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Tipologia: Notas de aula
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Durante a epidemia de várias doenças, os ricos tinham médicos (acesso a saúde) enquanto os pobres tinham as benzedeiras e a caridade. No começo do século XX a população pobre só dispunha de atendimento filantrópico nos hospitais de caridade mantidos pela igreja. A Revolta Da Vacina : No começo do século XX, o Rio de Janeiro era a maior cidade brasileira, possuindo uma população de cerca de 800 mil habitantes. O crescimento urbano dessa cidade aconteceu de forma rápida e desordenada, de maneira que a questão sanitária logo se tornou um problema, uma vez que doenças como febre amarela, varíola, cólera, peste bubônica, entre outras, matavam a população e assustavam os estrangeiros. Em meados de 1904, ocorria um enorme crescimento no número de casos de varíola na capital federal. No entanto, as camadas populares rejeitavam a vacina, sob os mais diversos pretextos, dentre eles o boato de que as pessoas que se vacinavam ficavam com feições bovinas, já que a vacina era produzida a partir de líquido de pústulas de vacas doentes. Logo, o uso da vacina contra a varíola foi declarado obrigatório. Oswaldo Cruz motivou o governo a reinstaurar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional. Assim, apenas os indivíduos que comprovassem ser vacinados conseguiriam contratos de trabalho, matrículas em escolas, certidões de casamento, autorização para viagens, etc., servindo como estopim para um episódio conhecido como “A Revolta da Vacina”. O povo não aceitava ver sua casa invadida e ter que tomar uma
injeção contra a sua vontade. Então as pessoas foram às ruas da capital da República protestar. Com a criação da Liga Contra a Vacinação Obrigatória, em novembro de 1904, houve a uma onda de protestos, eram mais de 2 mil pessoas, mas foram vencidas pela dura repressão do exército. Quando a obrigatoriedade da vacina acabou, o índice de vacinação que vinha crescendo, despencou abruptamente, depois da tentativa de torná-la obrigatória, com a ação do governo podendo ser classificada como desastrosa. Mais tarde, em 1908, quando o Rio de Janeiro foi atingido pela mais violenta epidemia de varíola de sua história, o povo correu para ser vacinado, em um episódio avesso ao da Revolta da Vacina. O período getulista promoveu reformulações no sistema e a atuação passou a ser mais centralizada e focada no tratamento das epidemias e endemias, só que as verbas da saúde acabavam desviadas para outros setores, boa parte dos recursos dos IAPS (órgãos previdenciários responsáveis pela seguridade social no Brasil, oferecendo benefícios como aposentadoria e pensões aos trabalhadores) eram utilizados para financiar a industrialização do país e mais uma vez o Brasil continuava doente e o povo infeliz. A constituição de 1934 proporcionou aos trabalhadores novos direitos como: a assistência médica e a licença gestante. Até que em 1943 veio a CLT (consolidação das leis do trabalho) que além dos benefícios à saúde criou o salário mínimo e outras garantias trabalhistas. Com a Segunda Guerra, o mundo paralisou perplexo diante de Hitler, e no Brasil o desafio era levar mais saúde ao povo brasileiro, em 1953 foi ministério da Saúde, que se ocupava principalmente das políticas de atendimento nas zonas rurais enquanto que nas cidades o acesso à saúde era privilégio dos trabalhadores com carteira assinada. O presidente JK estava muito ocupado em construir a nova capital e dar impulso à industrialização. Veio a ditadura e os governos militares focaram os investimentos na segurança e no desenvolvimento, mais uma vez a saúde sofreu com a redução das verbas, e doenças como a dengue, meningite e malária se intensificaram diante das epidemias e do aumento
Resumo feito pela IA abaixo O filme "História da Saúde Pública no Brasil: Um Século de Luta pelo Direito à Saúde" aborda a evolução do sistema de saúde pública no Brasil ao longo do século XX. Ele destaca como a saúde no país foi historicamente marcada por desigualdade, com os ricos tendo acesso a médicos enquanto os pobres dependiam de soluções populares e filantrópicas, como as benzedeiras e hospitais de caridade mantidos pela Igreja. O filme também cobre momentos-chave da história da saúde no Brasil, como:
O filme enfatiza a importância da participação popular, do acesso igualitário e do fortalecimento do SUS como pilares do sistema de saúde brasileiro.