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Guias e Dicas
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FARMACOLOGIA: FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA, Notas de aula de Farmacologia

Material didático que aborda os principais conceitos introdutórios da farmacologia. Apresenta os conceitos essenciais sobre como os medicamentos agem no organismo e como o corpo processa essas substâncias. A primeira parte trata dos princípios da farmacologia geral, explicando suas subdivisões: farmacocinética e farmacodinâmica. O conteúdo também explora as vias de administração, os tipos de receptores com os quais os fármacos interagem, além de discutir fatores que influenciam a resposta terapêutica, como a biodisponibilidade, interações medicamentosas e variações individuais.

Tipologia: Notas de aula

2025

À venda por 08/04/2025

luiza-stanger
luiza-stanger 🇧🇷

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INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA
Estudo das substâncias que interagem
com sistemas vivos através de processos
químicos.
Farmacocinética: é aquilo que o
corpo faz com a substância (ADME).
Absorção;
Distribuição;
Metabolismo;
Excreção.
Farmacodinâmica: é aquilo que a
droga/fármaco faz no organismo.
efeitos fisiológicos e
bioquímicos;
mecanismo de ação.
CONCEITOS IMPORTANTES
Fármaco ( = princípio ativo/droga):
Substância química definida capaz
de, em baixas concentrações, atuar
sobre sistemas biológicos em nível
molecular, alterando suas funções e,
desta forma, produzindo efeitos
biológicos.
Engloba substâncias naturais,
sintéticas e produtos de
engenharia genética.
Um fármaco é capaz de alterar
quantitativamente (aumentar ou reduzir
funções) ou qualitativamente ( mudança na
natureza da resposta) funções biológicas
pré-existentes. NÃO é capaz de criar
funções.
Remédio: Qualquer substância ou
recurso utilizado para obter cura ou
alívio.
Medicamento: produto farmacêutico,
tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico.
produto comercial contendo um ou mais
fármacos em sua composição, geralmente
associado a adjuvantes.
DESENVOLVIMENTO DO FÁRMACO
Fase pré-clínica: consiste na busca
pelo ativo, seleção e testes in vivo.
Fase I: utiliza população pequena de
voluntários saudáveis (10-100) -
investiga tolerância e SEGURANÇA.
Fase II: investiga um pequeno grupo
de pacientes que possuem a
condição a qual o fármaco é
indicado (50-500). FUNCIONALIDADE.
Fase III: investiga o medicamento em
um grupo populacional maior
(centenas, milhares).
Fase IV: farmacovigilância, é a pós
comercialização: eventos adversos,
interações medicamentosas.
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INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA

Estudo das substâncias que interagem com sistemas vivos através de processos químicos. ● Farmacocinética: é aquilo que o corpo faz com a substância (ADME). ○ Absorção; ○ Distribuição; ○ Metabolismo; ○ Excreção. ● Farmacodinâmica: é aquilo que a droga/fármaco faz no organismo. ○ efeitos fisiológicos e bioquímicos; ○ mecanismo de ação. CONCEITOS IMPORTANTES ● Fármaco ( = princípio ativo/droga): Substância química definida capaz de, em baixas concentrações, atuar sobre sistemas biológicos em nível molecular, alterando suas funções e, desta forma, produzindo efeitos biológicos. ○ Engloba substâncias naturais, sintéticas e produtos de engenharia genética.Um fármaco é capaz de alterar quantitativamente (aumentar ou reduzir funções) ou qualitativamente ( mudança na natureza da resposta) funções biológicas pré-existentes. NÃO é capaz de criar funções. ● Remédio: Qualquer substância ou recurso utilizado para obter cura ou alívio. ● Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. produto comercial contendo um ou mais fármacos em sua composição, geralmente associado a adjuvantes. DESENVOLVIMENTO DO FÁRMACO ● Fase pré-clínica: consiste na busca pelo ativo, seleção e testes in vivo. ● Fase I: utiliza população pequena de voluntários saudáveis (10-100) - investiga tolerância e SEGURANÇA. ● Fase II: investiga um pequeno grupo de pacientes que possuem a condição a qual o fármaco é indicado (50-500). FUNCIONALIDADE. ● Fase III: investiga o medicamento em um grupo populacional maior (centenas, milhares). ● Fase IV: farmacovigilância, é a pós comercialização: eventos adversos, interações medicamentosas.

