





















Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
A fisiopatologia dos transtornos de humor, incluindo depressão e transtorno bipolar, explorando as causas, sintomas, impacto na vida do indivíduo e as abordagens terapêuticas. O documento destaca a importância da neurobiologia na regulação do humor, os mecanismos de ação dos medicamentos antidepressivos e estabilizadores de humor, e as considerações importantes para o tratamento eficaz desses transtornos.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 29
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
11/9/
Os transtornos de humor, como o transtorno depressivo maior (TDM) e o transtorno bipolar (TB), são condições complexas que envolvem múltiplos fatores biológicos, psicológicos e sociais. A compreensão da fisiopatologia desses transtornos é fundamental para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas eficazes. A seguir, são apresentados os principais tópicos relacionados à fisiopatologia dos transtornos de humor.
11/9/
neurobiológicas que afetam a regulação do humor, incluindo a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol. Esses processos podem, por sua vez, influenciar a neuroplasticidade e a função dos neurotransmissores. HUMOR O humor é um conceito multifacetado que se refere à disposição emocional de uma pessoa em relação a si mesma e ao mundo ao seu redor. Abaixo, exploramos suas definições e implicações.
11/9/
As condições de depressão e mania/bipolaridade são fundamentais para a compreensão dos transtornos de humor. Abaixo, exploramos suas definições, características e impactos no funcionamento diário.
11/9/
manifestação da doença, pode aumentar as chances de novos episódios depressivos e diminuir a probabilidade de cura, resultando em custos econômicos elevados. A depressão contribui para a perda de produtividade e absenteísmo no trabalho, impactando negativamente a economia. Estimativas de Perdas: A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os transtornos mentais, incluindo a depressão, podem custar até 16 trilhões de dólares globalmente entre 2010 e 2030, devido à perda de produtividade e ao aumento dos custos de saúde.
11/9/
noradrenalina e dopamina, inibindo a metabolização de monoaminas (IMAOs) e atuando sobre receptores monoaminérgicos PRINCIPAIS MONOAMINAS ENVOLVIDAS NA DEPRESSÃO As monoaminas são neurotransmissores fundamentais que desempenham um papel crucial na regulação do humor e estão intimamente relacionadas à fisiopatologia da depressão. As principais monoaminas envolvidas na depressão incluem a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.
11/9/
(falta de prazer em atividades antes prazerosas) e dificuldades de concentração. Em contrapartida, um aumento na atividade dopaminérgica pode estar relacionado a episódios maníacos em transtornos bipolares. Tratamento: Medicamentos que aumentam os níveis de dopamina podem ser utilizados em casos de depressão, especialmente quando há sintomas de anedonia ou falta de motivação. HIPÓTESE MONOAMINÉRGICA CLÁSSICA DA DEPRESSÃO A hipótese monoaminérgica clássica da depressão propõe que a deficiência de neurotransmissores monoaminérgicos, especialmente a serotonina e a noradrenalina, está envolvida na fisiopatologia da depressão. Essa teoria surgiu na década de 1960 e continua sendo um dos modelos mais influentes para explicar a etiologia da doença. PRINCIPAIS PONTOS DA HIPÓTESE MONOAMINÉRGICA: Serotonina e Noradrenalina: A hipótese sugere que a diminuição dos níveis sinápticos desses neurotransmissores no cérebro contribui para o desenvolvimento de sintomas depressivos. Ação dos Antidepressivos: Observou-se que drogas que aumentam os níveis de serotonina e noradrenalina, como os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) e os antidepressivos tricíclicos, podem melhorar ou reverter a depressão. Estudos Básicos e Clínicos: Pesquisas em animais e em humanos buscaram confirmar a hipótese monoaminérgica, detectando