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Uma visão Psicológica fazendo relação com o personagem principal, Coringa, suas patologias e a sociedade.
Tipologia: Trabalhos
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O fato do ator principal (Artur/coringa) pedir para a psicóloga solicitar ao psiquiatra aumento de sua medicação mostra uma possível visão de que ele trata o que ele tem somente como algo patológico/fisiológico deixando de lado o mental/psicológico, buscando nos remédios uma fuga. Artur tem uma doença na qual ele tem uma gargalhada histérica não condizente com suas emoções, geralmente ela acontece seguida de momentos onde fica nervoso/constrangido. O peso da família Wayne tem na cidade é gritante. A forma com que Artur idealiza acontecimentos de forma tão real em um possível estado/momento psicótico ou de delírio durante todo o filme é válido ressaltar. O ator principal de certa forma endeusa o apresentador de um programa de entrevista (Morgan). A trama toma um rumo mais pesado após Artur ganhar uma arma de seu colega de trabalho e logo em seguida toma um esporro de seu patrão por algo que não tinha culpa alguma e assim ele começa a andar com a arma pra todo o lado. Vemos outro momento psicótico ou de delírio quando Artur começa a ter "visões" de um relacionamento com a mulher que conheceu no elevador, como se fosse uma paixão platônica e começa a segui-la, romantiza todas as ações. Artur tem plena consciência de que tem uma doença mental, uma frase que chama atenção em seu caderno é " a pior parte de você ter uma doença mental é que as pessoas esperam que você se comporte como se não a tivesse". Arthur é espancado por 3 homens bêbados aparentemente de classe média alta ter tido um ataque de riso enquanto estes deixavam uma mulher que clara mente estava desconfortável com ambos por terem comportamentos
abusivos e machistas, e após apanhar em um momento de raiva e/ou revolta os mata , e quando se dá conta do que fez como se estivesse voltando a realidade foge completamente assustado e com medo , e como momento reconfortante se imagina beijando a mulher "amada"(sua paixão platônica) (em todos os momentos difíceis ele a imagina ao seu lado como um porto seguro ou reconforto). A mãe sofre de psicose delirante e distúrbio de personalidade narcisista, sofreu agressões físicas de seus namorados. Artur foi adotado e como a mãe também sofreu agressões (físicas e sexuais) de seus "padrastos”, aparentemente todas as suas doenças mentais vem de traumas da infância. É "doido" quando ele percebe que aquela que era seu porto seguro na verdade eram só imaginações suas. É como se toda a "aura" de esperança que ele tivesse morresse e só "ficasse escuridão". E após isso o "Coringa nasce", como uma espécie de alter ego de Artur Flack, a mudança é radical com a diferença entre ele com o uso de medicamentos e ele sem eles, ele mesmo com seus surtos fica mais "lúcido”, vê tudo sem alucinar ou imaginar situações. "Ninguém sabe se colocar no lugar do outro, ninguém é educado". Apesar de tudo o que fez não sente remorso, pelo contrário sente uma espécie de glorificação, por "ter sido notado" e "endeusado". Talvez o motivo pra a "criação" e "existência" do Coringa seja algo não apenas de suas doenças psicopatológicas mas também tenha haver com o sistema que foi inserido sobre o mesmo, a grande falta de compreensão da sociedade para com sua doença, o grande preconceito da época com aquele que é tido como louco.