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Guias e Dicas
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Farmacologia Veterinária: Anti-inflamatórios e Antibióticos - Prof. Godoy, Esquemas de Farmacologia

Resumo/esquema para apoio de estudo durante aula ou antes de provas, tendo em seu conteudo sobre: -Fluidoterapia -AINES -AIE

Tipologia: Esquemas

2023

À venda por 24/11/2023

nanda-costa-30
nanda-costa-30 🇧🇷

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Fluidoterapia
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Baixe Farmacologia Veterinária: Anti-inflamatórios e Antibióticos - Prof. Godoy e outras Esquemas em PDF para Farmacologia, somente na Docsity!

Fluidoterapia

Desidratação

Redução do volume de sangue circulante e depleção de fluidos tissulares Desequilíbrios eletrolíticos e acidobásicos 2 causas bases: falha na ingestão de água ou perda excessiva de fluidos corporais Alterações do equilíbrio hídrico corporal, em que a perda de água é maior do que a absorção

Sinais Clinicos

Diretrizes

Corrigir anormalidades já existentes, monitorar e prover terapia de manutenção até que o animal se recupere Cães porte P e gatos: 60 mL/kg/dia; Cães M: 50 mL/kg/dia; Cães G e demais: 40 mL/kg/dia Êmese: 40 mL/kg/dia Diarréia: 50 mL/kg/dia Ambos: 60 mL/kg/dia

Cristalóides

Hipertônicas, Isotônicas ou Hipotônicas - Osmolariedade da solução Vantagens:

  • Baixo Custo
  • Difusão em todos os compartimentos
  • Promotores da Diurese
  • Restabelece o volume de água intracelular Desvantagens
    • Retenção de apenas 25% do volume no leito vascular
    • Elevado volume para efeito desejável
    • Elevação do tempo de coagulação
    • Risco de EDEMA

Coloides

Macromoléculas indicadas em hipoproteinemia

  • Retém maior volume de água no leito vascular
  • Rins, distúrbios de coagulação

Vias de Administração

  • (1) tipo de afecção a ser tratada e da sua gravidade;
  • (2) estado clínico e das funções orgânicas do paciente;
  • (3) grau de desidratação e tipo de desequilíbrio eletrolítico;
  • (4) duração/evolução da enfermidade;
  • (5) tempo e equipamento disponíveis.

Via Oral

  • fácil, econômica e fisiológica das vias de administração de fluidos e eletrólitos.
  • Via mais segura: tonicidade, volume e assepsia.
  • Indicação: desidratação discreta, na administração de fluidos para manutenção e suplementação nutricional.
  • Contra-indicada: desidratação intensa, quando há vômito ou íleo paralítico, e para animais com incapacidade de sugação/deglutição

Via intraóssea

  • Pequenos animais
  • Animais jovens
  • Silvestres

Intravenosa

via de eleição

  • manutenção e assepsia de cateteres para fluidoterapia de longo tempo
  • coagulação e hematomas
  • maior risco de tromboembolismo e infecção.
  • Grandes volumes de fluidos administrados rapidamente: sobrecarga do sistema cardiocirculatório, efusão pleural, edema pulmonar.

Subcutânea

  • Pequenos animais, pequenos ruminantes
  • Soluções isotônicas, sendo absorvidas de forma lenta
  • manutenção de fluidoterapia em doenças crônicas, desidratação discreta e em animais jovens ou muito pequenos
  • Contra-indicada: perdas agudas de fluidos, desidratação grave, hipotermia, hipotensão e quando existe edema de subcutâneo.

Aines

Processo inflamatório

cascata de jnflamção

_- Mediadores inflamatórios = resposta à lesão ou dano tecidual

  • Ácido aracdônico
  • Substrato para quatro grupos de enzimas: COX, 5-lipo-oxigenase (5-LO), 12-lipo- oxigenase (12-LO) e 15-lipo-oxigenase (15-LO).
  • Prostaglandinas: manifestações clínicas da inflamação_ - • PG: intensificam os estímulos nociceptivos produzidos por outros mediadores (bradicina e histamina) - Hiperalgesia - TXA: agregação plaquetária - LO: quimiotaxia de outros mediadores inflamatórios (leucócitos)ifestações clínicas da inflamação
  • Não seletivos: influenciam de forma significativa a homeostase
  • pequeno índice de segurança terapêutica
  • inapetência, letargia, dores abdominais, irritação gástrica, úlceras gastrointestinais, diarreia, vômito, melena, desenvolvimento de enteropatias com perda de proteínas, lesões hepática e renal, degradação articular e aumento do tempo de sangramento pela alteração na agregação plaquetária

Classificação dos aines

  • Capacidadede inibição de COX-1e COX-
  • Inibidores não seletivos: piroxicam, ácido acetilsalicílico, indometacina, ibuprofeno, paracetamol, fenilbutazona, cetoprofeno, ácido meclofenâmico, ácido tolfenâmico
  • Preferencialmente seletivos: meloxicam, carprofeno, nimesulida, eto-dolac
  • Seletivos: Coxibes

Efeitos colaterais

Derivados do ácido carboxílico

ácido acetilsalicílico (aas)

  • CASCA DE SALGUEIRO – 1763
  • 1865 primeira sintetização
  • Propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas, além de também promover a inibição da agregação plaquetária
  • 50 a 75% ligado a PPT; meia vida no cão de 5 horas, no felino 38 horas
  • Baixa segurança: ações ulcerativas gastrintestinais, sangramentos e reações de hipersensibilidade
  • Altas doses: febre, acidose metabólica, hipoprotrombinemia, bem como falha renal e respiratória

