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Este trabalho analisa o livro 'felicidade não tem cor' de júlio emílio braz, explorando reflexões sobre a identidade étnica negra e como essas obras literárias contribuem para romper estereótipos e preconceitos raciais. O documento também apresenta uma breve história da literatura infanto-juvenil brasileira e suas tendências atuais. Palavras-chave: literatura infanto-juvenil, identidade, desconstrução do estereótipo.
O que você vai aprender
Tipologia: Esquemas
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SILVA, Felipe Pereira da. (PPGLI/UEPB) SILVA, Andréa Marques da. (PPGLI/UEPB) BEZERRA, Rosilda Alves. (Orientadora – PPGLI/UEPB) RESUMO: A sociedade contemporânea tem exigido dos indivíduos que a compõem a revisão de muitos conceitos e pré-conceitos, em especial aqueles voltados para o entendimento de aspectos étnicos e culturais. Para que isso ocorra é indispensável a construção de uma identidade étnica e cultural consciente. O presente trabalho objetiva analisar o livro Felicidade não tem cor de Júlio Emílio Braz sob o enfoque de reflexões acerca de uma identidade étnica que busque investigar de que modo os conceitos constituídos em torno da identidade negra criam formas de romper com estereótipos e preconceitos raciais ainda existentes. Inicialmente, faremos uma breve explanação sobre a história da literatura infanto-juvenil brasileira com base em Gregorin Filho (2009), Lajolo & Zilberman (2006), Hunt (2010) e Zilberman (2005) dentre outros, em seguida analisaremos as tendências atuais com enfoque em livros que buscam romper com estereótipos e preconceitos raciais e apresentam conteúdo mais próximo de uma realidade plurirracial e multicultural. Palavras-chave: Literatura infanto-juvenil; Identidade; Desconstrução do Estereótipo. INTRODUÇÃO A sociedade contemporânea tem exigido dos indivíduos que a compõem a revisão de muitos conceitos e pré-conceitos, em especial aqueles voltados para o entendimento de aspectos étnicos e culturais. Para que isso ocorra é indispensável a construção de uma identidade étnica e cultural consciente e livre dos estereótipos habituais atribuídos pela sociedade elitista e preconceituosa em que estamos inseridos. Nessa perspectiva, a inclusão de obras da literatura infanto-juvenil que abordem a temática da cultura africana e afro-brasileira, bem como o reconhecimento do valor da mesma, nas escolas, pode contribuir para a formação de indivíduos conscientes, uma vez que irá propiciar a ampliação do conhecimento a respeito do tema, promovendo assim, além de aprendizagem, capacitação para a vida em sociedade com condições de compreender aspectos multiétnicos e multiculturais. Inúmeras são as formas de preconceitos enfrentadas por crianças, jovens e adultos na sociedade contemporânea. Por mais que as ideias tenham evoluído e se proclame a ideologia de uma sociedade igualitária, o preconceito e a ideia de diferença permanecem e, consequentemente, fazem suas vítimas e deixam suas marcas bem acentuadas. Basta ler os
noticiários ou ouvir reportagens no rádio ou assistir ao telejornal que nos deparamos com essa realidade. O preconceito existe sim e ganha proporções ainda maiores, pois extrapola a dimensão de raça/cor/etnia e adentra a cultura, religião, sexo (orientação sexual) e assim por diante. A formação de indivíduos capazes de vencer esses preconceitos e discriminações na esfera social se faz mais que urgente, mas essencial. Considerando que, muitas vezes, o ato preconceituoso e discriminatório resulta da falta de conhecimento sobre o que se apresenta como “diferente”, entendemos com Hall (2006) que o processo de construção da identidade étnica e cultural estão relacionados a aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais que precisam ser compreendidos. Dessa forma, este trabalho, objetiva analisar o livro “Felicidade não tem cor” de Júlio Emílio Braz sob o enfoque de reflexões acerca de uma