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Um conjunto de exercícios práticos para enfermeiros, com foco em avaliação de feridas, cálculo da idade gestacional, acompanhamento da pressão arterial em gestantes e identificação de sinais de hipertensão gestacional. Aborda também a importância da aplicação de vacinas e o uso de medicamentos como ácido fólico e sulfato ferroso durante a gravidez. Útil para estudantes de enfermagem e profissionais que atuam na atenção básica.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Passo a Passo para o Tratamento/Curativo de Ferida Sacral
1. Higienização e Preparação - Lave as mãos com água e sabão ou use álcool 70%. - Coloque luvas de procedimento. - Separe o material necessário: o Soro fisiológico 0,9% o Gaze estéril o Compressa estéril o Luvas estéreis (se o curativo for estéril) o Pinça estéril (se necessário) o Pomada ou cobertura adequada (dependendo do tipo de ferida) o Filme transparente, hidrocolóide ou fita microporosa (para fixar o curativo) o Sacos para descarte 2. Avaliação da Ferida - Observe as características da ferida : o Tamanho e profundidade o Presença de secreção (pus, exsudato) o Odor o Coloração (tecidos necrosados, fibrina, tecido de granulação) o Bordas (íntegras ou maceradas) 3. Limpeza da Ferida - Remova o curativo anterior com cuidado. - Lave novamente as mãos e coloque luvas estéreis. - Irrigue a ferida com soro fisiológico 0,9% utilizando uma seringa ou frasco com jato suave. - Não esfregue a ferida com a gaze, pois pode causar mais lesões. - Se houver tecido necrótico (crosta preta) ou fibrina (placa amarela), pode ser necessário desbridamento (feito por profissional habilitado). 4. Secagem e Aplicação de Produtos - Seque ao redor da ferida com gaze estéril (não diretamente sobre ela). - Aplicar conforme o tipo da ferida:
o Ferida com tecido de granulação (vermelha): Proteção e hidratação. Exemplo: hidrogel, hidrocoloide ou gaze vaselinada. o Ferida com fibrina (amarela): Limpeza e desbridamento autolítico. Exemplo: hidrogel, alginato. o Ferida com necrose (preta): Pode precisar de desbridamento. Hidrogel ou pomadas com enzimas (colagenase) podem ajudar. o Ferida infectada: Pode precisar de pomada com antibiótico, como colagenase com cloranfenicol, ou outra cobertura antimicrobiana (carvão ativado com prata, por exemplo).
5. Proteção e Fixação - Cubra a ferida com gaze estéril ou outra cobertura adequada. - Fixe com fita microporosa ou filme transparente (evite pressionar demais a área). 6. Prevenção de Novas Lesões - Mudar o paciente de posição a cada 2 horas. - Utilizar colchão casca de ovo ou colchão pneumático. - Manter a pele sempre limpa e hidratada. 7. Cuidados Gerais - Manter boa alimentação rica em proteínas e vitaminas para ajudar na cicatrização. - Hidratar o paciente e cuidar da higiene da pele ao redor. - Observar sinais de infecção (vermelhidão, calor, pus, febre) e buscar ajuda se necessário. Frequência da Troca do Curativo: - Curativos com hidrogel ou hidrocoloide podem ser trocados a cada 3 a 5 dias , se não houver sinais de infecção. - Curativos simples (gaze e soro) podem precisar ser trocados diariamente ou sempre que sujarem. 1. Ferida com Tecido de Granulação (Vermelho) - Características: - Presença de tecido vermelho vivo, indicando formação de novo tecido saudável. - Leito úmido e brilhante. - Coberturas Recomendadas: - Espumas (Poliuretano): Mantêm o ambiente úmido e protegem contra traumas. - Hidrocoloides: Promovem um ambiente úmido e auxiliam na cicatrização. - Filmes Transparentes: Indicados para feridas superficiais com pouco exsudato.
