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Fato social de Durkein, Esquemas de Sociologia

Uma breve explicação do que é fato social para Emili Durkein

Tipologia: Esquemas

2019

Compartilhado em 24/08/2019

antonio-carlos-ramos-buss-4
antonio-carlos-ramos-buss-4 🇧🇷

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Fato social
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Fato social

 (^) O que é um fato social? Essa é a pergunta que dá nome ao primeiro capítulo de As regras do método sociológico, publicado em 1895 por Émile Durkheim. A maior preocupação de Durkheim era definir um método que fosse próprio da Sociologia, que a diferenciasse de todas as outras áreas do conhecimento. Para isso, foi preciso especificar seu objeto de estudo, que é justo o fato social.  (^) Fatos sociais são formas de agir, de pensar e de sentir que se generalizam, isso é, se repetem em todos os membros de uma sociedade ou de uma comunidade específica.

 (^) Independentemente da nossa vontade, os fatos sociais se impõem sobre nós. São comportamentos e hábitos que parecem emanar da nossa vontade pessoal, mas que na verdade são impostos.  (^) Se nós não sentimos essa imposição é porque estamos tão habituados a eles que a força não se faz necessária. Basta transgredir o que está determinado pelo fato social que logo sentimos seu poder de contensão.

 (^) Muitas vezes, essas formas de agir e pensar estão traduzidas em um conjunto de normais oficiais, como as leis. Nesse caso a coerção se dá de forma clara e ostensiva, através de penalidades. Há, no entanto, outras formas de coerção mais sutis e menos violentas (mas que nem por isso deixam de existir).  (^) A moda é um exemplo disso. Você pode, por livre e espontânea vontade, se vestir de uma forma totalmente esdrúxula, enrolado em lençóis, por exemplo. Ninguém irá te prender, mas com certeza você se sentirá constrangido por olhares de repressão e zombaria. Isso é coerção, uma vez que a forma como nos vestimos se constitui como um fato social.

 (^) Esses comportamento – vulgo fatos sociais – não se repetem necessariamente em toda a sociedade, mas podem ser próprios de algumas comunidades específica; países, congregações religiosas ou mesmo grupos de afinidade (musical, por exemplo). Para nós, que vivemos em uma sociedade centrada no individualismo, pode parecer duro reconhecer a existência de algo que impacta nossa autonomia. Queremos acreditar que tudo o que fazemos é por livre escolha, mas basta observar a sociedade com critério e vemos como as formas de pensar, de sentir e de se comportar se repetem. Quando estudamos uma cultura diferente da nossa, os fatos sociais ficam mais nítidos, pois observamos que o que para nós é estranho, para uma outra comunidade está estabelecido culturalmente, como um hábito comum que se reproduz independente da vontade de seus membros.

 (^) Bibliografia:  (^) DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. São Paulo_ Martin Claret, 2001.