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Retrata sobre o porque muitos dos jovens consume drogas E quais os grandes motivos que levam ao consumo da mesma. .
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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A palavra droga tem origem francesa (drogue) referia se as folhas secas utilizadas nos tratamentos de doenças. Atualmente, essa denominação esta relacionada não apenas as substancias utilizadas no tratamento de doenças, tampouco as substancias de origem natural, apenas referindo se também as substancias de uso recreativo de origem sintética e semissintética. O numero de consumidores de drogas em angola tende a crescer, constituindo um grave problema de saúde publica. Segundo dados estatísticos do ministério da saúde (MINSA), nos últimos três anos, mas de trinta e oito mil pessoas foram diagnosticadas, como incidência para as faixas etárias dos 15 aos 50 anos, maioritariamente do sexo masculino. As províncias de Luanda Benguela, Huila, Huambo, Namibe, Cunene e Cabinda, são consideradas as, mas afetadas com maiores destaques para o consumo de álcool, liamba e o crack, refere dados estáticos da direção nacional de saúde publica. Trata-se de um tema muito pertinente nas nossas sociedades a onde na província do Uíge, município do Uíge no bairro Mbemba Ngango zona 4, que é um bairro histórico e antigo na mesma cidade. A cada povo e cada cultura possuem as suas peculiaridades no uso e no cultivo dessas drogas, que são utilizadas de diferentes formas que vão desde o aprimoramento físico remédios para a cura das mazelas, a cocaína foi comercializada como um medicamento nos estados unidos em 1882 principalmente para as dores de dentes de crianças. As bebidas alcoólicas estiveram presentes em quase todas as civilizações que se tem noticia. A bíblia, no livro de Géneses, relata a embriaguez de NOE apos o diluvio, assim como o uso do vinho nas festas sagradas SEIBEL, TOSCANO, 2001. Ainda hoje o vinho e parte integrante de cerimonia religiosa como católica, judaica LESSA, 1998. Já em 1890 John Russel Reynolds, médico pessoal da rainha da Inglaterra, publicou que a canábis no tratamento de insónia, neuralgia, enxaqueca, epilepsia, entre outros distúrbios e outras patologias.
Formulação do problema. Trata-se de uma temática de saúde nos nossos dias o consumo de drogas nas nossas sociedades seja drogas ilícita como licitas. E no sentido de despertar as possíveis complicações e contribuir no melhoramento de qualidade de vida das nossas populações. sendo assim, em função a pertinência do tema em abordagem e da realidade vivida com os nossos amigos e familiares, tal facto, levou ao grupo a seguintes questão: Quais são os fatores que favorecem o aumento do consumo de drogas no bairro Mbemba Ngango zona 4? Objetivo geral. Identificar os fatores que favorecem o aumento de consumo de drogas no bairro Mbemba Ngango zona 4. Objetivo específico. -Conhecer os fatores que favorecem no aumento de consumo de droga.
Drogas ilícitas : as que são proibidas por lei. De acordo as ações aparentes das drogas sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), conforme as modificações observáveis na atividade mental ou no comportamento da pessoa que utiliza a substância, as drogas podem ser classificadas em: drogas DEPRESSORAS da atividade mental; drogas ESTIMULANTES da atividade mental; Drogas depressoras da atividade mental Essa categoria inclui uma grande variedade de substâncias que diferem acentuadamente em suas propriedades físicas e químicas, mas que apresentam a característica comum de causar uma diminuição da atividade global ou de certos sistemas específicos do SNC. Como consequência dessa ação, há uma tendência de ocorrer uma diminuição da atividade motora, da reatividade à dor e da ansiedade e é comum um efeito euforizante inicial e, posteriormente, um aumento da sonolência. Álcool O álcool etílico é um produto da fermentação de carboidratos (açúcares) presentes em vegetais. Suas propriedades euforizantes e intoxicantes são conhecidas desde tempos pré-históricos e praticamente todas as culturas têm ou tiveram alguma experiência com sua utilização. A fermentação produz bebidas com concentração de álcool de até 10% (proporção do volume de álcool puro no total da bebida). São obtidas concentrações maiores por meio de destilação. Nível de álcool no sangue: Baixo: desinibição do comportamento, certo grau de incoordenação motora, prejuízo das funções sensoriais. Médio: maior incoordenação motora (ataxia, a fala torna-se pastosa, há dificuldade de marcha e aumento importante do tempo de resposta (reflexos mais lentos), aumento da sonolência, com prejuízo das capacidades de raciocínio e concentração. Alto: podem surgir náuseas e vómitos, visão dupla (diplopia), acentuação da ataxia e da sonolência (até o coma), pode ocorrer hipotermia e morte por parada respiratória. Benzodiazepínicos Esse grupo de substâncias começou a ser usado na Medicina durante os anos 1960 e possui similaridades importantes com os barbitúricos em termos de ações farmacológicas, com a vantagem de oferecer uma maior margem de segurança, ou seja, a dose tóxica é muito maior que a dose terapêutica. Atuam potencializando as ações do GABA (ácido gama-amino-butírico), o principal neurotransmissor inibitório do SNC. Neurotransmissor: Substância liberada por célula nervosa, que transmite à outra célula, de nervo ou músculo, um impulso nervoso. Como consequência dessa ação, os benzodiazepínicos produzem: Diminuição da ansiedade;
Indução do sono; Relaxamento muscular; Redução do estado de alerta. Essas drogas dificultam ainda os processos de aprendizagem e memória, alteram também funções motoras prejudicando atividades como dirigir automóveis e outras que exijam reflexos rápidos. Existem centenas de compostos comerciais disponíveis, que diferem somente em relação à velocidade e duração total de sua ação, alguns são mais bem utilizados clinicamente como indutores do sono, enquanto outros são empregados no controle da ansiedade ou para prevenir a convulsão. Exemplos de benzodiazepínicos: diazepam, lorazepam, bromazepam, midazolam, flunitrazepam, clonazepam.
Grupo que inclui drogas “naturais”, derivadas da papoula do oriente (Papaver somniferum), sintéticas e semissintéticas, obtidas a partir de modificações químicas em substâncias naturais. As drogas mais conhecidas deste grupo são a morfina, a heroína e a codeína, além de diversas substâncias totalmente sintetizadas em laboratório. Sua ação decorre da sua capacidade de imitar o funcionamento de diversas substâncias naturalmente produzidas pelo organismo, como as endorfinas e encefalinas. A encefalina é um neurotransmissor liberado pelo organismo durante a atividade física e produz sensação de bem-estar e euforia. A liberação do neurotransmissor encefalina, por sua vez, está associada à sensação de alívio de dor. Causam os seguintes efeitos: Contração pupilar importante; Diminuição da motilidade do trato gastrointestinal; Efeito sedativo, que prejudica a capacidade de concentração; Sonolência. Solventes ou inalantes Este grupo de substâncias, entre os depressores, não possui nenhuma utilização clínica, com exceção do éter etílico e do clorofórmio, que já foram largamente empregados como anestésicos gerais. Podem tanto ser inalados involuntariamente por trabalhadores ou quando utilizados como drogas de abuso, por exemplo, a cola de sapateiro. Alguns exemplos são o tolueno, o xilol, o n-hexano, o acetato de etila, o tricloroetileno, além dos já citados éter e clorofórmio, cuja mistura é chamada frequentemente de “lança-perfume”, “cheirinho”. Os efeitos têm início bastante rápido após a inalação, de segundos a minutos, e também têm curta duração, o que predispõe o usuário a inalações repetidas, com consequências às vezes desastrosas.
Pode ser consumida na forma de um pó (cloridrato de cocaína), aspirado ou dissolvido em água e injetado na corrente sanguínea, ou sob a forma de uma base, que é fumada, o crack. Existe ainda a pasta de coca, um produto menos purificado, que também pode ser fumado, conhecido como merla. Mecanismo de ação no SNC Seu mecanismo de ação no SNC é muito semelhante ao das anfetaminas, mas a cocaína atua ainda sobre um terceiro neurotransmissor, a serotonina, além da noradrenalina e da dopamina. A cocaína apresenta também propriedades de anestésico local que dependem de sua atuação no cérebro. Essa era no passado uma das indicações de uso médico da substância, hoje obsoleta. Seus efeitos têm início rápido e duração breve. No entanto, são mais intensos e fugazes quando a via de utilização é a intravenosa ou quando o indivíduo utiliza o crack. Efeitos do uso da cocaína: sensação intensa de euforia e poder; estado de excitação; hiperatividade; insônia; falta de apetite; perda da sensação de cansaço. Fator de risco de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC) Mais recentemente e de modo cada vez mais frequente, têm-se verificado alterações persistentes na circulação cerebral em indivíduos dependentes de cocaína. Existem evidências de que a cocaína seja um fator de risco para o desenvolvimento de infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais – (AVCs) em indivíduos relativamente jovens.
