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Tratamento Fisioterapêutico da Dispneia: Desobstrução Brônquica e Biossegurança, Resumos de Fisioterapia

Uma visão abrangente da avaliação e tratamento da dispneia, incluindo classificação da dispneia por esforço, ortopneia e dispneia paroxística noturna. descreve a avaliação da tosse e do escarro, detalhando características da secreção como coloração, viscosidade e quantidade. aborda também a importância da anamnese, exame físico, inspeção torácica e ausculta pulmonar na avaliação respiratória, além de descrever técnicas de desobstrução brônquica como drenagem postural, vibração, percussão, e o uso de equipamentos como flutter e shaker. o texto ainda discute conceitos de biossegurança e normas de segurança no ambiente hospitalar.

Tipologia: Resumos

2024

À venda por 26/05/2025

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FISIOTERAPIA INTENSIVA
AVALIAÇÃO
A dispneia pode ser classificada em:
• Dispneia aos grandes esforços: surge após atividade física acima do habitual, como subir
morros ou pedalar muito rápido.
• Dispneia aos médios esforços: decorre de atividades habituais que antes eram realizadas
sem dificuldade, como subir escadas ou arrumar a cama.
• Dispneia aos pequenos esforços: aparece após atividades de rotina, como tomar banho ou
se vestirse.
• Dispneia de repouso: surge sem realizar nenhuma atividade, isto é, em repouso.
• Ortopneia: dificuldade respiratória que melhora quando o paciente coloca o tórax em
posição vertical, ou seja, mantendo-se sentado ao leito.
• Trepopneia: aparece em decúbito lateral, como acontece com o paciente com derrame
pleural que se deita sobre o lado são.
• Dispneia paroxística noturna: acorda o paciente à noite. Naquele com doença cardíaca,
deitar-se na horizontal aumenta o retorno venoso proveniente dos membros inferiores
(MMII), o que provoca elevação do volume sanguíneo, com ocorrência de sobrecarga cardíaca
e acúmulo de sangue nos pulmões, causando dispneia.
TOSSE
A tosse é um reflexo de proteção que livra as vias aéreas de secreções ou corpos estranhos.
É um sintoma comum em doenças cardíacas e respiratórias, porém sua característica difere em
alguns aspectos. Possui quatro etapas: irritativa, inspiratória, compressiva e expiratória. Pode
haver supressão ou diminuição da eficiência da tosse nas diversas etapas da tosse por causas
específicas, como uso de sedativos, doenças neuromusculares, alterações do sistema nervoso
central, cirurgias abdominais e torácicas e presença de vias aéreas artificiais.
Escarro é o excesso de secreção traqueobrônquica que é eliminado pelas vias aéreas por meio
da tosse. Pode conter muco, detritos celulares, micro-organismos, sangue e partículas
estranhas. A avaliação deve determinar cor, consistência e quantidade de escarro produzido
por dia. Isso pode esclarecer o diagnóstico e a gravidade da doença.
Hemoptise é a presença de sangue no escarro. Ela pode aparecer como estrias sanguíneas no
catarro até grande hemorragia.
CARACTERISTICAS DA SECREÇÃO
A tosse é produtiva? AVALIAR..
É produtiva? Se produtiva:
Coloração: secreção purulenta é típica em quadros de infecção bacteriana, enquanto que a
secreção mucoide é comum em doenças de vias aéreas.
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FISIOTERAPIA INTENSIVA

AVALIAÇÃO

A dispneia pode ser classificada em:

