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O mapa mental aborda Doenças Desmielinizantes, como Esclerose Múltipla (EM), detalhando definição, características, tipos, diagnóstico e tratamento. Em Doença Cerebrovascular (DCV), explora a Fisiopatologia do AVC, fatores de risco (modificáveis e não modificáveis) e sua relevância clínica. Sobre Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), apresenta definição, tipos, fatores genéticos e principais características. O Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) inclui classificação, fisiopatologia, manejo clínico e sequelas possíveis. O conteúdo organiza fatores clínicos e terapias relacionadas à fisioterapia neurofuncional para reabilitação. Este material, provavelmente parte de um curso superior de Fisioterapia em semestres avançados, integra a disciplina de neurologia ou reabilitação neurofuncional, focando na relação entre doenças neurológicas e a prática fisioterapêutica.
Tipologia: Esquemas
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Definição e Tipos de AVC A Doença Cerebrovascular refere-se a um conjunto de condições vasculares que afetam o cérebro, incluindo: AVC Isquêmico (AVC-I): Resulta da obstrução do fluxo sanguíneo. AVC Hemorrágico (AVC-H): Causado pela ruptura de vasos sanguíneos, levando ao extravasamento de sangue. Ataque Isquêmico Transitório (AIT): Caracteriza-se por uma obstrução temporária e reversível. Hemorragias Subaracnóides: Sangramento na área entre o cérebro e a meninge. Trombose Venosa Cerebral: Formação de coágulos nas veias cerebrais. Epidemiologia do AVC O AVC é a segunda causa de morte global e a primeira no Brasil entre 2006 e 2010. Aproximadamente 85% das mortes por AVC ocorrem em países em desenvolvimento. O impacto do AVC é significativo em indivíduos economicamente ativos, prejudicando a economia do país. Fatores de Risco Os fatores de risco para AVC podem ser classificados em não modificáveis e modificáveis: Não Modificáveis: Idade avançada. Sexo masculino. Histórico familiar de AVC. Presença de doenças cardiovasculares. Modificáveis: Hipertensão arterial sistêmica (HAS). Diabetes Mellitus. Tabagismo e alcoolismo. Sedentarismo. Uso de anticoncepcionais ou substâncias ilícitas.
Mecanismos do AVC Isquêmico e Hemorrágico No AVC Isquêmico, um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo, resultando em necrose tecidual após 2 a 8 segundos de interrupção do fluxo. O AVC Hemorrágico ocorre devido à ruptura de vasos cerebrais, frequentemente associada à hipertensão ou aneurismas. Manifestações Clínicas por Comprometimento Arterial As manifestações clínicas variam conforme a artéria afetada: Artéria Cerebral Média: Hemiparesia e perda de sensibilidade contralateral. Artéria Cerebral Anterior: Alterações na marcha e incontinência urinária. Artéria Cerebral Posterior: Perda de visão bilateral. Artéria Vertebral: Vertigem e paresia ipsilateral de nervos cranianos. Artéria Basilar: Tetraplegia e rebaixamento do nível de consciência.
Definição e Causas O TCE é um trauma que afeta o encéfalo e suas meninges, com causas principais como: Acidentes automobilísticos. Quedas. Traumas por armas. Atividades esportivas. Classificação do TCE O TCE é classificado em três níveis de gravidade: TCE Leve: Escala de Coma de Glasgow (ECG) e 14. TCE Moderado: ECG entre 8 e 13. TCE Grave: ECG d 8. Lesões e Manifestações Clínicas As lesões podem ser primárias (contusões, lacerações, ruptura de vasos) ou secundárias (hemorragias, edema cerebral, aumento da pressão intracraniana). Manifestações clínicas incluem: Sangramentos pelo nariz ou orelhas. Alterações pupilares (midríase, anisocoria, miose). Sinais de guaxinim e de Battle. Alterações no nível de consciência, avaliadas pela Escala de Glasgow.
Definição e Etiologia A ELA é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores, levando à fraqueza muscular e atrofia. A etiologia da ELA é dividida em: Forma Esporádica: 80% dos casos, sem causa genética conhecida. Forma Familiar: 20%, com herança autossômica dominante. Sintomas da ELA Os sintomas podem ser classificados em primários e secundários: Primários: Fraqueza e atrofia muscular. Espasticidade, disfagia e disartria. Secundários: Distúrbios psicológicos, constipação e sialorreia. Tratamento da ELA O tratamento envolve fisioterapia motora e respiratória, com foco em: Adaptações domiciliares e exercícios passivos. Assistência ventilatória não invasiva (VNI) em estágios avançados.
Definição e Características As doenças desmielinizantes são caracterizadas pela perda ou destruição da bainha de mielina, comprometendo a condução dos impulsos nervosos e resultando em sintomas neurológicos diversos. Esclerose Múltipla (EM) Definição e Epidemiologia A EM é uma doença inflamatória crônica, progressiva e autoimune que afeta o sistema nervoso central. É mais comum em adultos jovens (20- anos) e afeta mais mulheres do que homens (relação 2:1). Os tipos de EM incluem: Tipos de Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente (RR): O tipo mais comum, com surtos de sintomas seguidos de remissão. Primária Progressiva (PP): Evolução lenta e progressiva desde o início, sem surtos. Secundária Progressiva (SP): Inicia com surtos e remissões, mas evolui para progressão contínua. Sintomas e Diagnóstico Sintomas incluem dor, ataxia, fadiga e disfunções urinárias. O diagnóstico é baseado em histórico clínico e exames como ressonância magnética e análise do líquor cefalorraquidiano. Tratamento da Esclerose Múltipla O tratamento envolve fisioterapia para fortalecimento muscular e adaptação domiciliar. Medicamentos sintomáticos são utilizados para tratar ansiedade, espasticidade, fadiga e dor neuropática.