Passo a Passo para Atendimento de Pré-natal na Enfermagem
1. Acolhimento e Cadastro - Receba a gestante com atenção e escuta ativa. - Realize o cadastro da gestante no sistema da unidade de saúde (Sistema e-SUS ou outro). - Abra a Caderneta da Gestante e a Carteira de Pré-natal. 2. Anamnese (Entrevista Inicial) Coletar dados gerais e históricos: - Dados pessoais: idade, estado civil, escolaridade, profissão. - Histórico ginecológico e obstétrico: o Data da última menstruação (DUM). o Número de gestações anteriores (Gesta), partos (Para), abortos, cesáreas. o Complicações em gestações anteriores. - Histórico familiar: doenças hereditárias (hipertensão, diabetes, cardiopatias, etc.). - Histórico pessoal e hábitos de vida: tabagismo, etilismo, uso de drogas, alimentação, atividade física. - Condições de saúde atuais: doenças pré-existentes (diabetes, hipertensão, DSTs, etc.). 3. Cálculo da Idade Gestacional e Data Provável do Parto (DPP) - Usar a Regra de Näegele : o DUM + 7 dias - 3 meses + 1 ano = DPP 4. Exame Físico Geral - Verificar sinais vitais: o Pressão arterial. o Frequência cardíaca. o Temperatura. o Peso e altura → Calcular o IMC. - Avaliar o estado nutricional e possíveis edemas. 5. Exame Obstétrico A partir do 2º trimestre (12 semanas em diante): - Inspeção do abdome (cicatrizes, estrias, alterações). - Palpação obstétrica (manobras de Leopold): o Identificar a altura uterina.
o Dor abdominal intensa. o Perda de líquido vaginal. o Dor de cabeça forte e persistente. o Visão embaçada ou turva. o Inchaço excessivo (mãos, rosto e pernas).
9. Agendamento e Registro - Registrar todas as informações na Caderneta da Gestante e no prontuário. - Agendar o retorno conforme protocolo do SUS: o Até 28 semanas: mensalmente. o 28 a 36 semanas: quinzenalmente. o Após 36 semanas: semanalmente. 10. Encaminhamentos - Encaminhar ao médico obstetra caso haja: o Risco gestacional (diabetes, hipertensão, gemelaridade, etc.). o Alterações nos exames. o Suspeita de complicações. Resumão do Fluxo Etapa Ação
1. Preparação - Explique à gestante o que será feito e peça para ela esvaziar a bexiga antes da avaliação. - Posicione a gestante em decúbito dorsal (deitada de barriga para cima) sobre uma superfície plana. - Deixe o abdome exposto, mas respeitando a privacidade da paciente. 2. Identificação do Fundo Uterino Esse é o primeiro passo antes de medir: - Fique ao lado direito da gestante. - Coloque as duas mãos suavemente sobre o abdome da paciente. - Palpe lentamente com a ponta dos dedos, começando da parte inferior do abdome (próximo ao púbis), subindo em direção ao umbigo e depois em direção ao estômago. - Você sentirá uma região mais endurecida e arredondada : este é o fundo do útero. Dica: O fundo do útero é onde termina aquela parte “mole” e começa uma resistência (como se fosse uma bolinha ou algo mais firme). 