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Um estudo etnográfico sobre a compreensão das escolas através da etnografia, sua importância na pesquisa educacional e o papel do etnógrafo na interpretação da narrativa etnográfica. O texto aborda as vozes da escola, as perspectivas de interpretação dos alunos sobre o jogo de cultura e conhecimento, e reflexões sobre o futuro da escola.
Tipologia: Resumos
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fichamento sobre o estudo de preparo para estagio em campo, atraves da leitura do artigo ‘A etnografia da escola’. Feito para FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC de Conselheiro Lafaiete , curso superior em Psicologia. Orientador: Nathalia dos Santos Dutra CONSELHEIRO LAFAIETE 2022
Nesse sentido, há dois segmentos na dimensão política, baseados em vozes que ressoam dentro e fora do ambiente escolar. A apresentação partiu de uma participante da pesquisa que relatou em entrevista seus planos para o futuro e a relação entre política, justiça e transparência, Qual seria a função da escola? A proposição durkhemiana, ainda presente nos dias de hoje, revela que o lugar da alteridade precisa emergir, mas que contraditoriamente já é presente nos sujeitos escolares que se constituem, em necessidade primordial, para nos fazer pensar em uma educação do presente e do futuro.
4. Considerações finais: refletindo sobre o futuro da escola Estudar uma escola em uma escola se faz pela possibilidade de ouvir vozes sobre uma disciplina cuja cultura e saberes se entrelaçam à medida que a escola produz. Essa produção é negligenciada nas escolas devido à realização do currículo da jornada escolar. O que os alunos trazem e produzem na escola é medido em termos de avaliações, reduzidos ao seu valor e representação no Índice de Educação. É crescente a quantidade de pesquisas realizadas nas escolas públicas brasileiras, nos mais diversos programas de pós-graduação ou por meio de editais de pesquisa. Poucos fizeram das vozes dos alunos o assunto principal da pesquisa. Observar um ambiente escolar sem que os sujeitos conheçam o local por si mesmos, pode fornecer aos pesquisadores os dados necessários ao estudo, mas não depende da perspectiva alheia para interpretar o local, reconhecido por todos os sujeitos instruídos, mas reservado a inúmeras explicações e experiências. Práticas de reflexão, voz discente e sentido formam o tripé desta pesquisa, que busca a compreensão cultural e a produção de conhecimento dos sujeitos da pesquisa. Refletir a cultura como explicação das diferenças que distinguem os indivíduos, ao invés de entender que somos diferentes, tem o potencial de fazer trocas significativas para o enriquecimento coletivo. Cada aluno carrega consigo as experiências que acumulou ao longo dos anos em sua escolarização, o que permite que a comunicação emocional e social se repita ao longo de sua vida. Sabemos que a etnografia, ao aproximar o pesquisador da realidade da escola, o conduzirá às múltiplas experiências escolares existentes. Esses achados podem informar políticas públicas em educação para garantir a qualidade do processo educacional para uma sociedade mais justa e que respeite a igualdade de oportunidades para as diferenças que nos compõem.