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O acidente vascular cerebral isquêmico (avc), explorando suas causas, mecanismos, diagnóstico e tratamento. O texto descreve a fisiopatologia do avc isquêmico, incluindo a formação de penumbra isquêmica e a cascata isquêmica. Aborda também os principais fatores de risco, como hipertensão, fibrilação atrial e doenças cardíacas, e discute as diferentes estratégias de tratamento, incluindo trombólise, trombectomia endovascular e controle da pressão arterial. O documento destaca a importância da localização da lesão no sistema nervoso para o diagnóstico e tratamento adequados de condições neurológicas.
Tipologia: Esquemas
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Principais Tratos e Estruturas Esses tratos permitem que o cerebelo, os gânglios basais e os núcleos motores do tronco encefálico influenciem a função motora na medula espinhal. Grupos de Tratos Motoras na Medula Espinhal
Síndrome de Paresia Espástica Central A maioria das fibras termina em interneurônios que, por sua vez, transmitem impulsos motores para os neurônios motores α e γ do corno anterior. Trato Corticonuclear: Parte do trato piramidal que se dirige aos núcleos dos nervos cranianos, mediando movimentos voluntários da musculatura craniana. Algumas fibras também formam o trato corticomesencefálico, que controla movimentos oculares conjugados.
Os neurônios do corno anterior têm uma influência trofica sobre as fibras musculares, que é crucial para a manutenção da estrutura e função muscular.
A localização da lesão pode ser mais precisamente determinada por métodos como eletromiografia e estudos de condução nervosa. Se a paralisia em um ou mais membros é acompanhada por déficits somatossensoriais e autonômicos, a lesão é presumivelmente distal às raízes nervosas, ou seja, nos plexos nervosos ou nervos periféricos.
As lesões em componentes específicos do sistema nervoso geralmente não resultam em déficits motores isolados, mas sim em uma combinação de déficits que podem incluir somatossensórios, autonômicos e cognitivos, dependendo da localização e extensão da lesão. Estas síndromes complexas são descritas em capítulos correspondentes da literatura médica e envolvem:
Algumas síndromes notáveis incluem:
Definição e Causas: As síndromes de transecção da medula espinhal resultam de uma interrupção completa ou parcial da medula espinhal, com a causa mais comum sendo o trauma, embora inflamações ou infecções, como a mielite transversa, também possam ser responsáveis. Sintomatologia Geral: Síndromes de Transecção Progressiva: Quando a transecção ocorre gradualmente (por exemplo, devido a um tumor em crescimento), os sintomas se manifestam de maneira diferente. Geralmente, a paraparesia espástica se desenvolve progressivamente abaixo da lesão, com déficits sensoriais e disfunções autonômicas.
A artéria espinal anterior é responsável pelo suprimento sanguíneo da porção anterior da medula espinhal. Um infarto nesta área pode causar fraqueza motora (paraplegia) e déficits sensoriais, especialmente relacionados à dor e temperatura, enquanto a sensação de toque e posição pode ser preservada.
Apresentação do Paciente Avaliação Médica Intervenção Na região lombar, os discos são mais espessos e podem sofrer protrusão ou herniação, o que pode comprimir diretamente as raízes nervosas. As degenerações mais frequentes ocorrem nos discos L5-S1 e L4-L5. A compressão das raízes nervosas pode resultar em dor radicular e parestesias, e casos mais graves podem levar à perda súbita de condução nervosa, necessitando de descompressão cirúrgica urgente. Para as radiculações cervicais: C3-C4: dor no pescoço e ombro. C5: dor e fraqueza no deltoide e bíceps. C6: dor e fraqueza em biceps e braquiorradial. C7: dor, fraqueza no tríceps e atrofia do thenar. C8: dor, fraqueza nos músculos hipotenar. Para as radiculações lombares: L3: dor e fraqueza no quadríceps. L4: dor e fraqueza no quadríceps, reflexo patelar diminuído. L5: dor, fraqueza no extensor do hálux e reflexo tibial posterior diminuído. S1: dor, fraqueza nos músculos peroneus e reflexo do gastrocnêmio diminuído. Idade: 37 anos. Ocupação: Engenheiro. Sintomas Iniciais: Durante o levantamento de pesos em uma academia, o paciente sentiu dor intensa na região lombar. Logo após, apresentou anormalidades sensoriais na coxa direita e fraqueza no joelho direito, mas continuou a se exercitar. Progressão dos Sintomas: Algumas horas depois, a dor se intensificou, acompanhado de dormência na perna direita e anormalidades sensoriais na perna esquerda e região perianal. O paciente também relatou dificuldade em esvaziar a bexiga. Exame ao Chegar no Hospital: O paciente apresentou fraqueza severa nos músculos da parte inferior do corpo, com diminuição significativa da sensação em todas as modalidades na distribuição "sela" (saddle distribution). Também foi observada paralisia da bexiga com incontinência. Exame de Imagem: A ressonância magnética (MRI) revelou uma hérnia de disco grande na região L4-L5, com um fragmento livre cranialmente deslocado que comprimia quase toda a cauda equina, levando a um quadro de síndrome da cauda equina aguda. Tratamento: O paciente foi transferido imediatamente para o serviço de neurocirurgia, onde o tecido da hérnia foi removido cirurgicamente na mesma noite.