identidade étnica e busca investigar de que modo os conceitos constituídos em torno da identidade negra criam formas de romper com estereótipos e preconceitos raciais ainda existentes na sociedade atual. Inicialmente, faremos uma breve explanação sobre a história da literatura infanto-juvenil brasileira com base em Coelho (1993), Cadermatori (2006), Gregorin Filho (2009), Lajolo (2006), Hunt (2010) e Zilberman (2005) que fazem esse enfoque histórico do gênero e sinalizam para sua evolução; em seguida analisaremos as tendências atuais com enfoque em livros que buscam romper com estereótipos e preconceitos raciais e apresentam conteúdo mais próximo de uma realidade plurirracial e multicultural. LITERATURA INFANTO-JUVENIL NO BRASIL: PERSPECTIVAS ANTIGAS E ATUAIS Entende-se por literatura infanto-juvenil o conjunto de obras produzidas por adultos e destinadas a crianças e jovens que, especificamente, no Brasil surgiu com fins pedagógicos baseadas num modelo de infância e educação específicos de uma época. Tal ideia levou e ainda leva alguns estudiosos a afirmar que, em sua origem a literatura infanto-juvenil, era um gênero didático e não literário (COELHO, 1993; CADERMATORI, 2006; CAVALCANTI, 2000 ). Atualmente, busca-se compreendê-la enquanto gênero especificamente literário e como literatura de fato, e não apenas parte dela. O que nos leva a enxergar os termos “literatura”, “infantil” e “juvenil” que constituem a denominação do gênero não em relação de oposição que lhe confeririam um caráter de menos valor ou inferior em relação ao cânone
pouco ou nenhuma presença de negros nas histórias. E quando eles apareciam eram retratados como personagens estereotipados, deixados à margem da sociedade, descritos a partir de referências culturais, marcadas por um etnocentrismo europeu. O século XX foi um período em que ocorrem inúmeras mudanças na estrutura da sociedade brasileira, mudanças essas que desencadearam dentre outras coisas, o surgimento de uma nova classe social denominada burguesia, bem como a estruturação de uma nova ideologia de vida o capitalismo. Segundo Zilberman (2005) é neste cenário que começa a se desenvolver a literatura infantil brasileira enquanto gênero literário. A Revolução Industrial originou um novo tipo de sociedade, uma nova família que passou a se preocupar mais com a educação e a formação de suas crianças e jovens, antes considerados apenas como miniaturas de adultos. Muitos estudiosos da literatura infanto-juvenil brasileira, tais como Coelho (1993) apontam Monteiro Lobato como o precursor desse estilo ou gênero literário em nosso país. Seu estilo inovador, em que dá asas à imaginação das crianças tornando-as seres pensantes, criativos, questionadores e dotados de vontades e opiniões próprias, toma conta do cenário da época. Observa-se na obra do autor uma humanização da criança a partir dos personagens por ele criados. Por outro lado, percebe-se em sua obra uma estereotipação do negro extremamente evidente. O negro na obra de Monteiro Lobato é representado, na maioria das vezes, como um animal selvagem ou um ser resignado a esse respeito Castilho (2004, p. 09) afirma que Esse processo de discriminação pode estar comprometendo tanto a formação da criança negra quanto da branca. Para a criança branca, essas obras literárias podem reforçar a ideologia da superioridade e supremacia de sua “raça”, por outro lado, pode subestimar estigmatizar e em muitos casos fragmentar a autoestima da criança negra. O fato é essa atitude que pode comprometer a formação da identidade tanto de crianças negras como brancas, uma vez que gera a uma o sentimento de inferioridade e a outra o de superioridade com relação à primeira. Como exemplo, podemos citar a Tia Nastácia, principal personagem negra do autor, que é descrita como “analfabeta”, sem cultura e chamada de “negra de estimação”, além de outros estereótipos a ela atribuídos em muitas passagens das histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo. O que não quer dizer que não devemos considerar a importância da obra de Monteiro Lobato para a literatura ou afirma-lo enquanto
