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Guias e Dicas
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Fisioterapia Neurofuncional e Doenças Neurológicas., Esquemas de Neurologia

O mapa mental aborda Doenças Desmielinizantes, como Esclerose Múltipla (EM), detalhando definição, características, tipos, diagnóstico e tratamento. Em Doença Cerebrovascular (DCV), explora a Fisiopatologia do AVC, fatores de risco (modificáveis e não modificáveis) e sua relevância clínica. Sobre Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), apresenta definição, tipos, fatores genéticos e principais características. O Traumatismo Crânio-Encefálico (TCE) inclui classificação, fisiopatologia, manejo clínico e sequelas possíveis. O conteúdo organiza fatores clínicos e terapias relacionadas à fisioterapia neurofuncional para reabilitação. Este material, provavelmente parte de um curso superior de Fisioterapia em semestres avançados, integra a disciplina de neurologia ou reabilitação neurofuncional, focando na relação entre doenças neurológicas e a prática fisioterapêutica.

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 10/12/2024

eduarda-r-santos
eduarda-r-santos 🇧🇷

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Fisioterapia
Neurofuncional e
Doenças
Neurogicas
Doença Cerebrovascular (DCV)
Definição e Tipos de AVC
A Doença Cerebrovascular refere-se a um
conjunto de condições vasculares que
afetam o cérebro, incluindo:
AVC Isquêmico (AVC-I): Resulta da
obstrução do fluxo sanguíneo.
AVC Hemorrágico (AVC-H): Causado pela
ruptura de vasos sanguíneos, levando ao
extravasamento de sangue.
Ataque Isquêmico Transitório (AIT):
Caracteriza-se por uma obstrução
temporária e reversível.
Hemorragias Subaracnóides: Sangramento
na área entre o cérebro e a meninge.
Trombose Venosa Cerebral: Formação de
coágulos nas veias cerebrais.
Epidemiologia do AVC
O AVC é a segunda causa de morte global
e a primeira no Brasil entre 2006 e 2010.
Aproximadamente 85% das mortes por
AVC ocorrem em países em
desenvolvimento.
O impacto do AVC é significativo em
indivíduos economicamente ativos,
prejudicando a economia do país.
Fatores de Risco
Os fatores de risco para AVC podem ser
classificados em não modificáveis e
modificáveis:
Não Modificáveis:
Idade avançada.
Sexo masculino.
Histórico familiar de AVC.
Presença de doenças cardiovasculares.
Modificáveis:
Hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Diabetes Mellitus.
Tabagismo e alcoolismo.
Sedentarismo.
Uso de anticoncepcionais ou substâncias
ilícitas.
Fisiopatologia do AVC
Mecanismos do AVC Isquêmico e
Hemorrágico
No AVC Isquêmico, um coágulo bloqueia o
fluxo sanguíneo, resultando em necrose
tecidual após 2 a 8 segundos de
interrupção do fluxo.
O AVC Hemorrágico ocorre devido à
ruptura de vasos cerebrais,
frequentemente associada à hipertensão
ou aneurismas.
Manifestações Clínicas por
Comprometimento Arterial As manifestações clínicas variam conforme
a artéria afetada:
Artéria Cerebral Média: Hemiparesia e
perda de sensibilidade contralateral.
Artéria Cerebral Anterior: Alterações na
marcha e incontinência urinária.
Artéria Cerebral Posterior: Perda de visão
bilateral.
Artéria Vertebral: Vertigem e paresia
ipsilateral de nervos cranianos.
Artéria Basilar: Tetraplegia e rebaixamento
do nível de consciência.
Traumatismo Crânio-Encefálico
(TCE)
Definição e Causas
O TCE é um trauma que afeta o encéfalo e
suas meninges, com causas principais
como:
Acidentes automobilísticos.
Quedas.
Traumas por armas.
Atividades esportivas.
Classificação do TCE
O TCE é classificado em três níveis de
gravidade:
TCE Leve: Escala de Coma de Glasgow
(ECG) e 14.
TCE Moderado: ECG entre 8 e 13.
TCE Grave: ECG d 8.
Lesões e Manifestações Clínicas
As lesões podem ser primárias (contusões,
lacerações, ruptura de vasos) ou
secundárias (hemorragias, edema cerebral,
aumento da pressão intracraniana).
Manifestações clínicas incluem:
Sangramentos pelo nariz ou orelhas.
Alterações pupilares (midríase, anisocoria,
miose).
Sinais de guaxinim e de Battle.
Alterações no nível de consciência,
avaliadas pela Escala de Glasgow.
Esclerose Lateral Amiotrófica
(ELA)
Definição e Etiologia
A ELA é uma doença neurodegenerativa
progressiva que afeta os neurônios
motores, levando à fraqueza muscular e
atrofia.
A etiologia da ELA é dividida em:
Forma Esporádica: 80% dos casos, sem
causa genética conhecida.
Forma Familiar: 20%, com herança
autossômica dominante.
Sintomas da ELA
Os sintomas podem ser classificados em
primários e secundários:
Primários:
Fraqueza e atrofia muscular.
Espasticidade, disfagia e disartria.
Secundários:
Distúrbios psicogicos, constipação e
sialorreia.
Tratamento da ELA
O tratamento envolve fisioterapia motora e
respiratória, com foco em:
Adaptações domiciliares e exercícios
passivos.
Assistência ventilatória não invasiva (VNI)
em estágios avançados.
Doenças Desmielinizantes
Definição e Características
As doenças desmielinizantes são
caracterizadas pela perda ou destruição da
bainha de mielina, comprometendo a
condução dos impulsos nervosos e
resultando em sintomas neurogicos
diversos.
Esclerose ltipla (EM)
Definição e Epidemiologia
A EM é uma doença inflamatória crônica,
progressiva e autoimune que afeta o
sistema nervoso central.
É mais comum em adultos jovens (20-40
anos) e afeta mais mulheres do que
homens (relação 2:1).
Tipos de Esclerose ltiplaOs tipos de EM incluem:
Remitente-Recorrente (RR): O tipo mais
comum, com surtos de sintomas seguidos
de remissão.
Primária Progressiva (PP): Evolução lenta e
progressiva desde o início, sem surtos.
Secundária Progressiva (SP): Inicia com
surtos e remissões, mas evolui para
progressão contínua.
Sintomas e Diagnóstico
Sintomas incluem dor, ataxia, fadiga e
disfunções urinárias.
O diagnóstico é baseado em histórico
clínico e exames como ressonância
magnética e análise do líquor
cefalorraquidiano.
Tratamento da Esclerose ltipla
O tratamento envolve fisioterapia para
fortalecimento muscular e adaptação
domiciliar.
Medicamentos sintomáticos são utilizados
para tratar ansiedade, espasticidade,
fadiga e dor neuropática.