Causas Comuns de Palsias Nervosas Isoladas:
Síndrome do Túnel Carpal: Síndrome do Túnel Cubital:
Compressão do nervo em pontos vulneráveis (síndromes do escaleno, cubital, carpal, lesão do nervo peroneal na cabeça do fíbula, síndrome do túnel tarsal). Lesões traumáticas (incluindo lesões iatrogênicas, como punções e injeções). Isquemia (por exemplo, em síndrome compartimental e processos infecciosos/inflamatórios). Causada pela lesão do nervo mediano no túnel carpal, com sintomas como dor e parestesias na mão, especialmente à noite. Pode haver atrofia dos músculos da região então, e é uma causa comum da síndrome de dor regional complexa. Palsia do nervo ulnar, comum devido à pressão crônica ao longo do cotovelo, causando parestesias na parte ulnar da mão e atrofia dos músculos hipotenares. Processos patológicos que afetam múltiplos nervos periféricos, podendo ser classificados por critérios histológicos (axonal, desmielinizante) ou pela distribuição dos déficits neurológicos (mononeuropatia múltipla, distal-simétrica, proximal). O diagnóstico e tratamento das polineuropatias são complexos e variam conforme a causa. O diagnóstico de fraqueza muscular pode ser feito através da identificação das funções musculares e suas inervações radiculares ou nervosas periféricas, ajudando a localizar a lesão.
Definição: É uma doença autoimune onde o corpo produz anticorpos que atacam os receptores de acetilcolina na placa motora, resultando em uma diminuição na capacidade de transmissão de sinais nervosos para os músculos. Manifestações: O sintoma principal é a fadiga anormal dos músculos estriados, que se agrava com o exercício. Os músculos extraoculares são frequentemente afetados primeiro, levando a: Ptose (queda da pálpebra) Diplopia (visão dupla) Dificuldade para engolir (disfagia) Fraqueza muscular proximal que também é dependente do exercício. Diagnóstico: Avaliação clínica das manifestações Estudo eletromiográfico, que mostra uma diminuição do potencial de ação muscular em estímulos elétricos repetidos Presença de anticorpos circulantes contra os receptores de acetilcolina Melhora da fraqueza após o uso de inibidores da acetilcolinesterase de ação curta (exemplo: edrofônio). Tratamento: Inclui inibidores da acetilcolinesterase de longa duração, imunossupressores e, em alguns casos, timectomia (remoção do timo). Definição: Referem-se a distúrbios primários dos músculos que geralmente causam fraqueza muscular progressiva não dependente do exercício. Características: A atrofia muscular miopática é menos intensa que a atrofia neurogênica e muitas vezes é mascarada pela substituição do tecido muscular por gordura (lipomatosis). Não há déficits sensoriais ou autonômicos, nem fasciculações (o que indicaria uma lesão neurogênica). Sintomas: Mialgia (dor muscular) e espasmos musculares são mais comuns em miopatias metabólicas do que nas congênitas. Tipos de Miopatias: Distrofias musculares (X-linked recessiva, autossômicas dominante e recessiva) Miopatias metabólicas Distrofias miotônicas (que podem apresentar outras manifestações, como catarata e calvície frontal). Diagnóstico: Realizado através de: História familiar detalhada Exame clínico Testes laboratoriais, especialmente a dosagem de creatina quinase Eletromiografia Análise genética molecular, que tem se tornado mais sofisticada e pode fornecer diagnósticos claros, além de prognósticos e aconselhamento genético.