É o nome dado no Brasil à Cannabis sativa. Suas folhas e inflorescências secas podem ser fumadas ou ingeridas. Há também o haxixe, pasta semissólida obtida por meio de grande pressão nas inflorescências, preparação com maiores concentrações de THC (tetra- hidrocanabinol), uma das diversas substâncias produzidas pela planta, principal responsável pelos seus efeitos psíquicos. Efeitos Psíquicos Agudos Esses efeitos podem ser descritos, em alguns casos, como uma sensação de bem- estar, acompanhada de calma e relaxamento, menos fadiga e hilaridade, enquanto, em outros casos, podem ser descritos como angústia, ansiedade e medo de perder o autocontrole, com tremores e sudorese.
Há uma perturbação na capacidade de calcular o tempo e o espaço, além de um prejuízo da memória e da atenção. Com doses maiores ou conforme a sensibilidade individual, podem ocorrer perturbações mais evidentes do psiquismo, com predominância de delírios e alucinações. Crônicos O uso continuado interfere na capacidade de aprendizagem e memorização. Pode induzir um estado de diminuição da motivação, que pode chegar à síndrome a motivacional, ou seja, a pessoa não sente vontade de fazer mais nada, tudo parece ficar sem graça, perder a importância. Efeitos Físicos Hiperemia conjuntival (olhos ficam avermelhados); Diminuição da produção da saliva (sensação de secura na boca); Taquicardia com a frequência de 140 batimentos por minuto ou mais.
É uma substância alucinogénia que guarda relação química com as anfetaminas e apresenta também propriedades estimulantes. Seu uso é frequentemente associado a certas culturas, como alguns grupos de jovens frequentadores de boates. Há relatos de casos de morte por hipertermia maligna, em que a participação da droga não é completamente esclarecida. Possivelmente, a droga induza a um quadro tóxico específico, uma vez que com o aumento da temperatura do corpo, a ingestão de água torna- se uma necessidade, porém o ecstasy dificulta a eliminação de líquidos, gerando o acúmulo de água e drogas no corpo. Hipertermia maligna – Aumento excessivo da temperatura corporal.
Um dos maiores problemas de saúde pública em diversos países do mundo, o cigarro é uma das principais causas potencialmente evitáveis de doenças e morte. Efeitos: Doenças cardiovasculares: Enfarto, AVC e morte súbita; Doenças respiratórias: enfisema, asma, bronquite crônica, doença pulmonar obstrutiva crónica; Diversas formas de câncer: pulmão, boca, faringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rins bexiga e útero. Seus efeitos sobre as funções reprodutivas incluem redução da fertilidade, prejuízo do desenvolvimento fetal, aumento de riscos para gravidez ectópica e abortamento espontâneo. Gravidez ectópica – gravidez extrauterina, fora do útero.