  • Dispneia aos grandes esforços: surge após atividade física acima do habitual, como subir morros ou pedalar muito rápido.
  • Dispneia aos médios esforços: decorre de atividades habituais que antes eram realizadas sem dificuldade, como subir escadas ou arrumar a cama.
  • Dispneia aos pequenos esforços: aparece após atividades de rotina, como tomar banho ou se vestirse.
  • Dispneia de repouso: surge sem realizar nenhuma atividade, isto é, em repouso.
  • Ortopneia: dificuldade respiratória que melhora quando o paciente coloca o tórax em posição vertical, ou seja, mantendo-se sentado ao leito.
    • Trepopneia: aparece em decúbito lateral, como acontece com o paciente com derrame pleural que se deita sobre o lado são.
    • Dispneia paroxística noturna: acorda o paciente à noite. Naquele com doença cardíaca, deitar-se na horizontal aumenta o retorno venoso proveniente dos membros inferiores (MMII), o que provoca elevação do volume sanguíneo, com ocorrência de sobrecarga cardíaca e acúmulo de sangue nos pulmões, causando dispneia. TOSSE A tosse é um reflexo de proteção que livra as vias aéreas de secreções ou corpos estranhos. É um sintoma comum em doenças cardíacas e respiratórias, porém sua característica difere em alguns aspectos. Possui quatro etapas: irritativa, inspiratória, compressiva e expiratória. Pode haver supressão ou diminuição da eficiência da tosse nas diversas etapas da tosse por causas específicas, como uso de sedativos, doenças neuromusculares, alterações do sistema nervoso central, cirurgias abdominais e torácicas e presença de vias aéreas artificiais. Escarro é o excesso de secreção traqueobrônquica que é eliminado pelas vias aéreas por meio da tosse. Pode conter muco, detritos celulares, micro-organismos, sangue e partículas estranhas. A avaliação deve determinar cor, consistência e quantidade de escarro produzido por dia. Isso pode esclarecer o diagnóstico e a gravidade da doença. Hemoptise é a presença de sangue no escarro. Ela pode aparecer como estrias sanguíneas no catarro até grande hemorragia. CARACTERISTICAS DA SECREÇÃO A tosse é produtiva? AVALIAR.. É produtiva? Se produtiva: Coloração: secreção purulenta é típica em quadros de infecção bacteriana, enquanto que a secreção mucoide é comum em doenças de vias aéreas.

Viscosidade: a espessura da secreção é outra característica que sugere uma secreção mais fluída e fácil de expectorar ou mais espessa e difícil de mobilizar. Quantidade: ela pode variar de pequena a grande quantidade de secreção. Odor: infecções por pseudomonas e klebsiella comumente apresentam um odor fétido característico. Dor torácica: relacionada com o infarto agudo do miocárdio, ou outras causas, como o refluxo gastroesofágico, afecções pleurais, alterações osteomusculares e até mesmo ansiedade. Febre: Leva a um quadro hiperdinâmico, caracterizado pelo aumento do consumo de oxigênio pelo organismo e aumento da eliminação de gás carbônico, gerando uma sobrecarga cardiovascular e respiratória ao doente. RESUMIDAMENTE, A AVALIAÇÃO SE DÁ PELAS SEGUINTES ETAPAS E FATORES ANAMNESE  Sintomas respiratórios;  Dispneia: Repouso ou pequenos/médios/grandes esforços;  Dor torácica: Tipo, local e intensidade  IVAS: Repetição/congestão nasal;  Sistêmicos: inapetência/dor muscular/ insônia. EXAME FISICO  Inspeção global;  Palpação global;  Ausculta pulmonar (Roncos, sibilos, estretores creptantes);  Percussão torácica;  Saturação de 02; INSPEÇÃO TORACICA;  Confirmação da caixa torácica;  Tipos de respiração;  Uso de musculatura acessória / tiragem;  Presença de cianose;  Baqueteamento digital TOSSE  Produtiva;  Neurológica: Se apresenta estimulo.  Secreção: Viscosidade, fluido, espeço. TRATAMENTO  Compressão / descompressão;  Vibrocompressão;  Drenagem;  Tabotagem em crianças;

