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Fichamento do livro pedagogia do oprimido, Resumos de Metodologia da Investigação

Meu fichamento sobre o livro pedagogia do oprimido, feita no primeiro ano de pegagogia.

Tipologia: Resumos

2022
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Compartilhado em 14/06/2022

luana-carla-bernardo
luana-carla-bernardo 🇧🇷

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UNESPAR
Campus Paranaguá
Departamento de Educação
Curso: Pedagogia
Disciplina: Metodologia da Pesquisa
Bimestre:
Profº: Rosangela Cristina Rosinski Lima
Discente: Luana Carla Bernardo
FICHAMENTO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
TIPO: Livro ASSUNTO: Educação
RESUMO DOS CAPÍTULOS:
1. No primeiro capítulo o autor estabelece a humanização e a desumanização
como duas possibilidades. Afirma que o homem nasce vocacionado para
humanização, porém nega essa vocação quando é injusto, explorador e
violento. Ao mesmo tempo essa negação gera afirmação da negação. A
Negação é afirmada quando o oprimido anseia por justiça, liberdade e luta
pela recuperação da sua humanidade. Para o autor, a grande tarefa
histórica do oprimido é humanizar o opressor sem se tornar opressor. Se o
oprimido ao buscar restaurar sua humanidade trona-se opressor do
opressor, a luta não tem sentido. A Dualidade sofrida pelo oprimido é o
dilema que sua pedagogia tem de enfrentar. A Transformação objetiva da
situação opressora não se dá quando oprimido-opressor se descobrem
nessa posição, e sim quando superam a contradição em que se acham, e
engajam-se na luta pela liberdade.
2. No Segundo capítulo, o autor critica a concepção bancária da educação
como um instrumento da opressão. É o tipo de educação onde o professor
deposita a informação e o aluno é o depositário. Nessa concepção o
professor é tido como o que sabe, o que pensa, o que tem a palavra, o que
educa, e o aluno é o recebedor, o que não sabe de nada, o disciplinado, o
que ouve e guarda para si o que aprendeu. Isso anula a criatividade do
aluno, e o leva a ser cada vez mais ingênuo e conformado.
3. O Autor inicia o capítulo fazendo considerações em torno da essência do
diálogo. Afirma que a palavra verdadeira é a que leva a reflexão e a ação.
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Campus Paranaguá Departamento de Educação Curso: Pedagogia Disciplina: Metodologia da Pesquisa Bimestre:Profº: Rosangela Cristina Rosinski Lima Discente: Luana Carla Bernardo FICHAMENTO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. TIPO: Livro ASSUNTO: Educação RESUMO DOS CAPÍTULOS:

  1. No primeiro capítulo o autor estabelece a humanização e a desumanização como duas possibilidades. Afirma que o homem nasce vocacionado para humanização, porém nega essa vocação quando é injusto, explorador e violento. Ao mesmo tempo essa negação gera afirmação da negação. A Negação é afirmada quando o oprimido anseia por justiça, liberdade e luta pela recuperação da sua humanidade. Para o autor, a grande tarefa histórica do oprimido é humanizar o opressor sem se tornar opressor. Se o oprimido ao buscar restaurar sua humanidade trona-se opressor do opressor, a luta não tem sentido. A Dualidade sofrida pelo oprimido é o dilema que sua pedagogia tem de enfrentar. A Transformação objetiva da situação opressora não se dá quando oprimido-opressor se descobrem nessa posição, e sim quando superam a contradição em que se acham, e engajam-se na luta pela liberdade.
  2. No Segundo capítulo, o autor critica a concepção bancária da educação como um instrumento da opressão. É o tipo de educação onde o professor deposita a informação e o aluno é o depositário. Nessa concepção o professor é tido como o que sabe, o que pensa, o que tem a palavra, o que educa, e o aluno é o recebedor, o que não sabe de nada, o disciplinado, o que ouve e guarda para si o que aprendeu. Isso anula a criatividade do aluno, e o leva a ser cada vez mais ingênuo e conformado.
  3. O Autor inicia o capítulo fazendo considerações em torno da essência do diálogo. Afirma que a palavra verdadeira é a que leva a reflexão e a ação.