Quando a droga é injetada nas veias demora de 16 a 20 segundos e, quando cheirada, demora de 3 a 5 minutos para atingir o mesmo efeito. Fumar crack é a via mais rápida de fazer com que a droga chegue ao cérebro e, provavelmente, essa é a razão para a rápida progressão da dependência. b) A ação do crack no cérebro Quando o crack atinge o cérebro, produz sensação de prazer e satisfação. A área do cérebro estimulada pela droga é a mesma que é ativada quando os instintos de sobrevivência e reprodução são satisfeitos, como, por exemplo, quando a pessoa tem satisfação sexual ou quando bebe água para saciar a sede. Esta é uma das principais regiões envolvidas com os quadros de dependência. c) Danos físicos e psíquicos Intoxicação os efeitos do crack aparecem quase imediatamente depois de uma única dose. Esses efeitos incluem aceleração do coração, aumento da pressão arterial, agitação psicomotora, dilatação das pupilas, aumento da temperatura do corpo, sudorese, tremor muscular. A ação no cérebro provoca sensação de euforia, aumento da autoestima, indiferença à dor e ao cansaço, sensação de estar alerta especialmente a estímulos visuais, auditivos e ao toque. Os usuários também podem apresentar tonturas e ideias de perseguição (síndrome paranoide). O pulmão: é o principal órgão exposto aos produtos da queima do crack. Os sintomas respiratórios agudos mais comuns são: tosse com produção de escarro enegrecido, dor no peito com ou sem falta de ar, presença de sangue no escarro. O escarro escuro é característico do uso e é atribuído à inalação de resíduos de carbono de materiais utilizados para acender o crack. Coraçã: O uso do crack provoca o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial; podem ocorrer isquemias e infartos agudos do coração. Sistema Nervoso: O uso de crack pode resultar em uma variedade de manifestações neurológicas, inclusive acidente vascular cerebral (derrames cerebrais), dor de cabeça, tonturas, inflamações dos vasos cerebrais, atrofia cerebral e convulsões. Trato Digestivo: Os sintomas mais comuns são náusea, dor abdominal e perda de apetite. Olhos: O uso do crack provoca o risco de infeções oculares e de lesões na córnea. Alguns fatores predispõem a esse quadro: a fumaça tem efeito tóxico direto sobre a córnea (parte externa do olho). Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS: O consumo de crack e cocaína tem sido associado diretamente à infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Os comportamentos de risco mais frequentemente observados são o número elevado de parceiros sexuais, o uso irregular de camisinha e troca de sexo por droga ou por dinheiro para compra de droga. As mulheres usuárias de crack têm mais relações sexuais em troca de dinheiro ou droga em relação a usuárias de outras drogas e se expõem a riscos com maior frequência. Frequentemente, a alimentação e o sono ficam prejudicados, e ocorre processo de emagrecimento e esgotamento físico. O que é dependência?
O uso abusivo não significa necessariamente a dependência. Caracteriza-se a dependência pela dificuldade de a pessoa parar ou diminuir. Uma das características centrais da dependência é o desejo irresistível de consumir a substância. A pessoa não se torna dependente de uma hora para outra. A identificação da dependência está atrelada a uma gama de fatores que se revela mediante alguns comportamentos a serem observados em seu conjunto. Por essa razão, em vez de se falar da dependência de drogas como uma doença, adotamos a referência à “ síndrome de dependência ”, ou seja, um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o repetido consumo de uma substância psicoativa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde , considera-se dependente de uma droga a pessoa que apresenta três ou mais das seguintes manifestações: Forte desejo de consumir a droga; Dificuldade de controlar o consumo (por exemplo, quanto à hora em que começa ou para de fazê-lo, quanto à quantidade etc.); Utilização persistente da droga apesar das suas consequências prejudiciais; Maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades ou obrigações; Aumento da tolerância à droga (necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito); Síndrome de abstinência (sintomas corporais como dores, tremores ou outros, que ocorrem quando o consumo da droga é interrompido ou diminuído). Durante muito tempo, a dependência de álcool ou de outras drogas foi considerada dentro de uma visão moralista segundo a qual a pessoa se tornava dependente por falta de caráter. admite-se hoje que o desenvolvimento da dependência inclui fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, culturais, sociais, etc.. Com base nessa concepção, o dependente pode ser visto como alguém que necessita de ajuda e a quem deve ser disponibilizada uma rede de serviços que proporcionem sua recuperação e sua reinserção social, caso esteja se afastando de suas relações sociais significativas. Uso de drogas e o contexto social Teorias mais recentes ampliam o foco do indivíduo para o contexto de suas relações. Nessa perspetiva, é importante considerar a qualidade das relações que a pessoa estabelece nos diferentes domínios da vida, como a família, a escola, o trabalho e a comunidade. O uso de drogas não é um fenómeno individual, nem uma decisão pessoal isolada de um contexto social. Ao longo da história da humanidade, o uso de substâncias que alteram a consciência esteve e está presente praticamente em todas as sociedades. O consumo de álcool, tabaco e de outras drogas agrava os problemas sociais, traz sofrimento para indivíduos e famílias e tem consequências económicas importantes.