preconceituoso. Temos que reconhecê-lo enquanto sujeito histórico e inserido num determinado contexto. No entanto, conforme palavras de Oliveira (2003, p. 55) “ as relações representam as “relações sociais”, conforme o ponto de vista do artista, e os personagens são os seres que possibilitam a leitura de tais relações ”. O que nos leva a entender que, mesmo reconhecendo a contribuição de Lobato para a firmação do gênero literário infanto-juvenil em nosso país e as contribuições do mesmo para consolidação deste, os estereótipos por ele atribuídos ao personagem negro influenciaram a negação de uma identidade negra positiva dada a “relação de poder que emerge da obra literária” (OLIVEIRA, 2003 p. 55) e ainda “a literatura pode corroborar com ideais racistas e preconceituosos, dependendo de como se tece os personagens” (ibidem, p. 110). Uma vez que, o negro em sua obra era visto como ser que vivia á margem da sociedade, inferior, serviçal. Em outras palavras, ainda prevalecia o modelo eurocêntrico de representação. A ausência de personagens negros como protagonistas, sua marginalização e uma visão positiva de seu papel perduraram por muito tempo em nossa literatura infanto-juvenil. O que acarretou, de fato, sérias consequências no que concerne a formação de uma identidade negra positiva, uma vez que a literatura cria símbolos e atua diretamente no imaginário da criança. Essa fase da história do gênero contribuiu para a criação de uma realidade distorcida e formação de uma sociedade preconceituosa, fortalecendo a ideai de desigualdade entre as raças. Vale salientar que, quando nos referimos a identidade nos baseamos no conceito de identidade do sujeito pós-moderno proposto por Hall (2006) que considera o ser enquanto sujeito individual e social, ou seja, parte de um todo. Assim, entendemos conforme Oliveira (2003, p. 123) a identidade pessoal do sujeito não é algo fixo, pronto e acabado, mas como resultante de todo um processo de relação que se constrói com o outro no universo circundante. Tal relação é mediada, também, pela palavra escrita, e por meio da linguagem não verbal. Tais linguagens são tecidas na obra literária e contribuem para o leitor (re) criar o seu universo interior e exterior. Torna-se, assim, a literatura infanto-juvenil forte aliada no processo de construção dessa identidade, no que tange a influencia que exerce sobre o imaginário da criança.
docente. Iniciou sua carreira na literatura escrevendo roteiros para histórias em quadrinhos para revistas de terror. Sua obra é marcada pelo enfoque a problemas sociais com uma linguagem fácil e interacionista. Alguns títulos de sua obra já foram publicados em diversas línguas e recebeu prêmios de destaque nacional e internacional, tais como o Jabuti, Austrian Children Book Award, na Áustria, pela versão alemã do livro “Crianças na escuridão” (Kinder im Dulkern) e o Blue Cobra Award, no Swiss Institute for Children’s Book. Braz traz em seu fazer literário personagens negros (afro-brasileiros ou africanos) e suas múltiplas culturas e procura levar o leitor a uma reflexão, por meio dos questionamentos, inquietações e dilemas enfrentados por esses personagens, sobre a multiplicidade e diversidade de culturas que nos rodeiam, ou seja, uma reflexão sobre a multiculturalidade e interculturalidade a qual estamos inseridos. Contribuindo, assim, com a formação de uma identidade pluricultural edificada sob um viés de singularidade e individualidade de cada um. A obra “Felicidade não tem cor”, aqui tratada, foi publicado pela Editora Moderna em 2002 e trás em seu enredo a história de Rafael (Fael), um menino negro que, por se sentir incomodado com os apelidos que recebia devido à cor de sua pele, nega sua identidade e resolve ficar branco. Em sua busca, decide procurar Cid Bandalheira, um locutor de rádio, na