3. Localização Geral do Fundo Uterino por Idade Gestacional Isso ajuda a ter uma noção se o crescimento está adequado: Idade Gestacional (Semanas) Altura Uterina Aproximada 12 semanas Próximo à borda superior da sínfise púbica 16 semanas Entre a púbis e o umbigo 20 semanas Na altura do umbigo 24 semanas Pouco acima do umbigo 28 semanas 3 dedos acima do umbigo 32 semanas Entre o umbigo e o apêndice xifoide (boca do estômago) 36 semanas Próximo ao apêndice xifoide 40 semanas Pode diminuir levemente (encaixe do bebê na pelve) 4. Medição da Altura Uterina Após identificar o fundo uterino, é hora de medir:
Padrões de Pressão Arterial em Gestantes
1. PA Normal em Gestantes - PA Normal: ≤ 120 x 80 mmHg (12 x 8) - PA de gestantes costuma ter uma leve redução no início da gravidez, por causa das mudanças hormonais e vasodilatação. - Entre o 2º e 3º trimestre , pode se elevar um pouco, mas deve continuar dentro dos padrões normais. 2. Valores Alterados - Quando Ficar Atento Classificação Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg) PA Normal < 120 < 80 PA Limítrofe 120 – 139 80 – 89 Hipertensão Gestacional (leve) ≥ 140 ≥ 90 Pré-eclâmpsia leve ≥ 140 ≥ 90 Pré-eclâmpsia grave ≥ 160 ≥ 110 Quando Encaminhar a Gestante para Especialista Encaminhar ao médico obstetra e/ou serviço especializado imediatamente se houver: Casos de Urgência/Gravidade - PA ≥ 160 x 110 mmHg → Risco de pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia. - Presença de Sintomas de Alarme: o Cefaleia intensa e persistente. o Dor epigástrica (boca do estômago) ou dor em barra no abdome superior. o Alterações visuais (visão turva, escurecimento da visão, pontos brilhantes). o Edema acentuado, principalmente no rosto e mãos. o Convulsões (eclâmpsia). Encaminhar para unidade hospitalar imediatamente! Casos de Risco Moderado Encaminhar para avaliação médica obstétrica mais detalhada: - PA ≥ 140 x 90 mmHg , confirmada em 2 medições com intervalo de 4 horas. - Ganho excessivo de peso em curto período.
Letra Termo Significado B Bradicardia Frequência cardíaca abaixo do normal. B Bradipneia Frequência respiratória abaixo do normal. C Cefaleia Dor de cabeça. C Cianose Coloração azulada da pele (baixa oxigenação). C Colostro Primeiro leite materno, rico em anticorpos. C Conduta Procedimento ou decisão tomada. C Constipação Prisão de ventre. C Convulsão Contrações musculares involuntárias. C Curativo Oclusivo Curativo que cobre e veda totalmente a ferida. D Deambular Andar, locomover-se. D Dispneia Falta de ar. D Diurese Produção de urina. D Dorso Parte posterior do corpo (costas). D DUM Data da Última Menstruação. D DPP Data Provável do Parto. D Drenagem Saída de líquidos ou secreção. E Edema Inchaço. E EGA Estado Geral Aparente (exemplo: EGA bom). E Equimose Mancha roxa por extravasamento de sangue. E Epi Equipamento de Proteção Individual. E Epistaxe Sangramento nasal. E Escoriação Ferimento superficial da pele. E Estase Venosa Acúmulo de sangue nas veias. F Fissura Pequena rachadura na pele (muito comum nas mamas). F Flebite Inflamação da veia. F Fonofobia Sensibilidade exagerada ao som.
