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Resumo sobre fisiologia endócrina abordando e explicando sobre doenças , eixos , hormônios .
Tipologia: Notas de aula
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Bianca Altieri Perissatto 12224737 Giovanna Rafaeli Saran 12225206 Isabella de Jesus Silva 12224856 Lucas Barreto 12224416 Mariana Beluzzo Gonçalves 12224281 Marina Pereira 12224731 Ygor Leão 12224489
Distúrbios Nutricionais em Ruminantes Dentre os principais distúrbios metabólicos encontrados em ruminantes, destacam-se o timpanismo, a acidose ruminal, a laminite, a intoxicação por uréia, a cetose, dentre outros. O timpanismo é o termo para distensão ruminal resultante do acúmulo de gás dentro do rúmen. A acidose ruminal é uma enfermidade digestiva que ocorre em animais ruminantes não adaptados quando ingerem uma grande quantidade de carboidratos solúveis, causando um desequilíbrio entre produção de AGVs e remoção desses pelo epitélio ruminal. A laminite é um processo inflamatório agudo ou crônico das estruturas sensíveis do casco, que resulta em claudicação e deformidades permanentes do casco. A intoxicação por uréia ocorre subitamente e é devido à rápida hidrolização da uréia em amônia e CO2 no rúmen, por microrganismos, com consequente absorção e migração para as células, bloqueando o ciclo de Krebs, aumentando a glicólise anaeróbica e gerando acidose metabólica e hipercalcemia terminal.
- Acidose Ruminal Ingestão de grande quantidade de carboidratos solúveis, que quando digeridos há uma redução do pH devido à maior produção de propionato e de bactérias lácticas. Forma aguda e sub aguda, sendo que a aguda que possui produção dos sintomas (apatia e claudicação de membros, temperatura abaixo do normal, aumento da frequência cardíaca, falha na circulação, diarreia profusa de cor enegrecida e odor fétido), o animal apresenta decúbito lateral persistente de 24 a 48 horas ( pH < 5,0 ). Já a sub aguda: forma assintomática, porém o animal apresenta abscessos hepáticos, lesões no tecido epitelial ruminal e nos dígitos (sendo conferidos mais facilmente no exame post mortem ( pH 5,0 - 5,5 ). A acidose pode ser prevenida adaptando o animal, fornecendo fibra efetiva (15% MS), evitar alimentos que sejam ricos em amido, podendo ser substituídos por polpa cítrica, casca de soja e DDG. Além de usar aditivos para melhorar a eficiência digestiva, como na narasina, monensina, salinomicina e virginiamicina, também deve ser feito o fracionamento do alimento. O tratamento em casos agudos corresponde ao esvaziamento do conteúdo ruminal (usando sonda nasogástrica), podem incluir óleos e antifermentativos, antibióticos, fluidoterapia (correção da desidratação), anti-histamínicos e reformulação da dieta. Em casos leves pode ser feita a correção da acidose com o uso de bicarbonato ou carbonato de magnésio e fluidoterapia.
Definição:Timpanismo é o termo para distensão ruminal resultante do acúmulo de gás dentro do rúmen. Caracterizada pela incapacidade do animal em expulsar os gases através dos mecanismos fisiológicos produzidos normais, que acarreta um quadro de dificuldade respiratória e circulatória, com asfixia e morte do animal. Causa:Animais que são mantidos em confinamentos tem maiores chances de desenvolver esta doença por conta da composição da dieta rica em grão ou em algumas forragens que acentua o timpanismo como, por exemplo, alfafa e o trevo. Timpanismo espumoso, no qual a formação de espuma estável dificulta a liberação do gás produzido durante a fermentação ruminal e sua presença próxima à região da cárdia impede a abertura e o reflexo está associado com a produção excessiva de gás no rúmen, principalmente o CO₂ e metano; e o timpanismo gasoso proveniente da falha na eructação por causa da obstrução da cárdia e esôfago de origem extra-ruminal da eructação; Sintomas: Dor abdominal, Redução alimentar, alta frequência respiratória, aumento do volume ruminal, excessiva pressão intra-ruminal causando desconforto, salivação, extensão do pescoço, distensão dos membros. Medidas de prevenção: Seguir uma dieta balanceada e de qualidade, ou seja, sem excesso de grãos e com fibras. Tratamento: O tratamento da doença pode variar de acordo com o grau de severidade do caso, mas requer alívio rápido da distensão ruminal. O estímulo da eructação e da salivação, além da passagem de sonda orogástrica, agente antiespumante e até a ruminotomia, são tratamentos e procedimentos recomendados para solucionar o caso.