  1. Atrito pleural: estalido ou “som de couro” que ocorre a cada respiração quando as superfícies pleurais estão irritadas por inflamação, infecção ou neoplasia. Normalmente, as pleuras parietal e visceral deslizam silenciosamente. Em alguns casos, os sons podem ser confundidos por 16 estertores. Pode-se pedir para o paciente tossir e verificar se houve mudança no som produzido. Caso não houver mudança, provavelmente se trata de atrito pleural. HISTÓRICO •BIPAP é um aparelho voltado para a terapia respiratória que funciona imitando a respiração natural e padrão do paciente •PAV mensura automaticamente a complacência e resistência do sistema respiratório durante a ventilação espontânea, e o ventilador gera um valor de pressão inspiratória em proporção ao trabalho ventilatório do paciente. BIOSSEGURANÇA
  • Conjunto de ações de prevenção ou minimização dos riscos à saúde, meio ambiente ou à qualidade do trabalho realizado, como a correta higienização das mãos, o uso de máscaras e de luvas.
  • No ambiente hospitalar existe uma comissão designada para averiguar e controlar possíveis focos de riscos, ela é chamada de Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Responsável pelo controle do ambiente, do pessoal, dos agentes químicos, da elaboração de normas e rotinas, das investigações epidemiológicas e pela realização de reuniões periódicas NR 32
  1. São proibidos o reencape e a desconexão manual de agulhas.
  2. É proibido o trabalho de colaborador com ferimento nos membros superiores, sem prévia avaliação médica.
  3. É proibido o uso de sapatos abertos
  4. É proibido o uso de adornos (brincos, pulseiras e anéis).
  5. É proibido o consumo de alimento no local de trabalho.
  6. É proibido o uso de EPI fora do local de trabalho.
  7. É obrigatória a prática das precauções padrão abertos. GRUPOS DE RISCOS
  8. Riscos físicos (Grupo 1) – situações que colocam o trabalhador em contato com algum tipo de energia. Identificação na cor verde. As radiações ionizantes e não ionizantes, o calor, a iluminação e os ruídos são os principais tipos de risco físico encontrados no ambiente hospitalar
  9. Riscos químicos (Grupo 2) – situações que colocam o trabalhador em contato com alguma substância química que pode ser absorvida pelo corpo. Identificação na cor vermelha.
  10. Riscos biológicos (Grupo 3) – situações que colocam o trabalhador em contato com agentes biológicos. Identificação na cor marrom.
  1. Riscos ergonômicos (Grupo 4) – situações que podem causar danos ou desconforto à saúde física. Identificação na cor amarela.
  2. Riscos de acidentes (Grupo 5) – situações que colocam o trabalhador em qualquer situação de vulnerabilidade. Identificação na cor azul. A espirometria é um exame frequentemente solicitado para identificar e avaliar a gravidade das doenças pulmonares. As doenças restritivas comprometem a complacência pulmonar OXIGENOTERAPIA A oxigenoterapia consiste na oferta adicional de oxigênio ao paciente que gera fração inspirada de oxigênio (FiO2) maior que a do ar ambiente. Tem como indicação mais frequente a hipoxemia, caracterizada pela redução da pressão arterial de oxigênio. Dentre os objetivos básicos da oxigenoterapia, podemos citar correção da hipoxemia, a redução de sintomas causados pela hipoxemia (como dispneia) e a redução do trabalho cardiorrespiratório EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA DESOBSTRUÇÃO BRÔNQUICA Flutter/Shaker:. É composto por uma esfera de aço com elevada densidade, que oscila no seu interior durante a expiração do paciente, produzindo pressão positiva oscilatória. Este é um equipamento bastante utilizado em pacientes com fibrose cística, bronquiectasia e doença pulmonar obstrutiva crônica. EPAP: Permite ofertar pressão positiva expiratória final (PEEP) através de uma resistência posicionada na saída expiratória. Favorece a higiene brônquica e também produz efeitos benéficos adicionais, como redução da hiperinsuflação pulmonar, favorece a prevenção e a reversão de atelectasia pulmonar e a ventilação colateral pulmonar. Aspiração: A aspiração endotraqueal se torna necessária na presença de via aérea artificial (VAA) quando o paciente está em ventilação mecânica na terapia intensiva acoplado através de um tubo orotraqueal ou traqueostomia. Se o paciente foi desmamado da ventilação mecânica e permanece com a traqueostomia também haverá necessidade de aspiração endotraqueal. PROCEDIMENTOS DESOBSTRUTIVOS: DRENAGEM POSTURAL: Utiliza a gravidade para favorecer o escoamento das secreções pulmonares da região periférica para a região central, de forma que o reflexo de tosse ou aspiração possa auxiliar na sua eliminação. VIBRAÇÃO: Manualmente ou de forma mecânica. Durante a vibração manual, o fisioterapeuta posiciona as mãos sobre o tórax e promove a vibração sincronizada com a expiração do paciente. Atinge a propriedade de tixotropismo do muco e promove a redução da viscosidade da secreção pulmonar, facilitando seu deslocamento devido à agitação mecânica aplicada ao tórax. PERCUSSÃO: Durante a percussão, a energia cinética é aplicada à parede torácica e transmitida aos pulmões sobre a região com obstrução pulmonar. A tapotagem é a técnica de percussão mais utilizada em crianças