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Filariose Linfática , Notas de estudo de Enfermagem

histórico, Étiologia, Quadro Cliníco, Diagnóstico , Prognostico, e Tto

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 30/03/2010

suelen-m-3
suelen-m-3 🇧🇷

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FILARIOSE LINFÁTICA
FILARIOSE LINFÁTICA
Enfª.Suelen Magna de
Faria
Linfoedema, sec.XII. Museu de Tóquio
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FILARIOSE LINFÁTICAFILARIOSE LINFÁTICA

Enfª.Suelen Magna de Faria Linfoedema, sec.XII. Museu de Tóquio

HISTÓRIA DA FILARIOSEHISTÓRIA DA FILARIOSE

 (^) “ Viver perto do Nilo era a causa dos numerosos casos de elefantíase” Lucretius Carus (100 a.C.)  (^) Em 1866, Otto Wucherer descobriu microfilárias na urina de seus pacientes.  (^) Em 1877, Joseph Bancroft descobriu um verme ao examinar o fluido de um paciente com um abcesso no braço, uma complicação rara da doença.  (^) Stephen Cobbold, influente helmintologista médico o “verme” chamou de Filaria bancrofti.  (^) Em 1880, Manson encontrou vermes adultos em tecidos removidos cirurgicamente.  (^) Foi somente em 1921 que o nome Wuchereria bancrofti foi aceito.

FILARIOSE LINFÁTICAFILARIOSE LINFÁTICA

 (^) Endêmica em mais de 80 países  (^) Coloca em risco um bilhão de pessoas em todo o mundo.  (^) Mais de 120 milhões sofrem da doença, sendo que mais de 40 milhões se encontram gravemente incapacitados ou apresentam deformações.  (^) Dos infectados, um terço vive na Índia, um terço na África e o restante na Ásia, Pacífico Ocidental e Américas.  (^) Doença crônica com importante potencial de seqüelas, adquirida geralmente na infância.  (^) Além de onerar o sistema de saúde, seus portadores enfrentam não só as limitações provocadas pela doença, mas também o preconceito social.

WUCHERERIA BANCROFTIWUCHERERIA BANCROFTI

MICROFILÁRIA MICROFILÁRIA

VETORESVETORES

Culex quinquefasciatus

Outros vetores: Aedes Anopheles Mansonia

Ciclo Biológico

FILARIOSE LINFÁTICAFILARIOSE LINFÁTICA

 (^) Período de incubação: 9 a 12 meses  (^) Metade dos indivíduos infectados em zonas endêmicas desenvolvem a forma assintomática da doença  (^) Primeiros sintomas:  (^) Processos inflamatórios (desencadeados pela morte do verme adulto) localizados nos vasos linfáticos (linfangite),  (^) febre, calafrio, dor de cabeça, náusea, sensibilidade dolorosa e vermelhidão ao longo do vaso linfático - em diferentes regiões independentes de sua localização: escroto, cordão espermático, mama, membros inferiores.  (^) São freqüentes os casos com ataques repetidos de linfangite, linfadenite (inflamação dos nódulos linfáticos) e lesões genitais.

FILARIOSE LINFÁTICAFILARIOSE LINFÁTICA

 (^) De 10% a 15% dos casos de filariose vão apresentar elefantíase, após 10 a 15 anos de infecção.  (^) Na elefantíase, há fibrose e hipertrofia das áreas com edemas linfáticos, provocando deformações.  (^) Geralmente, ela se localiza em uma ou ambas as pernas, ou nos órgãos genitais externos (raras vezes nas mamas).  (^) “A filariose não é causa direta da elefantíase”

QUILÚRIAQUILÚRIA

DIAGNÓSTICO LABORATORIALDIAGNÓSTICO LABORATORIAL  (^) Parasitológico  (^) Pesquisa de microfilárias no sangue periférico: de preferência entre as 10 h da noite e 4h da manhã  (^) Gota espessa: Coloração de Giemsa  (^) Na fase crônica as microfilárias raramente são detectadas no sangue periférico  (^) Imunológico  (^) Detecção de antígenos circulantes: testes imunocromatográficos e ELISA  (^) Detecção de anticorpos circulantes: ELISA e IFI