Ação equipotente sobre a COX-1 e a COX-

  • alta potência anti-inflamatória e analgésica
  • Uso restrito em cães e gatos: intensas alterações gastrointestinais, ulceras e até perfurações = hematoêmese, diarréia com melena, anorexia e prostação
  • Menos ulceragonênico que o AAS
  • Liberado o uso como pomadas ou colírios em pequenos animais
  • miosites e artrite não infecciosa em bovinos e bubalinos
    • Felinos: intoxicação - glicuroniltransferase
    • Depressão, anorexia, hemorragia gástrica, vômitos, anemia, hepatite, hiperpneia e febre
  • Inibe a COX-1 e a COX-
  • Inibe a ativação e a agregação de neutrófilos, geração de radicais livres e liberação de enzimas lisossomais
  • Bovinos: choque endotóxicos, mastite e pós-operatório
  • Não indicado em pequenos: baixa margem de segurança, problemas do TGI e nefrotoxicidade diclofenaco ibuprofeno

Derivados do ácido enólico

Fenilbutazona

  • Grande ação anti-inflamatória e analgésica em Equinos (cólica, músculo esquelética)
  • VO (não administrar com alimento) ou Injetável
  • Baixa margem de segurança em pequenos animais: toxicidade renal aguda, incoordenação, ataxia Fenilbutazona
  • Grande ação anti-inflamatória e analgésica em Equinos (cólica, músculo esquelética)
  • VO (não administrar com alimento) ou Injetável
  • Baixa margem de segurança em pequenos animais: toxicidade renal aguda, incoordenação, ataxia Meloxicam
  • Inibidor preferencial da COX
  • Excelentes propriedades antipirética e analgésica
  • Escolha na MV
  • Uso em baixas doses em felinos
  • Nefro? Uso prolongado?
  • Vômito, diarréia e inapetência

Coxibes

Coxibes

  • Inibidores seletivos de COX
  • Menor potencial ulcerogênico e nefrotóxico em relação aos outros AINES
  • COX 2: função fisiológica no parênquima renal -> Danos renais
  • Em humanos -> maior risco de infarto de miocárdio -> ação pró-trombótica (Cães são menos suscetíveis que os felinos)
  • Firocoxibe, Mavacoxibe e Robenacoxibe

Inibidores da cox com fraca ação

anti-inflamatória

paracetamol Efeito analgésico e anti pirético, fraco efeito anti-inflamatório

  • COX-2 cerebral;
  • [ ] altas de peróxidos (processo inflamatório)
  • Intoxicação -> Saturação do sistema de metabolização -> p450 gera subprodutos hepatotóxicos-> necrose hepática aguda
  • 50% dos casos de intoxicação EUA

DMSO

  • Subproduto do processamento da madeira e da destilação de petróleo
  • Ação anti-inflamatória e analgésica
  • Bloqueio de COX-
  • Diminui a produção de PG no SNC
  • Boa perfusão tecidual
  • VIA tópica: absorvido em 5 minutos
  • Equino e bovinos: afecções de membros e mastite
  • Nào pode ser utilizado em animais destinados a consumo humano glicosaminoglicanos
  • TTO de alterações articulares -> aumento da mobilidade da articulação, auxílio na ressíntese cartilaginosa
  • Sulfato de condroitina: pós operatório de DCF ou tratamento conservativo
  • Estimula a síntese de colágeno e reduz inflamação local, regeneração articular
  • Ácido hialurônico: Melhora a viscosidade e fluidez do líquido sinovial
  • Infiltração articular em caninos

Aie

Mecanismo de ação Atuação genômica ou não genômica

  • receptor citoplasmático de glicocorticoide (GR): alfa (GR-α, ações dos corticosteroides) e beta (GR-β, inibidor de GR-α)
  • localização dos GRs é citoplasmática -> transloca para o interior do núcleo -> local de ligação do DNA responsivo ao esteroide (denominado GRE)
  • GRE negativo: inibição dos denominados genes inflamatórios, responsáveis pela produção das interleucinas 1 e 2
  • GRE positivo: transativação, leva à expressão de proteínas relacionadas à maioria dos efeitos colaterais dos GCs Forma não genômica: efeitos são mais rápidos Biotransformação e excreção 70% via hepática
  • Locais extra hepáticos, tecido renal.
  • excretados por via renal
  • Adicionada à bile e excretada pela rota intestinal

Efeitos metabólicos gerais

  • Hiperglicemiante Antagonismo da insulina Estimulação da gliconeogênese
  • Aumento do catabolismo e diminuição da síntese de proteínas Atrofia e fraqueza muscular
  • Retenção de sódio, excreção de potássio e expansão do volume extracelular
  • Diurese aumento da taxa de filtração glomerular, inibição dos efeitos do hormônio antidiurético (ADH)

Efeitos nos sistemas orgânicos

TGI aumento da secreção de ácido gástrico, de pepsina e do suco pancreático redução da produção de muco Produção de uma isoenzima esteroide- induzida da fosfatase alcalina

  • Inibição do hormônio de crescimento (GH)
  • Inibição da síntese de material conjuntivo da derme = cicatrização, hiperpigmentação
Efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores