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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPATICO E PARASSIMPATICO
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Adriano Caetano da Silva
Kelly Cristina Borghelot Paes
Marilice Neu
Michelle Vicente Padilha
Foz do Iguaçu-PR
Março, 2010.
Adriano Caetano da Silva
Trabalho apresentado à disciplina de Fisiologia do Sistema Regulador, ministrada pelo Professor Elton
Foz do Iguaçu-PR
Março, 2010.
I – Introdução:
O sistema nervoso autônomo é formado por dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral, os gânglios; um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos e um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos raquidianos, fazendo com que o sistema autônomo não seja totalmente independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.
Esse sistema participa do controle funcional de diversos órgãos, como peristaltismo do intestino, a contração do músculo cardíaco, as secreções do músculo cardíaco, as secreções dos órgãos do sistema digestivo e outras atividades involuntárias.
O sistema nervoso autônomo é dividido em sistema simpático e sistema parassimpático, que apresentam ação antagônica sobre os órgãos que enervam.
Uma das principais diferenças entre os nervos simpáticos e parassimpáticos é que as fibras pós-ganglionares dos dois sistemas normalmente secretam diferentes hormônios.
O hormônio secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual esses neurônios são chamados colinérgicos.
Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente noradrenalina, razão por que a maioria deles é chamada neurônios adrenérgicos.
A acetilcolina e a noradrenalina têm a capacidade de excitar alguns órgãos e inibir outros, de maneira antagônica.
A secreção dos sucos digestivos por algumas das glândulas do tubo gastrintestinal é controlada, em sua maior parte, pelas fibras parassimpáticas, enquanto as fibras simpáticas têm efeito muito diminuto sobre a maioria dessas glândulas.
As glândulas gástricas do estomago são normalmente quase que controladas de modo total pelas fibras parassimpáticas.
Por outro lado, as glândulas do intestino são controladas apenas parcialmente pelo parassimpático, e, em sua maior parte, por fatores locais, produzidos no próprio intestino.
A estimulação parassimpática estimula o peristaltismo, ao mesmo tempo, que diminui o tônus dos esfíncteres gastrintestinais. O peristaltismo propele o alimento para diante, enquanto que os esfíncteres aberto permitem a fácil passagem desse alimento.
A estimulação simpática inibe o peristaltismo ao mesmo tempo que provoca a contração dos esfíncteres.
Fígado:
A estimulação simpática provoca a rápida degradação do glicogênio, com a formação de glicose no fígado, acompanhada pela liberação dessa glicose para o sangue. Essa glicose sanguinea aumentada representa suprimento de nutrientes disponíveis a curto prazo, para as células dos tecidos, o que é muito útil, durante o exercício.
Pâncreas:
A estimulação simpática realiza a inibição da secreção de enzimas digestivas e insulina. Estimulando a produção de glucagon.
A estimulação parassimpática age na secreção de enzimas digestivas e insulina, inibindo o glucagon.
Glândulas salivares:
As glândulas salivares da boca, assim como as glândulas gástricas do estomago, são normalmente controladas, quase de modo total, pelas fibras parassimpáticas.
Glândulas sudoríparas:
As glândulas sudoríparas são estimuladas por fibras do sistema nervoso simpático. Entretanto, essas fibras são diferentes das fibras simpáticas em geral, por serem
predominantemente colinérgicas. Também, são estimuladas por centros encefálicos que, normalmente controlam o sistema parassimpático e não pelos centros que controlam o simpático. Apesar do fato de que as fibras que inervam as glândulas sudoríparas serem anatomicamente simpáticas, elas podem ser consideradas, em termo funcional, parassimpáticas.
Coração:
A estimulação do sistema nervoso simpático aumenta a atividade cardíaca, algumas vezes chegando a aumentar a freqüência cardíaca de até três vezes e a força de sua contração de duas vezes.
Por outro lado, a estimulação parassimpática diminui a atividade cardíaca. A estimulação forte do nervo vago para o coração pode fazer com que o coração chegue a parar por ate alguns segundos.
Circulação periférica:
A mais importante função do sistema simpático a de controlar os vasos sanguineos de todo o corpo. A maior parte desses vasos sanguineos contrai-se pela estimulação simpática, embora alguns como os vasos coronarianos se dilatem. Pelo controle dos vasos sanguineos periféricos, o sistema nervoso simpático é capaz de regular por curtos períodos de tempo, o debito cardíaco e a pressão arterial, a constrição das veias e dos reservatórios venosos aumenta o debito cardíaco, e a constrição das arteríolas aumenta a resistência periférica, o que eleva a pressão arterial.
O parassimpático quando atua sobre os vasos, os faz dilatar na maioria dos casos, mas seu efeito é tão minúsculo e ocorre em áreas tão restritas do corpo.
Órgãos sexuais:
O sistema nervoso autônomo também controla os atos sexuais nos dois sexos. No masculino, o parassimpático produz a ereção, e o simpático, a ejaculação.
No sexo feminino, o parassimpático produz a ereção de todos os tecidos eréteis em torno do intróito vaginal, o que faz com que fique estreito e secrete grande quantidade de muco, o que facilita o ato sexual.
O efeito do simpático sobre a função sexual feminina não é bem conhecido, mas acredita-se que esses nervos possam produzir o peristaltismo uterino invertido, durante o orgasmo feminino.
III – Conclusão:
IV – Referências Bibliográficas: