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Uma visão geral da filosofia marxista, desenvolvida por karl marx e friedrich engels no século xix. Aborda a origem do socialismo científico, a análise da infraestrutura e superestrutura, a dialética, a luta de classes, a alienação e a mais-valia. Os autores defendem uma ação prática contra o capitalismo e analisam a história da luta de classes sociais.
Tipologia: Notas de estudo
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Marx e o socialismo científico
Karl Marx e Friedrich Engels desenvolvem o socialismo Científico ou Marxista no Século XIX; Apresenta uma análise crítica da realidade política e econômica, da evolução da história; das sociedades e do capitalismo; Defendem uma ação mais prática e direta contra o capitalismo, através da organização revolucionária da classe proletária. Sofreu influência de Hegel e dos socialistas utópicos.
Para Marx a infraestrutura, modo como tratava a base econômica da sociedade, determina a superestrutura; A superestrutura é dividida em ideológica(idéias políticas, religiosas, morais filosóficas); E Política (estado, polícia, exército, leis tribunais)
O modo dialético de pensamento pondera que nenhum fenômeno será compreendido se analisado isoladamente e independente dos outros. Eles são processos e não coisas perfeitas e acabadas; estão em constante movimento, transformação, desenvolvimento e renovação e não em estagnação e imutabilidade.
O mundo não pode ser entendido como um conjunto de coisas pré-fabricadas, mas sim co Estes estão em três fases: tese, antítese e síntese. Pela contradição da duas primeira (tese e antítese) surge a terceira (negação da negação) que representa um estágio superior. Esta, por sua vez, será negada, surgindo um nova síntese e assim por diante.mo um complexo de processos.
Para Marx a história do homem é a história da luta de classes sociais. Foi assim na escravista (senhores de escravos/ escravos); Na feudalista (senhores feudais/servos da gleba); Na Capitalista (burguesia/ proletariado);
Entre as classes de cada sociedade há uma luta constante por interesses opostos, eclodindo em guerras civis declaradas ou não. Na sociedade capitalista, a qual Marx e Engels analisaram mais intrinsecamente, a divisão social decorreu da apropriação dos meios de produção por um grupo de pessoas (burgueses) e outro grupo expropriado possuindo apenas seu corpo e capacidade de trabalho (proletários).
Para sobreviver, o trabalhador é obrigado a alugar sua força de trabalho à classe burguesa, recebendo um salário por esse aluguel. Como há mais pessoas que empregos, ocasionando excesso de procura, o proletário tem de aceitar, pela sua força de trabalho, um valor estabelecido pelo seu patrão. Caso negue, achando que é pouco, uma exploração, o patrão estala os dedos e milhares de outros aparecem em busca do emprego.
Com a alienação nega-se ao trabalhador o poder de discutir as políticas trabalhistas, além de serem excluídos das decisões gerenciais.
Para Marx a raiz de uma sociedade é a forma como a produção social de bens está organizada. Esta engloba as forças produtivas e as relações de produção. As forças produtivas são a terra, as técnicas de produção, os instrumentos de trabalho, as matérias-primas e o maquinário.
As relações de produção são os modos de organização entre os homens para a realização da produção. As atuais são capitalistas, mas como exemplo podemos citar também as escravistas e as cooperativas. A maneira como as forças produtivas se organizam e se desenvolvem dentro dessa relação de trabalho Marx chama de modo de produção. O estudo do modo de produção é muito importante para a compreensão do funcionamento de uma sociedade.
(^) Marx afirma que a história segue certas leis imutáveis à medida que avança de um estágio a outro. Cada estágio caracteriza-se por lutas que conduzem a um estágio superior de desenvolvimento, sendo o comunismo o último e mais alto. A chave para a compreensão dos estágios do desenvolvimento é a relação entre as diferentes classes de indivíduos na produção de bens. Afirmava que o dono da riqueza é a classe dirigente porque usa o poder econômico e político para impor sua vontade ao povo jamais abrindo mão do poder por livre e espontânea vontade e que, assim, a luta e a revolução são inevitáveis.
Para Marx, com o desenvolvimento do capitalismo, as classes intermediárias da sociedade vão desaparecendo e a estrutura de classes vai polarizando-se cada vez mais. A alienação e a miséria aumentam progressivamente. Com o auxílio dos partidos dos trabalhadores o proletariado vai tornando-se cada vez mais consciente de sua luta e de sua existência como classe revolucionária. Portanto esses partidos não teriam o papel de apenas ganhar votos e satisfazer interesses pessoais, mas sim de educar e alertar os trabalhadores.