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Uma análise abrangente da farmacologia da neurotransmissão colinérgica, focando no sistema nervoso periférico. explora os sistemas simpático e parassimpático, detalhando os receptores colinérgicos (nicotínicos e muscarínicos), a formação da acetilcolina, e a ação de fármacos agonistas e antagonistas. inclui exemplos práticos e discussão sobre doenças como miastenia gravis.
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
Sistema nervoso periférico: ↪ neurônios sensoriais; ↪ neurônios motores; ↪ neurônios autônomos:
SIMPÁTICO ● cadeia paraventricular; ● sinapse pré ganglionar com pós-ganglionar próximo a medula; Pré: colinérgico; Pós: noradrenérgico;
PARASSIMPÁTICO ● neurônios que partem do tronco encefálico e da região sacral; ● pré-ganglionar possui maior extensão em comparação com o observado no simpático, e o pós-ganglionar é menor; ● a sinapse é realizada próximo ao órgão alvo; Pré e pós: colinérgicos; ● estímulo de, aproximadamente, 2-5 Hz;
GLÂNDULAS → a ativação da via parassimpática aumenta a estimulação de glândulas;
MÚSCULO LISO → A ativação da via colinérgica leva à contração do músculo liso; efeito que ocorre também quando há administração de acetilcolina.
EXEMPLO:
Relaxamento do tônus do esfíncter;
RECEPTORES COLINÉRGICOS
● Nicotínico:
● Muscarínicos:
M1, M3 e M5 → proteína G ativa fosfolipase C permitindo entrada de Ca²+; M2 e M4 → proteína G inativa adenilciclase permitindo saída de K+ (despolarização);
A M3 do endotélio vascular será estimulada quando houver administração de acetilcolina. Quando a ACh é administrada juntamente com antagonista não ocorre a estimulação. Ademais, a administração de altas dose de acetilcolina (100 x a dose efetiva) pode acarretar efeito contrário pois, haverá uma saturação dos receptores muscarínicos fazendo com que a ACh aja em outros receptores como nos nicotínicos, esse pode estar presente na via parassimpática e na simpática. Nas fibras simpáticas ativam o pós-ganglionar gerando vasoconstrição;
FORMAÇÃO DA ACETILCOLINA
Colina + Acetil Coenzima A (Acetil CoA) → Acetilcolina ↪ ação da enzima colina - O - acetiltransferase; Acetilcolina é reservada em vesículas; O tempo de ação da acetilcolina liberada na fenda sináptica depende da ação da colinesterase. A colinesterase transforma acetilcolina em acetato + colina (reabsorvida);
Alguns fármacos que agem PRÉ-SINÁPTICO:
A via parassimpática será estimulada quando houver administração de acetilcolina e colina; Quando os efeitos são PÓS-SINÁPTICOS isso não ocorre.
DROGAS QUE INTERFEREM NOS RECEPTORES MUSCARÍNICOS: Agonistas:
● constipação; ● aumento da pressão intraocular - principalmente pacientes com glaucoma; ● retenção urinária em pacientes com hiperplasia prostática;
➔ A colinesterase metaboliza a acetilcolina em acetato + colina; ➔ Mantém os níveis de ACh constantes, limitando a ação nos receptores; ➔ 2 isoformas;
Observa-se que a administração de ACh + anticolinesterásico altera 1, porém, não haverá alteração no
Os efeitos observados são os mesmos observados com os agonistas.
Empregos terapêuticos: ➔ tratamento do íleo no pós-operatório; ➔ tratamento de retenção urinária; ➔ tratamento de intoxicação por atropina;
● Também utilizados como inseticidas e armas químicas; ● No SNC:
Quando há intoxicação por colinesterase pode ser administrado Pralidoxima que irá reativar a AChE por remover o grupo fosforil ligado ao grupo éster da proteína. Porém, em doses altas acaba por se tornar um inibidor da colinesterase.
MIASTENIA GRAVIS: ● doença autoimune que atinge os receptores muscarínicos gerando fraqueza muscular e, é letal quando atinge a musculatura respiratória; Tratamento:
Na musculatura estriada esquelética há os receptores nicotínicos - será necessário que duas moléculas de ACh se ligue ao receptor (na subunidade alfa) para que haja a ativação e abertura dos canais de Na+ → gera potencial de ação → influxo de Ca²+ → CONTRAÇÃO.
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
Despolarizante → agonistas do receptor nicotínico que permanecem por mais tempo ligados. ↪ O agonista se liga fazendo com que haja a despolarização → contração; porém, como permanece maior tempo ligado acaba gerando uma despolarização persistente e, com sua permanência no sítio impede que haja uma nova ligação.
NÃO DESPOLARIZANTE → antagonistas competitivos dos receptores nicotínicos. ↪ O antagonista só necessita que apenas uma molécula esteja ligada para que seja impedido a abertura dos canais iônicos e a formação do potencial de placa terminal → RELAXAMENTO MUSCULAR.
Inicia-se em músculos menores e a recuperação é pela via contrária:
músculos menores ⇄ músculos maiores ⇄ intercostais ⇄ diafragma
1- Tubocurarina: antagonista competitivo; 2- Deca: agonista despolarizante;
Se administra neostigmina (anticolinesterásico) → reverte o efeito do 1, porém, não reverte o efeito do 2;
Doença autoimune que tem como alvo os receptores muscarínico;
TOXINA BOTULÍNICA ➔ Paralisia muscular flácida aguda; ➔ Letal quando atinge os músculos respiratórios; ➔ Impede que ocorra a ligação das proteínas SNARE, a vesícula não se funde à membrana das terminações nervosas e, com isso, não há liberação na fenda sináptica.
Uso terapêutico: