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Fisiopatologia da Obesidade e Diabetes Mellitus: Uma Abordagem Detalhada, Esquemas de Fisiologia Humana

A fisiopatologia da obesidade e do diabetes mellitus, explorando os mecanismos complexos que levam ao desenvolvimento dessas condições. O texto descreve os critérios de diagnóstico, os fatores de risco, as alterações fisiológicas e as doenças associadas a cada condição, fornecendo uma visão abrangente sobre esses importantes problemas de saúde pública.

Tipologia: Esquemas

2024

Compartilhado em 02/12/2024

ana-julia-ayres
ana-julia-ayres 🇧🇷

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Fisiopatologia IV

Obesidade

Relevância A obesidade é uma condição que atinge proporções epidêmicas globalmente, sendo um dos principais problemas de saúde pública. Associada a diversas doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares, a obesidade contribui significativamente para a morbidade e mortalidade e onera sistemas de saúde em função dos custos elevados de tratamento. Além disso, seus impactos não são apenas físicos, mas também psicossociais, afetando a qualidade de vida e aumentando o risco de condições como ansiedade e depressão. Definição e Critérios de Diagnóstico A obesidade é definida como um acúmulo excessivo de gordura corporal que pode prejudicar a saúde. Um dos critérios mais comuns para diagnóstico é o índice de massa corporal (IMC), calculado dividindo o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). Os parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para adultos são: Em crianças e adolescentes, os critérios de diagnóstico baseiam-se em percentis de IMC por idade e sexo, variando de acordo com o crescimento. Revisão: Fisiologia Sobrepeso : IMC entre 25,0 e 29,9 kg/m² Obesidade Grau I : IMC entre 30,0 e 34,9 kg/m² Obesidade Grau II : IMC entre 35,0 e 39,9 kg/m² Obesidade Grau III (ou obesidade mórbida): IMC ≥ 40,0 kg/m²

Ativação do Sistema Nervoso Simpático (SNS) : O excesso de tecido adiposo leva à maior liberação de leptina, o que pode estimular o SNS e contribuir para o aumento da pressão arterial. Disfunção Endotelial : O tecido adiposo secreta citocinas inflamatórias, como TNF-α e IL-6, que promovem a disfunção endotelial e reduzem a capacidade de vasodilatação, elevando a resistência vascular periférica e favorecendo a hipertensão. Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) : A obesidade ativa o SRAA, promovendo retenção de sódio e água, o que eleva o volume sanguíneo e a pressão arterial. Metabolismo da Glicose e Lipídios : A resistência à insulina é comum, aumentando a glicemia e estimulando o fígado a liberar mais glicose. A dislipidemia, com elevação do colesterol e triglicerídeos, é comum em pessoas obesas. Genética:

Ambiental:

Doenças Cardiovasculares : O excesso de peso eleva o risco de aterosclerose, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

Diabetes Mellitus

Relevância O diabetes mellitus (DM) é uma das doenças crônicas mais prevalentes globalmente e representa um grande desafio para a saúde pública. Com taxas de incidência e prevalência em crescimento em todo o mundo, essa condição contribui significativamente para morbidade e mortalidade devido às suas complicações agudas e crônicas. A importância de abordar o DM se destaca pela sua relação com doenças cardiovasculares, insuficiência renal, neuropatias, retinopatia e outras complicações graves que impactam a qualidade de vida e representam uma carga considerável aos sistemas de saúde. Definição e Critérios de Diagnóstico Diabetes mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia crônica resultante de defeitos na secreção ou ação da insulina, ou de ambas. Existem diferentes tipos de DM, com os principais sendo: Os critérios diagnósticos do DM, segundo a American Diabetes Association (ADA), incluem:

  1. Diabetes Tipo 1 (DM1): Caracterizado pela destruição autoimune das células beta pancreáticas, o que leva à deficiência absoluta de insulina.
  2. Diabetes Tipo 2 (DM2): Resulta da resistência à insulina combinada com uma resposta inadequada das células beta pancreáticas, o que leva à deficiência relativa de insulina.
  3. Diabetes Gestacional: Diagnóstico de hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gravidez.
  4. Outros tipos específicos: Causados por síndromes genéticas, doenças pancreáticas, endocrinopatias, drogas ou infecções. Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL após um jejum de pelo menos 8 horas. Glicemia ≥ 200 mg/dL duas horas após o teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75 g de glicose.

A insulina facilita a captação de glicose pelas células, especialmente nos tecidos adiposo e muscular, e promove o armazenamento de glicose no fígado sob a forma de glicogênio. Em um estado de jejum, níveis reduzidos de glicose no sangue diminuem a liberação de insulina e estimulam a liberação de glucagon, que induz a glicogenólise e a gliconeogênese no fígado, fornecendo glicose ao corpo.

No DM, a fisiopatologia varia dependendo do tipo:

  1. Diabetes Tipo 1: Autoimunidade: É mediada por linfócitos T que destroem as células beta do pâncreas. Este processo é geralmente desencadeado por fatores genéticos e ambientais (como infecções virais). Reação de destruição das células beta por linfócitos T Autoanticorpos contra células das ilhotas e insulina presentes. Acanti-insulina(IAA) Acanti-ilhota(ICA) Acantidescarboxilasedoácidoglutâmico(GAD) AcantitirosinafosfataseIA- AccontraAgZnt8(transportadordeZndecélulasβ) Deficiência de insulina: Com a destruição progressiva das células beta, a capacidade do pâncreas de produzir insulina se reduz gradualmente até atingir uma deficiência completa, o que impede a captação de glicose pelas células e leva à hiperglicemia.