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Guias e Dicas
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Fisioterapia Aquática: Princípios, Métodos e Aplicações, Notas de aula de Fisioterapia

Uma visão abrangente da fisioterapia aquática, cobrindo sua história, princípios físicos da água (densidade, pressão hidrostática, flutuação e viscosidade), efeitos terapêuticos, indicações e contraindicações. Detalhes sobre equipamentos, avaliação fisioterapêutica e o método anéis de bad ragaz são incluídos, tornando-o um recurso valioso para estudantes e profissionais da área. o texto descreve os benefícios da terapia aquática para diversas condições, desde distúrbios musculoesqueléticos até neurológicos, enfatizando a importância da temperatura da água, ventilação e a interação terapeuta-paciente.

Tipologia: Notas de aula

2024

À venda por 26/05/2025

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FISIOTERAPIA AQUATICA
HISTÓRIA.
Os egípcios, assírios e mulçumanos usavam a águas como forma curativa. Eles
combatiam a febre em 1.500 a. C. como finalidade terapêutica.
Já na civilizações japonesas e chinesas, ele tem adoração a água, respeito, usam em
tratamentos, água corrente e banhos de imersão.
Homero menciona o uso da água para tratar fadiga, curar lesões e combater
melancolia
Na cidade Inglesa de Bath, a 800 a. C., as águas da cidade eram usadas para finalidades
curativas.
Entre o início e meados dos anos de 1.900, destacaram-se na Europa o
desenvolvimento de duas técnicas de tratamento aquático: o método dos anéis de Bad
Ragaz e o método Halliwick. Mais tarde, na década de 80, Harold Dull, desenvolvia o
método Watsu, uma variação do shiatsu em piscina terapêutica aquecida, conhecida
também como “poemas escritos na água”.
PISCINA TERAPEUTICA
O chão em volta da piscina deve ser antiderrapante e de preferência antitérmico. A escada
para a entrada dos pacientes para piscina devem conter degraus largos e barras de proteção
dos dois lados.
Dentro da piscina, nas paredes, devem conter barras fixas, como apoio para os pacientes, até
mesmo para realizar diferentes tipos de exercício, auxílio também para coordenação e
equilíbrio para o paciente.
A piscina deve ser tratada como cloro e/ou salinização e ozônio.
Os níveis de cloro devem ser 1,5 3,0 parte por milhão.
Os níveis de PH devem ser de 7,2 7,8. O teste bacteriológico deve ser realizado
regularmente.
A lavagem do fundo (aspiragem) e das paredes devem ser realizadas periodicamente.
Os efeitos da temperatura da água são respostas diferentes, dependendo da temperatura da
água. A captação de oxigênio durante o exercício na água pode ser aumentada na água fria por
causa do efeito do tremor. A magnitude do efeito é uma função do grau de adiposidade dos
pacientes, da intensidade e da duração do exercício. A temperatura ideal da água da piscina é
de 33° a 35° graus
A ventilação é muito importante para que os pacientes não se superaqueçam, e respirem com
tranquilidade. É essencial para o tratamento, o terapeuta manter o comando verbal com seu
paciente, auxiliando exp. e insp. em cada movimento a ser realizado.
PRINCIPIOS FISICOS DA AGUA
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FISIOTERAPIA AQUATICA

HISTÓRIA.

 Os egípcios, assírios e mulçumanos usavam a águas como forma curativa. Eles combatiam a febre em 1.500 a. C. como finalidade terapêutica.  Já na civilizações japonesas e chinesas, ele tem adoração a água, respeito, usam em tratamentos, água corrente e banhos de imersão.  Homero menciona o uso da água para tratar fadiga, curar lesões e combater melancolia  Na cidade Inglesa de Bath, a 800 a. C., as águas da cidade eram usadas para finalidades curativas.  Entre o início e meados dos anos de 1.900, destacaram-se na Europa o desenvolvimento de duas técnicas de tratamento aquático: o método dos anéis de Bad Ragaz e o método Halliwick. Mais tarde, na década de 80, Harold Dull, desenvolvia o método Watsu, uma variação do shiatsu em piscina terapêutica aquecida, conhecida também como “poemas escritos na água”.

PISCINA TERAPEUTICA

O chão em volta da piscina deve ser antiderrapante e de preferência antitérmico. A escada para a entrada dos pacientes para piscina devem conter degraus largos e barras de proteção dos dois lados.

Dentro da piscina, nas paredes, devem conter barras fixas, como apoio para os pacientes, até mesmo para realizar diferentes tipos de exercício, auxílio também para coordenação e equilíbrio para o paciente.

A piscina deve ser tratada como cloro e/ou salinização e ozônio.

Os níveis de cloro devem ser 1,5 – 3,0 parte por milhão.

Os níveis de PH devem ser de 7,2 – 7,8. O teste bacteriológico deve ser realizado regularmente.

A lavagem do fundo (aspiragem) e das paredes devem ser realizadas periodicamente.