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Fisioterapia

Neurofuncional e

Doenças

Neurológicas

Doença Cerebrovascular (DCV)

Definição e Tipos de AVC A Doença Cerebrovascular refere-se a um conjunto de condições vasculares que afetam o cérebro, incluindo: AVC Isquêmico (AVC-I): Resulta da obstrução do fluxo sanguíneo. AVC Hemorrágico (AVC-H): Causado pela ruptura de vasos sanguíneos, levando ao extravasamento de sangue. Ataque Isquêmico Transitório (AIT): Caracteriza-se por uma obstrução temporária e reversível. Hemorragias Subaracnóides: Sangramento na área entre o cérebro e a meninge. Trombose Venosa Cerebral: Formação de coágulos nas veias cerebrais. Epidemiologia do AVC O AVC é a segunda causa de morte global e a primeira no Brasil entre 2006 e 2010. Aproximadamente 85% das mortes por AVC ocorrem em países em desenvolvimento. O impacto do AVC é significativo em indivíduos economicamente ativos, prejudicando a economia do país. Fatores de Risco Os fatores de risco para AVC podem ser classificados em não modificáveis e modificáveis: Não Modificáveis: Idade avançada. Sexo masculino. Histórico familiar de AVC. Presença de doenças cardiovasculares. Modificáveis: Hipertensão arterial sistêmica (HAS). Diabetes Mellitus. Tabagismo e alcoolismo. Sedentarismo. Uso de anticoncepcionais ou substâncias ilícitas.