Campus Paranaguá Departamento de Educação O Diálogo só é possível com fé nos homens, amor e humildade, pra reconhecer que não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos: há homens que, em comunhão, buscam saber mais. Do diálogo surge a problematização e a busca do conteúdo programático, o diálogo permite a investigação de temas geradores, ou seja, o que iremos estudar.

  1. Finalizando o livro no capítulo 4, o autor repete alguns pontos na intenção de aprofunda-los ou para esclarecer novas afirmações. Reafirma por exemplo que o homem, ao contrário dos animais é um ser de práxis, um ser que reflete, age e assim transforma o mundo, isso quando há diálogo. O Caminho para a libertação do oprimido é a revolução e para que essa revolução seja legítima o diálogo com as massas é fundamental. A De se considerar também que o Processo de libertação não se trata de mero ativismo, é necessário reflexão para transformação. Discorre sobre a teoria da ação antidialógica e suas características; Conquista, Divisão para manter a opressão, a Manipulação e a Invasão Cultural. A Conquista é o esforço dos opressores para manter o oprimido como um admirador do mundo, e para isso mitifica o mundo. A Divisão para manter a opressão, se dá na dispersão de qualquer forma de união dos oprimidos, dividi-los facilita a ação do opressor. Através da Manipulação os opressores tentam conformar as massas a seus objetivos, anestesiá-los para que não pensem. Por fim, a Invasão Cultural também é uma ferramenta do opressor para manter o seu states quo. Finaliza com a teoria da Ação Dialógica, cujas características são a Colaboração, que ao contrário da Conquista são sujeitos que se encontram para juntos transformarem o mundo, a União, a Organização e a Síntese Cultural em que afirma que a ação cultural pode estar a serviço da libertação dos homens ao bater de frente com a cultura alienada e alienante. CITAÇÕES: Página: 16 (...) Humanização e desumanização, dentro da história, num contexto real, concreto, objetivo, são possibilidades dos homens como seres inconclusos e conscientes de sua inconclusão.

Campus Paranaguá Departamento de Educação parcializada nos depósitos recebidos. ” Página: 36 “Esta é uma concepção que, implicando numa prática, somente pode interessar aos opressores que estarão tão mais em paz, quanto mais adequados estejam os homens ao mundo. E tão mais preocupados, quanto mais questionando o mundo estejam os homens.” Página: 39 “O antagonismo entre as duas concepções, uma, a “bancária”, que serve à dominação; outra, a problematizadora, que serve à libertação, toma corpo exatamente aí. Enquanto a primeira, necessariamente, mantém a contradição educador-educandos, a segunda realiza a superação. Para manter a contradição, a concepção “bancária” nega a dialogicidade como essência da educação e se faz antidialógica; para realizar a superação, a educação problematizadora – situação gnosiológica – afirma a dialogicidade e se faz dialógica.” Página: 41 “Mais uma vez se antagonizam as duas concepções e as duas práticas que estamos analisando. A “bancária”, por óbvios motivos, insiste em manter ocultas certas razões que explicam a maneira como estão sendo os homens no mundo e, para isto, mistifica a realidade. A problematizadora, comprometida com a libertação, se empenha na desmitificação. Por isto, a primeira nega o diálogo, enquanto a segunda tem nele a indispensával relação ao ato cognoscente, desvelador da realidade. A primeira “assistencializa”; a segunda, criticiza. A primeira, na medida em que, servindo à dominação, inibe a criatividade e, ainda que não podendo matar a intencionalidade da consciência como um desprender-se ao mundo, a “domestica”, nega os homens na sua vocação ontológica e histórica de humanizar-se. A segunda, na medida em que, servindo à libertação, se funda na criatividade e estimula a reflexão e a ação verdadeiras dos homens sobre a realidade, responde à sua vocação, como seres que não podem autenticar-se fora da busca e transformação criadora.” Pagina: 44 “A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é