tentativa de que este lhe forneça o endereço do pop star Michael Jackson com o objetivo de descobrir o segredo para se tornar branco: Como é que a gente fica branco? Vou perguntar ao Cid Bandalheira. Ele tem um programa na Rádio Roda-Viva e só toca musica do Michael Jackson. Ele Até já deu o endereço do Michael Jackson pra gente, mas eu perdi. Vou pedir pra ele de novo. Eu quero ser branco (BRAZ, 2002, p. 10). A história é narrada por Maria Mariô, uma boneca de pano negra, igualmente rejeitada pelas crianças da escola pela mesma razão que o menino e que vive abandonada na caixa de brinquedos. Ao contrário do menino Fael, a boneca, não nega sua identidade e mesmo na rejeição se sente bem da forma que é, mas se faz solidária ao menino: É, eu sabia muito bem o que ele estava sentindo. Fael era negrinho como eu. É, eu sabia muito bem pelo que ele estava passando. Também tinha lá meus problemas, coisas assim como passar quase o tempo inteiro comigo mesma, no fundo da caixa grande, vendo aquelas mãozinhas pegando as outras bonecas, as lourinhas e de bochechas vermelhinhas, deixando que eu ficasse mais e mais sozinha, pensando em como dói a solidão (BRAZ, 2002, p. 10). Um traço marcante na narrativa é o fato de que quase todos os personagens do livro são tratados por “apelidos” que estão relacionados à suas características físicas (cor, estatura,
porte) ou comportamentais. Fael, personagem central da trama, só tem seu nome revelado real revelado (Rafael) na página 13, é quase todo o tempo tratado por apelidos pejorativos: “carvão”, “negão”, “Pelé”, “picolé de asfalto”, “macaco”, “anu”. Realidade vivida por inúmeras crianças negras que por conta da cor de sua pele são sempre chamadas por nomes que só servem para desqualifica-las. É compreensível que, durante a infância, entre amigos da escola e até parentes mais próximos, as crianças desenvolvam o hábito de criar apelidos para denominar alguns indivíduos do seu convívio. Todavia, essa prática, quando abusiva, pode acarretar alguns traumas e firmar estigmas que irão acompanha-las por toda a vida. A esse respeito Silva (1995, p. 14) afirma No processo de socialização fora da família, o primeiro elemento de sua identidade, que o negro perde, é o nome. O sentido de inferioridade, a baixa estima, a falta de conhecimento das lutas, das conquistas e da resistência cotidiana de seu povo passam a contribuir com a construção de uma identidade negativa e a deixá-lo no lugar que os herdeiros da mentalidade escravocrata desejam que ele continue na escala da pirâmide social. A autora alerta acerca da importância do nome e o significado que este exerce na firmação da identidade de uma criança negra no processo de socialização fora do ambiente familiar, isto é, em sua convivência com seus pares. A negação de identidade individual e coletiva (de seu povo) começa a partir daí, na omissão do próprio nome. O drama vivido por Fael não é diferente do drama enfrentado diariamente por crianças e adolescentes negros na nossa vida cotidiana. Seja na escola, na rua ou mesmo em casa, muitas são as vítimas do preconceito e da discriminação. E, por não terem sua identidade formada, sendo esta construída na coletividade, acabam por negar suas origens e aderir a uma negação de sua própria identidade. Se faz extremamente necessário que nossas crianças tenham acesso a obras da literatura que primam por esse aspecto: o da valorização do negro, e que mostrem seu lado positivo em nossa história, suas conquistas, a riqueza de sua cultura, uma vez que “essa redescoberta do passado é parte do processo de construção da identidade” (WOODWARD, 2009 p. 12). Assumidamente negro, Júlio Emílio Braz, sofreu na pele parte dos dramas expressos em seus livros e encontrou na literatura uma forma de contribuir com a conscientização de crianças e jovens negros, vitimas do preconceito racial e da desigualdade social e ajuda-los a se reconhecerem enquanto cidadãos conscientes e dotados de direitos.
