Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Fisioterapia Respiratória: Ventilação Mecânica, Biossegurança e Técnicas de Desobstrução, Resumos de Fisioterapia

Uma visão geral das práticas de fisioterapia respiratória, incluindo métodos de ventilação mecânica como aprv e bipap, e procedimentos de desobstrução como drenagem postural, percussão e tosse assistida. Aborda também a biossegurança em ambientes hospitalares, destacando os riscos físicos, químicos e biológicos e as medidas de prevenção. o texto descreve equipamentos como fluxômetros e epap, além de detalhar a importância da avaliação da secreção pulmonar e da oxigenoterapia. oferece informações relevantes para estudantes e profissionais da área da saúde, focando em técnicas e procedimentos essenciais para o tratamento de pacientes com disfunções respiratórias.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 26/05/2025

lahis-costa-1
lahis-costa-1 🇧🇷

8 documentos

1 / 8

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
HISTÓRICO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
APRV a ventilação com liberação de pressão nas vias aéres (APRV), é um modo de ventilação
mecânica que alterna entre dois níveis de suporte de pressão positiva continua nas vias aéreas
(CPAP).
•BIPAP é um aparelho voltado para a terapia respiratória que funciona imitando a
respiração natural e padrão do paciente
•PAV mensura automaticamente a complacência e resistência do sistema respiratório
durante a ventilação espontânea, e o ventilador gera um valor de pressão inspiratória em
proporção ao trabalho ventilatório do paciente.
Ao iniciar o seu atendimento de fisioterapia é importante levar em consideração algumas
dicas que destacamos:
•1. Chamar sempre o paciente pelo o seu
nome, nunca pela doença ou pelo número
do leito.
•2. Utilizar um tom de voz agradável e com
termos que o paciente compreenda.
•3. Examinar o paciente de forma
cuidadosa, evitando exposições
desnecessárias.
•4. Estabelecer um contato atencioso.
•5. Permitir que o paciente faça pequenas
escolhas, pois pode melhorar a sua
percepção de domínio sobre si.
•6. Repassar à família informações de
maneira cuidadosa e ética.
•7. Enxergar o outro como ser humano e
não como objeto.
BIOSSEGURANÇA
• Conjunto de ações de prevenção ou minimização dos riscos à saúde, meio ambiente ou à
qualidade do trabalho realizado, como a correta higienização das mãos, o uso de máscaras e
de luvas.
• No ambiente hospitalar existe uma comissão designada para averiguar e controlar possíveis
focos de riscos, ela é chamada de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Responsável pelo controle do ambiente, do pessoal, dos agentes químicos, da elaboração de
normas e rotinas, das investigações epidemiológicas e pela realização de reuniões periódicas
NR 32
•1. São proibidos o reencape e a desconexão manual de agulhas.
•2. É proibido o trabalho de colaborador com ferimento nos membros superiores, sem prévia
avaliação médica.
•3. É proibido o uso de sapatos abertos
•4. É proibido o uso de adornos (brincos, pulseiras e anéis).
•5. É proibido o consumo de alimento no local de trabalho.
•6. É proibido o uso de EPI fora do local de trabalho.
•7. É obrigatória a prática das precauções padrão abertos.
pf3
pf4
pf5
pf8

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Fisioterapia Respiratória: Ventilação Mecânica, Biossegurança e Técnicas de Desobstrução e outras Resumos em PDF para Fisioterapia, somente na Docsity!

HISTÓRICO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

APRV a ventilação com liberação de pressão nas vias aéres (APRV), é um modo de ventilação mecânica que alterna entre dois níveis de suporte de pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP). •BIPAP é um aparelho voltado para a terapia respiratória que funciona imitando a respiração natural e padrão do paciente •PAV mensura automaticamente a complacência e resistência do sistema respiratório durante a ventilação espontânea, e o ventilador gera um valor de pressão inspiratória em proporção ao trabalho ventilatório do paciente. Ao iniciar o seu atendimento de fisioterapia é importante levar em consideração algumas dicas que destacamos: •1. Chamar sempre o paciente pelo o seu nome, nunca pela doença ou pelo número do leito. •2. Utilizar um tom de voz agradável e com termos que o paciente compreenda. •3. Examinar o paciente de forma cuidadosa, evitando exposições desnecessárias. •4. Estabelecer um contato atencioso. •5. Permitir que o paciente faça pequenas escolhas, pois pode melhorar a sua percepção de domínio sobre si. •6. Repassar à família informações de maneira cuidadosa e ética. •7. Enxergar o outro como ser humano e não como objeto. BIOSSEGURANÇA