alterações nos níveis desses neurotransmissores no sangue, urina e líquido cefalorraquidiano de pacientes deprimidos. No entanto, apesar de sua influência, a hipótese monoaminérgica clássica apresenta algumas limitações: Nem todos os pacientes respondem aos antidepressivos que aumentam os níveis de monoaminas. Algumas evidências sugerem que as alterações monoaminérgicas podem ser consequência, e não causa, da depressão. ****A HIPÓTESE NÃO EXPLICA COMPLETAMENTE A FISIOPATOLOGIA DA DEPRESSÃO, QUE PROVAVELMENTE ENVOLVE MÚLTIPLOS SISTEMAS DE NEUROTRANSMISSÃO E ADAPTAÇÕES CELULARES E MOLECULARES COMPLEXAS**
O tratamento farmacológico da depressão envolve o uso de Mecanismos do Lítio – Updates https://psychscenehub.com/psychinsights/lithium-mechanism-action-synopsis- visual-guide/ https://psychopharmacologyinstitute.com/publication/lithiums-mechanism-of-
11/9/
Duração do Tratamento: Recomenda-se que o tratamento com antidepressivos continue por pelo menos 6 meses após a remissão dos sintomas, podendo ser estendido até 1 ano ou mais, especialmente em casos de depressão crônica ou recorrente. Ajuste de Dosagem: É comum que os médicos ajustem a dosagem ou mudem de classe de antidepressivo se o paciente não responder adequadamente ao tratamento inicial. Efeitos Colaterais: Todos os antidepressivos têm potencial para causar efeitos colaterais, e a escolha do medicamento deve considerar a tolerabilidade e o perfil de efeitos adversos. Importância do Acompanhamento: É crucial que o tratamento seja supervisionado por um psiquiatra, que pode monitorar os efeitos do medicamento e ajustar o tratamento conforme necessário.
Os receptores de serotonina e noradrenalina desempenham papéis cruciais na regulação do humor e na fisiopatologia da depressão. Abaixo estão os principais tipos de receptores, suas localizações e efeitos. RECEPTORES DE SEROTONINA
11/9/
na resposta ao tratamento farmacológico da depressão. RECEPTORES DE NORADRENALINA Os receptores de noradrenalina também são fundamentais no tratamento da depressão, embora não tenham sido detalhados na consulta. Eles são geralmente classificados em alfa e beta, com efeitos variados sobre a regulação do humor, estado de alerta e resposta ao estresse. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DEPRESSÃO O tratamento farmacológico da depressão envolve o uso de várias classes de antidepressivos, que atuam principalmente através da modulação da neurotransmissão de serotonina e noradrenalina. CLASSES DE ANTIDEPRESSIVOS Inibidores da Recaptação de Noradrenalina e Dopamina (NA/DO): Aumentam os níveis de noradrenalina e dopamina, melhorando o humor e a motivação. Inibidores da Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (IRSN): Aumentam a disponibilidade de serotonina e noradrenalina, sendo eficazes em diversos subtipos de depressão. Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS): Focam na serotonina, frequentemente utilizados como primeira linha de tratamento devido à sua eficácia e perfil de efeitos colaterais relativamente favorável. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ATC): Aumentam os níveis de serotonina e noradrenalina, mas com mais efeitos colaterais, sendo menos utilizados atualmente. INIBIDORES DA MONOAMINAOXIDASE (IMAO): Inibem a enzima que degrada neurotransmissores, aumentando sua disponibilidade, mas com restrições alimentares significativas devido a interações. CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO Acompanhamento Rigoroso: Devido à latência dos sintomas (4-6 semanas), é crucial realizar um acompanhamento rigoroso nas primeiras semanas de tratamento para monitorar a eficácia e ajustar a medicação conforme necessário. Importância da Psicoterapia: Um tratamento farmacológico adequado não substitui a necessidade de acompanhamento psicológico. A combinação de terapia farmacológica e psicoterapia é frequentemente mais eficaz. Mecanismos do Lítio – Updates https://psychscenehub.com/psychinsights/lithium-mechanism-action-synopsis- visual-guide/ https://psychopharmacologyinstitute.com/publication/lithiums-mechanism-of-