modificar um pensamento atávico, de um individuo que se menospreza, a literatura infanto- juvenil cumpre o seu papel. Ancoramos o nosso pensamento nas palavras de Glissant (2005, p. 28-29), que diz [...] somente uma poética da Relação, ou seja, um imaginário, que se permitirá “compreender” essas fases e essas implicações das situações dos povos no mundo de hoje, nos autorizará talvez a tentar sair do confinamento ao qual estamos confinados. Comprovamos, então, que a função exercida pela literatura infanto-juvenil na contemporaneidade não pode se isentar dos problemas reais vividos pelo seu público alvo. Reiteramos que esse gênero literário deve fugir ao excessivo pedagogismo e psicologismo que há muito vem sendo discutido e trilhar novos caminhos e, que se consolide, de fato, como uma literatura engajada, mais real, social e inclusiva. CONSIDERAÇÕES FINAIS A literatura infanto-juvenil tem se mostrado nas últimas décadas um importante aliado, no combate à discriminação racial e ao preconceito. Não pretendemos com este trabalho excluir do cotidiano escolar as obras clássicas da nossa literatura brasileira, mas mostrar que, a literatura infanto-juvenil tem contribuído e cumprido o seu papel ao trazer a tona discussões dentro e fora da sala de aula sobre diferença, alteridade e, sobretudo, identidade. Escritores como Júlio Emílio Braz, que tem se comprometido através de suas obras a promover esse tipo de debate, tem mudado a velha concepção de literatura infanto-juvenil que antes era vista como um gênero didático, feito com intuito de educar pedagogicamente os jovens e as crianças. No entanto, hoje a literatura infanto-juvenil um papel muito mais abrangente, visto que as obras recentemente produzidas para este público têm incorporado e tematizado questões muito mais profundas acerca das relações humanas e das diferenças. O acesso a obras que abordem tal temática pode contribuir com o combate a estereotipação sofrida pelo negro no decorrer da história, pois sendo a literatura infanto- juvenil uma forma de linguagem, ela cria símbolos e rompe as barreiras, atuando diretamente no imaginário das crianças. Dessa forma, se configura como forte aliada na construção e afirmação de uma identidade negra positiva.
CADERMATORI, Lígia. O que é Literatura Infantil. São Paulo: Brasiliense, 2006 (Coleção Primeiros Passos). CASTILHO, Suely Dulce. A Representação do Negro na literatura Brasileira. Novas Perspectivas, v.7 nº0, 2004b. COELHO, Nelly Novaes. A Literatura Infantil: história, teoria, análise. São Paulo: Ática,
GLISSANT, Edward. Introdução a uma poética da diversidade. Tradução de Enilce Albergaria Rocha. Juiz de fora – MG: Editora UFJF, 2005. GREGORIN FILHO, José Nicolau. Literatura infantil: Multiplas linguagens na formação de leitores. São Paulo: Melhoramentos, 2009. HUNT, Peter. Crítica, Teoria e Literatura Infantil. Ed. rev. Tradução Cid Knipel. São Paulo: Cosac Naify, 2010. LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil brasileira : história e histórias. 6. ed. São Paulo: Ática, 2006. MEIRELES, Cecília. Problemas na Literatura Infantil. 3. ed. São Paulo Summus, 1979. OLIVEIRA, Maria Anória de Jesus. Negros personagens nas narrativas literárias infanto- juvenis brasileiras: 1979 - 1989. Dissertação (Mestrado em Educação) – Departamento de Educação da UNEB, Salvador, 2003. SILVA, Consuelo Dores. Negro, qual o seu nome? 2. ed. Belo Horizonte: Mazza Edições,
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Identidade e diferença: A perspectiva dos Estudos Culturais. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil brasileira. 4. ed. Rio de Janeiro: Objetiva,
Sites consultados Entrevista com Júlio Emílio Braz disponível em: http://roteiroquadrinhos.blogspot.com.br/2010/01/entrevista-com-julio-emilio-braz.html Acesso em 12/06/