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Este documento aborda as fissuras labiopalatinas, uma anomalia congênita caracterizada por espaçamento anormal no palato, alvéolo ou lábio, que afeta estruturas faciais como nariz, gengiva e dentes. A etiologia envolve tanto fatores genéticos quanto ambientais. As fissuras podem causar problemas relacionados à fala, audição, odontológicos, estéticos e emocionais. O documento destaca a importância do diagnóstico e tratamento fonoaudiológico precoce para minimizar os distúrbios da fala, que ocorrem devido a prejuízos e limitações nas funções da motricidade oral e no funcionamento do esfíncter velofaringeano, ressonância e articulações. O tratamento fonoaudiológico precoce, desde a conscientização dos pais até o acompanhamento pós-operatório, é essencial para evitar a instalação de padrões errôneos na linguagem e propiciar a perfeita interação da criança com o ambiente social.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Projeto de monografia elaborado pela acadêmica [nome de aluno] como exigência do curso de graduação em [nome do curso] da Faculdade [nome do faculdade] sob a orientação do professor [nome do professor] [CIDADE] [ANO]
A fonação é produzida através da combinação de fatores como a adequada respiração, ressonância e movimentos dos órgãos fonoarticulatórios (METTER, 1991). A articulação pode ser conceituada como a produção de sons da fala, provenientes da interrupção da corrente aérea oriunda dos pulmões e proporcionada pela variação no tamanho e forma do trato vocal e controlada pelos movimentos labiais, linguais, mandibulares e do véu palatino (SOUZA, 2000). Para que a fala ocorra adequadamente, deve haver uma perfeita integridade das estruturas funcionais dos órgãos fonoarticulatórios, com articulações íntegras, cavidades de ressonância em equilíbrio e adequado funcionamento da válvula velofaringeana^1 , esfíncter que, em caso de não funcionamento, determina a maioria dos casos de distúrbios de comunicação oral (LOFIEGO, 1992). Por muitos anos o tratamento fonoaudiológico para crianças com fissuras foi dirigido apenas à reabilitação, mas atualmente têm-se enfatizado a necessidade de um tratamento precoce, visando a reabilitação do paciente portador da anomalia (CARVALHO, 2002). Para Ribeiro e Moreira (2005), é importante que o fonoaudiólogo tenha o primeiro contato com o portador de fissura labiopalatina ainda na maternidade, sendo parte de uma equipe interdisciplinar responsável pela reabilitação do paciente, devendo sempre orientar a mãe quanto à alimentação e as dificuldades enfrentadas pela família referentes à patologia no desenvolvimento da criança. A obtenção de um desenvolvimento muscular adequado é importante para a redução dos distúrbios da fala, além disso, os reflexos de fechamento mandibular, vômito, sucção e deglutição estarão alterados desde a vida intra-uterina, de modo que o trabalho de reabilitação possa trazer resultados satisfatórios deverá ser realizado já no primeiro ano de vida (RIBEIRO; MOREIRA, 2005). As funções orais do recém-nascido devem ser orientadas através da estimulação tátil dos lábios e parte anterior da língua. Em pacientes com fissuras lábiopalatinas, a língua estará inserida na fissura, impedindo o contato com o lábio e a gengiva, causando movimentos compensatórios durante as funções primordiais fisiológicas e a fala (RIBEIRO; MOREIRA, 2005). O tratamento fonoaudiológico precoce é importante à medida que contribuirá nos estímulos sensoriais, principalmente na parte anterior da cavidade oral, evitando que sejam (^1) Formada pelo véu palatino e pelas paredes posterior e laterais faringeanas.
Justifica a realização da pesquisa a necessidade da adoção de medidas de diagnóstico e tratamento precoce dos distúrbios relacionados à fala em crianças com fissuras lábiopalatinas, de modo a combater ou minimizar os efeitos sobre o desenvolvimento e qualidade de vida das crianças acometidas pelo problema.
Fundamentar a relação existente entre as fissuras labiopalatinas e a ocorrência de distúrbios da fala em crianças. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O acompanhamento fonoaudiológico precoce poderá trazer uma redução significativa no número de seqüelas, em especial, dos distúrbios associados à fala, tão característicos em crianças com fissura labiopalatina, garantindo assim uma maior inclusão dentro de seus círculos sociais e a promoção de uma melhor qualidade de vida e desenvolvimento.
Revisão sistemática da literatura disponível, ou seja, fontes primárias de informação como livros, artigos, teses, dissertações, monografias, entre outros referentes ao assunto.
ETAPAS DA MONOGRAFIA Ago Set Out Nov Dez Pesquisa bibliográfica Análise dos dados Metodologia Elaboração do trabalho Revisão gramatical e ortográfica Revisão final Defesa da monografia Correção final
BARONEZA, J.E., de FARIA, M.J.S.S., KUASNE, H., CARNEIRO, J.L.V., OLIVEIRA, J.C. Dados epidemiológicos de portadores de fissuras labiopalatinas de uma instituição especializada de Londrina, Estado do Paraná. Acta Sci. Health Sci , Maringá, v.27, n.1, p.31- 35, 2005. CARVALHO, E. Tratamento fonoaudiólogo precoce nas fissuras lábiopalatinas. Jun. 2002. Disponível em: http://www.fonoaudiologia.com/trabalhos/estudantes/estudante-006.htm Acesso em: 15 Ago. 2007. LOFFREDO, L.C.M., SOUZA, J.M.P., YUNES, J., FREITAS, J.A.S. SPIRI, W.C. Fissuras lábio-palatais: estudo caso controle. Revista de Saúde Pública , n.28, v.3, p. 213-217, 1994. LOFIEGO, J.L. Fissura lábio-palatina: avaliação, diagnóstico e tratamento fonoaudiológico. Rio de Janeiro (RJ): Revinter, 1992. MARCHESAN, I.Q. Motricidade oral: visão clínica do trabalho fonoaudiológico integrado com outras especialidades. São Paulo (SP): Pancast, 1993. METTER, E.J. Distúrbios da fala: avaliação clínica e diagnóstico. Rio de Janeiro: Enelivros, p. 37-45, 1991. RIBEIRO, E.M., MOREIRA, A.S.C.G., Atualização sobre o tratamento multidisciplinar das fissuras labiais e palatinas. RBPS , n.18, v.1, p.31-40, 2005. Disponível em: http://www.unifor.br/notitia/file/432.pdf Acesso em: 25 Ago. 2007. SILVA, H.A., BORDON, A.K.C.B., DUARTE, D.A. Estudo da fissura labiopalatal. Aspectos clínicos desta malformação e suas repercussões. Considerações relativas à terapêutica. Jornal Brasileiro de Fonoaudiologia , v.4, n.14, p. 71-74, 2003. SOUZA, L.B.R. Fonoaudiologia Fundamental. Rio de Janeiro: Revinter, 99p., 2000. VITTO, M.M.P., FÉRES, M.C.L.C. Distúrbios da comunicação oral em crianças. Medicina (Ribeirão Preto ), v. 38, n.3/4, p. 229-234, 2005.