11/9/
Tonturas, vertigens, cefaleia e hipotensão ortostática (observada em até 50% dos pacientes). Boca seca, inibição da ejaculação, constipação, retenção urinária, aumento do apetite e ganho de peso. TRATAMENTO PROLONGADO Ganho de peso, dores musculares, mioclonia, parestesia e disfunção sexual. EFEITOS ADVERSOS GRAVES Crises hipertensivas ou resposta pressora (elevação persistente da pressão arterial). Hipotensão persistente. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Os IMAOs podem interagir com vários medicamentos e alimentos, levando a efeitos adversos significativos: Reação do Queijo: A ingestão de alimentos ricos em tiramina (como queijos envelhecidos e certos vinhos) pode causar uma elevação súbita da pressão arterial, resultando em crises hipertensivas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Potencialização dos Efeitos: Antidepressivos tricíclicos, precursoras de aminas biogênicas (como levodopa), anticolinérgicos, e aminas simpatomiméticas (efedrina, anfetaminas). Diminuição dos Efeitos: Depressores do SNC, como anestésicos, sedativos, anti-histamínicos e álcool. MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ATCS) Os antidepressivos tricíclicos (ATCs) exercem seu efeito terapêutico principalmente através da inibição da recaptação de serotonina (5-HT) e noradrenalina (NE) no terminal nervoso. Isso resulta em um aumento da disponibilidade desses neurotransmissores na fenda sináptica, potencializando sua ação. MECANISMO DETALHADO O ATC se liga aos transportadores de recaptação de 5-HT e NE no terminal nervoso, impedindo a recaptação desses neurotransmissores para dentro da célula. Com a recaptação bloqueada, a 5-HT e a NE ficam mais tempo disponíveis na fenda sináptica para se ligarem a seus receptores pós-sinápticos, aumentando a neurotransmissão. Além disso, os ATCs também bloqueiam outros receptores, como os muscarínicos, histamínicos e alfa- Mecanismos do Lítio – Updates https://psychscenehub.com/psychinsights/lithium-mechanism-action-synopsis- visual-guide/ https://psychopharmacologyinstitute.com/publication/lithiums-mechanism-of-
11/9/
adrenérgicos, contribuindo para seus efeitos adversos. Apesar do aumento imediato de neurotransmissores, a resposta terapêutica completa só é observada após 2-4 semanas de tratamento. Isso se deve a adaptações neurobiológicas, como a dessensibilização de autorreceptores inibitórios. SELETIVIDADE Existem ATCs mais seletivos para a inibição da recaptação de NE, como a desipramina e a nortriptilina, enquanto outros são menos seletivos, como a imipramina e a amitriptilina, que inibem tanto a recaptação de 5-HT quanto de NE. EFEITOS ADVERSOS Os ATCs têm uma baixa janela terapêutica e estão associados a diversos efeitos adversos, especialmente em idosos, devido ao bloqueio de receptores muscarínicos, histamínicos e alfa-adrenérgicos. Esses efeitos incluem: Anticolinérgicos: boca seca, constipação, visão turva, retenção urinária. Anti-histamínicos: sedação, ganho de peso. Alfa-bloqueadores: hipotensão postural. Além disso, os ATCs bloqueiam canais de sódio, aumentando o risco de arritmias cardíacas em superdosagem. EFEITOS ADVERSOS DOS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ATCS) Os antidepressivos tricíclicos (ATCs) são conhecidos por causar uma variedade de efeitos adversos, especialmente quando não são seletivos. Esses efeitos são decorrentes do bloqueio de diversos receptores, incluindo os muscarínicos, histamínicos e alfa-adrenérgicos. BLOQUEIO DE RECEPTORES Receptores Muscarínicos: Boca seca, visão turva, constipação, retenção urinária, taquicardia. Receptores Histamínicos: Sedação, sonolência, ganho de peso. Receptores Alfa-Adrenérgicos: Hipotensão postural, tontura. Além disso, os ATCs também bloqueiam os canais de sódio, aumentando o risco de arritmias cardíacas em caso de superdosagem. EFEITOS ADVERSOS COMUNS Sedação e Sonolência: Devido ao bloqueio de receptores histamínicos e alfa-adrenérgicos. Boca Seca: Causada pelo bloqueio de receptores muscarínicos. Mecanismos do Lítio – Updates https://psychscenehub.com/psychinsights/lithium-mechanism-action-synopsis- visual-guide/ https://psychopharmacologyinstitute.com/publication/lithiums-mechanism-of-