  • Conjunto de ações de prevenção ou minimização dos riscos à saúde, meio ambiente ou à qualidade do trabalho realizado, como a correta higienização das mãos, o uso de máscaras e de luvas.
  • No ambiente hospitalar existe uma comissão designada para averiguar e controlar possíveis focos de riscos, ela é chamada de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Responsável pelo controle do ambiente, do pessoal, dos agentes químicos, da elaboração de normas e rotinas, das investigações epidemiológicas e pela realização de reuniões periódicas NR 32 •1. São proibidos o reencape e a desconexão manual de agulhas. •2. É proibido o trabalho de colaborador com ferimento nos membros superiores, sem prévia avaliação médica. •3. É proibido o uso de sapatos abertos •4. É proibido o uso de adornos (brincos, pulseiras e anéis). •5. É proibido o consumo de alimento no local de trabalho. •6. É proibido o uso de EPI fora do local de trabalho. •7. É obrigatória a prática das precauções padrão abertos.
  1. Riscos físicos (Grupo 1) – situações que colocam o trabalhador em contato com algum tipo de energia. Identificação na cor verde. As radiações ionizantes e não ionizantes, o calor, a iluminação e os ruídos são os principais tipos de risco físico encontrados no ambiente hospitalar •2. Riscos químicos (Grupo 2) – situações que colocam o trabalhador em contato com alguma substância química que pode ser absorvida pelo corpo. Identificação na cor vermelha.  No ambiente onde diferentes substâncias são manipuladas, elas podem representar uma ameaça à condição de saúde, podendo ocorrer desde alergias simples até mesmo intoxicações letais. •3. Riscos biológicos (Grupo 3) – situações que colocam o trabalhador em contato com agentes biológicos. Identificação na cor marrom.  Os agentes biológicos (vírus, bactérias, fungos) são importantes causadores de doenças e já é conhecido que o ambiente hospitalar é altamente colonizado por esses agentes, assim como os utensílios utilizados nas rotinas de atendimentos.
  • Riscos ergonômicos (Grupo 4) – situações que podem causar danos ou desconforto à saúde física. Identificação na cor amarela.  •Os riscos ergonômicos são aqueles que podem gerar desordens fisiológicas ou até mesmo psicológica nos trabalhadores. Relacionando-se com o transporte e manuseio de cargas, como pode acontecer em situações rotineiras da prática fisioterapêutica como na mudança de decúbito de um paciente, no auxílio para colocação do paciente em posição ortostática. Estes riscos são normatizados pela NR 17, que tem como objetivo adequar as condições de trabalho às necessidades do colaborador. •5. Riscos de acidentes (Grupo 5) – situações que colocam o trabalhador em qualquer situação de vulnerabilidade. Identificação na cor azul.  Os acidentes mais comuns em profissionais da saúde envolvem o manuseio e descarte de materiais perfurocortantes além de contusões ao manipular excesso de carga. Vale ressaltar que, em caso de acidente de trabalho, é importante a abertura de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), geralmente feita pela equipe de saúde e segurança do trabalho. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL  Na fisioterapia existe recomendação de utilização de EPI pois os fisioterapeutas entram em contato com as diferentes vias de exposição aos agentes biológicos.  Para a prevenção de contágio por via dérmica é recomendado o uso de luvas, que devem ser utilizadas sempre que houver risco ou contato direto com fluídos corporais, principalmente em caso de pacientes infectados por micro-organismos transmissíveis por contato.  Ainda para a prevenção do contágio por via dérmica, o uso do jaleco é um EPI obrigatório.

Volume de Reserva Inspiratória: volume de ar adicional que pode ser inspirado após a inspiração do VC Volume de Reserva Expiratória: volume de ar adicional que pode ser expirado após a expiração do VC. Volume Residual: volume de ar nos pulmões após uma manobra de expiração forçada. OXIGENOTERAPIA A oxigenoterapia consiste na oferta adicional de oxigênio ao paciente que gera fração inspirada de oxigênio (FiO2) maior que a do ar ambiente. Tem como indicação mais frequente a hipoxemia, caracterizada pela redução da pressão arterial de oxigênio. Dentre os objetivos básicos da oxigenoterapia, podemos citar correção da hipoxemia, a redução de sintomas causados pela hipoxemia (como dispneia) e a redução do trabalho cardiorrespiratório FLUXÔMETROS Os fluxômetros permitem ajustar o fluxo de oxigênio de forma individual para cada paciente, afetando diretamente a FiO2 fornecida. A umidificação do oxigênio fornecido é importante, devendo ser garantida através de um sistema de umidificação acoplado ao fluxômetro na presença de fluxos superiores a 4l/ min de oxigênio. SISTEMA DE BAIXO FLUXO Os sistemas de baixo fluxo utilizados na administração da oxigenoterapia não garantem todo o fluxo inspiratório do paciente, por isso apresentam FiO2 variável de acordo com o aparato utilizado e com o fluxo inspiratório do paciente. Dentre os sistemas de baixo fluxo, temos a cânula nasal, o cateter nasal, o cateter transtraqueal, a máscara facial simples e a máscara com reservatório. SISTEMA DE ALTO FLUXO O sistema de alto fluxo utilizado para fornecer fluxo adicional de oxigênio deve ofertar fluxo maior que 60l/min, ou seja, garantir fluxo igual ou maior que o pico de fluxo do paciente.

