alguns casos o extrato seco da planta concentra melhor em outros a erva fresca é mais eficaz, ter esse conhecimento de cada planta vai te proporcionar qual é a melhor maneira de consumi-los.
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Escolhi algumas plantas para que a gente possa de aprofundar nos efeitos terapêutico delas.
O licorice ou também chamado de alcaçuz, é uma erva medicinal com importantes propriedades nutricionais e terapêuticas, dentre as quais estão a capacidade expectorante, laxante, antiespasmódica, anti-inflamatória, detoxificante e antialérgica. Ele é obtido principalmente a partir da raiz de Glycyrrhiza glabra (Fabaceae) que é muito cultivado em diversas áreas com clima temperado ou subtropical da Europa e da Ásia. Existem inúmeros ingredientes essenciais e benéficos no alcaçuz, incluindo saponinas, flavonóides, glicirrizina e cumarinas, que podem ser resultado da coloração amarela e sabor doce dessa especiaria.
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O componente mais comum encontrado no alcaçuz é a glicirrizina, uma saponina triterpenóide, encontrada na forma de potássio e sais de cálcio de 18β-glicirrízico ácido na raiz do alcaçuz e sal de amônio na forma comercial. Na raiz de alcaçuz a concentração de glicirrizina pode variar até 15%. De acordo com a literatura, a glicirrizina pode promover efeito sobre a atividade esteróide endógena através de um mecanismo receptor, que impulsiona o deslocamento de corticosteróides ou outros esteróides.
Melhora a digestão
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Efeitos do licorice na prática
Efeito adaptógeno
Diminui refluxo
Melhora distensão abdominal e gases
Anti-inflamatório
Efeito anti-microbiano
Melhora a diestão de gorduras e estimula a produção biliar
A berberina (BBR) é um sal de amônio quaternário do grupo dos alcalóides isoquinolina (Cloreto de 2,3- metilenedioxi-9,10-dimetoxiprotoberberina; C20H18NO4 +). É altamente concentrada nos rizomas, raízes e cascas do caule de diversas plantas, incluindo Berberis vulgaris, Coptis chinensis, Berberis aquifolium, Rhizoma coptidis, Hydrastis canadensis e Berberis aristata. Além disso, a BBR possui coloração fortemente amarelada, o que explica sua utilização para tingir lã, couro e madeira no passado. A Berberis vulgaris, assim como outras plantas que possuem berberina, é utilizada de forma medicinal em praticamente todos os sistemas médicos tradicionais e tem um histórico de uso na medicina ayurvédica, chinesa e iraniana por pelo menos 3000 anos. Os antigos egípcios usavam bérberis juntamente com sementes de erva-doce para evitar febres, enquanto os indianos ayurvédicos utilizavam bérberes para o tratamento de disenteria.
As propriedades medicinais contidas na berberina se estendem para efeitos antimicrobianos, sedativo, antiemético, antipirético, antiarrítmico, antioxidante, hipotensivo, redução de colesterol, antinociceptivo, anti- inflamatório e anticolinérgico, além de ter sido usada em alguns casos de leishmaniose, icterícia, colelitíase, disenteria, malária e cálculos biliares.
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ajuda na perda de peso
Efeitos da berberina na prática
Regula metabolIsmo da glicose
Diminui absorção de carboidratos
Efeito anti- microbiano
Melhora da microbiota intestinal
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O Cissus quadrangulares ou Hadjod como também é conhecido, é uma planta da família Vitaceae e pode ser encontrado como diabo espinha dorsal, trepadeira adamantina, asthisamharaka, hadjod, pirandai, Sannalam, Nalleru e Vajravelli, Mangara valli. Ele é nativo da Índia, Sri Lanka e Bangladesh, mas também pode ser encontrado na África e no Sudeste Asiático. É tradicionalmente usado na medicina africana e na ayurvédica e auxilia em tratamentos de distúrbios femininos como a menopausa, libido e menstruais, bem como em distúrbios ósseos para aumento da massa óssea ou acelerando a recuperação de fraturas. Além disso, o C. quadrangularis possui propriedades anti úlcera, anti-hemorroida, analgésica e cicatrizante.
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Recuperação de fraturas
CISSUS na pratica
Saúde óssea
Perda de peso
aumento de libido
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A cúrcuma é adquirida a partir da Cúrcuma longa. L, uma planta herbácea da família do gengibre e que se desenvolve em clima tropical, porém condições geográficas e características do solo podem afetar o seu crescimento, composição nutricional e qualidade. Embora a cúrcumina seja um condimento importante no Irã, ela também é muito usada na Malásia, Índia, China, Polinésia e Tailândia. Além disso, a cúrcuma tem sido amplamente utilizada para fins médicos e tratamentos de várias doenças por pelo menos 2500 anos, fazendo parte da medicina ayurvédica e tradicional chinesa. Ademais, ela possui coloração amarelo- alaranjada, e é uma substância de polifenol lipofílica que constitui cerca de 2 a 5% da cúrcuma em pó.
Os efeitos da cúrcumina na saúde se estendem à suas propriedades de agregação antiplaquetária e antiplaquetária, demonstrando efeito protetor e preventivo contra diversas doenças como as neurológicas, autoimunes, câncer, pulmonares, metabólicas, hepatológicas e doenças cardiovasculares (DCVs).
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