11/9/
Inibição da Recaptação de Neurotransmissores: Os ATCs inibem a recaptação de serotonina (5-HT) e noradrenalina (NE) nos neurônios adrenérgicos e serotoninérgicos. Essa inibição é realizada por meio do bloqueio dos transportadores de recaptação, resultando em um aumento da concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica. EFEITOS SOBRE RECEPTORES: Além de inibir a recaptação, os ATCs também podem interagir com outros receptores, como os muscarínicos, histamínicos e alfa-adrenérgicos, o que contribui para seus efeitos terapêuticos e efeitos colaterais. AUMENTO DA NEUROTRANSMISSÃO: O aumento da serotonina e da noradrenalina na fenda sináptica é considerado a base da atividade antidepressiva dos ATCs, ajudando a melhorar o humor e a aliviar os sintomas depressivos. EXEMPLOS DE ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS Nortriptilina (Pamelor®): Inibe a recaptação de noradrenalina e serotonina, sendo menos sedativa que outros ATCs. Amitriptilina: Um dos ATCs mais utilizados, com forte ação sobre a recaptação de 5-HT e NE, além de propriedades sedativas. Protriptilina: Seletiva para noradrenalina, com menos efeitos sedativos. Imipramina: Um dos primeiros ATCs desenvolvidos, eficaz na depressão e enurese noturna. Desipramina: Um metabólito da imipramina, mais seletivo para noradrenalina. Clomipramina: Eficaz em transtornos obsessivo-compulsivos, com forte ação sobre a serotonina. Doxepina: Tem propriedades sedativas significativas, além de inibir a recaptação de 5-HT e NE. Amoxapina: Combina propriedades de ATC com atividade antipsicótica leve. Maprotilina: Seletiva para noradrenalina, com menos efeitos colaterais anticolinérgicos. Reboxetina: Um inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina, com um perfil de efeitos colaterais diferente dos ATCs tradicionais. SUFIXOS COMUNS -triptilina: Utilizado em medicamentos como nortriptilina, protriptilina e amoxapina. Mecanismos do Lítio – Updates https://psychscenehub.com/psychinsights/lithium-mechanism-action-synopsis- visual-guide/ https://psychopharmacologyinstitute.com/publication/lithiums-mechanism-of-
11/9/
-ipramina: Utilizado em medicamentos como imipramina, desipramina e clomipramina. MECANISMO DE AÇÃO Os ATCs atuam inibindo a recaptação de 5-HT e NE, resultando em um aumento da concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica. Essa ação é benéfica para restaurar o equilíbrio neuroquímico em pacientes com depressão. USOS CLÍNICOS Os ATCs são utilizados para tratar: Depressão Maior: Eficazes em casos de depressão profunda ou crônica. Transtornos de Ansiedade: Como transtorno de pânico e fobias. Bulimia: A amitriptilina e a clomipramina são frequentemente prescritas. Enurese Noturna: Especialmente em crianças. Enxaqueca: A amitriptilina é usada na profilaxia. Dor Neuropática: Eficazes em condições de dor crônica. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DOS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ATCS) Os antidepressivos tricíclicos (ATCs) podem interagir com diversos medicamentos, potencializando ou diminuindo seus efeitos. Algumas das principais interações incluem: Competição por Proteínas Plasmáticas Aspirina e/ou fenilbutazona: Competem com os ATCs por proteínas plasmáticas, potencializando o efeito farmacológico dos ATCs. INIBIÇÃO ENZIMÁTICA HEPÁTICA Neurolépticos (como o haloperidol), esteroides e cimetidina: Inibem a metabolização hepática dos ATCs, levando a um aumento dos níveis plasmáticos e potencializando seus efeitos. INDUÇÃO ENZIMÁTICA HEPÁTICA Barbitúricos e outros sedativos: São indutores enzimáticos que aumentam o metabolismo hepático dos ATCs, diminuindo seus efeitos. Mecanismos do Lítio – Updates https://psychscenehub.com/psychinsights/lithium-mechanism-action-synopsis- visual-guide/ https://psychopharmacologyinstitute.com/publication/lithiums-mechanism-of-