  • Válvula Azul: 2 litros de oxigênio por minuto a uma concentração de O2 de 24%;
  • Válvula Branca: 4 litros por minuto a uma concentração de 28%;
  • Válvula Amarela: 6 litros por minuto a uma concentração de 35%;
  • Válvula Vermelha: 8 litros por minuto a uma concentração de 40%;
  • Válvula Laranja: 10 litros por minuto a uma concentração de 50%
  • Válvula Verde: 12 litros por minuto a uma concentração de 60%;

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA

Flutter/Shaker:. É composto por uma esfera de aço com elevada densidade, que oscila no seu interior durante a expiração do paciente, produzindo pressão positiva oscilatória. Este é um equipamento bastante utilizado em pacientes com fibrose cística, bronquiectasia e doença pulmonar obstrutiva crônica. EPAP: O equipamento de pressão positiva expiratória nas vias aéreas (EPAP) foi desenvolvido na Dinamarca e permite ofertar pressão positiva expiratória final (PEEP) através de uma resistência posicionada na saída expiratória. Favorece a higiene brônquica e também produz efeitos benéficos adicionais, como redução da hiperinsuflação pulmonar, favorece a prevenção e a reversão de atelectasia pulmonar e a ventilação colateral pulmonar. Aspiração: A aspiração endotraqueal se torna necessária na presença de via aérea artificial (VAA) quando o paciente está em ventilação mecânica na terapia intensiva acoplado através de um tubo orotraqueal ou traqueostomia. Se o paciente foi desmamado da ventilação mecânica e permanece com a traqueostomia também haverá necessidade de aspiração endotraqueal. A presença de VAA reduz a eficiência da tosse na eliminação da secreção brônquica e aumenta o risco de infecções pulmonares. PROCEDIMENTOS DESOBSTRUTIVOS: DRENAGEM POSTURAL: A drenagem postural utiliza a gravidade para favorecer o escoamento das secreções pulmonares da região periférica para a região central, de forma que o reflexo de tosse ou aspiração possa auxiliar na sua eliminação. O posicionamento adotado tem por objetivo colocar a região a ser drenada em posição superior à carina, promover a verticalização do brônquio lobar ou segmentar, direcionado para a região em que a secreção pulmonar está localizada. VIBRAÇÃO: Pode ser produzida manualmente ou de forma mecânica. Durante a vibração manual, o fisioterapeuta posiciona as mãos sobre o tórax e promove a vibração sincronizada com a expiração do paciente. A técnica de vibração visa atingir a propriedade de tixotropismo do muco e promover a redução da viscosidade da secreção pulmonar, facilitando seu deslocamento devido à agitação mecânica aplicada ao tórax. PERCUSSÃO: Durante a percussão, a energia cinética é aplicada à parede torácica e transmitida aos pulmões sobre a região com obstrução pulmonar. A tapotagem é a técnica de percussão mais utilizada em crianças. Contraindicações a vibração e percussão;  Enfinsema subcutâneo;  Infusão epidural ou anestesia espinhal;  Enxertos ou retalhos cutâneos  Feridas, queimaduras ou infecções de pele na região torácica;  Marcapassos  Suspeita de tuberculose pulmonar;  Broncoespasmo;  Osteomielite das costelas;  Osteoporose;  Coagulopatias;  Queixa de dor na parede torácica

INSPEÇÃO TORACICA;

 Confirmação da caixa torácica;  Tipos de respiração;  Uso de musculatura acessória / tiragem;  Presença de cianose;  Baqueteamento digital; TOSSE  Produtiva;  Neurológica: Se apresenta estimulo.  Secreção: Viscosidade, fluido, espeço. AVALIAÇÃO CONSISTE EM ETAPAS;  Identificação  Anamnese  História da moléstia atual  História da moléstia progressa  História social  Patologia  Exame fisico  AP ausculta pulmonar  Avaliar tosse (Produtiva ou improdutiva)  Avalia respiração;  Avaliar secreção (Viscosidade, cor, odor, e quantidade) TRATAMENTO  Compressão / descompressão;  Vibrocompressão;  Drenagem;  Tabotagem em crianças;  AFE. COMPLACÊNCIA A ventilação mecânica (VM) substitui ou auxilia a ventilação espontânea. Está indicada tanto em casos de insuficiência respiratória hipercápnica quanto hipoxêmica (ex: DPOC descompensado, crise de asma grave, edema agudo de pulmão, etc). A VM pode ser não invasiva (VNI), com uso de máscaras faciais, ou invasiva (VMI), através de tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia. VM tem o objetivo de:

  • Melhorar as trocas gasosas,
  • Diminuir trabalho respiratório,
  • Aumentar os níveis de oxigenação,
  • Diminuir a hipercapnia e a acidose respiratória;
  • Permitir melhora da relação ventilação/perfusão (V/Q) pulmonar.