Metodologia. A metodologia de implementação foi desenvolvida a partir de quatro etapas, sendo elas: Contato inicial, planejamento, colheita de dados e sensibilização Na fase de contato inicial, a posição de colaboração entre todos os participantes foi de modo que as ações propostas foram de responsabilidade mútua e realizadas tal pactuação ocorreu entre o mês de Dezembro. Planejou se pelos membros do grupo a estratégias de implementação do projeto, respeitando as características locais. Tal processo teve duração de um mês e compreendeu a coleta de dados no nosso universo, apenas 100 indivíduos que serviu como nossa amostra. Tais dados foram analisados concomitantemente ao processo de coleta. Eles serviram como parâmetro para o contínuo desenvolvimento do trabalho. Quarta etapa do projeto consistiu num trabalho de sensibilização dos vários indivíduos envolvidos na temática. Contudo, o trabalho de sensibilização foi contínuo, com o objetivo, ao longo do trabalho, de modificar as atitudes moralizantes sobre o uso de álcool e outras drogas. Tipo de estudo: Realizou-se um estudo descritivo transversal, aos indivíduos que residem no bairro Mbemba Ngango zona 4. Universo: O universo é o numero total de indivíduos que constituem uma determinada região ou população, neste e de 8700 habitantes. Critério de inclusão: Foram inclusos os indivíduos que residem no bairro e que faziam presente no momento da pesquisa. Critérios de exclusão: Foram excluídos todos indivíduos que não residem no bairro. Local de estudo: O bairro Mbemga-Ngango fica localizado na zona leste da cidade do Uíge, ocupando uma área de aproximadamente de 5.6 quilómetros ao quadrado que se entente ate ao sudeste. Métodos utilizados na recolha de dados:
Para a recolha de dados o grupo elaborou uma fixa de inquérito, na qual tendo perguntas abertas e fechadas. Materias ultilados: Foram utilizados vários recursos na elaboração deste trabalho como: financeiro, matérias e humanos. Sendo isso destacamos os que foram úteis para o efeito: PC. Impressora. Folhas A4. Discos. Pedráveis. Lapiseira, etc.. Analise e tratamento de dados: Sendo os resultados obtido na ficha de inquéritos e observação feita. Apresentados de tabelas e textos, elaborados nos seguintes programas: Microsoft word: texto Microsoft: tabela.
Ansiedade: é um termo geral para vários distúrbios que causam o nervosismo, medo e preocupação. Contudo algumas pessoas vivenciam esta reação de forma, mas frequente e intensa que pode ser considerada patológica. Curiosidade : é um fator que também leva os adolescentes e jovens para o mundo das drogas, por que, como é sabido da sensação de experimentar novas coisas para saber qual é a sensação este ou aquela droga da no organismo. Numa dimensão mais ampla, as condições sociais como o desemprego, a discriminação, o empobrecimento, a violência, adrenalina, falta de atenção dos encarregados, assim como a disponibilidade de acesso fácil às drogas são fatores importantes que levam ao uso da mesma.
