Disciplina: Metodologia Científica
Atividade e Data de Entrega: Fichamento - 29/03/2022
FARIA, Sheila de C. Sinhás pretas. Revista de História da Biblioteca Nacional. África no
Brasil. Rio de Janeiro, ano 7, n. 78, p. 26-29, mar./2012.
Amanda Vitória Lima; Ana Maria da Silva; Bianca Lais Coelho; Isabella Passos, Líria
Silva; Maria Luiza Pereira 1
Documentos jurídicos, como os testamentos, apontam narrativas muito interessantes
que aconteceram no Brasil escravista, do século XVIII. Através deles fica-se sabendo de
histórias como a de Ana, uma escrava vinda da África que conseguiu sua alforria e, assim
como sua senhora, também preta e forra, acumulou bens e riquezas. Tal fato não ocorreu
apenas com as duas descritas acima, mas também com várias outras mulheres que foram
chamadas de “sinhás pretas’’.
Ao que tudo indica, as escolhas feitas por essas "sinhás pretas" eram próprias e
pautadas por suas culturas de origem, já que mulheres comerciantes eram predominantes
nos mercados e feiras de aldeias africanas que tiveram contato com europeus. Procurando
comprar barato e revender com lucro e intermediando produtos do tráfico de escravos
português, elas dinamizaram a economia de regiões da África e das Américas e, apesar das
condições adversas, conseguiram resultados melhores que a maioria dos homens que não
foram escravos e que se mudaram para as Américas com o propósito de enriquecer mas
acabaram frustrados.
1 Discentes do curso de História da Universidade de Pernambuco, Campus Petrolina.
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