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Uma Ficha sobre "Conhecimento Teológico"
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Trabalho de Metodologia Científica apresentado à professora da referida disciplina da Faculdade Quirinópolis, como parte dos requisitos para aprovação no segundo período do Curso de Direito. Orientadora: Profª. Ms. Fabiana Rosa Moraes. QUIRINÓPOLIS 2013
Neste trabalho será apresentada a Metodologia Científica do conhecimento teológico, com seus métodos, técnicas e processos. Para tal, se lançará mão da história da teologia (seguindo principalmente o Catolicismo, por sua maior relevância política, social e cultural tanto em nível mundial quanto em nível brasileiro), suas fontes mais importantes, como a Bíblia e as epístolas, além de sua base, que é a fé. Espera-se, assim, determinar quais os elementos fundamentais deste tipo de conhecimento, além de sua importância para a humanidade.
Conhecimento teológico é o baseado na religião, de caráter absoluto e incontestável. Pelo dicionário Aurélio, Teologia é o estudo das questões referentes ao conhecimento à divindade, de seus atributos e relações com o mundo e com os homens, e à verdade religiosa. É também estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradições do cristianismo.
2. HISTÓRIA Teologia, do grego theos (Deus) e logos (estudo), é todo discurso acerca de uma divindade. Por Aristóteles usa-se o termo metafísica, cunhado em seu livro “Filosofia Primeira”. Neste momento da Antiguidade, entretanto, a metafísica era entendida de forma diferente de como é hoje. Era vista como reflexão sobre a transcendência do homem e sobre a origem do ser. Com a teologia a partir de Moisés, do povo de Israel, de Jesus Cristo e dos apóstolos romanos, os fenômenos extraordinários eram associados a uma única divindade, Javé ou Iaveh, enquanto as divindades de culturas alheias eram vistas como blasfêmia. Os fenômenos ordinários poderiam ser encarados como consequência do próprio homem, em seu ato de livre-arbítrio. À Idade Média, com o Cristianismo já consolidado como religião do Império Romano, a teologia consistiu nos guias dos monges católicos. Como na época cada livro era completamente manuscrito, as interpretações religiosas eram dispersas pela Europa e de autoridade regional de cada bispo. Por outro lado, de forma centralizada, a interpretação do Papa deveria ser absorvida em todo lugar onde o catolicismo predominava. Nos reinos em que os monarcas não eram católicos, o Papa tratava de convertê-los, para que seu poder se
catolicismo e protestantismo os textos sagrados obtiveram diversas interpretações. A Teologia brasileira hoje, no entanto, se resume nas crenças populares endêmicas ao povo brasileiro, que resulta em mistura de várias crendices, mas também há os religiosos categóricos que seguem à risca o que está expresso na Bíblia.
3. FONTES PRINCIPAIS A interpretação metafísica do universo hoje é passada culturalmente, embora algumas pessoas passem a seguir entendimento próprio sobre os fenômenos transcendentais. Pela cultura, existe a possibilidade de interpretações em livros, como os vários existentes no mercado atual lançados por pastores, por exemplo, e outros teólogos especializados, de textos originais, como a Bíblia, a Torah e o Alcorão, de diversas epístolas escritas pelos papas ou frutos de reuniões em concílios, ou do senso comum, principalmente quando algumas manifestações são entendidas como sobrenaturais e tal entendimento é passado adiante mediante relações sociais. A Bíblia, fonte original do Cristianismo, é considerada o livro mais lido do mundo, embora seja necessário considerar que há mais vendas que leituras, até mesmo pela dificuldade sensível de sua leitura completa. Essencialmente depois do Iluminismo, com algumas verdades sobre as leis naturais sendo reveladas ao público, alguns trechos bíblicos foram questionados, como a origem do homem e do universo, a subida de Elias aos céus em cavalaria de fogo, o Mar Vermelho sendo aberto ao meio, a identidade de Jesus e sua possíveis descendência, entre outros. Os liberais religiosos passaram a tratar o texto bíblico, então, como cheio de metáforas para facilitar a compreensão popular. Epístolas papais são outra fonte forte para complemento do conhecimento teológico atual. Como dito, após o Concílio Vaticano II a verdade revelada seria a exposta pelo Papa. Assim, as interpretações católicas mais influentes do mundo são vinculadas por estas espécies de cartas aos bispos e padres de todo o mundo.
Do lado evangélico, cada doutrina protestante apresenta algumas interpretações independentes das demais, como comportamentos sociais (e.g., casamento), financeiros (dízimo) e culturais (tipos de entretenimento próprio dos cristãos). Os candomblecistas seguem também os textos bíblicos, mas, ao invés de interpretações literais, católicas ou protestantes, adotam concepções espíritas e princípios do francês de pseudônimo Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail).
4. IMPORTÂNCIA ATUAL Falando essencialmente sobre o poder de interpretações teológicas na esfera política, observa-se no Congresso Nacional brasileiro a bancada religiosa, composta principalmente por católicos e evangélicos, que, ao se confrontar com projetos de leis que beneficiam os homoafetivos, conseguem atrair apoio de grande parte dos congressistas e da sociedade brasileira. Além de influenciar em projetos liberais, também os religiosos atuam na busca de maior força da comunidade cristã mediante o devido processo legal, como conservar a total isenção de impostos sobre templos religiosos e ainda poderem instituir ações de inconstitucionalidade sobre leis (Projeto de Emenda à Constituição 99/2011) que considerarem contra a liberdade religiosa prevista na Constituição (artigo 5º, VI a VIII). Afora a influência da teologia na legislação, também há a influência na vida social comum da população. Assim como Durkheim identificou a coercitividade do fato social, vê-se que a sociedade geral produz julgamentos morais sobre pessoas em razão da religiosidade, ainda que os próprios julgadores descumpram suas religiões em alguns aspectos. Estes julgamentos, entretanto, podem ocasionar transtornos psicológicos e sociais, uma vez que há forte pressão para que a vida de um indivíduo seja trilhada de acordo com o pensamento religioso de um grupo.
BOFF, Leonardo; BOFF, Clodovis. Como fazer teologia. Petrópolis: Vozes, 1986 RAMPAZZO, Lino. Metodologia Científica : para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3ª ed. São Paulo: Loyola, 2002. RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica : guia para eficiência nos estudos. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1996. WEBGRAFIA BARBIRATTO, Douglas N. Conhecimento, Saber e Ciência. Disponível em: < http://pt.scribd.com/doc/65410649/6/%E2%80%93-Caracteristicas-do- conhecimento-Teologico>. Acesso em: 7 abril 2013.