Caso 1: Paciente com Fraqueza Muscular Progressiva no Membro Superior Esquerdo Sintomas: Fraqueza progressiva, dor à mobilização, cãibras, atrofia muscular, sem alterações sensoriais. Diagnóstico Topográfico: Sugere uma lesão no segundo motoneurônio (via final comum), potencialmente na raiz nervosa, plexo braquial ou nervo periférico do membro superior esquerdo. Caso 2: Paciente com Rouquidão Progressiva Sintomas: Rouquidão que piora ao longo do dia, especialmente com o uso intenso da voz, sem achados anormais na videolaringoscopia. Diagnóstico Topográfico: Possível disfunção da junção neuromuscular (Miastenia Gravis) ou envolvimento do nervo vago. Caso 3: Paciente Pós-COVID-19 com Tetraparesia Flácida Sintomas: Tetraparesia flácida, arreflexia após insuficiência respiratória aguda e ventilação prolongada. Diagnóstico Topográfico: Indica uma neuropatia periférica severa, como a Síndrome de Guillain-Barré, caracterizada por desmielinização dos nervos periféricos. Caso 4: Paciente com Fraqueza e Espasticidade no Lado Direito do Corpo Sintomas: Fraqueza muscular no lado direito, reflexos exacerbados, sinal de Babinski positivo, tônus muscular aumentado. Diagnóstico Topográfico: Sugere uma lesão do primeiro motoneurônio, possivelmente localizada no córtex motor ou nos tratos corticoespinais. Caso 5: Paciente com Hemiplegia Súbita à Direita Sintomas: Hemiplegia à direita, reflexos profundos hipoativos, hipotensão e arritmia. Diagnóstico Topográfico: Provável AVC isquêmico afetando o hemisfério esquerdo do cérebro, envolvendo as vias motoras. Diagnóstico Sindrômico: Identificação da síndrome neurológica com base nos sintomas e sinais clínicos. Diagnóstico Topográfico: Localização precisa da lesão no sistema nervoso, essencial para entender a origem dos sintomas. Diagnóstico Etiológico: Determinação da causa subjacente da lesão (p. ex., degenerativa, inflamatória, vascular). Via Final Comum (2º Motoneurônio): Inclui os motoneurônios alfa, que são responsáveis pela transmissão do impulso nervoso do SNC para os músculos esqueléticos. Lesões nesta via resultam em fraqueza muscular, atrofia e perda de reflexos. Junção Neuromuscular: Componentes: Botão terminal do neurônio, fenda sináptica, placa motora na fibra muscular, e neurotransmissor (acetilcolina). Processo: A acetilcolina liberada pelo motoneurônio na junção neuromuscular liga-se aos receptores na placa motora, causando a despolarização e subsequente contração muscular.
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo, sendo classificado em dois tipos principais: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. O AVC isquêmico, que representa cerca de 71% de todos os casos, ocorre quando há infarto no cérebro, medula espinhal ou retina. A definição de AVC isquêmico evoluiu com os avanços nas técnicas de imagem cerebral, que agora permitem a identificação de lesões teciduais permanentes por meio de ressonância magnética (MRI). Eventos transitórios com recuperação completa, como o ataque isquêmico transitório (TIA), também são classificados como AVC quando há evidência de lesão permanente.
Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): Patologia: Degeneração progressiva dos motoneurônios superiores e inferiores. Sintomas: Fraqueza muscular, atrofia, espasticidade, fasciculações. Localização da Lesão: Acomete o córtex motor, tratos corticoespinais e motoneurônios da medula espinhal. Síndrome de Guillain-Barré (SGB): Patologia: Doença autoimune que causa desmielinização dos nervos periféricos. Sintomas: Fraqueza muscular ascendente, arreflexia, perda sensorial. Localização da Lesão: Nervos periféricos e raízes nervosas, tipicamente após uma infecção viral. Miastenia Gravis: Patologia: Doença autoimune que afeta a transmissão neuromuscular, com formação de anticorpos contra os receptores de acetilcolina. Sintomas: Fraqueza muscular flutuante, piora com o esforço, afeta principalmente os músculos oculares e faciais. Localização da Lesão: Junção neuromuscular. Importância da Localização da Lesão: Identificar o local específico da lesão (córtex, medula espinhal, nervos periféricos, junção neuromuscular) é crucial para o diagnóstico e tratamento adequado das condições neurológicas. Sintomas e Significado Clínico: Cada doença apresenta um padrão específico de sintomas que está diretamente relacionado à localização e natureza da lesão no sistema nervoso. Exame Clínico: Foco no exame neurológico detalhado para determinar a topografia da lesão. Intervenções: Abordagens terapêuticas específicas com base na localização da lesão e no mecanismo patológico subjacente.
