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FEBRE REUMÁTICA - INTERNATO - PEDIATRIA, Slides de Pediatria

AULA FEBRE REUMÁTICA - PEDIATRIA - UNIFACIMED

Tipologia: Slides

2024

Compartilhado em 28/03/2024

adolphoramses
adolphoramses 🇧🇷

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Débora Gottardo Morello,2022.
C
۞Resumo da aula do MEDCURSO, 2020.
Infecção de orofaringe (faringoamigdalite)
pelo grupo estreptococo beta-hemolítico do
grupo A/ Streptococcus pyogenes
→ Depois de 1-5 semanas (período de incubação)
Reação auto-imune “cruzada” (corpo monta
uma resposta imune contra a bactéria, porém,
além de atacar o Streptococcus pyogenes eles
cruzam e reagem contra algumas regiões do
corpo do paciente)
→ Doença inflamatória sistêmica aguda
5-15 anos (perfil epidemiológico da febre
reumática é o mesmo da faringoamigdalite
estreptocócica, visto que a primeira sempre vem
da segunda)
Febre, sintomas constitucionais, marcadores
inflamatórios (VHS)
→ Doença sistêmica, mas tem os seguintes “alvos”
(manifestações específicas): um tropismo
maior pelas articulações, folhetos cardíacos,
gânglios da base e pele
• Artrite (+ comum)
→ Poliartrite
→ Migratória
→ Assimétrica
→ Grandes articulações
→ Dura de 2-4 semanas
• Pancardite (+ grave)
→ Dura em média 2 meses
-Endocardite (lesão valvar)
→ 1° mitral – 2° aórtica
→ Lesão mais comum: insuficiência mitral (aguda)
→ Pode cronificar (estenose)
-Miocardite
→ Maioria assintomática
-Pericardite
→ Atrito pericárdio/ supra de ST disseminado/ dor
→ Posição em prece maometana
• Eritema marginatum
→ Indolor
→ Sem prurido
→ Migratório
→ Associado à cardite (eco)
• Nódulos subcutâneos
→ Indolores
→ Duram no máximo 1 mês
→ Associados à cardite (eco)
• Coreia de Sydenham
→ Mais comum em meninas
1 a 6 meses após a febre reumática aguda
(geralmente aparece de forma isolada, pois tanto
a artrite quanto a cardite já passaram)
→ Melhora com repouso
→ Piora com estresse
→ Labilidade emocional
LA BOR ATÓ RIO
→ Os reagentes da fase aguda:
Febre reumatica
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۞Resumo da aula do MEDCURSO, 2020. → Infecção de orofaringe (faringoamigdalite) pelo grupo estreptococo beta-hemolítico do grupo A/ Streptococcus pyogenes → Depois de 1-5 semanas (período de incubação) → Reação auto-imune “cruzada” (corpo monta uma resposta imune contra a bactéria, porém, além de atacar o Streptococcus pyogenes eles cruzam e reagem contra algumas regiões do corpo do paciente) → Doença inflamatória sistêmica aguda → 5 - 15 anos (perfil epidemiológico da febre reumática é o mesmo da faringoamigdalite estreptocócica, visto que a primeira sempre vem da segunda) → Febre, sintomas constitucionais, marcadores inflamatórios (VHS) → Doença sistêmica, mas tem os seguintes “alvos” (manifestações específicas): há um tropismo maior pelas articulações, folhetos cardíacos, gânglios da base e pele

- Artrite (+ comum) → Poliartrite → Migratória → Assimétrica → Grandes articulações → Dura de 2-4 semanas - Pancardite (+ grave) → Dura em média 2 meses - Endocardite (lesão valvar) → 1° mitral – 2° aórtica → Lesão mais comum: insuficiência mitral (aguda) → Pode cronificar (estenose) - Miocardite → Maioria assintomática - Pericardite → Atrito pericárdio/ supra de ST disseminado/ dor → Posição em prece maometana - Eritema marginatum → Indolor → Sem prurido → Migratório → Associado à cardite (eco) - Nódulos subcutâneos → Indolores → Duram no máximo 1 mês → Associados à cardite (eco) - Coreia de Sydenham → Mais comum em meninas → 1 a 6 meses após a febre reumática aguda (geralmente aparece de forma isolada, pois tanto a artrite quanto a cardite já passaram) → Melhora com repouso → Piora com estresse → Labilidade emocional LABORATÓRIO → Os reagentes da fase aguda:

Febre reumatica

- Proteína C reativa (PCR) → 1° que aumenta e o 1° que normaliza - VHS → 2° que aumenta e normaliza com o tratamento - Mucoproteína (alfa-glicoptn acida) → Só normaliza com o término da inflamação DIAGNÓSTICO - Critérios de Jones modificados (2015) → Para diagnóstico: 2 critérios maiores OU 1 maior com 2 menores + critério obrigatório infecção faríngea estreptocócica recente (sorologia ex. ASLO, ou cultura ou teste rápido) → Coreia de Sydenham isolada = febre reumática - Critérios maiores → Artrite (ou poliartralgia a depender da área que o paciente está, se é endêmica) → Cardite → Sydenham → Eritema marginado → Nódulos subcutâneos - Critérios menores → Artralgia → Febre → Alargamento de PR (ECG) → Aumento da VHS ou da PCR TRATAMENTO **- Fase aguda

  • Erradicação do** S.pyogenes → Penicilina G benzatina IM dose única (apesar de não ajudar na fase aguda em si, impede que a criança espalhe o agente) - Artrite → AAS, naproxeno - Cardite →Corticoide (em dose alta, imunossupressora) - Coreia → Fenobarbital, haloperidol, ácido valproico + corticoide PROFILAXIA - Primária → Até 9 dias de infecção (não teve febre reumática mas está com faringite possivelmente estreptocócica) → Penicilina G benzatina IM dose única - Secundária → Penicilina G benzatina IM 21/21 dias (uso periódico para quem teve um surto de febre reumática, para manter a orofaringe livre da bactéria) 1)Sem cardite: manter até os 21 anos (mínimo de 5 anos após o ultimo surto) 2)Com cardite leve curada ou insuficiência mitral leve: até os 25 anos (mínimo de 10 anos após o ultimo surto) 3)Lesão valvar residual moderada ou grave: até os 40 anos (ou toda a vida)

۞Resumo da aula para prova de título, medgrupo

CRITÉRIOS DE JONES TRATAMENTO → Erradicação do estreptococo (penicilina benzatina/ dose única) → Artrite/ cardite leve: aspirina → Cardite grave (cardiomegalia/ ICC): prednisona → Na cardite: na fase aguda há a regurgitação mitral que com o passar do tempo evolui com estenose. Piora a cada surto de febre reumática (aumenta o risco da criança evoluir com lesões valvares residuais e eventualmente ter uma doença valvar crônica)

- Profilaxia secundária

  • Sem cardite: 5 anos após o surto ou até 21 anos
  • Cardite sem sequela: 10 anos após o surto ou até 25 anos
  • Cardite com sequela: até 40 anos ou toda a vida