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Um resumo completo da fisiopatologia da ansiedade assim como da farmacologia dos ansiolíticos frisando os barbitúricos e os benzodiazepínicos.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
definição fisiológica da ansiedade caracteriza-a como um estágio de funcionamento cerebral na qual ocorre a hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, causando efeitos indesejáveis como taquicardia, palidez, insônia, tremor, aumento da frequência respiratória, tensão muscular, tontura entre outros.
É uma elação de impotência, de conflito, caracterizada por processos neurofisiológicos entre a pessoa e o ambiente ameaçador, pode ser subdividida em diferentes subtipos de transtornos como:
Transtorno de ansiedade social Transtorno do pânico Transtorno de ansiedade induzida por substância Agorafobia Transtorno de ansiedade Generalizada (TAG)
A ansiedade apresenta etiologia mullifatorial (genético, neurobiológico e ambientais). Os fatores genéticos não há evidências de nenhum gene especifico associado ao desenvolvimento da ansiedade, cujos produtos regulam o eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal e a sinalização monoaminérgica.
Já nos fatores neurobiológicos, pode ser caracterizado por três aspectos:
Serotonina (regula o humor, impulsividade, sono, apetite e dor.
O sistema límbico são um grupo de estruturas envolvidas no processamento e na regulação das emoções, na memória e no interesse sexual, essas estruturas são: hipocampo (memória recente), amígdala, giro de cíngulo (processamento da dor. Emoções e autorregulação) e hipotálamo (comportamento e atividades autonômicas).
Em última instância a ansiedade é causada pela atividade alterada de neurotransmissores no sistema nervoso central diminuindo a atividade da serotonina e do GABA, com consequente diminuição da ligação do mesmo ao sitio receptor, aumentando a atividade de noroepinefrina, que modula mecanismos de ativação autonômica como o aumento da frequência cardíaca e respiratória. Levando a uma cascata fisiológica resultando em sintomas de pânico (parestesia, dormência e aperto no peito).
São os fármacos ansiolíticos mais usados, são mais seguros e eficazes, substituindo assim os barbitúricos e o meprobamato.
MECANISMO DE AÇÃO.
Os alvos farmacológicos destes medicamentos são os receptores do GABAA, resultando em diferentes efeitos farmacológicos a depender do tipo e do número das subunidades e localização destes. Os benzos modulam a atividade do GABA ligando a um local especifico de alta afinidade, potencializando o mesmo na abertura de canais de Cl-^ causando uma leve hiperpolarização inibindo os potenciais de ação.
Não possuem atividade antipsicótica nem ação analgésica e não afetam o sistema nervoso autônomo.
1. Redução da ansiedade: em doses baixas, devido a potenciação seletiva da transmissão GABAérgica em neurônios que possuem a subunidade α 2 no receptor GABAA = inibição dos circuitos neuronais no sistema límbico cerebral. Sendo reservados para a ansiedade grave e contínua e utilizados em períodos curtos devido ao potencial de vicio, menos sujeito a toletrância, sendo reservados para casos resistentes a tratamentos de primeira linha. 2. Ações hipnóticas e sedativas: todos possuem uma atividade sedativa e alguns podem produzir hipnose em doses elevadas através do α 1 GABAA. Para ser utilizado em tratamentos de insônia, é importante prezar pelo equilíbrio entre o efeito sedativo e a sedação residual, devendo de uma maneira geral somente ser utilizados por tempo limitado 2 a 4 semanas. 3. Anticonvulsionantes: vários possuem esta atividade e alguns são usados para tratar epilepsia e outros distúrbios convulsivos que são mediados parcialmente por α 1 GABAA. Também sendo útil no tratamento agudo de abstinência do álcool reduzindo os riscos de convulsão associadas a abstinência. 4. Amnésia anterógrada: através do bloqueio temporário da memória, através α 1 GABAA diminui a capacidade do paciente aprender e de formar novas memórias. Utilizados em ação curta como pré medicação para procedimentos desconfortáveis, provocando uma sedação consciente. 5. Relaxamento muscular: em doses elevadas podem diminuir a espasticidade do músculo esquelético através do aumento da inibição pré sináptica na medula espinal através do α 2 GABAA.
FARMACOCINÉTCA.
A absorção é de forma rápida e total após sua administração devido a sua natureza lipofílica onde sua distribuição se dá através de todo o organismo, pois possuem alta ligação as proteínas plasmáticas.
A maioria dos benzo é biotransformado pelo sistema microssomal hepáticos em metabólitos ativos, que possuem em média uma meia vida longa, os efeitos
são somente encerrados com a sua excreção (urinária) como glicoronídeos e redistribuição.
Todos os benzos atravessam a barreira placentária e podem deprimir o SNC do neonato se administrados antes do nascimento como também podem ser expostos aos lactantes através do leite materno.
EVENTOS ADVERSOS.
Os eventos adversos mais comuns são sonolência e confusão, podendo também ocorrer ataxia em doses elevadas além, do comprometimento cognitivo.
o SONOLÊNCIA; o FADIGA; o AMNÉSIA E PREJUÍZO À MEMÓRIA; o SINSTOMAS DE ABSTINÊNCIA; o DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA; o COMPROMETIMENTO PSCICOMOTOR. Os benzos devem ser utilizados com cautela em pacientes com doença hepáticas, evitados em pacientes com glaucoma, usuários de álcool e outros depressores do SNC pois potencializam os efeitos hipnóticos e sedativos, doses excessivas raramente são letais a menos que ser utilizado juntamente cm outros depressores de forma simultânea.
ANTAGONISTA DO RECEPTOR.
O seu antídoto ou seu antagonista é o flumazenil , que age revertendo rapidamente os efeitos dos benzodiazepínicos, estando disponível apenas na administração IV, possui o início de ação rápido com duração curta, fazendo com que s vezes seja necessárias administrações frequentes para a reversão total do efeito. Ele também pode ocasionar convulsões quando o tratamento com o benzodiazepínico está sendo utilizado para controlar a atividade convulsiva.
Os novos agonistas destes receptores possuem um efeito rápido com menos efeitos amnésicos ou
o TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA; o SONOLÊNCIA; o PREGUIÇA EMNTAL E FISICA; o COMPROMETIMENTO DO DESEMPENHO COGNITIVO; o SENSAÇÃO DE CANSAÇO PROLONGADO; o TREMORES; o INTRAQUILIDADE; o CONVULSÕES.
CLASSIFICAÇÃO E TIPOS.
Assim como os benzodiazepínicos, eles são classificados quanto ao seu tempo de ação, sendo a maioria com o tempo de ação curta.
TIOPENTAL CURTA
Indução de anestesia geral e auxiliar em anestesia regional. FENOBARBITAL LONGA
Prevenção de crises convulsivas em epilépticos PENTOBARBITAL CURTA Sedativo Hipnótico.