Tabela nº: 1 –levantamento dos principais motivos que favorecem o aumento de uso de drogas. Fatores que favorecem aumento do uso de drogas Número de pessoas Percentagem (%) Por diversão 24 24% Para esquecer os problemas sociais. 22 22% Por curiosidade 12 12% Por influencia de outras pessoas próximas. 11 11% Para aliviar os problemas Psico-emocionais 9 9% Para se relacionar melhor com os outros. 9 9% Outros 13 13% Total 100 100% Fonte: dados colhidos através da ficha de inquérito Analise da tabela nº:1 – De acordo com a tabela acima referida, aparece-nos com 24%, os indivíduos afirmaram que usam a droga por diversão, referem que a introdução da droga ocorre mesmo nas festas e convívios, nota-se também que 9% é para ter um bom relacionamento com os outros. A diversão é apontada como o fator com a maior percentagem, por ser os locais onde os indivíduos buscam a adrenalina em vários métodos, recaindo nas drogas como o melhor meio para isso. Tabela nº: 2 – levantamento das principais drogas mais usadas. Tipos de Drogas Número de Pessoas Percentagem (%) Álcool 63 63% Tabaco 16 16% Liamba 11 11% Benzodiazepínicos 4 4%
Outros 6 6% Total 100 100% Fonte: Dados colhidos através da ficha de inquérito Analise da tabela nº:2 - De acordo com a tabela apresentada ilustra-nos que a maioria dos indivíduos submetidos a pesquisa consomem álcool representando 63%, por causa de fácil acesso e de baixo custo, é de notar também que em qualquer canto do bairro ou mesmo na província encontramos jovens a ingerirem álcool. Tabela nº: 3 –Distribuição segundo a idade e o género dos indivíduos. Idade Número de Pessoas Percentagem Género Número de pessoas Percentagem(%) 12 á 14 Anos 12 12% MASC. 56 56% 15 á 24 Anos 39 39% 25 á 30 Anos 28 28% FEM.
Total 100 100% 100 100% Fonte: Dados colhidos através da ficha de inquérito Analise da tabela nº:3 - com base a tabela acima referida, demostra-nos a faixa etária com menor percentagem é dos 12 á 14 anos, correspondendo á 12%. É de notar também que a faixa etária com maior predominância com a percentagem de 39% é dos 15 á 24 Anos de idade. Estudo apontam que muitos indivíduos dessa faixa etária passam a ingerir drogas, legalizadas ou não por curiosidade, e em segundo momento, porque os amigos usam, festas, problemas psicológicos, falta de acompanhamento dos encarregados, etc... OLIVEIRA (2008). Com base os dados colhidos e representados acima, nota-se que o género masculino, é o género com maior número e percentagem com 56%. Tabela nº: 4 –Distribuição segundo o nível de escolaridade dos indivíduos. Nível de escolaridade Número de Indivíduos Percentagem (%) 5ª á 6ª classe 8 8% 7ª á 9ª classe 31 31% 10ª á 13ª classe 42 42% Insino Superior 19 19% Total 100 100% Fonte: Dados colhidos através da ficha de inquérito Analise da tabela nº:4 - A presente tabela, ilustra-nos que a classe estudantil, com maior percentagem de consumidores de drogas é da 10ª á 13ª classe, por ser a classe onde se encontra maior numero de adolescente. No que diz respeito as afirmativas que foram
Revisão bibliográfica -CARLINI, L. Legalização das drogas e saúde pública ciência e saúde coletiva, São Paulo (Brasil), 2010. -MINAYO, M.C. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde 12ª edição, Rio editores, Rio de Janeiro (Brasil), 2016 -www.parlamento.ao/glue/AN_navigation.jsp, publicado aos 26/06/2020, as 18: min. acessado, aos, 20/11/2020, as 09:11 min. -OLIVEIRA, D. Nova saúde publica e a promoção da saúde via educação: entre a tradição e a inovação. São Paulo (Brasil), 2008 -Organização Mundial da Saúde, Direção Geral da Saúde. Relatório sobre a saúde no mundo. (2002) -NASCIMENTO, A. L. Psiquiatria para uma vida melhor. Associação Brasileira de Psiquiatras. Rio de Janeiro, (2006) -BELCHIOR, S. Estatística para Ciências Humanas, 2ª edição, Porto editora, Lisboa, 2006. -ROSENTHAL, C. et al, bem-estar, 3ªedição, AB editora, Lisboa (Portugal), 2015. -PRATTA, E. M.M. o processo saúde-doença e a dependência Química. Revista americana de Enfermagem, (2019).
anti-Convulsivante : Toda medicação que impede , ou que branda uma convulsão; Insónia : Epilepsia : Ataxia : a fala torna-se pastosa Sonolencia: Diplopia : visão dupla Hipotermia : temperatura abaixo do normal Alucinações : Arritmia cardíaca Neurotransmissor : Taquicardia Anestesia Angustia Hilaridade Sudorese Delírio Sindrome Hiperemia Conjuntival: olhos ficam avermelhados Enfisema : SNC : sistema Nervoso Central