● Efeito adverso: Qualquer resposta prejudicial ou indesejável, não- intencional a um medicamento, a qual se manifesta após a administração de doses. ● Medicação: ato de administrar o medicamento. FORMAS FARMACÊUTICAS Forma física de apresentação do medicamento. Os fatores que influenciam na escolha da forma farmacêutica são: ● Natureza físico-química do fármaco. ● Mecanismo de ação. ● Local de ação do medicamento. ● Quantidade de fármaco na forma farmacêutica. OBJETIVOS DA FORMA FARMACÊUTICA Proteger a substância ativa durante o percurso pelo organismo. Permitir a ação controlada do fármaco. Facilitar a administração da substância ativa. Proporcionar ação ótima do fármaco em seu local de uso. Ocultar o odor, o sabor amargo, salgado e/ou repugnante da substância ativa.

FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS

● Solução: mistura homogênea do princípio ativo + excipientes (geralmente veículo é água); ● Xarope: mistura homogênea dos ativos + excipientes + sacarose, que ajuda na conservação (se liga à H2O). Cuidado com os diabéticos! ● Suspensão: mistura heterogênea entre o princípio ativo (sólido) e seu solvente. O ativo sedimenta por apresentar maior densidade. Atenção à cor: indica estabilidade! ● Emulsão: mistura heterogênea de dois líquidos imiscíveis. FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS ● Pó/Granulados: partículas secas e de tamanho reduzido. Cápsulas: ativo dentro de um invólucro que se desintegra. Duras: se desintegram mais rápido que comprimidos. Moles: geralmente para ativos líquidos, deve ser preenchida completamente. Drágeas: princípio ativo é revestido com um açúcar. Comprimidos: compressão dos fármacos e adjuvantes. Atenção: comprimidos com revestimento, e XR não podem ser partidos. A partição depende da indicação na bula (garantia de uniformidade do ativo no comprimido). Comprimido sublingual tem absorção sistêmica rápida. Com relação à liberação do ativo, do mais rápido para o mais lento: Pó > cápsula > comprimido > drágea.

No transporte ativo primário, a energia é gasta diretamente do carreador; No secundário, a energia vem do cotransportador. Pode ocorrer com duas substâncias indo para mesma direção ou em direções opostas (uma entra e a outra sai). FATORES ENVOLVIDOS NA ABSORÇÃO As propriedades físico-químicas para a absorção de fármacos por via oral são dadas pelas Regras de Lipinski. Peso molecular: deve ser < 500 g/mol; Área de superfície polar: o limite de área polar deve ser < 140 Aº. Coeficiente de partição O/A: mede a relação da concentração da droga na fase apolar (etanol) e polar (água) fornecendo o Log P. Deve estar entre 0-5; Log P > 5 é muito lipossolúvel; Log P < 5 é muito hidrossolúvel Ligações de hidrogênio: com outras moléculas e com água. Deve possuir no máximo 10 ligações com aceptor de H+ e 5 com doadores de H+. Ou seja, em sua composição pode possuir até 10 hidrogênios e até 5 elementos eletronegativos. Ligações sigma: ou ligação simples deve ser no máximo 10, devido sua flexibilidade há dificuldade em se ligar ao alvo farmacológico. EFEITO DO pH A absorção depende do pH do meio e do pKa do fármaco. pKa é o pH no qual 50% das moléculas do fármaco estão na forma ionizada. As moléculas não ionizadas são mais lipossolúveis e podem difundir-se facilmente pela membrana celular. Moléculas ionizadas dependem da permeabilidade da membrana. Substâncias ácidas são melhor absorvidas em pH ácido. Substâncias básicas são melhor absorvidas em pH básico! Exemplo: AAS tem um pKa de 3,5, em um pH abaixo de 3,5, estará principalmente em sua forma não ionizada sendo melhor absorvido, e em um pH acima de 3,5, ele estará predominantemente ionizado. BIODISPONIBILIDADE Fração de uma dose administrada de uma substância que alcança a circulação sistêmica na forma inalterada, sendo, portanto, disponível para promover um efeito farmacológico.