O tratamento e a prevenção de AVC dependem da causa subjacente. Por exemplo, o uso de anticoagulantes é indicado para fibrilação atrial e cardioembolismo, enquanto a terapia antitrombótica pode ser mais apropriada para a aterosclerose.
Após um AVC isquêmico, o corpo pode apresentar reações como hipertensão, arritmias (incluindo bradicardia) e edema pulmonar. A relação entre essas alterações e a lesão cerebral não é totalmente clara. Por exemplo, o edema pulmonar pode resultar de efeitos cardíacos (como cardiovasculares, ajudando a determinar a necessidade de anticoagulação preventiva.
"stunning" miocárdico) provocados pela lesão cerebral. Essas respostas sistêmicas, mesmo em AVCs menores, incluem uma resposta imunológica, estresse (aumento dos níveis de cortisol), liberação de macrófagos e células-tronco, além de alterações na permeabilidade intestinal e na microbiota. Embora algumas dessas respostas sejam adaptativas, elas também podem ser prejudiciais, sugerindo que o controle dessas reações pode ser uma estratégia terapêutica.
A recuperação funcional após um AVC pode ser notável, especialmente em modelos animais e em pacientes jovens. Essa recuperação é atribuída à neuroplasticidade, onde o cérebro usa vias alternativas para compensar áreas afetadas. Isso pode incluir crescimento de novas sinapses e fortalecimento das existentes. No entanto, essa plasticidade pode ter custos, como problemas de atenção e fadiga. As células-tronco endógenas também contribuem para a neurogênese, embora a proporção de neurogênese e neuroplasticidade ainda não esteja clara.
A apresentação clínica do AVC envolve déficits focais repentinos, como hemiparesia, alterações na sensibilidade e dificuldades de fala. O diagnóstico requer diferenciação de outras condições que imitam um AVC, sendo a neuroimagem essencial, com a tomografia computadorizada (TC) sendo o método mais utilizado. A TC sem contraste é sensível para detectar hemorragias, enquanto a angiografia por TC e a perfusão por TC avaliam a vascularização cerebral. A ressonância magnética (RM) também é utilizada para avaliar características estruturais e funcionais do tecido cerebral, sendo a RM de difusão a mais sensível para isquemia aguda.
Intervenções populacionais, como impostos sobre tabaco e açúcar, podem reduzir a incidência de AVC. Fatores de risco, como obesidade e hipertensão, devem ser abordados por políticas públicas. Para indivíduos de alto risco, intervenções direcionadas, incluindo a utilização de medicamentos para controle de pressão arterial e colesterol, são recomendadas. A fibrilação atrial é um fator de risco específico para AVC e deve ser monitorada.
A gestão do AVC deve ser feita em unidades de AVC, onde equipes multidisciplinares podem aplicar protocolos padronizados que reduzem a morbidade e mortalidade. O tratamento de prevenção secundária deve ser baseado na identificação da causa do AVC. O uso de antiplaquetários, como aspirina, reduz o risco de AVC recorrente, sendo uma opção amplamente aplicável e econômica. As terapias de reperfusão são tratamentos destinados a restaurar o fluxo sanguíneo em casos de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico, onde um coágulo bloqueia uma artéria cerebral. Existem duas principais abordagens: trombólise intravenosa e trombectomia endovascular.