Campus Paranaguá Departamento de Educação pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. Não e no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” Pagina: 46 “A auto-suficiência é incompatível com o diálogo. Os homens que não têm humildade ou a perdem, não podem aproximar-se do povo. Não podem ser seus companheiros de pronúncia do mundo. Se alguém não é capaz de sentir-se e saber-se tão homem quanto os outros, é que lhe falta ainda muito que caminhar, para chegar ao lugar de encontro com eles. Neste lugar de encontro, não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos: há homens que, em comunhão, buscam saber mais.” Pagina: 48 “Para o educador-educando, dialógico, problematizador, o conteúdo programático da educação não é uma doação ou uma imposição – um conjunto de informes a ser depositado nos educandos, mas a revolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo, daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada.” Pagina: 48 A educação autêntica, repitamos, não se faz de “A” para “B” ou de “A” sobre “B”, mas de “A” com “B”, mediatizados pelo mundo. Mundo que impressiona e desafia a uns e a outros, originando visões ou pontos de vista sobre ele. Visões impregnadas de anseios, de dúvidas, de esperanças ou desesperanças que implicitam temas significativos, à base dos quais se constituirá o conteúdo programático da educação. Um dos equívocos de uma concepção ingênua do humanismo, está em que, na ânsia de corporificar um modelo ideal de “bom homem”, se esquece da situação concreta, existencial, presente, dos homens mesmos. “O humanismo consiste, (diz Furter) em permitir a tomada de consciência de nossa plena humanidade, como condição e obrigação: como situação e projeto.” Pagina: 58 “Não posso investigar o pensar dos outros, referido ao mundo se não penso. Mas, não penso autenticamente se os outros também não pensam. Simplesmente, não posso pensar pelos outros nem para os outros, nem sem os outros. A investigação do pensar do povo não pode ser feita sem o povo, mas com ele, como sujeito de seu pensar. E se seu

Campus Paranaguá Departamento de Educação Página: 79 “Daí que toda ação que possa, mesmo incipientemente, proporcionar as classes oprimidas o despertar para que se unam é imediatamente freada pelos opressores através de métodos, inclusive, fisicamente violentos. Conceitos como os de união, de organização, de luta, são timbrados, sem demora, como perigosos. E realmente o são, mas, para os opressores. É que a participação destes conceitos é indispensável à ação libertadora.” Págna: 83 “Através da manipulação, as elites dominadoras vão tentando conformar as massas populares a seus objetivos. E, quanto mais imaturas, politicamente, estejam elas (rurais ou urbanas) tanto mais facilmente se deixam manipular pelas elites dominadoras que não podem querer que se esgote seu poder.” Página: 86 “Desrespeitando as potencialidades do ser a que condiciona, a invasão cultural é a penetração que fazem os invasores no contexto cultural dos invadidos, impondo a estes sua visão do mundo, enquanto lhes freiam a criatividade, ao inibirem sua expansão.” Página: 97 “Daí que, ao contrário do que ocorre com a conquista, na teoria antidialógica da ação, que mitifica a realidade para manter a dominação, na colaboração, exigida pela teoria dialógica da ação, os sujeitos dialógicos se voltam sobre a realidade mediatizadora que, problematizada, as desafia. A resposta aos desafios da realidade problematizada é já a ação dos sujeitos dialógicos sobre ela, para transformá-la.” Página: “Se, na teoria antidialógica da ação, se impõe aos dominadores, necessariamente, a divisão dos oprimidos com que, mais facilmente, se mantém a opressão, na teoria dialógica, pelo contrário, a liderança se obriga ao esforço incansável da união dos oprimidos entre si, e deles com ela, para a libertação.” Página: 104 “O que pretende a ação cultural dialógica, cujas características estamos acabando de analisar, não pode ser o desaparecimento da dialeticidade permanência-mudança (o que seria impossível, pois que tal desaparecimento implicaria no desaparecimento da estrutura social mesma e o desta, no dos homens) mas superar as contradições antagônicas de que resulte a libertação dos homens.”

Campus Paranaguá Departamento de Educação Página: 105 “Na invasão cultural, os espectadores e a realidade, que deve ser mantida como está, são a incidência da ação dos atores. Na síntese cultural, onde não há espectadores, a realidade a ser transformada para a libertação dos homens é a incidência da ação dos atores. Isto implica em que a síntese cultural é a modalidade de ação com que, culturalmente, se fará frente à força da própria cultura, enquanto mantenedora das estruturas em que se forma. Desta maneira, este modo de ação cultural, como ação histórica, se apresenta como instrumento de superação da própria cultura alienada e alienante. Neste sentido é que toda revolução, se autêntica, tem de ser também revolução cultural.” INDICAÇÃO DA OBRA: Interessados no tema Educação LOCAL: Paranaguá/PR