Fisiopatologia do AVC

Mecanismos do AVC Isquêmico e Hemorrágico No AVC Isquêmico, um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo, resultando em necrose tecidual após 2 a 8 segundos de interrupção do fluxo. O AVC Hemorrágico ocorre devido à ruptura de vasos cerebrais, frequentemente associada à hipertensão ou aneurismas. Manifestações Clínicas por Comprometimento Arterial As manifestações clínicas variam conforme a artéria afetada: Artéria Cerebral Média: Hemiparesia e perda de sensibilidade contralateral. Artéria Cerebral Anterior: Alterações na marcha e incontinência urinária. Artéria Cerebral Posterior: Perda de visão bilateral. Artéria Vertebral: Vertigem e paresia ipsilateral de nervos cranianos. Artéria Basilar: Tetraplegia e rebaixamento do nível de consciência.

Traumatismo Crânio-Encefálico

(TCE)

Definição e Causas O TCE é um trauma que afeta o encéfalo e suas meninges, com causas principais como: Acidentes automobilísticos. Quedas. Traumas por armas. Atividades esportivas. Classificação do TCE O TCE é classificado em três níveis de gravidade: TCE Leve: Escala de Coma de Glasgow (ECG) e 14. TCE Moderado: ECG entre 8 e 13. TCE Grave: ECG d 8. Lesões e Manifestações Clínicas As lesões podem ser primárias (contusões, lacerações, ruptura de vasos) ou secundárias (hemorragias, edema cerebral, aumento da pressão intracraniana). Manifestações clínicas incluem: Sangramentos pelo nariz ou orelhas. Alterações pupilares (midríase, anisocoria, miose). Sinais de guaxinim e de Battle. Alterações no nível de consciência, avaliadas pela Escala de Glasgow.

Esclerose Lateral Amiotrófica

(ELA)

Definição e Etiologia A ELA é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores, levando à fraqueza muscular e atrofia. A etiologia da ELA é dividida em: Forma Esporádica: 80% dos casos, sem causa genética conhecida. Forma Familiar: 20%, com herança autossômica dominante. Sintomas da ELA Os sintomas podem ser classificados em primários e secundários: Primários: Fraqueza e atrofia muscular. Espasticidade, disfagia e disartria. Secundários: Distúrbios psicológicos, constipação e sialorreia. Tratamento da ELA O tratamento envolve fisioterapia motora e respiratória, com foco em: Adaptações domiciliares e exercícios passivos. Assistência ventilatória não invasiva (VNI) em estágios avançados.

Doenças Desmielinizantes

Definição e Características As doenças desmielinizantes são caracterizadas pela perda ou destruição da bainha de mielina, comprometendo a condução dos impulsos nervosos e resultando em sintomas neurológicos diversos. Esclerose Múltipla (EM) Definição e Epidemiologia A EM é uma doença inflamatória crônica, progressiva e autoimune que afeta o sistema nervoso central. É mais comum em adultos jovens (20- anos) e afeta mais mulheres do que homens (relação 2:1). Os tipos de EM incluem: Tipos de Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente (RR): O tipo mais comum, com surtos de sintomas seguidos de remissão. Primária Progressiva (PP): Evolução lenta e progressiva desde o início, sem surtos. Secundária Progressiva (SP): Inicia com surtos e remissões, mas evolui para progressão contínua. Sintomas e Diagnóstico Sintomas incluem dor, ataxia, fadiga e disfunções urinárias. O diagnóstico é baseado em histórico clínico e exames como ressonância magnética e análise do líquor cefalorraquidiano. Tratamento da Esclerose Múltipla O tratamento envolve fisioterapia para fortalecimento muscular e adaptação domiciliar. Medicamentos sintomáticos são utilizados para tratar ansiedade, espasticidade, fadiga e dor neuropática.