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Fisiologia do sistema digestorio, Notas de estudo de Nutrição

Fisiologia do sistema digestorio. Muito bom

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 20/12/2010

aislene-maranhao-12
aislene-maranhao-12 🇧🇷

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Prof. Sérgio R. Moreira
FISIOLOGIA DO
SISTEMA DIGESTÓRIO
2
Processamento dos alimentos (digestão);
Absorção dos nutrientes, vitaminas, minerais e líquidos;
Sobrevivência celular.
FUNÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO
DIGESTÃO
PROT+CHO+GORD
ABSORÇÃO
Passagem através
da mucosa do
estômagoe intestinos,
entrando no sangue
- VIDA -
ENZIMAS
saliva+estômago+
pâncreas+intestino+
ácido e bile
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Sistema Digestório Humano
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Trânsito dos
alimentos
através do
tubo digestivo
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Boca
Abertura pela qual o alimento entra no
tubo digestório.
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Boca -Dentes
Reduzem os
alimentos a
pequenos pedaços,
misturando-os à
saliva.
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1

Prof. Sérgio R. Moreira

FISIOLOGIA DO

SISTEMA DIGESTÓRIO

2

 Processamento dos alimentos (digestão);  Absorção dos nutrientes, vitaminas, minerais e líquidos;  Sobrevivência celular.

FUNÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO

DIGESTÃO PROT+CHO+GORD ABSORÇÃO Passagem através da mucosa do estômago e intestinos, entrando no sangue

- VIDA -

ENZIMAS saliva+estômago+ pâncreas+intestino+ ácido e bile

3

Sistema Digest ó rio Humano

4

Trânsito dos

alimentos

através do

tubo digestivo

5

Boca

 Abertura pela qual o alimento entra no

tubo digestório.

6

Boca - Dentes

 Reduzem os

alimentos a

pequenos pedaços,

misturando-os à

saliva.

7

Boca - Glândulas salivares

 Parótida, submandibular e sublingual.  Amilase salivar ou ptialina  digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os a moléculas de maltose (dissacarídeo).  Os sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina.

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Faringe e Esôfago

 Faringe  situada no final da cavidade bucal  canal comum aos sistemas digestório e respiratório  por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.  Esôfago  canal que liga a faringe ao estômago  o bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorrê-lo.

9

Estômago

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A digestão no Estômago

 Suco gástrico  contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais.  Pepsina  enzima mais potente do suco gástrico que catalisa a digestão de proteínas  secretada na forma de pepsinogênio:

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Intestino Delgado

 Divisão: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm).  Digestão: ocorre predominantemente no duodeno:  suco entérico (prod. duodeno – enzimas para CHO e PROT),  suco pancreático,  bile (não contém enzimas digestivas)  Absorção do alimento: jejuno- íleo.

A digestão no Intestino Delgado

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Pâncreas

 Glândula mista ou anfícrina:  porção exócrina: secreta o suco pancreático.

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Pâncreas

 Glândula mista ou anfícrina:  porção endócrina: ilhotas de Langehans:  Células β (beta): insulina  Células α (alfa): glucagon

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Pâncreas

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Intestino Grosso

 Absorção de água e íons.

 Converter o quimo (400-1500 ml/dia) em ~150 g fezes;

 Formação e lubrificação das fezes.

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A Por ç ão Inicial e Final: Intestino

Grosso

O apêndice vermiforme ou apêndice cecal é uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego, localizado no ceco,a primeira porção do intestino grosso ou cólon, e existe em muitos mamíferos.

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A Por ç ão Inicial e Final: Intestino

Grosso

A função do apêndice parece estar relacionada com a população de bactérias que habita e ajuda o sistema digestivo. O apêndice pode funcionar como uma fábrica de bactérias, cultivando os germes "bons".

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DEFECAÇÃO

 As fezes distentem o reto, inicia- se as contrações reflexas relaxando o esfincter anal interno pelo SNP;

 A inervação do esfincter anal externo é mantida tônica (ação voluntária), quando relaxado, reflexamente contraí o cólon distendido para expelir as fezes;

 Reflexo espinhal;

 Pode ser inibido ou facilitado por relaxamento do esfincter e contração do abdômen.

 A distensão do estômago pelos alimentos desencadeia contrações do reto (reflexo gastrocólico), porém, parece ser em decorrência da gastrina no cólon e não neural (crianças evacuam após refeição). 26

ÚLCERA GÁSTRICA OU DUODENAL

Causa – Rompimento da barreira de proteção da mucosa, que evitaria a irritação e auto-digestão pelas secreções gástricas.

Sintomas – Irritação, inflamação (gastrite) e ferida (úlcera); A úlcera duodenal ocorre em pacientes com hipersecreção gástrica (ácido passa para o duodeno que não tem proteção de mucosa gástrica).

Explicação nervosa – SN Autônomo pode aumentar a hipersecreção gástrica a partir de estímulos do SNC.

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Úlcera Péptica

Destruição da mucosa da parede destes órgãos, atingindo os vasos sanguíneos subjacentes. É causada pela insuficiência dos mecanismos protetores da mucosa contra a acidez gástrica, muitas vezes devido a infecção com a bactéria Helicobacter pylori. Além da dor caracteriza-se pelas hemorragias continuas para dentro do tracto gastrointestinal. A ruptura de uma úlcera, criando uma comunicação anormal entre o tracto gastrointestinal e a cavidade peritoneal é uma emergência médica potencialmente mortal. 28

CONSTIPAÇÃO

Causas

FUNCIONAIS – mudanças de hábitos alimentares; ORGÂNICAS – tumores, parasitoses, obstrução intestinal;

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CARBOIDRATOS

Classificação (ocorrência ou não de hidrólise)

MONOSSACARÍDEOS - Geralmente têm sabor adocicados (trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses, sendo os mais importantes as pentoses e hexoses. Não sofrem hidrólise: Glicose - Frutose - Galactose

  • Manose.

DISSACARÍDEOS - Por hidrólise, produzem dois monossacarídeos. Maltose, sacarose, lactose (açucar do leite), sucrose (açucar da cana).

TRISSACARÍDEOS - Por hidrólise, produzem três monossacarídeos. Rafinose.

POLISSACARÍDEOS - Sofrem hidrólise produzindo grande quantidade de monossacarídeos. Ocorrem no talo e folhas vegetais e camada externa de revestimento de grãos. (^30)

Digestão dos Carboidratos

Fase 1  Inicio da digestão na boca (saliva);  Amilase salivar (ptialina);  pH ótimo para ação de 6.7 ;  Ação inibida no estômago (ph=1-2).

Fase 2  Dificuldade de digestão no estômago ( pH e atividade enzimática não favorece)  Cont. da digestão no duodeno (intestino delgado);  Amilase pancreática + suco pancreático (secretina e pancreozimina);  No íleo – digestão até monossacarídeos;  Glicose penetra na mucosa intestinal e sangue.

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MOTILIDADE NO ESTÔMAGO

 Velocidade de esvaziamento gástrico:

 Controlada por reflexos autonômicos;  Ativação hormonal.

 CHO – deixam o estômago em poucas horas;  PROT – levam mais tempo, especialmente depois de ingestão de GOR;  GORD – demoradamente, pois só icicia o processo no duodeno.

 Estados psíquicos (exercem efeito sobre a motilidade):

 Fome – hipersecreção da mucosa gástrica;  Medo e depressão – diminuem a secreção da mucosa gástrica;  Efeitos mediados pelo SN Autônomo , mas iniciados no SN Central através do sistema límbico e hipocampo. 38