Quando um medicamento é administrado por via oral é absorvido de forma relativamente eficiente pela circulação porta, mas é metabolizado pelo fígado antes de atingir a circulação sistêmica (Efeito de primeira passagem). A biodisponibilidade pode ser alterada também por: Grau incompleto de absorção (interferência de alimentos); Dose; Forma farmacêutica; Via de administração: A velocidade e a quantidade do fármaco absorvido dependem da via de administração. DISTRIBUIÇÃO —----------------------------------- Processo pelo qual um fármaco, reversivelmente, abandona a circulação sistêmica e passa para o interstício e/ou as células dos tecidos. O fármaco no plasma sanguíneo pode estar “livre” ou “complexado” à proteínas plasmáticas (circulante sem ação). Albumina se liga a fármacos ácidos; Alfa-1-glicoproteína em básicos; Lipoproteínas circulantes se ligam a fármacos lipossolúveis. Existem fármacos que não se ligam a proteínas plasmáticas. Alguns fatores influenciam a distribuição do fármaco para os diversos tecidos do organismo: Fluxo sanguíneo para cada órgão ou tecido; Características: Lipossolubilidade e peso molecular; Permeabilidade capilar; Grau de ligação do fármaco a proteínas plasmáticas e teciduais. VOLUME DE DISTRIBUIÇÃO Volume hipotético que descreve o quanto um fármaco se distribui pelos tecidos do corpo em relação à sua concentração no plasma. Reflete a capacidade do fármaco em sair da corrente sanguínea para o interstício e células. Um baixo volume de distribuição, indica mais concentração no plasma e baixa passagem do fármaco. Um valor de distribuição alto indica sequestro do fármaco em algum órgão ou compartimento. DISTRIBUIÇÃO EM TECIDOS O SNC possui a BHE para a passagem seletiva dos fármacos. Substâncias que penetram o SNC devem ser: Apolares; Lipossolúveis; Baixo peso molecular; Elevado log P. A BHE contém a glicoproteína P (bomba de efluxo), junções apertadas entre as células capilares e a bainha dos astrócitos. Diferente do SNC, a placenta permite a passagem da maioria dos fármacos. Pequena velocidade de transferência

  • Difusão passiva; Plasma fetal ligeiramente mais ácido que o materno - favorece depósitos iônicos para fármacos básicos. O tecido adiposo constitui um grande compartimento lipofílico. A distribuição dos fármacos depende do Log P e FS.

Remoção irreversível dos fármacos do corpo por vias renais e não-renais. EXCREÇÃO RENAL Os metabólitos são excretados mais rapidamente do que o fármaco em sua forma original (sem biotransformação). Os processos responsáveis pela excreção renal são: Filtração glomerular; passagem de fármacos livres e de baixo peso molecular pela membrana glomerular; a lipossolubilidade e o pH não influenciam a passagem dos fármacos para o filtrado glomerular. Secreção tubular ativa; são secretados da corrente sanguínea para o líquido tubular proximal por proteínas de transporte ativo; permite a passagem de fármacos de alto peso molecular; representa 80% da secreção de fármacos nos rins; considera a lipossolubilidade e o pH. Reabsorção tubular passiva; lipossolúveis retornam para a corrente sanguínea; hidrossolúveis são excretados; Não possuem características para a excreção e são reabsorvidos. O equilíbrio relativo das taxas de filtração, secreção e reabsorção é que determina a cinética de eliminação dos fármacos pelos rins. Fatores que influenciam a excreção de fármacos pela via renal: pKa da droga e pH da urina; substâncias ionizadas são excretadas mais facilmente; acidificação do pH da urina facilita a excreção de bases; basificação do pH da urina facilita a excreção de ácidos. EXCREÇÃO BILIAR E FECAL Ocorre em fármacos com polaridade suficiente para excreção, se muito apolares continuam agindo. Os fármacos e metabólitos são secretados na bile através dos transportadores presentes na membrana calicular do hepatócito. Esses fármacos e metabólitos presentes na bile são liberados no TGI durante o processo digestivo, podendo serem reabsorvidos pelo intestino – Ciclo êntero-hepático. O ciclo pode prolongar a permanência de um fármaco (ou toxina) e seus efeitos no organismo, antes de eliminá-lo; Fármacos não reabsorvidos: são eliminados nas fezes. Fármacos reabsorvidos: têm sua meia-vida aumentada.

TEMPO DE MEIA VIDA

Período necessário para que a concentração de uma substância reduza à metade. Valor relativamente constante para cada fármaco, variando apenas de acordo com parâmetros individuais. Em média, são necessárias 5 ½ vidas para ser totalmente eliminado e parar de exercer ação farmacológica A meia-vida de eliminação prediz o tempo necessário para um esquema posológico atingir o estado de equilíbrio de concentração no plasma. eventualmente uma dose de ataque é utilizada no início rápido do tratamento. DEPURAÇÃO TOTAL - CLEARANCE Consiste no tempo que o fármaco precisa para tornar-se livre de um composto. remoção completa de determinado soluto ou substância de um volume específico de sangue na unidade de tempo. capacidade do organismo em eliminar uma substância.