Os efeitos da temperatura da água são respostas diferentes, dependendo da temperatura da água. A captação de oxigênio durante o exercício na água pode ser aumentada na água fria por causa do efeito do tremor. A magnitude do efeito é uma função do grau de adiposidade dos pacientes, da intensidade e da duração do exercício. A temperatura ideal da água da piscina é de 33° a 35° graus

A ventilação é muito importante para que os pacientes não se superaqueçam, e respirem com tranquilidade. É essencial para o tratamento, o terapeuta manter o comando verbal com seu paciente, auxiliando exp. e insp. em cada movimento a ser realizado.

PRINCIPIOS FISICOS DA AGUA

DENSIDADE RELATIVA: a água como toda substância composta por matéria, apresenta uma determinada densidade, que é a relação entre sua massa e seu volume. Sabendo que a gravidade específica da água é = 1, todo objeto ou corpo que for colocado no ambiente aquático e a densidade for maior que 1, o corpo ou objeto afundará, sendo menor que 1 flutuará. A densidade relativa do nosso corpo é de 0,97, fato esse que determina a flutuação do corpo. A água apresenta densidade Diferentes nos estados líquido, sólido e gasoso.

PRESSÃO HIDROSTÁTICA: a água como todos os líquidos exerce uma pressão em todas as direções. Um corpo submerso, portanto, está exposto a um determinado grau de pressão, que é determinada pela força por unidade de área. Essa pressão é influenciada pela densidade do líquido e pela profundidade. Entretanto, quanto maior a profundidade, maior a pressão exercida. A pressão hidrostática age nos tecidos e exerce uma compressão de vasos sanguíneos, auxiliando no retorno venoso e na redução de edema. Ex.: Quando uma pessoa faz um mergulho no mar e vai indo mais para o fundo, ela sente uma pressão maior sobre seu corpo. Esse fator acontece porque quanto mais fundo, mais volume de água ela vai ter sobre o seu corpo.

FLUTUAÇÃO (Ou Princípio de Arquimedes): Determina a porcentagem de descarga de peso corporal, que varia conforme a profundidade na qual o indivíduo se encontra. É importante para reabilitação, ne medida em que pode ser utilizado como evolução gradativa para o aumento da descarga de peso. Está relacionado com o comportamento dos objetos submersos em um líquido. Quando se insere um objeto na água, ele empurra uma quantidade de água para fora do caminho, e essa água deslocada exerce uma força para cima chamada EMPUXO. Se o peso do objeto for menor que o empuxo, ele flutuará. Se o peso for igual ao empuxo, ele ficará em equilíbrio, sem afundar nem flutuar. E se o peso for maior que o empuxo, ele afundará.

VISCOSIDADE: Ela é muito importante, pois demonstra o atrito que o líquido exerce em um corpo, quando o mesmo se movimenta. O coeficiente de viscosidade mostra que, quanto mais viscoso um líquido, maior a força requerida para criar um movimento. Quanto maior a temperatura da água, menor a viscosidade

TORQUE (MOVIMENTO DE FORÇA): É a capacidade de rotação de uma força quando a mesma é aplicada um sistema de alavanca. Alterações de posicionamento do corpo, que possam modificar a direção.

EFEITOS TERAPÊUTICOS DA ÁGUA

  • Todos os princípios físicos são clinicamente úteis.
  • A FC é mais baixa e não modifica em relação ao uma atividade física em solo.
    • A descarga de peso diminui em cerca de 70% a 90%.
    • Melhora o fluxo sanguíneo para dentro dos músculos.
  • Melhora do equilíbrio e coordenação motora.

São muito amplos os efeitos fisiológicos dentro da água, envolvem respostas cardíacas, respiratórias, renais e musculoesqueléticas. Autores afirmam que a reabilitação na água favorecem o aumenta da circulação, facilita os movimentos que não são possíveis no solo, proporciona menor stress articular

 VERTIGEM

 ALERGIA A CLORO

 LENTES DE CONTATO

 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

 RETARDO MENTAL GRAVE

EQUIPAMENTOS E FACILITADORES PARA O TRATAMENTO NA PISCINA

 Colar cervical em EVA  Colete flutuador  Colete cervical em EVA  Espaguete – macarrão  Tornozeleira  Palmar tipo leque em EVA  Barra para hidro  Halteres redondo  Halteres globo  Halteres Triangular  Hidro Step  Bolas para hidro anti-derrapante

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

 Na avaliação do solo são necessários:  Dados pessoais  HMA/ HMP  Qual a experiência com a piscina (se já teve)  Contraindicações  Dados vitais  Avaliação postural  Exame físico  Avaliação funcional  Exame físico em geral  Exames complementares  Escala gradual da dor  Avaliação postural  Sintomas (como descobriu a doença)  Habilidades de vida diária  Capacidade funcional (ADM)  Força muscular

A avaliação feita dentro da água, requer os seguintes critérios;

 Habilidade do paciente ao entrar na paciente  Habilidade do paciente em caminhar na água  Resposta do paciente em diferentes padrões de movimento

 Habilidade em submergir o rosto (controle da respiração)  Habilidade em flutuar em supino e em prono

Método Anéis de Bad Ragaz

 Os pacientes, tratados exclusivamente em decúbito dorsal (supino), foram dotados de flutuadores, daí originando-se MABR.  O MABR é uma modalidade terapêutica baseada em resistência, realizada um a um (fisioterapeuta tratando um paciente), constituindo uma terapia de movimento visando à melhora das funções corporais.