11/9/
Início Precoce: Náuseas, cefaleias, ansiedade, agitação e distúrbios do sono. Início Tardio: Ganho de peso (particularmente com paroxetina), astenia, disfunção sexual e síndrome de abstinência. Síndrome Serotoninérgica: Uma condição potencialmente grave que pode ocorrer com a combinação de ISRS e outros medicamentos que aumentam a serotonina. REAÇÕES ADVERSAS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DOS ISRS Os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) são geralmente bem tolerados, mas podem causar alguns efeitos colaterais, especialmente no início do tratamento. Além disso, eles podem interagir com outros medicamentos metabolizados pelas mesmas enzimas hepáticas. REAÇÕES ADVERSAS Início Precoce: Náuseas, cefaleias, ansiedade, agitação e distúrbios do sono/insônia. Início Tardio: Ganho de peso (particularmente com paroxetina), astenia, disfunção sexual e síndrome de abstinência. Síndrome Serotoninérgica: Uma condição potencialmente grave que pode ocorrer com a combinação de ISRS e outros medicamentos que aumentam a serotonina. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Os ISRS podem potencializar a ação de outros fármacos metabolizados pelas mesmas isoenzimas do citocromo P450, incluindo: CYP1A2: CAFEÍNA, ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS, Β-BLOQUEADORES. CYP2C19: BARBITÚRICOS, FENITOÍNA E IMIPRAMINA. CYP3A3/4: BENZODIAZEPÍNICOS, CARBAMAZEPINA E MUITOS OUTROS ANTIDEPRESSIVOS. Portanto, deve-se evitar o uso concomitante de ISRS com medicamentos como clorpromazina, propranolol, propafenona e paracetamol. Mecanismos do Lítio – Updates https://psychscenehub.com/psychinsights/lithium-mechanism-action-synopsis- visual-guide/ https://psychopharmacologyinstitute.com/publication/lithiums-mechanism-of-
11/9/
A reboxetina é um exemplo de inibidor da recaptação de norepinefrina (IRN) que é utilizado no tratamento da depressão. Abaixo estão os principais aspectos relacionados ao seu mecanismo de ação, indicações, efeitos colaterais e interações medicamentosas. REBOXETINA: MECANISMO DE AÇÃO E USOS A reboxetina é um antidepressivo que atua como um inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina (IRN). Abaixo estão os principais aspectos relacionados ao seu mecanismo de ação, indicações e considerações clínicas. MECANISMO DE AÇÃO Inibição da Recaptação de Noradrenalina: A reboxetina aumenta a disponibilidade de noradrenalina na fenda sináptica, inibindo sua recaptação nos neurônios. Isso resulta em uma maior transmissão noradrenérgica, o que pode melhorar o humor e a disposição do paciente. Seletividade: A reboxetina é considerada altamente seletiva para a noradrenalina, com pouca ou nenhuma atividade sobre a serotonina, o que a diferencia de muitos antidepressivos que atuam em ambos os neurotransmissores. INDICAÇÕES A reboxetina é indicada para: Tratamento Agudo da Depressão: Utilizada em episódios depressivos graves ou moderados. Manutenção da Melhora Clínica: Ajuda a manter a estabilidade em pacientes que responderam ao tratamento inicial. Possíveis Usos Off-Label: Há evidências de que a reboxetina pode ser eficaz em condições como bulimia nervosa, embora essa aplicação não seja tão comum na prática clínica. CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS Dosagem: A reboxetina é frequentemente administrada em doses de 4 mg, podendo ser ajustada conforme a resposta do paciente. Efeitos Colaterais: Os efeitos adversos mais comuns incluem: Taquicardia Impotência Hesitação ou retenção urinária Insônia Sudorese excessiva Constipação intestinal Mecanismos do Lítio – Updates https://psychscenehub.com/psychinsights/lithium-mechanism-action-synopsis- visual-guide/ https://psychopharmacologyinstitute.com/publication/lithiums-mechanism-of-