FARMACODINÂMICA

Mecanismo de ação: interação do fármaco com o alvo; Ação: Alterações em consequência da ligação fármaco-alvo; Efeito: Consequências do uso do fármaco. AÇÃO DOS FÁRMACOS Os efeitos da maioria dos fármacos resultam da interação com componentes macromoleculares do organismo. Mecanismos inespecíficos: possuem características bioquímicas que lhes permitem penetrar facilmente nas células. Mecanismos específicos: Ligam-se a sítios específicos, alteram atividades fisiológicas e bioquímicas da célula e possuem alta seletividade. quanto maior a seletividade, menor a dose necessária. ALVOS FARMACOLÓGICOS Enzimas: podem atuar em sítios específicos de enzimas, inibindo-as ou ativando-as. A inibição pode ser: Reversível: se liga à enzima de forma não permanente, permitindo que a atividade enzimática retorne após a remoção do inibidor; Irreversível: ligação covalente com a enzima, levando à sua inativação permanente. Restaura a função com a síntese de novas enzimas.

Antagonista: geralmente ocupa o local no receptor que o substrato endógeno ou agonista ocuparia. Apresentam afinidade pelo receptor; Não possui atividade intrínseca; Impedem a ação dos ligantes endógenos. Competitivo: se liga no mesmo lugar em que o substrato ou agonista se ligaria; Não competitivo: se liga em um sítio diferente e é capaz de alterar a conformação e impede que seja gerada uma resposta do agonista. Agonista inverso: seletividade pelo estado de repouso do receptor e tende a inativar o receptor constitutivamente ativo. reduz a atividade basal do receptor, ou seja, diminui a resposta que o receptor teria mesmo na ausência de um ligante, levando a uma resposta menor do que o nível normal. Moduladores alostéricos: Ligam-se a um sítio distinto na molécula receptora, podendo aumentar ou diminuir a ação de um agonista ou antagonista primário.

TIPOS DE RECEPTORES

IONOTRÓPICOS

Localizam-se na superfície da membrana. Controlam a entrada e a saída de íons. O efeito é desencadeado de forma rápida, porém possui menor duração. O canal é ativado pelo ligante e se abre podendo gerar despolarização ou hiperpolarização da membrana. METABOTRÓPICOS (PROTEÍNA G) Localizam-se na superfície da membrana. Efeito desencadeado mais lentamente que o ionotrópico e a duração é ligeiramente maior. A proteína G, ao sofrer mudança conformacional pelo ligante, age sobre a enzima alvo, e estimula a produção do segundo mensageiro (AMPc, GMPc, etc). Segundo mensageiro ativa quinases, que irão agir sobre os efetores (enzimas, proteínas, canais iônicos) amplificando a resposta celular. Gs excitatória: ativam enzimas alvo e aumentam produção de 2º mensageiro. Gi inibitória: inibem enzimas alvo e diminuem a produção de 2º mensageiro. Importante: Receptores metabotrópicos determinam a formação de 2º mensageiro que executa o efeito celular. A formação de 2º mensageiro amplifica a resposta celular.

RECEPTORES LIGADOS A QUINASE

Superfície da membrana; Efeito desencadeado bem mais lentamente, porém mais duradouro; Ao ser ativado, o receptor ativa a quinase, que fosforila proteínas na membrana interna do receptor; A proteína fosforilada irá desencadear o efeito celular que envolve síntese proteica. RECEPTORES NUCLEARES Localização intracitoplasmática ou nuclear; O complexo fármaco- receptor irá ativar ou inativar a transcrição gênica. Efeito é desencadeado bem mais lentamente que os demais, porém mais duradouro. REGULAÇÃO DOS RECEPTORES Na dessensibilização um receptor se torna temporariamente menos responsivo a um estímulo, mesmo na presença do ligante. Taquifilaxia: Resposta abaixo do normal em primeiras exposições a um agonista. Down Regulation: quando há exposição prolongada a um agonista, ocorre redução do número de receptores disponíveis Up Regulation: quando há um antagonista, há bloqueio dos receptores, diminuindo a ligação nos receptores. Para compensar, a célula hiperexpressa receptores. CURVA DOSE-RESPOSTA Representa o efeito observado de um fármaco em função de sua concentração no compartimento receptor. Eficácia: mede a resposta máxima produzida pelo fármaco. Potência: mede a afinidade do fármaco pelo seu sítio de ação. Índice Terapêutico: Relação entre a dose efetiva e a dose letal do medicamento, ou seja, entre a dose necessária para fazer efeito, e a dose que pode ocasionar morte. Quanto menor for o índice terapêutico, maiores são as chances que um fármaco tem de apresentar efeito tóxico.