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Riscos e Proteção do Álcool na Gestação e Recém-Nascido., Notas de estudo de Psicologia

Fatores de risco e proteção relacionados às consequências negativas do álcool na gestação, feto e recém-nascido. Além de identificar condições e variáveis que aumentam a probabilidade de efeitos de alcoolismo intrauterino, discute a importância de trabalhar com fatores de proteção para promover o bem-estar de adolescentes que consumem álcool precocemente.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 06/11/2013

hilo-feijolli-7
hilo-feijolli-7 🇧🇷

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Fatores de risco relacionados aos efeitos do álcool na gestação, feto e recém-
nascido
Fatores são condições e/ou variáveis que possibilitam a ocorrência de
resultados negativos para a saúde. Alguns são mais relevantes quando trata-se de
analisar filhos que apresentavam sinais de terem sofrido efeitos de alcoolismo
intrauterino:
• antecedentes familiares de dependência do álcool;
• idade materna entre 21-25 anos;
• mãe solteira;
• ter sofrido abuso sexual no passado e sofrer violência doméstica no
presente;
• maior número de gestações e maior paridade; abortos prévios;
• baixa renda e baixo nível socioeconômico;
• baixo nível educacional;
• residência em área rural;
• baixo peso e altura maternas, indicando desnutrição;
• padrão frequente de uso do álcool;
binge drinking
• beber ao longo de todos os trimestres da gestação;
• conviver com parceiro alcoolista durante a gestação;
• hábito de fumar;
• uso de outras drogas ilícitas;
• baixa frequência ao pré-natal.
Ainda que se adicionar o fator da adolescência, uma fase de
transição da infância para maturidade. Nessa fase, o jovem começa a participar
de grupos, em que o beber é naturalizado. Hoje o álcool é a substância
psicotrópica mais utilizada pelos jovens e quanto mais precocemente o
indivíduo ingere, mais problemas futuros ele apresentará. A bebedeira está
relacionada com uma série de problemas como envolvimento em acidentes
automobilísticos, brigas e práticas sexuais sem uso do preservativo, este último
ainda pode acabar em doenças sexualmente transmissíveis.
No entanto, ao invés de trabalharmos com fatores de risco,
principalmente, quando lidamos com adolescentes, podemos trabalhar com
fatores de proteção, dando ênfase para os elementos positivos por meio de
ações e programas que promovam o bem-estar, fortalecendo suas habilidades
pessoais e sociais

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Baixe Riscos e Proteção do Álcool na Gestação e Recém-Nascido. e outras Notas de estudo em PDF para Psicologia, somente na Docsity!

Fatores de risco relacionados aos efeitos do álcool na gestação, feto e recém- nascido

Fatores são condições e/ou variáveis que possibilitam a ocorrência de resultados negativos para a saúde. Alguns são mais relevantes quando trata-se de analisar filhos que apresentavam sinais de terem sofrido efeitos de alcoolismo intrauterino:

  • antecedentes familiares de dependência do álcool;
  • idade materna entre 21-25 anos;
  • mãe solteira;
  • ter sofrido abuso sexual no passado e sofrer violência doméstica no

presente;

  • maior número de gestações e maior paridade; abortos prévios;
  • baixa renda e baixo nível socioeconômico;
  • baixo nível educacional;
  • residência em área rural;
  • baixo peso e altura maternas, indicando desnutrição;
  • padrão frequente de uso do álcool; binge drinking
  • beber ao longo de todos os trimestres da gestação;
  • conviver com parceiro alcoolista durante a gestação;
  • hábito de fumar;
  • uso de outras drogas ilícitas;
  • baixa frequência ao pré-natal.

Ainda há que se adicionar o fator da adolescência, uma fase de transição da infância para maturidade. Nessa fase, o jovem começa a participar de grupos, em que o beber é naturalizado. Hoje o álcool é a substância psicotrópica mais utilizada pelos jovens e quanto mais precocemente o indivíduo ingere, mais problemas futuros ele apresentará. A bebedeira está relacionada com uma série de problemas como envolvimento em acidentes automobilísticos, brigas e práticas sexuais sem uso do preservativo, este último ainda pode acabar em doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, ao invés de trabalharmos com fatores de risco, principalmente, quando lidamos com adolescentes, podemos trabalhar com fatores de proteção, dando ênfase para os elementos positivos por meio de ações e programas que promovam o bem-estar, fortalecendo suas habilidades pessoais e sociais