Cytoprotection e Reperfusão: descompressão da fossa posterior é recomendada, embora não tenha sido avaliada em ensaios clínicos randomizados. Risco de Trombose: Pacientes com AVC isquêmico têm alto risco de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar. A profilaxia farmacológica com heparina de baixo peso molecular e dispositivos de compressão pneumática intermitentes é recomendada. Triagem para Disfagia: Avaliações de deglutição são cruciais antes da administração de medicamentos, alimentos e líquidos. Estilo de Vida: Fatores de risco como tabagismo, obesidade e sedentarismo devem ser abordados por meio de mudanças comportamentais. Controle da Pressão Arterial: O controle intensivo da pressão arterial após o AVC isquêmico é vital para prevenir AVCs recorrentes. Estudos sugerem que mudanças sutis na pressão arterial podem impactar o risco de recorrência. Terapias Antiplaquetárias: Medicamentos como aspirina e clopidogrel são usados para reduzir o risco de AVC recorrente. A terapia antiplaquetária é indicada em pacientes com AVCs isquêmicos e em alguns casos de fibrilação atrial, onde anticoagulantes orais diretos são preferidos. Endarterectomia Carotídea: Pacientes com estenose carotídea sintomática significativa podem se beneficiar deste procedimento. O stent carotídeo tem riscos elevados de AVC perioperatório em comparação com a endarterectomia. Fechamento Percutâneo do PFO: Esta técnica mostra benefícios em pacientes com AVC isquêmico e PFO (forame oval patente), especialmente em indivíduos com menos de 60 anos. Desafios na Reabilitação: Ensaios clínicos sobre reabilitação após AVC isquêmico mostraram resultados mistos, com alguns indicando eficácia limitada. A reabilitação é fundamental para reintegrar os sobreviventes na comunidade. Qualidade de Vida: A severidade da incapacidade é influenciada pela localização do infarto e pela saúde prévia do paciente. A avaliação da qualidade de vida pós-AVC é complexa e muitas vezes envolve decisões sobre a viabilidade de tratamentos, considerando a utilidade percebida da vida em diferentes estados de incapacidade. As técnicas de citoproteção visam proteger o cérebro da lesão antes da reperfusão, mas até agora, nenhuma foi bem-sucedida na transição de estudos pré-clínicos para ensaios em humanos. O ensaio ESCAPE NA-1, que testou um inibidor da PSD-95 para reduzir a excitotoxicidade do glutamato mediada pelo NMDA, apresentou benefícios em modelos pré-clínicos e em um estudo
Estratégias em Desenvolvimento: Redução de Lesões Secundárias: Gestão do Cuidado e Prevenção: Reabilitação e Recuperação:
humano inicial. Hipotermia: Embora a hipotermia possa proteger o cérebro ao inibir várias respostas prejudiciais após a isquemia, sua implementação clínica é desafiadora. O ensaio EuroHYP foi encerrado devido à falta de benefícios em um número limitado de pacientes. Aumento do Fluxo Colateral: Técnicas como a estimulação do gânglio esfenopalatino mostraram potencial para melhorar o fluxo colateral em modelos animais e em um subgrupo de pacientes com infarto cortical. No entanto, outras abordagens, como a diversão do fluxo com balão aórtico, não mostraram benefícios clínicos significativos. Controlar a formação de edema farmacologicamente pode ser uma abordagem promissora, como demonstrado pelo estudo em andamento com intravenoso glyburide (glibenclamida), que visa reduzir o edema maligno. A agilidade no tratamento do AVC é crucial. Melhorias no sistema de atendimento, como a pré- notificação de hospitais sobre pacientes suspeitos de AVC, têm mostrado impacto positivo na redução do tempo de reperfusão. A conscientização da comunidade sobre os sinais de AVC e a importância de buscar ajuda rapidamente continua sendo limitada. Embora intervenções intensivas ainda não tenham mostrado resultados significativos, o uso de robótica para aumentar a prática de tarefas pode ser uma solução. Tratamentos como inibidores seletivos da recaptação de serotonina e terapia com células- tronco ainda estão sendo investigados, com alguns estudos mostrando segurança e potenciais sinais de eficácia. Área Motora Primária (Área 4): Localizada no giro pré-central, responsável pela execução dos movimentos voluntários. Área Motora Suplementar e Pré-Motora (Áreas 6 e 8): Involvem a preparação e o planejamento dos movimentos. Área Somatossensorial Primária (Áreas 1, 2, 3): Processamento da informação sensorial tátil. Área Visual Primária (Área 17): Localizada no lobo occipital, responsável pelo processamento visual. Área Auditiva Primária (Área 41, 42): Localizada no lobo temporal, processa informações auditivas. Área de Broca (Área 44, 45): Responsável pela produção da fala.