Letra Termo Significado O Oligúria Pouca produção de urina. O Oxigenação Fornecimento de oxigênio. P Palpação Técnica de exame físico com as mãos. P Paridade (Para) Número de partos. P Puerpério Período pós-parto. P Proteinúria Presença de proteínas na urina. P Punção Venosa Perfuração da veia para administração ou coleta. R Recém-nascido (RN) Bebê com até 28 dias de vida. R Regurgitação Retorno de leite ou alimento pelo bebê. R Rubor Vermelhidão. S Saturação de O2 Percentual de oxigênio no sangue. S Síncope Desmaio. S Sudorese Suor excessivo. S Sutura Costura de um corte ou incisão. T Taquicardia Aumento da frequência cardíaca. T Taquipneia Respiração acelerada. T Tônus Uterino Consistência do útero. T Turgor Cutâneo Elasticidade da pele. U Urgência Miccional Vontade intensa e súbita de urinar. U Útero Involuído Útero retornando ao tamanho normal após o parto. V Vômito Gravídico Vômito comum na gestação. V Vulva Parte externa dos genitais femininos. Dicas Práticas:
o BCF – Batimentos Cardíacos Fetais o IG – Idade Gestacional o DUM – Data da Última Menstruação o IM – Intramuscular o SC – Subcutâneo Essa lista te ajuda? Precisa de exemplos de como aplicar esses termos em prontuários ou quer aprofundar em algum deles? 4o Você disse: em uma consulta de pre - natal, como seria a evoluçao de enfermagem, monte um esboço que auxilie na mesma O ChatGPT disse: Aqui está um esboço prático e estruturado para Evolução de Enfermagem em Consulta de Pré-Natal , que pode te guiar na prática e ajudar a redigir suas evoluções de forma adequada e completa: Modelo de Esboço – Evolução de Enfermagem em Pré-Natal
1. Identificação - Nome da gestante: - Idade: - Data da última menstruação (DUM): - Data provável do parto (DPP): - Idade gestacional (IG): - Gesta/Para/Abortos (G_P_A): - Cartão da gestante atualizado? ( ) Sim ( ) Não 2. Queixa Principal (Registrar o que a gestante relata espontaneamente) Exemplo: “Sem queixas” ou “Relata dor lombar leve” ou “Refere cefaleia esporádica”. 3. Sinais Vitais - Pressão Arterial (PA): _____ x _____ mmHg
o ( ) HIV o ( ) Hepatite B e C o ( ) Tipagem sanguínea e fator Rh o Outros: ________________________________________
8. Prescrição/Medicação e Suplementação - Ácido fólico: ( ) Sim ( ) Não | Dose: _____________ - Sulfato ferroso: ( ) Sim ( ) Não | Dose: _____________ - Outros: ____________________________________________ 9. Vacinação - dT: ( ) Atualizada ( ) Iniciar ou completar - Hepatite B: ( ) Atualizada ( ) Iniciar ou completar - Influenza: ( ) Aplicada ( ) Aguardando campanha - dTpa: ( ) Programar a partir da 20ª semana 10. Orientações à Gestante (Registrar as orientações repassadas durante a consulta) - Alimentação saudável e hidratação. - Prática de atividade física leve, conforme tolerância. - Sinais de alerta: sangramento vaginal, perda de líquido, dor abdominal intensa, cefaleia forte, visão turva, edemas em face e mãos. - Movimentos fetais após 20 semanas – procurar unidade se notar redução. - Orientações sobre amamentação e importância do pré-natal odontológico. 11. Conduta - Retorno agendado para: / /_____ - Encaminhamentos, se necessários: o ( ) Médico obstetra o ( ) Nutricionista o ( ) Psicólogo
o ( ) Assistente social o Outros: ____________________________________________
12. Assinatura e Carimbo - Enfermeiro(a): __________________________ - COREN: _________________ - Data: / /_____ Esse esboço pode ser adaptado de acordo com a rotina da unidade de saúde e do prontuário eletrônico ou físico utilizado. Ele te dá uma visão completa e organizada do que deve ser registrado em cada consulta de pré-natal. Esse esquema te ajudaria na prática? Quer que eu monte um exemplo preenchido com uma situação real para te dar mais segurança? 4o Você disse: como realizar um papanicolau na atenção basica O ChatGPT disse: Ótima pergunta, Mateus! O exame de Papanicolau (também conhecido como exame citopatológico ou preventivo do câncer do colo do útero) é um dos procedimentos mais comuns na Atenção Básica, sendo fundamental para rastrear lesões precursoras do câncer do colo do útero. Vou te explicar o passo a passo detalhado , desde a preparação da paciente até a coleta adequada , seguindo as orientações do Ministério da Saúde. **PASSO A PASSO – REALIZAÇÃO DO EXAME PAPANICOLAU NA ATENÇÃO BÁSICA